Olá amigos do Nobres do Grid, Que hoje fazer coro com os pilotos, preparadores, mecânicos, chefes de equipe e organizadores do mundo das duas rodas. Chega do motociclismo ser tratado de forma diferente e, às vezes menos importante! Se olharmos para o que acontece em todo o mundo veremos o quanto o mercado das motos tem impulsionado as competições e, em curto prazo vemos pulular novos astros que levam cada vez mais público aos autódromos. Enquanto no Ceará e em Pernambuco apenas os pilotos de Marcas conseguem levar mais de 20 carros para um grid e as categorias Superturismo e Protótipo se desmantelam em meio a falta de fatores que não merecem ser citados neste momento, as duas competições com motocicletas levam bem mais gente para o Autódromo do Eusébio e de Caruaru. E é aí que quero fazer a crítica mais contundente desta coluna inaugural. Não é possível ver uma pista como a do Eusébio com muita sujeira, sobretudo nas curvas, quando este seria a menor das preocupações que um piloto deveria ter ao cerrar o punho direito. Luciano Ribonido é um dos grandes motociclistas cearenses. Quem cuida do Autódromo Internacional do Eusébio precisa entender que a turma das motos não são o patinho feio da história, e nem deve haver em categoria nenhuma, seja de duas ou quatro rodas. O que se quer e se precisa é um pouco mais de carinho com uma pista que já foi considerada uma das melhores do país. Não foi de um, mas sim de vários pilotos que participaram do Racing Day Nordeste de Motovelocidade que a pista precisava estar mais limpa. Então o recado está dado, até porque esse é um assunto que jamais deveria ser levantado quando se trata de uma competição onde o risco existe e todas as variáveis que visem diminuir estes riscos precisam ser levadas em conta. Promessa Cearense. Começar cedo no esporte é o segredo para uma boa carreira, começar numa equipe de ponta também. Então imagine entrar, aos 17 anos na equipe do ex-piloto Alexandre Barros, a Estrella Galicia, by Alex Barros? José Eduardo Filho em ação. É essa a realidade de José Duarte, filho do também piloto Wagner Duarte, que iniciou nesta ano sua temporada completa no Moto 1000 GP na categoria GPR250cc. O convite para José Duarte integrar a escuderia do maior representante brasileiro no motociclismo surgiu após Alex Barros acompanhar sua participação num curso de pilotagem. Barros enxergou o potencial do cearense e fez a proposta. Para fazer bonito o Duarte mais novo cumpre agenda que passa pela academia, aulas de reeducação postural global (RPG), atendimento de nutrólogo e educador físico e um trabalho com o piloto, que hoje é seu “coach”, Amarílio Barbosa. Descaso no autódromo do Eusébio atinge mais ainda quem anda sobre duas rodas. Duarte iniciou carreira competindo no motocross, mas trocou o terreno acidentado pelo asfalto em 2013, quando participou da última etapa do Moto 1000 GP em Cascavel (PR), chegando em 10º lugar. Agora é questão de tempo para que o talento natural de Duarte possa maturar e dar alegria ao seu pai e aos torcedores do Ceará. Vou ficando por aqui. Até a próxima. Robério Lessa
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