O mundo muda todos os dias. Mas, pelo menos até a minha geração, não fomos educados para empreender. Não tínhamos na escola aulas sobre matemática financeira, gestão, planejamento, entre outros. A maioria dos formandos da minha turma tinha o sonho de trabalhar em algum grande veículo de comunicação, uma agência renomada, mas poucos saíram da sala de aula para administrar seu próprio negócio. Atualmente, a história é outra. Já tem muito jovem que sai da faculdade com uma start up, um projeto ou ao menos uma ideia diferente. Mas até que ponto temos apoio, conhecimento e planejamento para tudo isso? Principalmente, num país como o Brasil, com tanta burocracia, tantos impostos, tantos empecilhos que nos impedem de crescer. Eu não tinha ideia de ter um negócio próprio até os 30 anos. Fui empregada, prestadora de serviços, mas um belo dia me vi num dilema e tentei arriscar e empreender. Fui até o SEBRAE, fiz um plano de negócios e foi a partir dali que a FGCom deu seus primeiros passos, no início de 2009. Já são quase oito anos e aprendi muito neste período. Aprendi que é prazeroso ter um negócio próprio e gerir as coisas da melhor maneira que você imagina, aprendi a lidar com as pessoas, motiva-las, tirar o melhor de cada um, aprendi que é importante ter um caixa da empresa para te “socorrer” nos momentos de apuro, aprendi a controlar a ansiedade quando os contratos demoram a ser renovados, aprendi a arriscar e também dar passos “estratégicos” para trás. Mas, acima de tudo, aprendi que não podemos nos acomodar. Desde que me tornei assessora de imprensa sempre acreditei que o diferencial de uma boa agência estava em ser criativa, completa, criando fatos interessantes, que gerassem boas notícias. Mas hoje só isso não basta. Um assessor é também um consultor do negócio do seu cliente. Não basta agora só coloca-lo na mídia, é preciso conhecer a fundo a marca, seus produtos, oferecer por meio da comunicação as melhores ferramentas para este cliente crescer, encontrar soluções, chegar ao seu público alvo. A imprensa não é mais o único canal de comunicação. Você tem as redes sociais, blogs, muitas alternativas que o assessor tem de estar atento. Acredito que na FGCom sempre tentamos mostrar isso para os nossos clientes, encontrar novos caminhos e, muitas vezes, conseguimos ajuda-los a fechar parcerias, novos negócios, tendo a comunicação como ferramenta principal. Acho que mesmo com todas as crises e mudanças, é um mercado que ainda pode crescer e evoluir. Só sinto porque, em alguns casos, as assessorias não são valorizadas como merecem e muitos clientes não enxergam a relevância completa do trabalho de um assessor. O motivo para isso é variado, entre eles, uma culpa da própria “classe”, porque tem muita gente no mercado sem qualificação, que oferece o trabalho por um custo muito baixo e não entrega o prometido. Infelizmente, nestes casos, os clientes ficam com uma imagem destorcida do que é realmente uma assessoria de comunicação e do quanto ela poderia te ajudar. Mas quando o trabalho é feito com seriedade, pró-atividade, competência e parceria, os resultados são enormes e positivos, difícil até mesmo de mensurar. E é neste quesito que acredito muito no trabalho do assessor como um consultor, que tem de saber cada vez mais sobre o seu cliente, seus anseios e seu público alvo. Fernanda Gonçalves Fernanda Gonçalves é a Diretora Executiva da FGCom Assessoria em Comunicação Quer saber mais? Conheça o site: www.fgcom.com.br
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