Balcarce. Chegar a Balcarce ainda na madrugada teve um efeito inesperado: As ruas desertas, não muito iluminadas devido as suas lâmpadas de vapor de sódio, com o peculiar brilho tênue e amarelado, davam um certo ar nostálgico aos tons de cinza criados pelo luscofusco. A impressão era a de que se tinha saído de alguma espécie de túnel do tempo e retornado algumas décadas no passado. Para completar aquele cenário, o ruído das rodas do velho Renault 11 daquele Remis (Remises são como são chamados os teletaxis na Argentina) que é oferecido pela empresa de ônibus para levar os passageiros até a cidade (A rodoviária fica fora do perímetro urbano, na zona rural do município e as margens da “ruta” que leva a Necochea). Interferiam um pouco – mas não o suficiente – para abafar o rádio que tocava um tango de Le Pera e o empolgado motorista que – orgulhoso – falava sobre a vida e as façanhas do filho mais ilustre daquela cidadezinha de pouco mais de 40 mil habitantes: Juan Manuel Fangio. Praça da Liberdade com a localização do Museu (foto aérea retirada do site oficial de divulgação da cidade). Na rotunda de entrada no perímetro urbano da cidade, um monumento com uma réplica da Mercedes W196, inclinada, como na curva parabólica do circuito de Avus, na Alemanha, era como se ali, a partir daquele lugar, adentrássemos um portal para um mundo mágico, onde a história e a velocidade se fundiram para fazer desta cidade localizada à pouco mais de 400 Km da capital, Buenos Aires, e a pouco menos 100 Km de Mar del Plata num dos mais importantes centros automobilísticos do planeta. Por um instante, parecia que estava nos anos 50! A Praça da Liberdad, ponto central de Balcarce, bela, bem tratada e muito arborizada como foi possível de se constatar pela manhã, é o endereço do nosso maior propósito nesta visita: O histórico prédio centenário, cuja fachada foi restaurada para ser a porta de entrada de um palácio de 5 mil metros quadrados: O Museu Fangio!
Fachada do Fangio Sport Café, no centro de Balcarce. Mas este não é o único endereço que iremos visitar: Além do museu, a praça abriga um café temático que leva o nome do penta campeão de Fórmula 1: O Fangio Sport Café, aonde – daqui há algumas horas – terei o prazer e a honra de tomar o café da manhã com o Diretor da Fundação Fangio, o Engenheiro Luis Barragán. Por agora, o endereço será o Hotel Balcarce, no lado oposto ao museu nesta praça que é o ponto mais verde da cidade que leva o sobrenome do General Antonio González Balcarce, que foi o segundo chefe da primeira expedição ao Alto Peru. Não foram mais do que quatro horas de descanso... pela manhã, teria que correr contra o tempo para poder percorrer todos os locais a serem visitados e o tempo só foi mais rápido – e talvez nem sempre – do que o ilustre filho da terra. O Fangio Sport Café. Tudo se desenhava para ser um dia perfeito... e inesquecível. O céu apresentou-se sem uma nuvem e o sol fazia brilhar o verde das árvores da praça naquela bela manhã de outono com temperatura amena. Loja de Suvenirs no Café. O encontro com Luis Barragán foi pouco depois das nove horas da manhã. O tempo corria contra uma vez que aquele era o último dia na Argentina e ainda havia todo o percurso de volta até Buenos Aires, mas a calorosa recepção do anfitrião tratou de fazer com que o relógio fosse esquecido durante a maior parte do tempo e, após colocar a bagagem na pickup 4x4 da Fundação Fangio e seguimos para o Café, instalado no que é o segundo prédio mais alto da cidade (o mais alto é o Hotel Balcarce com seus 6 andares) com quatro. Abrindo a porta de vidro adentra-se em um espaço temático finamente decorado onde se “respira automobilismo”. Repleto de tons de vermelho (cores da Alfa Romeo, Maserati e Ferrari) e com móveis de madeira escura, com posters de diversos campeões em preto e branco “quebrando” as cores mais fortes com um contraste puxado para o cinza, faz com que os olhos “passeiem em câmera lenta” buscando cada detalhe. Telões de plasma dispostos em vários pontos passam a todo tempo programação automobilística, documentários e tudo voltado para o tema do café. A loja de suvenirs é repleta de produtos de diversas marcas esportivas, miniaturas de carros famosos e peças de decoração de ambiente que fazem possíveis os sonhos daqueles que são apaixonados por automobilismo. Sentamos e, enquanto apreciávamos uma deliciosa torta de frutas secas e abacaxi (adeus dieta!), entre um pedaço e outro, o Diretor da Fundação Fangio começou a falar sobre a vida daquele jovem rapaz do interior, de família de poucas posses, que conquistou o mundo com sua arte e deixou de ser apenas um homem para tornar-se uma lenda das pistas e, mesmo antes de sua morte, ter o seu mítico nome registrado para sempre na história da humanidade. Nesta parede, com o balcão, em alto relevo, todos os parceiros da Fundação Fangio. * A biografia de Juan Manuel Fangio será publicada na coluna Grand Prix Legends.
Esta foto, famosa em todo o mundo, foi uma das muitas surpresas do dia. Depois do desejum, era hora de conhecer todo o acervo daquele prédio. Na lateral existe uma entrada para carros, levando aos fundos, com uma rampa helicoidal, semelhante a dos edifícios garagem que existem, foi possível chegar aos andares superiores do café e encontrar um tesouro histórico: O primeiro daquele dia. Nos andares que se seguiam, em ordem cronológica, estava disposta a evolução daquela que é – até hoje – a grande paixão automobilística Argentina. O “Turismo Carretera”. Nas paredes, quadros, troféus e uma sequência de posters de grandes pilotos da história do país... sim, nossos vizinhos também tem a sua Galeria de Heróis como temos no site dos Nobres do Grid. Alem disso, há vários carros de época, dos anos 30; 40 e 50, doados pelas famílias argentinas pois o Argentino é um apaixonado por carros e por dirigir (e em velocidade! Nas estradas existem placas com indicação de velocidade MÍNIMA!!! Aqui, é proibido andar devagar.). No primeiro nível, as carreteras mans antigas. Detalhe para o nome da cidade pintado em cada uma delas. No 2º nível, as carreteras mais modernas já traziam patrocínios além do nome das cidades como este monoposto. Luis Barragán confessa que existe um pequeno problema com relação a espaço físico: A falta deste! Ao ponto de a Fundação ter que ser obrigada a pedir que as pessoas parassem de doar peças para o acervo (carros, troféus, quadros, etc.) por não haver mais como dispor deste material nas atuais dependências do conjunto Café / Museu. Acima, a "Galeria de Heróis" Argentinos. A estes, certamente, cabe acrescentarmos, Carlos Reutemann, Luis di Palma e - mesmo não sendo piloto - Oreste Berta. No último andar do prédio chegamos ao Fangio Club: Um restaurante temático com vista para a Praça da Liberdad e que tem em sua decoração intimista e requintada e em sua adega o balanço perfeito com a conhecida culinária Argentina (ah, os bifes de chorizo...). Nas paredes e prateleiras, posters de corridas famosas e troféus compõem o cenário. O Fangio Club. Este espaço pede uma nova ida a Balcarce e a possibilidade de visitar aquela adega... O Museu Fangio. A imponente fachada do Museu tenta fazer-se à altura do Pentacampeão. Após a fascinante passagem pelo Fangio Sport Café, seguimos para o Museu, que fica a cerca de 300 metros dali, no lado oposto ao hotel. Apesar do carro ter sido estacionado praticamente em frente ao Café, a opção de percorrer o caminho a pé foi a escolha feita para assim ter a chance de sentir um pouco mais do agradável clima da cidade. Dentro do anexo, muito trabalho de pesquisa, reuniões e decisões importantes foram e são tomadas. Antes de entrarmos no prédio, uma clássica foto da fachada era preciso ser feita. Detalhe para a bandeira nacional a meio mastro pelo luto em homenagem ao Ex-Presidente Raul Alfonsin.
Na sala de reuniões, as fotos daqueles que trabalharam para fazer o sonho se tornar realidade. Entramos primeiro pelo que Barragán apresentou como o Espaço Verde: Um pergolado onde plantas e um carro elétrico separam o prédio principal do anexo. Foi neste edifício anexo que começou a visita ao museu. Foi ali, fazendo-o de quartel general, que os integrantes da fundação, juntamente com o próprio Fangio acompanharam a reforma da fachada e a construção do majestoso espaço de 5 mil metros quadrados que abriga o impressionante acervo. No prédio anexo, onde existem escritórios e salas para recepção e reuniões e pesquisas (algumas em andamento, com acervos de publicações que foram recebidas – isso lembra algo). No último andar, foi montado um refeitório. Não havia tempo a perder e o envolvimento das pessoas era total! Ao contrário do que muitos podem pensar quando se deparam com o imponente museu e todo o seu rico acervo, Não foram poucas as dificuldades que passaram e os sacrifícios feitos por aquelas pessoas. De quanto o ritmo das obras precisou ser reduzido, de quando foi preciso por a mão no próprio bolso (e todo este processo inclui o próprio Fangio). Foi demonstrando imensa seriedade em seus propósitos que a Fundação Fangio conseguiu seu primeiro contrato de patrocínio. Depois deste foram firmadas outras parcerias e hoje o Museu Fangio é este lugar de onde, após entrar, não se tem a menor sensação de passagem das horas... e só dar-se conta de que tem que sair e voltar para o mundo real quando é anunciado, às 16:45 horas, que faltam 15 minutos para fechar! Da entrada do museu, olhando da esquerda para a direita, vê-se a Loja de suvenirs... Após deixarmos o anexo, poderíamos – para facilitar – entrar pela passagem dos funcionários... mas era preciso ter a mesma sensação do visitante, entrando pela porta da frente e tendo a mesma sensação de qualquer visitante... e que sensação! Não há como não ficar estupefado (mesmo já tendo visitado o site do museu inúmeras vezes) com a primeira visão que se tem descendo as escadas. O Café Flecha de Prata... O museu tem como fachada um prédio construído em 1906 e que estava em péssimo estado de conservação. O projeto do interior foi pensado para fazer o visitante percorrer várias “estações” e, com a altura do pé direito do vão central, a imensa estrutura de concreto e vidro transporia a fachada da centenária construção. A solução foi escavar e fazer o primeiro piso alguns metros abaixo do nível da rua. Assim, a fachada daquele prédio, em estilo da época, e que abrigou por vários anos o Conselho Deliberante da Cidade (o que seria o equivalente a Câmara de Vereadores aqui no Brasil) foi preservada e deu um ar clássico àquela moderna construção. O Panteão em honra ao pentacampeonato de Fórmula 1. O Stand da Mercedes Benz, fechando o giro de 180º graus. Visto de cima, o caminho da glória: A narrativa da vitoriosa epopéia de Fangio por autódromos e "rutas" do mundo. Descendo os degraus da entrada, os olhos do visitante se impactam com a visão da grandiosidade daquele lugar. Logo em frente, há um enorme panteão em honra aos 5 títulos mundiais de Fórmula um e onde estão as comendas referentes a cada um deles e um troféu, que para se ter idéia do tamanho, fiquei ao lado na hora da foto. As, para chegar a este panteão é preciso cruzar o “Caminho da Glória”, uma estrada no tempo que vai de um lado a outro do museu e que conta a história das conquistas de Juan Manuel Fangio. Este caminho vai do “Café Flecha de Prata” até o pavilhão da Mercedes Benz, onde encontram-se Carros da Fórmula 1, da Fórmula Indy e do Mundial de Protótipos. Antes de chegar ao café, existe a loja de suvenirs do museu, com um estilo similar a do Fangio Sport Café mas foi, ao terminar de descer as escadas que o tempo simplesmente parou: Diante dos olhos do visitante estava a Maserati 250F com a qual Fangio conquistou aquela que talvez tenha sido a mais espetacular vitória de suas 24 na Fórmula 1 e – até mesmo – em sua carreira: O GP da Alemanha de 1957, em Nurburgring (a história desta corrida e de outras corridas épicas serão narradas, capítulo a capítulo na estréia da mais nova seção de história do nosso site: O “Setor G”). Acima, a Maserati antes de ir para a entrada do museu (eles fazem um rodízio entre as peças do acervo). Aqui, o registro da estupenda vitória em Nurburgring, 1957, com a Maserati, no ano do Pentacampeonato. 1957 foi o campeonato que Fangio conquistou após deixar a Ferrari, no meio da temporada (algo impossível nos dias de hoje) por sentir-se desprestigiado em relação ao seu companheiro de equipe, o Britânico Peter Collins, por motivos comerciais (A Ferrari considerava que o mercado para seus produtos era muito maior na Grã Bretanha do que na Argentina e que a vitória de um americano na Fórmula 1 alavancaria as vendas no país). E esta vitória, da forma como ocorreu, mostrou, mais uma vez, quem era o maior piloto do mundo! A espiral do museu. Inteligência, praticidade e ergonomia para o benefício de todos. O projeto do museu seguiu uma idéia interessantíssima. A rampa em espiral dá ao visitante não apenas um caminho a percorrer e propicia a administração do museu deslocar suas peças de exposição com mais facilidade. Ela induz o caminho pelo qual Fangio ascendeu à da pequena Balcarce à glória. O primeiro Taller (oficina mecânica) de Fangio e (abaixo) o ferramental utilizado por ele.
Neste caminho é possível podemos ver desde a reconstituição da primeira oficina mecânica onde ele trabalhou (um barracão de chão batido ao lado da casa dos pais) e os seus instrumentos de trabalho (seu ferramental era modesto... o valor investido por ele para comprá-lo, convertido para os dias de hoje, não chegaria a 500 reais em ferramentas), bem como o escritório da revenda Mercedes Benz que ele abriu em Buenos Aires, após parar de correr e que foi todo desmontado, transportado e remontado dentro do museu, exatamente da mesma forma que o era. Também podemos ver as lembranças de algumas das grandes corridas disputadas por ele, como a “Corrida Sulamericana” que foram percorridos pelas estradas entre Buenos Aires e Caracas e, na segunda parte, de Lima a Buenos Aires, passando por Santiago do Chile (Foi nesta prova que Fangio sofreu um dos dois graves acidentes em sua carreira – o outro foi em Monza, já na Fórmula 1, em 1952 – e que seu acompanhante veio a falecer). Os cartazes e jornais da corrida mais emocionante do continente percorriam todos os países. Este é o Argentino. Aqui, o estado como terminaram os carros após quase 10 mil Km de velocidade, destreza e perigo pelos andes. Além destes momentos vividos ainda no continente Sulamericano, passa-se aos momentos vividos na Europa, com as grandes provas como a ocorrida em Avus onde lhe foi pedido que permitisse a vitória do Alemão Karl Kling (Para vermos que os interesses no esporte a motor são coisa muito antiga). Fangio, mesmo terminando a prova como segundo colocado, ganhou o “Volante de Ouro” por ter sido o maior nome da corrida). A lembrança da "vitória moral" em Avus, 1954. Interesses fora do esporte já existiam nesta época. A relação de Fangio com a Mercedes era tamanha que, além de receber um dos primeiros carros da marca para compor o acervo do museu e ter um carro de alto nível e especial, Fangio conseguiu "por tons de vermelho no museu de Stutgart". São várias coleções dentro do conceito de momentos marcantes de sua carreira com troféus, fotos, placas comemorativas, homenagens e entre elas uma particularidade do museu da Mercedes Benz em Stutgart que chama a atenção: No museu da marca alemã não há carros de outros fabricantes no acervo do museu, apenas carros com a grife da famosa marca da estrela de prata. Contudo, uma ala não se enquadra neste conceito: Nela estão os 5 carros com os quais Juan Manuel Fangio sagrou-se campeão do mundo de Fórmula 1... com as duas Mercedes, uma Alfa Romeo, uma Ferrari e uma Maserati. Uma inconteste demonstração não apenas de respeito, mas também de gratidão. Carros históricos com os quais Fangio conquistou diversas de suas vitórias. A gratidão de Fangio e de toda a Fundação por aqueles que o apoiaram na carreira e em suas conquistas é retratado de forma a contemplar o visitante com uma coletânea de carros históricos que Fangio pilotou ao longo dos anos, inclusive com uma Ferrari pintada nas cores do Automóvel Clube da Argentina, com a qual ele venceu o Grand Prix da Itália de 1949, os carros de turismo com o qual competiu fora do circuito Grand Prix e da Fórmula 1. Acima, o espaço dedicado aos pilotos Argentinos e o Torino, da épica corrida em Nurburgring. Abaixo, o espaço dedicado para Ayrton Senna (O maior espaço dentro do museu dedicado a um só piloto). O ser humano Fangio também não foi esquecido e é no espaço onde encontramos o Torino de Oreste Berta que venceu (mas não levou) os 1000 Km de Nurburgring e uma ala onde fica explícita a forma especial de como ele via o amigo, admirador e um piloto que ele tinha quase que como um herdeiro: Ayrton Senna. Em todo o museu Fangio, Senna é o piloto que – separadamente – recebeu o maior espaço dentro dos 5000 metros quadrados de área do museu. Fangio para crianças: Formando e educando, preservando a história e valorizando a cidadania. Como é de praxe, todo visitante, depois de percorrer pela espiral da história, a parada obrigatória no Café Flecha de Prata, mas ainda haviam algumas surpresas reservadas... No primeiro plano do museu, passando pelo panteão do pentacampeonato, chega-se a uma ala dedicada a perpetuação do mito para as gerações futuras. Nela, “la história del Chueco” é contada em quadrinhos, como um gibi, e uma Balcarce estilizada serve de escola de trânsito e de cidadania. De prêmio, as crianças ainda podem se sentir como o próprio Fangio, ao volante da Mercedes na reta do circuito de Reims (até algumas “crianças grandes”, desde que autorizadas, podem realizar este sonho).
Em anexo a esta parte do museu, temos um pequeno cinema que, nos tempos em que o Conselho Deliberante da cidade ainda dividia espaço com o museu, era utilizado para assembléias. Não temos palavra para descrever o tamanho da nossa gratidão pela recepção proporcionada por Luis Barragán. Ao lado do Café, ainda há uma outra ala: Nesta, estão expostas fotos que vão desde a cidade natal dos avós de Fangio na Itália aos como as fotos de Balcarce dos anos 20/30, passando por fotos de Fangio ainda jovem e um documento espetacular: A lista de doações feitas pelos habitantes da cidade para que ele pudesse disputar, em 1939, as Mil Milhas Argentinas. Além destes encontramos diversas comendas, homenagens feitas no país e no exterior e um sem número de prêmios recebidos por todo o mundo, inclusive o Prêmio Victor concedido em 1993 e onde está escrito: “Ao melhor piloto de todos os tempos”. Contudo, fiquemos longe de qualquer polêmica sobre esta questão... o que sempre ficará na história é que Juan Manuel Fangio será lembrado por todos – e para sempre – como um dos maiores personagens da história. Acima, fotos históricas de Fangio, suas origens e sua Balcarce. Abaixo, algumas das várias comendas recebidas. Visite o site da Fundação Fangio e faça uma visita virtual ao museu. Quem puder ir a Argentina, não deixe de visitar Balcarce... o visitante viverá momentos inesquecíveis!
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