E aê Galera... agora é comigo!

Não sei da vida de ninguém aqui, mas eu me dei uma semana de férias com esse carnaval que não é carnaval e que atrapalha muito a vida do pequeno empresário que não vive de folia. Estou aproveitando para dar um trato na casa, fazer churrasco e tomar umas todos os dias. Semana que vem, eu pego a estrada novamente.

Esta semana é preparatória (a menos que a pandemia coloque água no chopp novamente) para a grande final da temporada da categoria mais democrática do automobilismo brasileiro, a Turismo Nacional, em Goiânia. Vai ser briga de cachorro grande, com campeonatos de duas das três classes em aberto e a expectativa de mais de 60 carros inscritos. Não fosse a desgraçada (o adjetivo não era bem esse...) da pandemia, eu ia com a tropa inteira pra Goiânia assistir a corrida e dar um abraço no filho do Deus do Egito e no Enviado de Cristo, que farão a narração, comentários e reportagens.

A categoria também divulgou seu calendário nessa semana antes do carnaval seu calendário para 2021 com 6 finais de semana, cada um com 6 corridas, um asterisco e uma surpresa. O defenestrado autódromo de Curvelo, que os mineiros do site vivem falando mal, vai receber a 4ª etapa, no traçado amputado, sem aquela curva do muro de (in)segurança feito de tijolos. Ruim com ele, pior sem ele. Mesmo sendo ruim, as categorias tem que fazer um esforço e, nem que seja na base do revezamento de sacrifício, uma delas, uma vez no ano, ir até lá.

  Vem aí - finalmente - o encerramento da temporada de 2020 da Turismo Nacional com emoção de sobra e mais de 60 carros.  

De calendários nacionais, agora só falta a nossa categoria gourmet, a Porsche GT3 Carrera Cup divulgar o seu, mas ele já fizeram coisa muito melhor: assinaram contrato com a Band e a emissora com sinal aberto vai transmitir as corridas ao vivo nos domingos. Essa coisa do domingo é meio estranho, uma vez que a categoria ficou conhecida por fazer suas corridas no sábado (segundo comentário de quem já frequentou a categoria), uma coisa com lógica: na sexta os empresários enforcavam o trabalho, no sábado disputavam as corridas (o termo não foi bem esse...) e no domingo eles estavam todos de volta em casa. Mas se houve acordo, melhor! A categoria tem grandes corridas, os carros são os melhores do país e isso pode atrair mais pilotos profissionais.

Na noite do domingo a Band passou um programa (Canal Livre) para falar do que ia ser a cobertura da F1 pelo canal. Fiquei preocupado! Após 20 minutos de programa com um âncora mais perdido do que cego em tiroteio e três ex-globêsticos (Matuzaleme, a Cadeiruda e uma ex-pegadora de jacaré), a quantidade de bobagem (o advérbio não era bem esse...) falada foi diretamente proporcional ao quadrado da expectativa criada nas redes sociais e comunidades da velocidade. Não iam faltar as pataquadas (o adjetivo não era esse mesmo... mas não mesmo!) em torno do presuntinho, faltou roteiro e conteúdo para 1 hora de programa. Quem estava dos bastidores moeu o câmbio na largada. Que as transmissões não sejam assim. Se forem, a galera vai cair matando.

 A F1 vai para a Band este ano, mas se levarem a criticada estrutura de transmissão da emissora anterior, as críticas vão continuar.

Apesar dos mais novos trabalhando para estragar o programa, o Matuzaleme (pra vocês verem) foi quem se saiu melhor naquele suplício, que foi gravado. Ou seja, pode ter sido e provavelmente passou por edição antes de ir para o ar. O decano milenar ia esquecendo do Caio Collet na academia de pilotos da Alpine quando falaram sobre os programas de jovens pilotos. Foi ele que deu um freio no ufanismo sobre o presuntinho que o programa quase descambou, mas com o andar da carruagem, com F3, F2, F1, Stock Car e Porsche, vai precisar de mais gente na equipe de transmissão e isso pode ser um problema: se os globêsticos migrarem pra Band, a gente só muda o problema de canal e o Matuzaleme fez um alerta muito interessante quando falou dos novos fãs de automobilismo que, praticamente em tempo real, corrigem qualquer erro do narrador ou do comentarista nas redes sociais e nos twitter. Não tem mais moleza!

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

- Com todas as categorias que estão chegando para a Band e o Bandsports este ano, não se falou nada sobre a Indy. Será que as corridas americanas vão dançar, mesmo com os nossos anciãos, Tony Narebão e Helio Vasconeves?

- Vai sobrar categoria e faltar gente pra narrar e comentar. A Indy funciona com o Celso Lá Vão Eles narrando e o Paulo do Desmanche nos comentários. O Sinestro vai se consagrar com a Stock e já é “de casa” na Porsche. Mesmo que não pegue a F1, pode ficar com a F2 e a F3, que não acontecem no mesmo final de semana.

- Se trouxerem um globêstico pra virar estrelinha na transmissão da F1, só vão mudar o problema de canal e se vierem os comentaristas... pelo amor de Deus! Dr. Smith, não! ELE NÃO! Tragam o goleiro de pebolim, Max Wilson. Ele sabe muito, entente “inglês de capacete” dos pilotos.

- Uma coisa que seria bom para compor a equipe de comentaristas é ter um jornalista que conheça de automobilismo e nisso o Taquara Rachada é gente pra Mattar a pau. Que não me inventem de trazer o Gato Mestre! Sensacional mesmo seria trazer o Mestre Cláudio Carsughi. Esse sabe mais do que todos juntos!

- Mas a boa da semana foi uma coisa que chegou pra mim pelo youtube (https://www.youtube.com/watch?v=ON6l55FI9kc). Uma produção de Emerson e Edson França sobre como e quem vai fazer a narração da F1 na Band. Ficou fodásdico (essa a censura vai ter que deixar passar)!

- Só para lembrar, nas minhas redes sociais quando falo dos “globásticos” ou “globêsticos”, a segunda vogal é outra!

Felicidades e velocidade,

Paulo Alencar