Olá pessoal, Depois de muito sucesso – e muito incômodo – de um certo balcão, partimos para um grande desafio: abrir um empreendimento! Sejam todos bem vindos ao Paddock Café! Para gerenciar o nosso Café, contratamos um dos mais famosos profissionais do ramo... ele mesmo, que está aí, aparecendo na tela do computador. Este é um local conveniente para sermos contundente e sarcasticamente inconvenientes e, de forma divertidamente despudorada, falarmos sobre a nossa paixão sobre rodas... independentemente de quantas sejam. Para nos abastecer de informações do mundo da velocidade, espalhamos ‘malwares’ nas redes de fibra ótica de todo o mundo e assim podermos dar “a nossa versão” sobre as notícias publicadas em jornais, revistas, tabloides e veículos de mídia eletrônica. Aliás, invadimos a página de um famoso site para publicar nossas “análises”. Leiam logo antes que o texto desapareça! F1. Uma corrida de cair da cadeira... de sono! Assistir a corrida de F1 na madrugada está se tornando uma missão quase impossível. A sonolenta narração, em nada ajudada pela diferença de rendimento entre os carros das equipes, tem levado os narradores e comentaristas a – talvez – valer-se da hora para deixar a transmissão mais “picante”. O que foi aquilo de falar sobre bolhas na bunda? Mas se for pra falar de “bundices”, o ‘Paquito’ Rosberg é sério candidato a ganhar o troféu “Troninho de Ouro”. O platinado chorão mandou pelo rádio uma reclamação contra seu “companheiro” de equipe, o ‘Neguin’ Hamilton de que ele estaria em um ritmo “muito lento”. O engenheiro deve ter respirado fundo e contado até 10 para não responder “Se ele está lento, porque você não vai pra cima e o ultrapassa?” Para nossa alegria, o ‘Australopitecus’ e ‘Gran Volante Bolivariano’ Pastor ‘Maldanado’ voltou a ser o atabalhoado participante de sempre, alternando sua velocidade e habilidade com as trapalhadas de rodadas, batidas e, desta vez, uma sensacional perda do ponto de tangência da curva no acesso aos boxes. Se pra chegar nos boxes era difícil para ‘el Gran Volante Bolivariano’, mais difícil tem sido a vida daqueles que estão dentro dos boxes da Toro Rosso. Tem um Baiacu, permanentemente inchado, que não apenas ocupa muito espaço como parece ocupar por inteiro a tela da televisão quando os boxes da equipe são mostrados. Depois do ‘susto’ da Malásia, a prateada equipe alemã tratou de ‘colocar ordem no circo’, apesar do xororô do Paquito com relação ao vencedor da prova que parece querer “eliminar a concorrência interna” antes da metade do campeonato e, com calma, deixar a Ferrari comendo poeira. Esta, por sua vez, seguiu-se aos carros prateados, sendo “os melhores do resto”. ‘Darth’ Vettel andou até razoavelmente perto do ‘Paquito’ Rosberg (ajudado pelo ‘lento Neguin’?), mas o Kimi ‘Tomotodas’, que fez o Capo e ex-assessor para assuntos aleatórios da Camorra comemorar e esmurrar o console da equipe vermelha... mas foi só! Não chegou perto do alemãozinho e pareceu contentar-se com o quarto lugar. Melhor tomar uma vodka do que aquela champanhe lá do pódio, certo? E o ‘Macarroni’? Engrossou o caldo de tomate pra cima do ‘Frangote’! Bem que o piloto do 77 tentou, mas o nosso ‘ovo-farináceo’ piloto esquentou a água, caiu de molho e deu um “banho de água fria” no finlandês, que teve que se contentar com o sexto lugar. Desta vez, não parecia ter carro para buscar a diferença no final e só passou juntinho na linha de chegada por conta do broxante Safety Car da antipenúltima volta. No final, pra não esticarmos muito o assunto, vamos dar os parabéns para o ‘Turquinho’. Marcou pontos mais uma vez e está em 7º no campeonato, deixando o ‘Telefone’ pra trás. Taturana e chuva não combinam! Tivemos também a segunda etapa da ‘Fórmula Taturana’, a categoria com os carros mais feios do planeta. A corrida ‘meia boca’ mostrou que mais ‘meia boca’ do que a corrida parece ser ou a capacidade daquele amontoado de auxílios aerodinâmicos, que na semana passada alguns pilotos disseram – mesmo sem nunca ter sentado em um – que os carros tinham mais ‘downforce’ que os Fórmula 1, este parece desaparecer quando a pista molha... O que os caras rodaram e bateram uns nos outros foi ridiculamente absurdo. De duas uma: ou o carro não funciona no molhado ou só tem piloto ruim de braço na categoria! Vamos deixar a culpa no carro, né? Afinal, temos dois representantes da ‘pátria sobre rodas’ correndo por lá, tentando se impor antes que alguém do serviço social americano bata na porta das equipes dizendo que já é hora deles se tornarem ‘consultores’ como Rick Mears e Mario Andretti. No Pain, No Gain no Blancpain! Mas de doer mesmo foi o que aconteceu na Blancpain (no pain, no gain) em Monza. Na semana passada, finalmente a equipe brasileira, de Antônio Hermann e Washington Bezerra como chefe, ganhou uma corrida... mas não tinha piloto brasileiro no carro! Como os titulares estavam correndo no Brasil, a equipe teve que apelar para pilotos alternativos e os vencedores da corrida de Nogaro foram Dirk Muller e Maxime Martin. Passada uma semana, corrida em Monza e equipe completa, com três pilotos – todos brasileiros – em cada carro para a corrida de três horas de duração. Logo na classificação, a alegria do final de semana anterior foi para o vinagre: O carro #0 ficou com o 36º tempo e o #77 com o 39º. Pior que isso foi o osso que roeu o eterno príncipe herdeiro, o ‘Sobrinhozinho do Brasil’, depois de tão festejado por estar “honrando o nome da família” correndo pela McLaren, equipe que consagrou o tio, na F1 ficou – junto com seus parceiros de carro, apenas com a 42ª posição. Estava tudo armado para a transmissão da corrida pelo canal por assinatura que daria aos telespectadores uma verdadeira overdose de velocidade na tarde do domingo: Teríamos o GP da China “em horário alternativo”, a moto GP no Circuito das Américas e no terceiro canal, a última hora da abertura do WEC, que seria seguido da transmissão do VT da prova da categoria onde “o filho do dono do departamento de esportes” da emissora está correndo “em busca do sonhado título mundial”. Acontece que, se fosse para mostrar gente correndo no bolo e em prova de resistência, VT por VT, a emissora poupou os piloto do mico de não aparecer na tela, exceto quando tomando volta dos líderes e mostrou a maratona repleta de quenianos que passou ao vivo logo cedo pela manhã. No final, os brasileiros da equipe BMW se esforçaram: terminaram em 18º e 36°. A McLaren do príncipe herdeiro terminou em 32°. CHAMA OS GRINGOS DE VOLTA!!! Restrição Já! Depois de mais um banho dos caminhões da equipe de Renato Martins sobre os concorrentes, os chefes das demais equipes levaram um modelo de restritor que eles sugerindo para serem instalados nos caminhões amarelos. O Marvado Totti sobrou em todos os treinos e nem mesmo a punição por excesso de fumaça, o critério mais subjetivo do automobilismo nacional, recuperou as posições perdidas para os comissários e venceu a corrida, seguido pelo ‘Beato Salu’ (que deixou Roque Santeiro e virou piloto) e o caipira cabeçudo Djalma Fogaça, mesmo com o problema do deslocamento do centro de gravidade para cima dentro do caminhão, conseguiu novamente um terceiro lugar. O site dos Nobres do Grid foi até Campo Grande cerca de dois meses antes da corrida. O autódromo estava que era só mato, mas conseguiram dar um ‘banho de gato’ no circuito e – ao menos pela televisão – estava tudo bonito, tudo funcionando, tudo perfeito. A gente só não entende porque parece ser tão difícil fazer a coisa certa! A bandeira da discórdia. Ainda está rendendo aquela estória da bandeira não dada na corrida intramuros de Ribeirão Preto, que esperamos ter sido a última, de tão chata que ela é. A coitada, coitada, que teve até o nome divulgado na transmissão do canal da televisão por assinatura, ficou com o rosto escondido nos ombros de um colega e o corpo coberto pela capa plástica de chuva. O problema é que o automobilismo não dá o IBOPE do futebol. Se desse, teríamos umas bandeirinhas malhadas, saradas, sempre de olho no lance e que, se algo desse errado em suas carreiras, era só seguir o exemplo de uma delas, bem famosa, que foi capa de uma ‘revista de mulher pelada’... e nem levou a bandeira pra lá! Melhor deixar pra lá, né? Quando vocês menos esperarem, a gente volta. Paddock Café
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