O Autódromo Internacional Ayrton Senna, na cidade de Londrina, foi o último dos três autódromos construídos no estado do Paraná. Localizado dentro do perímetro urbano da cidade, é vizinho do Estádio do Café. Na verdade, aproveitou-se a área adjacente a esta praça esportiva para se fazer o autódromo. O resultado do “improviso” foi termos um circuito com algumas limitações físicas e áreas de escape pequenas. Quando estivemos a primeira vez no autódromo londrinense, no ano de 2010, sofremos um pouco para chegar ao seu endereço, uma vez que não tínhamos placas na cidade indicando em que direção ficava o autódromo. Como haviam diversas placas indicando a direção do Estádio do Café, quem soubesse que o autódromo era seu vizinho, não teria problemas em chegar nele... mas nós não sabíamos e comentamos o assunto com o então administrador do autódromo. Por tratar-se de uma praça de esportes sob administração municipal e o então prefeito da cidade um aficcionado do automobilismo, em pouco tempo o autódromo passou a ter uma sinalização, como pudemos ver quando fomos realizar uma matéria sobre a Spyder Race local, dois anos depois. A sinalização continua lá e isso hoje facilita a vida de quem vem assistir as competições ali realizadas, vindo de outras cidades. Hoje o acesso está bem sinalizado para quem é de fora de Londrina chegar sem problemas no autódromo. Chegamos ao autódromo como combinamos com o novo administrador do mesmo, Sr. Anderson Afonso dos Santos, que estava em “uniforme de combate”, atacando na linha de frente dos trabalhos de manutenção e reformas que estavam em andamento na área do Paddock, com a instalação de uma rede de hidrantes e duas novas escadas de acesso – e saída de emergência – para a área dos camarotes. Aproveitamos para ver como andava a parte de suporte a quem vem ao autódromo em dias de corrida e os banheiros, que estavam um pouco sujos pelo tráfego dos trabalhadores com as botas sujas de barro (mas nada que água e sabão não resolvessem), estavam bem cuidados, com pias, privadas e chuveiros bem cuidados, assim como as duas lanchonetes (no momento fechadas), sendo abertas para o público em dias de competição ou eventos. Na área dos camarotes, duas salas são reservadas para ser a sala de imprensa e a sala de briefing. Os camarotes continuavam como quando estivemos lá da primeira vez, assim como a torre de controle, com todos os seus equipamentos funcionando. Os boxes – um pouco estreitos – continuavam também na mesma condição, com seus equipamentos elétricos bem cuidados e funcionando, com as portas fechando sem problemas. Hora de ir para a pista. O Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Londrina, tem um traçado peculiar, com apenas uma variação, que é a tomada da curva 1, originalmente seguindo a mureta de concreto. Pouco tempo depois, foi feita uma chicane, encurtando esta curva e criando uma área de escape maior depois da reta dos boxes, algo quase inexistente no traçado original, que é utilizado nas corridas da Fórmula Truck. A torre de controle do autódromo de Londrina é uma das mais belas e melhor estruturadas do país. Quando estivemos no circuito pela primeira vez, a condição do asfalto estava muito ruim, com muitas ondulações, perceptíveis mesmo rodando em baixa velocidade como fazemos ao percorrer o traçado. Em 2012 o traçado foi inteiramente recapeado para receber de volta a Stock Car. Contudo, o serviço de recapeamento terminou na semana que os carros da categoria estava chegando e com o intenso calor do final de semana, não resistiu ao poder de tração dos V8 e seus 500cv. O resultado desta combinação de asfalto novo, calor excessivo e pouco tempo de ‘cura’ foi ver o asfalto se desmanchar em diversos pontos, o que precisou ser sanado com a restauração dos trechos com remendos que alteram a condição de grip em relação ao que ficou do asfalto do recapeamento. A parte positiva foi que as ondulações das duas retas praticamente desapareceu, ficando apenas perceptíveis em alguns pontos de frenagem. A "nem tão reta" dos boxes. Por conta da primeira curva complicada, muitos fazem a largada na reta oposta. A largura de pista é boa, apesar de ser “espremida entre muros”, o que não dá margem para erros ou atravessadas. Devido a complicada primeira curva, especialmente quando se usa o traçado com a curva 1 original, é comum algumas categorias dar a largada na reta oposta para evitar acidentes logo na primeira freada. A curva 1 tem duas opções: o traçado original ou a chicane que encurta a curva. A F.Truck usa a primeira. A curva 1, no traçado original continua com o problema de praticamente não ter área de escape e a barreira de pneus ainda é no modelo “pneus trançados”. Por este motivo outras categorias optam por usar o traçado “encurtado” tem, além da caixa de brita antes da barreira de pneus que impede os pilotos de “vazar” a curva, apesar de também ser de pneus trançados, deixa uma área de escape considerável depois da chicane. Contudo, uma caixa de brita antes da chegada na barreira de pneus seria uma segurança a mais para os pilotos. Problema nas curvas, as barreiras de pneus precisam ser atualizadas. Algumas o foram, a maioria, não. Na saída desta chicane, que continuamos chamando de curva 1, os traçados se unem novamente e tem a tomada para a direita. A área de escape é bastante generosa e como não se chega em grande velocidade neste trecho, a mesma ser gramada não implica em riscos de segurança para quem deixar o traçado. Após este trecho, uma pequenina reta até a tomada da curva 2, onde os pilotos vão em aceleração e a redução não é tão grande. A barreira de pneus e o muro estão a uma distância razoável, mas sendo a área totalmente gramada, caberia fazer um misto, com uma caixa de brita antes da chegada na barreira de pneus. A zebra externa, antes da entrada da curva também está precisando de uma reforma. A curva 2 poderia ter uma caixa de brita antes da barreira de pneus, mas aumentar a barreira seria bom. A parte interna da curva 2 é um dos pontos onde o asfalto precisou ser “remendado” depois do recapeamento de 2012. Na saída da curva 2, onde não há mais nenhuma barreira (pneus, guard rails ou muro de concreto), os carros sobem para a cota mais alta da pista, chegando num ponto cego que vai desembocar na curva 3, o “S” que antecede a reta oposta. A tomada do “S” é espremida entre o muro de concreto e o barranco à direita, o que tira um pouco mais a visão da curva. Depois da primeira perna, se o piloto não der uma caminhada ou uma volta de bicicleta no circuito, não tem como perceber o tamanho do declive no barranco. Um ponto perigoso, que era o bueiro depois da descida, foi melhorado. Uma das coisas boas na curva do S foi terem modificado a drenagem e eliminado o bueiro que havia ali. A zebra interna tem uma parte alta, que não se repete na segunda ‘perna’ do “S”, que poderia servir de ‘alavanca’ para jogar o carro para fora da pista em um ponto rápido e que tem na saída do “S” uma área de escape pequena. Tem uma caixa de brita “providencial”. Também foi feita uma “extensão” da zebra para os carros “apoiarem” melhor na entrada da reta oposta. Positivamente, os pneus deste ponto já são aparafusados. Ponto crítico: a caixa de brita e a barreira de pneus precisam ser melhoradas para dar mais segurança. Esta é a reta mais longa e no final dela, em declive, atinge-se a maior velocidade no circuito. Assim como a reta dos boxes, boa parte da reta oposta é margeada dos dois lados por muros de concreto. Algo que chamou a atenção é que a tela de proteção que separa a reta de onde as arquibancadas são montadas não é tão alta e não parece ser tão resistente como, por exemplo, a existente no Autódromo de Curitiba. As ondulações da reta oposta melhoraram bastante depois do recapeamento da pista em 2012, mas ainda há. A curva 4, chamada de "curvão", que se segue à reta oposta sofreu uma grande alteração desde a nossa primeira visita. A área de escape, que era de grama com uma caixa de brita antecedendo a barreira de pneus foi toda asfaltada, para dar chance dos carros tentarem parar em caso de “perderem a curva”. A barreira de pneus, junto ao muro é que poderia ser melhor, mais reforçada, com pneus todos aparafusados e o “borrachão” na parte externa. Primeira parte do curvão: a barreira de pneus precisa ser melhorada. Em alguns pontos, inclusive, antes da próxima corrida, a barreira de pneus terá que ser rearrumada, especialmente no final do contorno da curva, justamente onde a área de escape fica mais estreita e continua em descida, desde o final da reta oposta. Segunda parte do curvão: é menos crítica que a primeira, mas também precisa de uma barreira de pneus melhor. A curva seguinte é onde fica a entrada dos boxes. Vimos que a administração está ampliando a área de escape asfaltada perto daquele ponto, mas a curva é onde tem um dos maiores remendos no asfalto por conta do problema ocorrido em 2012. A curva de entrada dos boxes tem a mureta do box muito próxima. Esta precisa ser bem protegida. Para a velocidade que os carros chegam naquele ponto, a barreira de pneus é condizente, mas seria melhor de tanto a entrada dos boxes como a mureta fossem afastados. Espaço para isso há, ficando no custo a questão de se fazer ou não. A curva da vitória tem o muro da reta dos boxes muito próxima... algo que não pode ser mudado. A última curva do traçado já é a curva de acesso à reta dos boxes, que também tem um grande remendo no asfalto como nos demais pontos onde o mesmo se degradou em 2012. É uma curva lenta, mesmo com o muro da reta no seu final, não haveria uma outra solução, a menos que se fizesse uma grande alteração naquele ponto do circuito. Tem uma zebra na saída para apoiar e uma barreira de pneus no ponto mais crítico. A entrada dos boxes é uma das mais complicadas e lentas dos nossos autódromos, com muita sinuosidade e uma extensão considerável. O pit lane está bem degradado, com muitas rachaduras, bem diferente do que vimos quando estivemos lá 5 anos antes. O acesso aos boxes é longo, lento e sinuoso, mas o problema é que o piso no pit lane precisa de reforma. Para falar sobre como está o autódromo e o que tem sido feito por esta administração, conversamos com Anderson Afonso dos Santos. NdG: Quando estivemos aqui em 2010 o autódromo tinha alguns problemas no seu asfalto, no mais, as instalações estavam bem cuidadas. O traçado recebeu algumas modificações em termos de segurança e foi recapeado em 2012, contudo houve um problema na ‘cura’ deste novo asfalto o que obrigou a se fazer vários reparos. Você acompanhou este processo? Anderson Santos: Não como administrador do autódromo. Estou nesta função há 1 ano e 8 meses. Na época ainda não estava aqui. O problema foi que a obra atrasou e o recapeamento só ficou pronto na semana da corrida. Isso por si só já não é bom e na sexta-feira, quando os carros foram fazer os primeiros treinos os termômetros marcaram 40 graus aqui na cidade. Imagine o quanto estava na pista. O asfalto ficou mole e com a tração dos carros os problemas foram inevitáveis. NdG: além do recapeamento – e remendos posteriores – o autódromo passou por alguma outra obra de 2010 para cá? Anderson Santos: Depois que eu assumi a administração, fui buscar nos relatórios da CBA e procuramos adequar o autódromo ao que havia de solicitação. Mexemos naquele bueiro que havia entre as duas retas e foi removida a proteção que ali havia. Outro serviço que está em andamento como vocês constataram estava pendente há muitos anos e só agora foi liberada a verba, é o que vocês estão vendo, que era uma exigência do Corpo de Bombeiros de termos uma rede de hidrantes e a construção de duas novas escadas de acesso e saída de emergência do piso acima dos boxes. A escada do lado do parque fechado vai até o piso da cobertura dos camarotes. O sistema de hidrantes será abastecido por uma caixa d’água. NdG: Você disse que está como administrador do autódromo há 8 meses. E antes, você fazia o que? Anderson Santos: Eu convivo aqui com o autódromo há mais de 20 anos. Comecei com sinalizador, que todo mundo conhece por “bandeirinha”, depois eu passei a ser um promotor de eventos e promovi muitos eventos aqui no autódromo. Fiz arrancadas, corridas de moto, campeonatos de tunning, de som, durante 15 anos, tendo duas ou quatro rodas, toda oportunidade que surgia com potencial de retorno eu ia atrás! NdG: E como surgiu o convite para assumir como administrador do autódromo? Anderson Santos: Foi através do Automóvel Clube de Londrina. Eu fiquei um tempo parado com os eventos e fazia a parte de secretaria de provas quando, três meses depois surgiu a possibilidade de vir a ser o administrador do autódromo. Daí com algumas conversas e indicações, surgiu o convite. Não era um objetivo, uma aspiração, mas a oportunidade surgiu e eu abracei. NdG: Na época que estivemos aqui, o então administrador, Fabio Gongora, falou que o então prefeito era uma pessoa que gostava muito de automobilismo. E hoje, como é a imagem do autódromo perante a administração pública e a sociedade? O autódromo passava por uma grande obra de adequação quando visitamos. A administração está "ligada"! Anderson Santos: Politicamente falando, o atual prefeito tem um modelo de administração diferenciado. Ele não era político, era empresário, e estas melhorias que se pode ver por aqui é porque ele enxergou o potencial do espaço e as possibilidades de se fazer coisas positivas por aqui. O corpo de Bombeiros fez a exigência do sistema de hidrantes e isso praticamente interditou o autódromo. Foi nessa gestão que conseguimos por em prática as adequações que eram necessárias. Claro que a prefeitura tem que priorizar onde e como vai utilizar suas verbas então tem sido feito um trabalho para se atender necessidades. Não só do autódromo, mas de todos, em todas as áreas, entre elas, a Fundação do Esporte. A obra demorou um pouco para sair porque tudo é feito por licitação e não aparecia uma empresa que pudesse fazer o serviço conforme o licitado e não tem outro caminho. É preciso seguir tudo conforme as leis. NdG: Nestes 20 meses da sua administração, como vem sendo utilizado o espaço autódromo, o que tem acontecido, qual a taxa de ocupação? Anderson Santos: Graças a Deus o trabalho que estamos fazendo vem dando bons resultados. Usamos os meios locais, as redes sociais e é com muita felicidade que posso dizer para você que agora, no final de fevereiro, eu tenho todas as datas dos finais de semana tomadas até dezembro! Serão eventos pequenos e médios na sua maioria, mas é ocupação, é locação do espaço, é receita gerada. Infelizmente a gente precisa desta obra exigida pelos bombeiros para encaixar nos pré-requisitos para os grandes eventos nacionais. Com a obra pronta, estaremos aptos. É preciso lembrar que este autódromo foi construído há 23 anos e que naquela época as exigências eram outras, os carros eram outros, as categorias eram outras. Mesmo assim, o nosso autódromo não é um “elefante branco”, pelo contrário, as datas são disputadas aqui para se fazer eventos. A localização do autódromo em relação ao país é muito boa, a rede hoteleira da cidade é muito boa, temos um aeroporto, então, estamos bem localizados para eventos do estado e de fora. NdG: Você falou dos finais de semana, e durante a semana, aluguel para treinos ou outras atividades, como tem sido a procura? Anderson Santos: Temos trabalhando nisso também, procurando criar meios de aumentar este rotativo semanal. Já tivemos alguns ‘test drive’, que era algo que era bem escasso por aqui. Duas semanas atrás tivemos um da Volvo, com apresentação de caminhões para clientes. Estamos procurando diversificar para aumentar a ocupação o mais possível. NdG: Com este tempo de gestão, você já conseguiu ver, na ponta do lápis, o quanto tem sido gerado de receita e o quanto foi empregado nas despesas. O Autódromo arrecada mais do que gasta? Anderson Santos: O que acontece aqui é que a administração é direcionada, é coordenada pela Fundação do Esporte. Então, tudo o que o autódromo arrecada, vai para o caixa da fundação, que trabalha com diversas frentes e outras as vezes não conseguem os meios para se financiar e nisso outras rendas são direcionadas para auxiliar a administração como um todo. É uma coisa da administração pública, ela tem que funcionar assim. Por lei, a gente não consegue concentrar aqui no autódromo o que ele arrecada. NdG: A prefeitura, pelo que foi exposto, vê o autódromo como um bom instrumento de negócios. E a câmara de vereadores? Há um entendimento em torno disso? Anderson Santos: Esse é um dado que eu não tenho como dizer o quanto é a favor ou contra. Temos alguns vereadores que vem aqui no autódromo, que gostam de corridas, mas para falar assim, de forma mais ampla não tenho como falar. Em termos de gestão pública, os políticos estão muito concentrados em outros assuntos, mas de uma forma geral não é um problema, não há uma oposição. O autódromo dá retorno. NdG: E a sociedade, a população, como ela vê o autódromo? Acha importante ter um autódromo? Acha ruim o barulho? A arquibancada da curva do estádio foi tomada pelo mato e segundo o administrador, só é tratada quando preciso. Anderson Santos: Como eu convivo num meio onde todo mundo tem alguma coisa com corrida, com carro, com som, com 'tunning', fica difícil responder porque nas pessoas que eu conheço, nas rodas sociais que convivo, todo mundo adora o autódromo. O fato da gente não ter reclamação de que o autódromo incomoda, que polui, que faz barulho já é um sinal de que se não gostam, pelo menos não acham ruim. NdG: Voltando para coisas que vimos agora, aquela arquibancada no final da reta dos boxes está com o mato bem alto... ela está em desuso? Anderson Santos: Não, é que chegando agora em fevereiro, a gente ainda está sofrendo do processo que toda administração pública passa na virada do ano, onde tem as licitações de prestador de serviço. Fizemos a roçagem da pista tem 2 semanas. A pista é a prioridade. De terça a quinta (feira) a gente trabalha nessas manutenções, para na sexta o locatário poder chegar e começar a preparar seu evento. Como em eventos pequenos aquela área não é aberta, a gente só prepara ali para os eventos maiores. A gente procura priorizar o que é mais utilizado. O que eu tenho sentido neste meu período aqui é uma boa vontade muito grande da administração municipal. A gente quer fazer deste autódromo uma coisa boa, quer trazer a Stock Car novamente, quer manter a Truck, quer trazer mais eventos grandes para Londrina. Para isso procuramos cumprir tudo que a FPRA nos aponta que precisa ser feito. NdG: Alguma federação de motociclismo, do estado ou a brasileira mantém contato com vocês, o que eles dizem aqui do autódromo? Anderson Santos: A gente já teve uma pré-vistoria do pessoal da Moto 1000 GP e eles listaram alguns itens que para eles seriam pontos de risco elevado e que devido a limitação de área. Não tem muito como mexer. O traçado aqui não é fácil e as áreas de escape são na maioria pequenas. Se o piloto erra ele sai da pista e o risco de bater é grande, mas isso faz do autódromo daqui um bom lugar para se aprender, por que ele não dá margem pra erro. Tanto é verdade que entre os 5 primeiros nas categorias da Moto 1000 GP tem pelo menos 1, quando não 2, londrinenses. A gente tem corridas de moto, track days de moto, sem maiores ocorrências. Eles não descartaram vir ou não aqui, mas ainda não conseguimos nos entender. Programa para melhorias. Ao longo destes mais de seis anos de atividade do Projeto Nobres do Grid, aprendemos alguma coisa sobre autódromos, conversando com administradores, projetistas, pilotos e ex-pilotos. Assim, decidimos nesta nova série de artigos sobre os autódromo brasileiros, apresentar uma lista se sugestões, para seus proprietários e administradores, no intuito de melhorar aspectos de segurança e condições de trabalho para aqueles que lá irão em eventos de treinos e competições. Na Pista: 01) Alteração da barreira pneus, instalando uma barreira dupla de pneus aparafusados ao final da reta dos boxes, após a caixa de brita. 02) Alteração da barreira pneus, instalando uma barreira dupla de pneus aparafusados ao longo da curva 1 ao longo do muro da mesma. 03) Alteração da barreira pneus, instalando uma barreira dupla de pneus aparafusados ao longo da curva 2 (caixa d’água) e prolongá-la por mais 50 metros. 04) Ampliar a caixa de brita paralelamente à pista na saída da curva do S. 05) Alteração da barreira pneus, com uma barreira tripla de pneus aparafusados ao longo do muro após a curva do S, sendo esta envolvida pelo “borrachão”. 06) Alteração da barreira pneus, instalando uma barreira tripla de pneus aparafusados ao longo da curva 4, sendo esta envolvida pelo “borrachão”. 07) Alteração da barreira pneus, instalando uma barreira dupla de pneus aparafusados ao longo da curva 5, sendo esta envolvida pelo “borrachão”. 08) Alteração da barreira pneus, instalando uma barreira dupla de pneus aparafusados na curva da entrada dos boxes, com um reforço, envolvido por “borrachão” na ponta da mureta voltada para a curva. 09) Reforma das Zebras nas curvas 1; 2; 5; 6; e 7. 10) Recapeamento da pista, com o devido tempo de “cura” do asfalto. 11) Reforma do asfalto/concreto do pit lane. Não fazer a "cura" do asfalto em 2012 comprometeu o recapeamento do autódromo de Londrina. Infraestrutura: 12) Revisão e reforma da tela da mureta do pit wall. 13) Instalação de tela no padrão FIA no muro da reta oposta, com cabos de aço tensionados, seguindo o padrão da reta do AIC. |