E aê Galera... agora é comigo!

A Stock Car foi para uma etapa glacial no Paraná, chegando junto com uma frente fria de congelar os ossos. Vai ser a primeira de duas corridas que – pelo visto – pra não fazer o pessoal congelar mais uma vez quando fosse para Santa Cruz do Sul, mudaram o calendário, invertendo com Goiânia, que vai ter corrida em setembro enquanto a etapa gaúcha passou para novembro.

Se mudança fosse assim simples e confortável, estava beleza, mas o pessoal do tapetão andou aceitando recursos daquela corrida de Goiânia que o resultado só saiu quase de madrugada e isso mudou – mais uma vez – a pontuação do campeonato. Agora vão vir os “recursos dos recursos” e sabe-se lá como isso vai – quando e se vai – terminar. Como já cabe a foto do Ogro aqui do lado, vamos para o asfalto.

 Na corrida 1, a RC Eurofarma foi dominadora e Ricardo Maurício foi o vencedor pela 25ª vez na Stock Car (reprodução: youtube)

Na primeira corrida, Ricardo Maurício largou muito bem, fazendo valer a pole position conquistada no sábado e despachou a concorrência, abrindo vantagem pra quem vinha atrás. O piloto da RC Eurofarma só perdeu a liderança no momento em que foi aos boxes para o pit stop obrigatório. O atual campeão retomou a ponta após a parada e seguiu entrou em “velocidade de cruzeiro” para vencer sua 25ª corrida na Stock Car. A RC Eurofarma, da minha amiga, Fera e Coach de assessores de imprensa, Patrícia Alves, fez dobradinha (e essa de verdade), com Daniel Serra. Gabriel Casagrande foi o terceiro, sendo seguido por Julio Campos e Marcos Gomes. Rubens Barrichello foi o melhor Toyota Corolla da prova, terminando em sexto. Cesar Ramos, Cacá Bueno, Rafael Suzuki e Bruno Baptista completaram o top-10.

Feito o bom balancê em movimento para a inversão do grid, Na segunda prova do dia, Bruno Baptista e Rafael Suzuki fizeram a primeira fila, mas a questão das estratégias da primeira corrida interferem muito na segunda e Thiago Camilo, que foi apenas o 16° na corrida 1, priorizou esta prova, foi para os boxes na parte final da janela de paradas e retornou na frente dos líderes antes das paradas, levando seu Toyota Corolla à vitória pela segunda vez no ano. Gaetano di Mauro chegou em segundo e o pole da corrida 2, Bruno Baptista, o pole position da corrida 2 completou o pódio. Ricardo Zonta foi o quarto, sendo seguido por Julio Campos. Rubens Barrichello, Marcos Gomes, Daniel Serra, Allam Khodair e Ricardo Maurício fecharam os 10 primeiros. Nem vou falar de pontuação com essa bagunça (a interjeição não era bem essa...) da classificação que muda toda vez no tribunal.

 Largando no meio do palotão, Thiago Camilo saiu na frente depois dos pits para vencer a corrida 2 (reprodução: youtube).

Na Stock Light, sabadão de sol gelado e Gabriel Robe novamente na pole para a corrida com 14 graus abaixo de zero e a celestial narração do Filho do Deus do Egito, Ozires Júnior, mas o Chuck, o brinquedo assassino, assessor e imprensa e comentarista deu lugar para Helio Pingo pingar uns bons comentários. Robe largou bem e tomou a ponta, mas só teve sossego até Felipe Baptista chegar na P2. Companheiros de equipe que nada (a expressão não era bem essa...).

Felipe Baptista foi com tudo, bateu porta e tomou a ponta. Passou e abriu! Mais atrás, o meu piloto, o Zezinho, que fechou a primeira volta em 2°, na primeira metade da corrida não estava (pelo menos não aparecia a luz acesa) usando o “push-to-pass” e foi caindo até a 5ª posição, mas da metade da corrida para o fim, ele passou a usar o recurso, voltou pra 4º e tentou recuperar o pódio e tentou retomar a P3 em cima de Arthur Leist e ambos colaram em Gabriel Robe, mas ninguém conseguiu passar ninguém.

 Apesar do grid pequeno, as disputas na Stock light tem sido intensas (reprodução: youtube).

No domingo tivemos a segunda corrida com a ridícula inversão de 10 posições para um grid de 14 carros (ô, organização... dá pra mudar isso de comum acordo para 6 carros, né? Vamos colaborar). Isso colocou o piloto da Fórmula Regional Europeia, Gabriel Bortoleto, que veio fazer uma presença por aqui e correr na equipe da família, a KTF, enquanto a sua categoria de monopostos está nas “férias”.

Bortoleto fez uma largada de piloto de fórmula. Arrancou com tudo e contornou a chicane no final da reta sem riscos de tomar uma pancada. Atrás dele vieram Pedro Ferro e Gabriel Lusquiños, segundo e terceiro. Duas voltas depois, Lusquiños atacou Ferro e tomou a P2 enquanto Felipe Baptista, vencedor no sábado, assumia a P6. Ruim para Gabriel Robe, que abandonou, parando o carro na pista e chamando o Safety Car. Na relargada, Bortoleto atacou no “estilo dragster” acelerando forte para se segurar na ponta, com Lusquiños em segundo e Ferro, muito pressionado por Pietro Rimbano, em terceiro. A pressão foi tanta, que Pedro Ferro acabou errando e escapou da pista, dando de presente a terceira posição para Rimbano, que logo depois precisou pagar uma punição de passagem pelos boxes por um toque em Matheus Iorio.

 Gabriel Bortoleto não deu chances aos adversários na corrida do domingo (Reprodução: youtube).

Na sétima volta, o Safety Car voltou por conta do forte acidente de Juba Giarreta na entrada da reta dos boxes, que paralisou a corrida por três voltas, até o piloto ser socorrido e seu carro ser retirado da pista. Na relargada, Bortoleto acelerou forte de novo e quem veio se aproveitando das agrupadas do pelotão foi o vencedor do sábado, Felipe Baptista, que veio passando todo mundo – menos Bortoleto – que venceu a prova com boa vantagem sobre Baptista e este sobre Lusquiños, que fechou o pódio. Meu piloto, o Zezinho, ficou apenas em 6°.

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

- Tive que ir para um casório no domingo (e a patroa só me avisou no sábado). Tive que ver corridas em VT e na internet, mas ainda assim os vizinhos tiveram que ouvir alguns palavrões e algumas gargalhadas. Só mudou o horário.

- Primeiro eles ouviram uma gargalhada, quando o Matuzaleme disse novamente que estava n canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...). Meia temporada e ainda não aprendeu?

- A partir de domingo, bandeiras não são mais agitadas, mas sim abanadas! A Cadeiruda saiu com essa e o Caprichoso repetiu em seguida. Esse povo de humanas não estuda português?

- Descobri que ou o Caprichoso é daltônico ou está fazendo curso pra vidente. Só ele viu bandeira vermelha na primeira volta, apesar dos caracteres na tela não mostrarem isso. Mas ela veio, Herculano ‘Caprichoso’ Quintanilha.

- O Dr. Smith na F1 é um inútil! Não sabe coisa (a interjeição não era bem essa...) nenhuma, não consegue traduzir os rádios... devia ter ido pra Stock e deixado o Goleiro de Pebolim na F1. Ele pelo menos traduz dos rádios.

- O que foi aquilo que o Bo(s)ttas fez na largada? Meu Jesus Cristo (a expressão com 3 palavras não era bem essa...), fazia tempo que eu não via um erro desses em categoria top.

- Assistindo na noite da segunda-feira o Jornal da Band, aqui no norte de Goiás, o Matuzaleme me fez soltar um “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) no hotel que a cidade inteira ouviu. O cara fala em rede nacional que a F1 vai fazer uma pausa de 3 semanas... e só volta dia 29 de agosto! Quantos dias tem essas semanas?

Felicidades e velocidade,

Paulo Alencar

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.