Olá pessoal que acompanha o site dos Nobres do Grid, Quando falamos da suspensão de um veículo, o assunto pode ser visto por alguns motoristas como mais um item mecânico que compõe o carro. Não deixa de ser, mas é importante ficar atento com ela, pois manter a suspensão do automóvel com as devidas manutenções não representa apenas o bom funcionamento do carro, trata-se de uma questão que envolve a segurança dos seus ocupantes. A finalidade principal do sistema de suspensão é proporcionar estabilidade e em consequência assegurar a dirigibilidade do veículo, uma vez que esse mecanismo é responsável por absorver as irregularidades no solo. Como uma segunda consequência vem o conforto dos passageiros, que não deixa de ser importante, não é mesmo? Mas isso vai mais além: a suspensão é um elemento essencial para garantir a estabilidade de um veículo, tendo a função de absorver não apenas as vibrações e proporcionar um maior conforto dos usuários do veículo, mas também para manter as rodas em contato permanente – ou o máximo de tempo possível – com o solo e assim dar maior segurança nas situações de frenagem, compensação de irregularidades e no contorno das curvas. Tipos de suspensão. Existe uma suspensão especifica para cada modelo de automóvel São três tipos diferentes: 1. O primeiro é conhecido como independente, em que cada roda recebe as irregularidades do piso sem transferir à outra do mesmo eixo. 2. Depois vem o modelo semi-independente, no qual parte dos movimentos é repassada à outra roda 3. O terceiro tipo é o totalmente dependente, ou seja, os movimentos de uma roda são percebidos na outra. Esse último é conhecido por eixo rígido. Normalmente os carros com tração dianteira possuem a suspensão independente na frente e semi-independente na traseira. Mas isso não é uma regra. Uma pickup com tração traseira, por exemplo, costuma ter o eixo do tipo rígido. Na prática um pode ser mais eficaz que o outro, pode oferecer mais desempenho ao carro, tanto em velocidade quanto em dirigibilidade, mas o que mais importa, independente do modelo de carro, é saber o que deve ser checado e qual o prazo para se fazer isso. Molas e amortecedores. A suspensão possui dois itens principais: as molas e os amortecedores. Ambos devem ser inspecionados a cada 20 mil quilômetros e, conforme a recomendação do fabricante e serem trocados – normalmente – a cada 40 mil quilômetros. Em alguns casos é possível rodar até os 50 mil quilômetros sem que os amortecedores apresentem algum problema. Porém, com as estradas ruins, trechos esburacados e acidentados, como acontece em nosso País, é preciso ficar atento. Amortecedores. Um problema num amortecedor pode ser detectado antes que comece a interferir na estabilidade do veículo. Uma forma de conferir isso é, sempre que for fazer o alinhamento ou o balanceamento, pedir ao mecânico que dê uma verifique se não existem vazamentos ou então se as hastes e borrachas estão limpas. Se notar algum sinal inadequado, pode ser que o amortecedor esteja comprometido. Algumas lojas possuem equipamentos que fazem uma avaliação mais precisa do amortecedor. É uma boa maneira de saber se o seu já está gasto e precisa da substituição. Uma forma prática e que quqlquer pessoa pode fazer é forçar, empurrando com o próprio peso aplicado de cima para baixo, o capô do carro, próximo a uma das pontas do automóvel. Se a carroceria balançar mais de duas vezes, antes de estabilizar na posição normal, é porque os amortecedores estão com sua funcionalidade comprometida. A condição mais apropriada é fazer a substituição dos quatro amortecedores, principalmente se já estiver com mais de 40 mil quilômetros. Se for o caso de uma peça apenas apresentar defeito abaixo dessa quilometragem, aí é possível trocar apenas o par, ou seja, os amortecedores do mesmo eixo. Molas. As molas são vistas como meras coadjuvantes, mas não são. É comum encontrar motoristas pedindo para trocar os amortecedores sem substituir as molas. O procedimento ideal é trocar as molas juntamente com os amortecedores. Não se pode esquecer que as molas trabalham em conjunto com os amortecedores e, desse modo, se um deles estiver com desgaste acentuado o funcionamento do outro equipamento ficará comprometido. Esta pode ser uma economia a custar caro. Existem pessoas que conduzem de forma “agressiva”, o que leva a um desgaste maior e mais rápido nos sistemas de suspensão do veículo. Nestes casos, os componentes têm um tempo de vida útil menor o que gera mais despesa para o condutor “agressivo”. Por outro lado, se este motorista resolve arriscar-se não cumprindo a programação de revisão e trocas dos equipamentos e/ou, em sentindo alguma alteração no comportamento do veículo não o leva à uma rede autorizada ou a seu mecanico de confiança para poupar dinheiro, está colocando a sua própria vida – e de seus passageiros – em risco. Peso. Uma dica importante é tomar cuidado com o peso adicional. Assim, quando for colocar bagagem ou carga no seu carro, saiba que esse peso vai alterar o comportamento dinâmico do veículo. É bom ficar atento, pois o carro poderá ter reações diferentes daquelas às quais o condutor está acostumado. Colocar a bagagem ou carga de forma aleatória pode comprometer a estabilidade e ainda mais a forma como o veículo vai reagir aos comandos do motorista. Em uma freada brusca, por exemplo, o automóvel pode se desgovernar em decorrência da movimentação da carga. Por isso, quando for carregar o compartimento de bagagem, o correto é colocar os objetos mais pesados o mais próximo possível do centro do carro. Não se esqueça de fixá-los bem. Para não prejudicar o equilíbrio do veículo não acumule peso em apenas um dos lados do bagageiro. Feito isso, tenha uma excelente viagem. Obstáculos urbanos. Pra quem vive nas cidades grandes sabem bem de que modo o desvio de buracos, além de passar sobre valetas ou lombadas, podem resultar em diversas consequências para os veículos. E depois de um tempo, já é possível notar que a suspensão já não anda bem. Para evitar problemas na suspensão ou mesmo, reconhecer os barulhos que podem alertar seus sinais, especialistas fornecem algumas dicas aos motoristas: Quando o carro passa por buracos e logo em seguida apresenta vibração no volante ou barulhos vindos das rodas, a suspensão é a primeira suspeita. Mas o pior problema é quando os buracos causam estragos silenciosos nos veículos, só identificados quando pioram de estado, como o aparecimento de bolhas internas que podem se formar nos pneus, desbalanceamento de rodas, desalinhamento da direção, desgastes prematuros das buchas da suspensão e vazamentos nos amortecedores, que causam instabilidade em velocidades mais altas e desgastam os pneus. Para isso, é aconselhável verificar a calibragem dos pneus regularmente e manter o carro com a revisão sempre em dia para evitar a folga de peças (a folga de peças e o desgaste prematuro de buchas de peças na suspensão, por exemplo, deixa o veículo sem estabilidade, comprometendo, inclusive, itens como pneus e rolamentos, gerando até aumento de consumo de combustível) e manter o carro alinhado e as rodas balanceadas. Para verificar se os buracos realmente danificaram o automóvel, é recomendável levar o carro para uma avaliação, que, na maioria dos casos, é gratuita e engloba a análise do alinhamento (medição da geometria do veículo e verificação da bandeja), a revisão dos pneus e a vistoria visual do motor, que pode ter sofrido danos com possíveis pancadas em sua parte inferior provocando vazamentos de óleo e amassamento do carter o que pode levar à perda total do motor, principalmente se o veículo não possuir um protetor de carter. Alterações comprometedoras. Deve evitar fazer modificações na suspensão e/ou alterar o tamanho das rodas e dos pneus. Lembre-se que o seu veículo foi testado sob especificações técnicas rigorosas, e que a alteração dessas especificações levará a uma diminuição das condições de segurança desse mesmo veículo. Lembre-se que poderá estar a colocar em risco não só a sua vida, mas também a dos ocupantes. Em alguns casos, as seguradoras podem usar desas alerações para contestar o pagamento do prêmio. Afinal, o carro foi alterado pelo seu proprietário. Aproveitando o clima de copa, marido e eu recomendamos, cuidado com as lombadas, os buracos e as irrecugalidades do caminho que você irá seguir. Não faça como a seleção, que tem seguido aos trancos e barrancos dando susto em cima de susto na gente. Muito axé pra todo mundo, Maria da Graça |