Começaram a Stock e a Light… e vem aí, Sprint Race e HB20 Print
Written by Administrator   
Monday, 26 April 2021 20:45

E aê Galera... agora é comigo!

 

E finalmente tivemos a abertura de um dos campeonatos nacionais de automobilismo do Brasil. Acredito que não era só eu quem estava sofrendo com a abstinência de corridas em nossos autódromos por causa da pandemia.

 

Mas antes de falar sobre a Stock Car, preciso jogar umas coisas (o aposto não era bem esse...) no ventilador sobre a TV Cultura e seu compromisso com o automobilismo. Minha coluna é lida no mundo todo, não só no Brasil e tenho mais de 25 mil hits por semana de média nesse ano (chorem coleguinhas). A TV Cultura de Manaus, que transmitiu a F-E no sábado e no domingo, na hora da F. Indy estava transmitindo um programa sobre o boi bumbá e outras coisas regionais. Recebi essa informação de um dos meus leitores e seguidor nas redes sociais. Ao menos tinha a transmissão pelo site, mas se é pra fazer as coisas, tem que fazer direito.

 

Voltando para a abertura da Stock Car em Goiânia – que infelizmente, por não ter público, não pude ir, mas que quando puder, irei, com credencial VIP/Paddock pra poder encontrar os coleguinhas da imprensa – tivemos 4 corridas, duas da Stock Light, duas da categoria principal, com um novo formato, com a troca de posições para a corrida 2 com os carros em movimento atrás do Safety Car, uma coisa que eu quero ver naquela pista curtinha do Velopark.

 

Começamos o ano tendo a volta de Cacá Bueno à pole position após 3 anos longe do topo em treino classificatório, para alegria dele, de todos na equipe e da ‘Dona Patroa’, que comemorou muito diante das câmeras. Assisti o treino pelo canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...) por assinatura, uma vez que, ao menos aqui em Palmas, a Band não mostrou, nem no canal por assinatura.

 

 Depois de um ano difícil, a Stock Car abriu a temporada com grid cheio, 32 carros, o ano que promete emoções (imagem: MotorsportTV).

 

Como sempre prestigio os bons, coloquei a transmissão da Cultura no Laptop e a TV na Bandeirantes para não perder nada das duas corridas, sacrificando algumas voltas da NASCAR em Talladega, e dividindo minhas atenções por alguns minutos entre a Indy e a Stock. Valeu a pena. A corrida em St. Pete estava sob controle e a disputa na Stock, como sempre e com a ajuda do “push-to-pass” foi intensa.

 

A equipe campeã dos últimos anos, a RC Eurofarma, do Meinha e que tem a assessoria da minha amiga Patricia Alves, mostrou que largou na frente em 2021, dominando as duas corridas com velocidade e estratégia. Só não teve um resultado geral melhor por conta da inexplicável rodada de Ricardo Maurício na Corrida 1, mas que acabou rendendo a vitória na corrida 2, pelo menos na pista, uma vez que os ‘comissacos’ (os comissários que são um pé no saco) trataram de mudar tudo com “um milhão de punições” após a corrida.

 

O equilíbrio entre os Cruze e os Corolla esteve bom, com os carros dividindo as posições nas principais colocações. Daniel Serra largou em segundo e já na primeira volta tomou a ponta do pole position Cacá Bueno, que também foi superado por Ricardo Maurício antes da 3ª curva. O campeão de 2020 voltou na ponta após a janela de pits, mas uma volta depois, rodou sozinho na Curva 1, caindo para nono e deixando a liderança para Daniel Serra. Cacá Bueno chegou em segundo, com Cesar Ramos fechando o pódio.

 

 Ricardo Mauricio fez o "undercut" e tomou a ponta depois da parada obrigatória nos boxes (imagem: MotorsporTV).

 

A segunda prova foi iniciada com o novo procedimento de inversão de grid com os carros em movimento. Apesar dos temores, as trocas de posição ocorreram sem problemas. Na largada, o pole Gaetano Di Mauro manteve a ponta, com um agressivo Ricardo Maurício no segundo posto. A briga foi intensa até a quarta volta, quando Maurício superou Di Mauro para não mais perder a dianteira e conquistar a segunda vitória no dia para a equipe do preparador Rosinei Campos, com Gaetano Di Mauro e Gabriel Casagrande completando o pódio. Na corrida 2, o primeiro Corolla foi apenas o 8°, com Thiago Camilo.

 

Em mais uma inovação revolucionária da nova direção com D. Corleone, a Stock Car foi transmitida para o mundo todo pelo canal MotorsportTV. A narração foi de um estrangeiro – graças ao bom pai – chamado Tom Gammon, narrando pelas imagens recebidas e os comentários ficaram com Carlos Costa, que estava presente no autódromo. Transmissão muito boa, mas o narrador ainda vai pastar pra saber quem são os pilotos. O comentarista ajudou e fez colocações sem comprometer. Assisti a corrida no canal na noite de domingo. Dessa vez nós largamos na frente dos ‘hermanos’, que ainda não estão no site que transmite mais de 60 categorias.

 

Que coisa (a interjeição não era bem essa...) foi aquela no final da corrida? Um carro (Tuca Antoniazzi – HotCar) atolado na caixa de brita no final da reta, um carro de resgate e o Diretor de Prova não colocar o Safety Car na pista? A única palavra publicável que posso colocar aqui é irresponsabilidade! Isso tem que ser o tema da coluna do Nenê Gomalina no próximo mês e fruto de investigação por parte da presidência da CBA para que seja explicado o porquê de um ato daquela natureza.

 

 A cena bizarra no final da prova, com a não entrada do Safety Car, foi incompreensível, no mínimo (imagem: MotorsportTV).

 

Aquele é o ponto de maior velocidade da pista goiana e mesmo com bandeira amarela no local, proibindo as ultrapassagens, o que impediria um carro sair em linha reta como foi o caso de Tony Kanaan na corrida 1. Eu vou cobrar em todas as colunas uma resposta da CBA sobre o ocorrido e a decisão da direção de prova.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Tá difícil a coisa no canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...) por assinatura. Contaram pra mim que colocaram um auxiliar do almoxarifado pra narrar a F-E ao lado do Nhonho. Cadê o Tala Larga? Valeu pelas gargalhadas.

- Na transmissão da Stock Car, colocaram o bom Ridículo pra tentar fazer frente ao Sinestro na Band. Só não foi “briga de cachorro grande” porque o Sinestro tem um metro e meio de altura.

- Grande transmissão do Sinestro na Band, apesar dos comentaristas se atrapalhando com os microfones. Apesar de gostar muito do Ridículo, o Nhonho estourou a cota de bobagens (a interjeição não era bem essa...) na transmissão da F-E. Decidi poupar meus ouvidos. Só achei estranho o Sinestro estar em pé na cadeira na abertura da transmissão para ficar na mesma altura dos comentaristas.

- A Cultura tem que levar o automobilismo mais a sério. As transmissões começam “em cima da hora” e, no caso da F-E, tirem esse cerimonialista de convenção da Hinode da transmissão. Está ferrando (o verbo não era bem esse...) o trabalho do comentarista narebão. Já que contrataram, coloquem o Lalas pra narrar a F-E também!

- Na transmissão da Stock Light no sábado, com o filho do Deus do Egito na narração, o assessor de imprensa da Truck, atacando de jornalista de pista, deu (meninas, não tem outro termo, por favor, não censurem...) uma ‘coçada de saco’ ao vivo e a cores diante da câmera entrevistando um piloto! Pô assessoria, se liga nas paradas... tem criança assistindo.

- Adorei a pronúncia do gringo na narração do MotorsportTV com os nomes! Mas achei sacanagem o comentarista não falar para o narrador a diferença entre Caca e Cacá e o que quer dizer “caca” em português.

- Poxa, pena, caramba (as interjeições não eram bem essas...) quem foi que derrubou o sinal das imagens no final da corrida 1? O narrador teve que rir e se virar nos 30 com nossa internet de 3° mundo e não pode agradecer aos céus por voltar o sinal antes da largada pra corrida 2, uma vez que a imagem congelou justamente na hora dos carros entrarem na reta.

- A Stock Car engordou o grid, saindo dos 24 para 32 carros em 2021, mas a Stock Light minguou de 23 para 15 carros este ano. A direção precisa encontrar respostas pra categoria de acesso ter encolhido.

- Como era de se esperar (porque eu sempre espero isso) os ‘comissacos’ ferraram (o verbo não era bem esse...) com o resultado, as matérias publicadas pelos coleguinhas da mídia e mesmo com nosso colunista, o Gargamel, que escreveu a sua coluna antes da meia noite, quando os ‘comissacos’ divulgaram um “listão” de punições que mudaram pra caramba (a interjeição não era bem essa...) os resultados finais. Pior que isso, as punições da corrida 1 afetaram o grid – e certamente o resultado – da corrida 2. Uma Lambança (a interjeição não era bem essa...) com “C” maiúsculo.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

    
Last Updated ( Tuesday, 27 April 2021 10:16 )