Pois é, pessoal... deu um trabalho danado para colocar esse novo firewall do site dos pobres do grid abaixo, mas água mole e pedra dura tanto bate até que fura e a gente não furou, a gente demoliu, destruiu, pulverizou o bloqueio e colocamos neste final de ano mais uma edição pirata do “Paddock Café”, com tudo o que de mais engraçado e irônico aconteceu em 2016. Como sempre um pouco mais do que pretendíamos (exageramos na manguaça e isso atrapalhou um pouco o entendimento com o teclado), acelerem perigosamente com a nossa retrospectiva do que vimos na televisão, sites, blogs, jornais e etc. que conseguimos ver e ler entre uma visita ao bar e outra e entre uma soneca com ronco e outra, tamanha a sonolência que algumas corridas deram... especialmente as da Fórmula 1, que só pegou fogo depois da bandeirada final em Abu Dhabi. E vamos começar falando logo sobre a categoria rainha, que tá mais gagá do que a rainha mãe da rainha da Inglaterra, que por sinal, todo mundo sabe, é membro do Projeto Pobres do Grid em sua versão campineira besta, e que teve o campeonato mais esquisito dos últimos tempos com a única equipe que podia ter o campeão do mundo tomando umas atitudes bem estranhas ao longo da temporada. Depois de ser carregado como uma Diva, Paquito Rosberg disse "Beijim, Beijim e Tchau, Tchau" para a Fórmula 1 O que ninguém esperava era o desfecho, com o Paquito Rosberg anunciando um precoce aposentadoria, poucos dias depois, durante a agenda de eventos da premiação na cidade de Viena, na Áustria, justamente na terra dos que chegaram mais perto de colocar água no chopp alemão, os touros vermelhos, que estão apostando pesado nas novas regras de 2017 pra Adrian Newey tirar mais um touro da cartola e mudar o equilíbrio de forças da categoria. Enquanto isso, Paquito foi pra galera, se jogou no ar numa nuvem de plumas e purpurina, confetes e aplausos. Na contramão da sua pseudofelicidade, a saída do campeão tocou o maior rebu no mercado, abrindo a vaga mais cobiçada do grid desde há muitos anos. Não duvidamos nada que teve gente imitando um certo finado piloto que, na sua paranoia de ser campeão a qualquer custo, ofereceu-se pra correr de graça no melhor carro da sua época. Diante da situação, a direção da Mercedes tratou de tentar "quebrar o clima" e mandou esse "classificados" pela assessoria de imprensa. Teve uma verdadeira corrida ao RH da Mercedes, principalmente depois da publicação da vaga nos classificados. Até o piloto do site – Lewis Jeguisson – trocou o seu possante de quatro patas por um de quatro rodas e foi treinar no kartódromo de Tamboril pra não fazer feio quando chegasse a hora de sentar no cockpit de uma das flechas de prata. Informado da vaga na Mercedes, Lewis Jeguisson, piloto de Jegue do Pobres do Grid foi treinar com quatro rodas. Com a confusão armada e tendo todos os principais pilotos do mercado (O Príncipe das Lamúrias, Darth Vettel, Pé de Cana, Ricardão, Dimenor e outros) amarados e amordaçados em seus draconianos contratos, não sobraram muitas opções para a Mercedes. Seu piloto de testes e titular da Manor – Olívia Palito – parecia ter tudo para herdar a vaga, mas as “forças ocultas” (Leia-se, Munrá, o de vida eterna) descabelou sua grizalhice com a possibilidade de ver o campeonato ter um piloto só vencendo e teria andado sugerindo que a alemãozada contratasse o Frangote, que aposentou o Macarroni – com três anos de surra contínua – para ir defender as suas cores, oferecendo ao Tio Patinhas e sua filha uma grana e mais um descontaço no pacote dos motores. Como pau que bate em Chico também bate em Francisco, a equipe ficaria apenas com o pobre menino rico como piloto efetivo. Era preciso arranjar um piloto para ocupar a vaga com a iminente saída do Frangote. Tio Patinhas e Filha fizeram uma proposta para o agente secreto britânico Double O Button, mas esse viu que ganharia mais $$$ se continuasse no MI-6. Assim, um velho nome voltou do mundo dos mortos. E o Macarroni pode mesmo fazer mais uma temporada correndo pela Williams com uma ida do Frangote para a Mercedes. Sim! Ele mesmo! Lázaro Macarroni, que debulhou-se em lágrimas no ensopado GP Brasil, está pronto para voltar a vestir o macacão de sua antiga equipe, pelo módico salário oferecido ao Frangote e assim disputar mais uma temporada na Fórmula 1. Caso isso venha mesmo a se consumar, que não seja para ser superado por outro frangote, o pobre menino rico que veio do Canadá. Saindo um pouco do automobilismo, recebemos um email muito estranho de um morador do bairro da Glória, no Rio de Janeiro, que disse morar em um prédio onde a glória tem passado longe faz tempo e agora, dois moradores resolveram que querem ser o síndico para “moralizar a administração”, contudo, os dois faziam parte do conselho de administração do síndico que está saindo... Candidatos a Síndico em um prédio do bairro da Glória no Rio de Janeiro faz apertar a saudade pelo Tim Maia... Seu Ovolino e seu Nuguetti tem abordado os moradores no hall de entrada, na garagem, no elevador, só não entram porta a dentro dos nossos apartamentos graças as fechaduras, com seus discursos cheios de promessas de que, agora nosso prédio vai ter uma administração profissional e que eles vão dar tudo de si para que tenhamos o melhor condomínio do Rio de Janeiro e do Brasil. Dá pra acreditar? A eleição vai ser no próximo dia 20 de janeiro. Voltemos ao automobilismo. Tem um Blog muito famoso aqui no Brasil chamado “Comendo Poeira”. Acho que o nome do seu dono é Francisco, ou coisa assim. Ele fala sobre corridas de velocidade na terra, mas se formos olhar de um modo geral para o que aconteceu com os brasileiros correndo pelo mundo, pode ser perfeitamente sobre a velocidade (no caso a falta dela) dos nossos pilotos que correram pelo mundo a fora pelos asfaltos. Pietro e Pedro: sobrenomes de peso, mas resultados pouco "pesados" para quem quer chegar na Fórmula 1. Como essa coisa de sobrenome é complicada, quem sabe juntando um pacote do tipo, “pague três e leve um” consegue desencalhar os caras. Achamos que foi num esquema desses, “pacotão de descontos” que uma equipe do Mundial de Endurance vai colocar no mesmo carro os filhos de Nelson Piquet e Alain Prost, junto com o sobrinho de Ayrton Senna pra, quem sabe espremendo bem saia alguma coisa. Pra mostrar que sangue é uma coisa complicada e que a gente vive sonhando com o que já foi, os respectivos filho e neto dos nossos dois campeões vivos andaram comendo poeira pelas pistas da Europa. Vai ver que o peso do nome serviu como lastro para subir degraus, mas acabou aumentando o peso do carro e deixando os dois mais lentos que a concorrência. Matheus Leist. Uma das esperanças do automobilismo brasileiro para o futuro. No quadro, Patropi, que nega ser o pai do piloto. A dupla de pilotos de meia idade, Mr. Vasco Neves e Mr. Tonhão Narizinho, também passaram o ano em branco, sem ganhar uma corrida sequer na Fórmula Taturanas Arrepiadas nos EUA. A salvação da bandeira nacional ficou com os bons de roda Nicolas Costa, campeão na GT Italiana e Matheus Leist (que o Patropi, ex-carioca e escriba do pobres do grid, vem negando a paternidade) na Fórmula 3 Inglesa. Aqui pelo Brasil, todo mundo na pindaíba. Os grids da Estoque e da Fórmula Truck encolheram por falta de dinheiro e nos caminhões ainda teve o problema da falta de jogo de cintura (Como? Com qual cintura?) dos herdeiros do fenômeno que criou a categoria e que parecem estar sem freio em direção a pirambeira. Esse tipo de “emoção” é algo que o automobilismo brasileiro não precisa. Os pilotos da categoria de mais alto nível técnico entre os competidores tem que largar em fila quando chove... imitando a F1? Deve ser. Na estoque o problema de aprendizado na condução dos veículos continua grande. Os pilotos precisam largar em fila indiana caso a pista esteja molhada para evitar acidentes. O mais impressionante é que categorias com pilotos menos qualificados largam como carros de corridas devem largar em corridas. Mas se nem na F1 isso anda acontecendo, tem alguma coisa muito errada na formação dos pilotos. A decisão do título na categoria foi em Interlagos e depois de mais um vice-campeonato, Chorinho Chorumello conseguiu entrar com mais um recorde do famoso Guinness Book, aqueles dos maiores (ou menores) feitos mundiais. Patrocinado por uma farmacêutica e submetido a um exame ali mesmo no autódromo, a profissional de saúde constatou que o piloto possui as maiores glândulas lacrimais já vistas na história. Este recorde junta-se ao de piloto com mais largadas na F1. Depois do recorde do maior número de provas na F1, mais um: as maiores glândulas lacrimais já vistas em um ser humano! O campeão foi o jovem piloto Felipe Fraga, que em dado momento viveu a perspectiva de ficar sem equipe. Contudo, não apenas vai continuar na equipe com a qual foi campeão como vai ter um companheiro de peso no time. Num espetacular furo de reportagem do Paddock Café, descobrimos que Alex Fabiano, o “Gordinho Gostoso” vai fazer sua estreia na estoque em 2017! Vem aí uma dupla de peso para 2017: Alex Fabiano e Felipe Fraga correrão na mesma equipe em 2017 em carros reforçados! O piloto tido como o mais poderoso da categoria dos pesos pesados está sendo tirado “a peso de ouro” de sua equipe na Fórmula Truck para ocupar um carro da equipe CIMED, tudo para harmonizar o time com o campeão Felipe Fraga. A JL, empresa que constrói os carros da categoria já está trabalhando numa célula de segurança reforçada para suportar os esforços que serão solicitados com esta dupla de peso que vai dar muito trabalho na próxima temporada. A estoque também está trocando de comando. A Assessoria de Imprensa da categoria informou que a partir de 2017, um novo gerente geral, CEO, Diretor ou qualquer que seja o título tomara o lugar do Diretor anterior. A única coisa que descobrimos até o momento é que o novo executivo nunca foi piloto, nunca trabalhou com automobilismo e nunca tomou uma multa por excesso de velocidade... #medo Greg Maffei e Chase Carey, os sessentões garotões que vão modernozar a F1 já estão se "estranhando" com o Bom Velhinho... Mas se na Fórmula 1 a gente tem um piloto braço duro (o Bom Velhinho) no comando, talvez isso funcione... ou não! Os ianques estão chegando e a dupla de música country, Chase & Greg, que nunca pilotaram nada na vida vão mandar na Fórmula 1 e a rota de colisão entre os novos e os antigos mandachuva já está deixando todos os geriatras de plantão. Tá todo mundo louco, oba! Tá todo mundo louco, oba! Se a Liberdade virá, ainda que tardia, parafraseando os dizeres da bandeira do estado de Minas Gerais, o Bom Velhinho certamente não entregará a rapadura sem luta. Em um momento captado por uma câmera indiscreta, ficamos na dúvida de ele estava treinando alguma arte marcial ou se apenas dançava “o rock do véio doido”! Personagens do Pobres do Grid. Invadindo a privacidade dos integrantes do projeto dos pobres do grid, descobrimos e estamos revelando quem é quem por trás dos textos que vocês leem, não sabemos porque. O Capitão. Pirata temido nos sete mares, o Capitão leva sua nau pelo mundo das entrevistas e enquetes onde, sem o menor pudor e bom senso, invade os boxes, salas de repouso dos pilotos e não dá sossego para ninguém até que consiga exatamente o que ele quer. Teimoso como uma mula, não desiste nunca até conseguir aquilo que ele enfia na cabeça que tem que fazer. Apesar de todo seu esforço, vive se queixando que seu navio pirata tem uma internet movida a lenha, o que nos espanta uma vez que sendo estes navios de madeira, se botar fogo, queima o navio inteiro. O Taz. Imagine um cara feio... nem de longe ele consegue ser tão feio quanto o Taz. Ele diz que é natural de Minas Gerais, da cidade de Uberlândia, mas a gente duvida que isso seja verdade tamanha a semelhança com os seres encontrados na Tazmânia, ilha ao sul da Austrália. Mas não basta ser feio, tem que ser brega, desbocado, careca e barrigudo! A mulher que casou com esse cara já tem seu passaporte carimbado para o céu desde o primeiro dia de namoro. Ter que olhar pra um cara desses todos os dias é mais do que qualquer purgatório. O Barbapapa. Esse é um dos grandes mistérios da humanidade. Como é que um cara que tem que caçar calango pra comer, vivendo disso e de chupar mandacaru, pode ser do tamanho que é o Barbapapa. Além disso, com aquele sol todo lá no Ceará, ele deveria derreter como um picolé. Devagar quase parando, o Barbapapa vai rolando e enrolando tentando não falar mal dos que tentam fazer automobilismo na região nordeste e que, passando em velocidade, assustam os calangos, sua principal fonte proteica. O Véio Zuza. Esse cidadão é mais velho que Matuzalém! Acompanha corridas desde os tempos das corridas de camelo no deserto, passando pelas corridas de cavalo, de bigas, carroças e outras coisas que, posteriormente, passaram a usar rodas. Magro que dá pena, de frente está de lado e de lado mal se vê. Consumido pela nicotina e alcatrão, visto que está sempre exalando fumaça, costuma prestigiar gente da sua idade, que morre de saudades de um monte de coisas que a gente nem viu. Por hoje chega. De outra vez a gente conta mais sobre os pobres do grid. Fomos! Qualquer hora a gente volta. Paddock Café P.S. Caraca (a palavra não era essa, mas tudo bem), a gente quase esqueceu! Neste ano de 2017 será feito o lançamento mais bombástico (a palavra também não era essa, mas a censura é F...) do comércio mundial. Como todo mundo sabe, ou deveria saber, cada pessoa tem lá a sua “marca registrada”. Uns tem medalhinha, outros tem correntinha, outros pulseirinha. Cada um na sua, certo? Agora em 2017 vai ser lançado um produto com a marca registrada do nosso tricampeão (vivo) de F1. Uma marca que vai ser reconhecida e respeitada universalmente. Em um furo de reportagem do Paddock Café, embebedando um dos funcionários da empresa com a ajuda de uma prestadora de serviços aleatórios pouco convencionais, chegamos – inclusive – a descobrir o texto que será falado na peça publicitária... que é o seguinte: “Se você não tem grana pra colocar sete filhos no mundo e ainda bancar os moleques como pilotos, seja de moto, carro ou caminhão, no Brasil ou na Europa, faça a coisa certa: use camisinhas Piquet! A camisinha campeã... ou melhor, tricampeã!”
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