Olá pessoal que acompanha o site dos Nobres do Grid, Neste último domingo eu acordei um pouco mais cedo do que o de costume por conta da corrida do Augusto Farfus Jr no DTM, neste horário de corrida que eles inventaram “para fugir da concorrência com as etapas da Moto GP”. Sinceramente, não achei que eles tiveram uma grande ideia. Antecipar a largada em meia hora não é garantia nenhuma de que o telespectador vai ficar assistindo a corrida de carros quando vai ser dada a largada da corrida de motos. Marido prefere muito mais ver as corridas de moto do que as de carro e tenho certeza de que ele não é o único. No meu caso, que gosto das duas categorias – a Moto GP e a DTM, seria melhor se o campeonato alemão de carros de turismo tivesse suas largadas às 10 horas da manhã, depois das corridas da Moto GP. Assim poderíamos assistir as duas sem conflito de horários. Torci muito pelo nosso piloto, que deu um show de pilotagem e conquistou sua terceira vitória este ano. Não fossem os problemas em duas etapas, a disputa do título ainda estaria aberta para Augusto Farfus com suas três vitórias contra apenas duas do campeão por antecipação, Mike Rockenfeller. Deste aí eu me lembro da batida dele no meio da noite nas 24 horas de Le Mans, numa prova que dos três Audi só sobrou um para manter a hegemonia da equipe na corrida. É bom ver um piloto dar a volta por cima e sagrar-se campeão. Vide Niki Lauda após seu pavoroso acidente. No caso deste, ainda deu um “cala a boca” no Comendador Enzo Ferrari, deixando a equipe depois do título. Enquanto temos, no DTM, um brasileiro andando na frente e ganhando corridas, no mundial de GT da FIA, os brasileiros só fazem comer poeira! Eu fico muito curiosa para entender essa tal de equalização. Que equalização é essa que os dois carros da McLaren rodavam quase 1 segundo por volta mais rápidos em relação à concorrência? Concorrência direta, o que não era o caso das BMW de Cacá Bueno e Allam Khodair e de Sergio Jimenez e agora Átila Abreu, que substituiu Ricardo Zonta uma vez que este disputou a corrida do Campeonato Brasileiro de Marcas em Brasília neste mesmo domingo que passou. Os carros da equipe brasileira simplesmente não acompanha os carros mais rápidos. Não andam em reta, não tem retomada, não fazem curvas com a mesma eficiência... será que não era o caso, em caso se permanecer para o ano que vem, trocar de carro e correr com um equipamento mais competitivo, que permita nossos pilotos sonhar e disputar vitórias? Dinheiro não falta para o dono da equipe! Curiosamente, estamos falando da mesma marca – a BMW – dos carros que Augusto Farfus Jr e os outros quatro brasileiros correm. A diferença, crucial, é que no caso do DTM, trata-se de uma esforço oficial de fábrica, com um suporte direto, ao passo que no FIA GT, é uma equipe privada (neste caso, todas as equipes da categoria são equipes privadas). Mundos bem distintos! Muito axé pra todo mundo, Maria da Graça |