O Autódromo Internacional Ayrton Senna foi inaugurado em Caruaru, agreste do estado de Pernambuco em 13 de dezembro de 1992, durante a gestão do Prefeito João Lyra Neto, tendo recebido o nome do piloto após o seu falecimento. Sua concepção e construção estabeleceu a cidade como a segunda cidade na região a possuir um autódromo com revestimento asfáltico homologado para competições nacionais e continentais, ao lado do autódromo cearense localizado na cidade de Eusébio. Apesar de construído e inaugurado no final de 1992, foi apenas a partir de 1997, o Autódromo Internacional de Caruaru passou a receber uma etapa de competição nacional: a Fórmula Truck. A vinda da categoria de projeção nacional era o maior evento do autódromo e a participação direta de Aurélio Batista Felix para manter o autódromo capaz de receber sua categoria. Além da Fórmula Truck, também foi realizada, em 2011, uma etapa do Campeonato Sulamericano de Fórmula 3. Desde então, os problemas de manutenção e conservação do autódromo cresceram, alimentados pela disputa política na região onde a disputa dos gabinetes afetaram duramente o autódromo. Há bem pouco tempo foi aventada a possibilidade de transferir a tradicional Feira de Caruaru para dentro do autódromo, o que decretaria o fim das atividades esportivas. Felizmente o projeto não foi aprovado e desde o início deste ano, com a eleição da Prefeita Raquel Lyra (Filha do prefeito que apoiou e financiou a construção do autódromo), surge uma esperança de que o Autódromo Internacional de Caruaru possa passar por um processo de reestruturação e – quem sabe, dependendo do capital investido – atrair categorias nacionais. Quando estivemos no autódromo pela primeira vez, em 2010, a BR 104, a via de acesso ao autódromo, estava em obras. Estas obras foram concluídas em 2012, mas ainda temos problemas de acesso para chegar ao autódromo. Apesar do acesso ser duplicado pela BR 232 para quem vem da capital pernambucana (Recife) ou quem chega a Caruaru vindo co interior, bem como a BR 104, não há um trevo ou viaduto para que se cruze a rodovia e alcance o trecho de acesso aos portões do autódromo, sendo necessário se percorrer cerca de 1Km até um retorno, que no caso de um evento de grande porte. Mais sério ainda é o fato do trecho de acesso, tanto ao portão principal tanto quanto ao acesso da reta oposta, onde são instaladas as arquibancadas desmontáveis continuam sem calçamento ou revestimento de asfalto, o que em dias de chuva transforma o acesso em um lamaçal, tornando o acesso extremamente difícil. As instalações do Autódromo Internacional de Caruaru são simples e modestas, sendo suficientes para atender competições regionais, mas que para eventos de maior porte geram dificuldades para os promotores, equipes e pilotos. O Pit Lane tem apenas 10 metros de largura, o que complicaria uma operação sequenciada de pit stops. Existem dois acessos para os boxes: um, o mais seguro, é na parte interna antes da tomada da curva 10. o outro, logo após a saída desta mesma curva, fica na reta dos boxes. Há uma proteção de pneus antes da mureta, que tem um ângulo suave para tentar evitar batidas em "T". As dimensões dos boxes também não dão muito espaço para uma equipe trabalhar por serem bem estreitos. Com um pé direito muito baixo, mesmo que tivessem uma maior largura, não tem altura e nem profundidade para acomodar um caminhão de competição. Sobre os boxes a laje corrida permite a instalação de espaços vip, contudo, a mesma precisa de cobertura com tendas. Atrás dos boxes, a área que seria reservada a circulação dos profissionais das equipes, público dos camarotes que são instalados na laje sobre os boxes também é suficiente para um evento regional, mas cria dificuldades para um evento de maior porte. Existe apenas um banheiro masculino e um feminino em toda esta área, sendo necessária a adoção de banheiros químicos. A torre de controle também é dimensionada para um evento regional, tendo no seu térreo o espaço reservado para ser a sala de imprensa. O projeto tem duas escadas espirais. Uma para o primeiro e segundo andar, sendo a outra exclusiva para o terceiro andar (sala da Direção de Prova) e o laje acima, de onde podem ser feitas transmissões e de onde fizemos a tradicional panorâmica. As instalações elétricas e hidráulica da torre de controle não estão em bom estado, bem como os vidros, com alguns sem insufilm e um remendo com uma folha de madeira compensada. Outro ponto grave é o desgaste de alguns degraus. Apesar de feitos de cimento armado, a ferragem está a mostra em vários deles. Vamos para a pista. O Autódromo está com seu asfalto necessitando não apenas de recapeamento, mas em alguns pontos a teta dos boxes e a curva um não são dos pontos mais críticos, mas a área de escape da primeira curva, apesar de generosa, pode ser melhorada, com a definição de uma caixa de brita mais eficiente e a instalação de um guard rail com barreira dupla ou tripla de pneus. A sequência das curvas dois e três (esta muito suave) não apresentam sinais de desgaste acima do que vimos no trecho anterior, exceto na leve subida para a curva quatro, quando os carros ganham velocidade antes de chegar à curva quatro. No lado esquerdo da pista vê-se o desgaste e as rachaduras no asfalto. A curva quatro tem um raio praticamente constante e 180 graus. Esta curva apresenta um estado mais comprometido do que nos trechos anteriores. A área de escape desta curva é bastante generosa, mas caberia, pela velocidade de aproximação a esta curva, a instalação de uma área de escape asfaltada e uma caixa de brita complementar. A distância para o muro a princípio dispensaria a instalação de guard rails e/ou barreiras de pneus, mas a instalação não seria algo negativo. A curva cinco é das mais lentas do circuito, sendo uma sequência da curva quatro, sendo no sentido oposto. Ela já possui um guard rail. Esta precisaria apenas ser melhorada, ganhando mais uma lâminas. Nesta curva também é visível as rachaduras no asfalto. A curva seis, que dá acesso à reta das arquibancadas é feita em crescente de velocidade. Existe uma barreira de pneus junto o muro que precisaria ser melhorada e uma caixa de brita daria mais segurança. A reta do autódromo é longa, mas estreita. Tem apenas 10 metros de largura e precisaria ser alargada em pelo menos mais dois metros, sendo quatro o ideal. Outra alteração que seria um item de segurança seria seu encurtamento em 15 metros, depois da variante nela existente, antecipando a tomada da curva sete. A curva sete está crítica e é um ponto crítico. Sendo o ponto onde os carros chegam com maior velocidade faz-se necessário algumas intervenções, apesar de observada a boa condição das zebras. A melhor opção seria a antecipação da tomada da mesma em 15 metros, fazendo do local onde é a atual curva, área de escape. Não sendo isso possível, seria a melhor solução a instalação de uma área de escape asfaltada com pelo menos 15 metros de largura, seguida de uma caixa de brita até 5 metros do muro. Com uma faixa de vegetação e uma barreira tripla de pneus com um guard rail de três lâminas. A curva 8 é uma curva de fácil contorno, que goza de uma grande área de escape, não exigindo grandes preocupações, apenas a manutenção de uma barreira dupla de pneus junto ao muro. A curva 9, que requer uma freada mais forte, por ter uma área de escape menor, necessita de um misto de área de asfalto abrasivo, com boa largura e uma caixa de brita, além de um guard rail com barreira dupla de pneus. A saída desta curva tem à sua direita a entrada mais segura dos boxes. A curva 10, que dá acesso aos boxes é lenta, e mostra pontos de degradação acentuada no asfalto. Possui uma boa área de escape, dispensando elementos de redução de velocidade ou parada. A mureta dos boxes tem uma angulação suavem nas suficiente para impedir uma batida em “T”, mesmo em caso de uso da entrada secundária dos boxes. Uma conversa com o Administrador. Após muitos anos sendo administrado pelo Sr. Pedro Manuel, o Autódromo Internacional de Caruaru passou a ter um novo administrador com a eleição da Prefeita Raquel Lyra. Amon Queiroz, piloto federado na Federação Pernambucana de Automobilismo e residente na cidade foi o escolhido para enfrentar o desafio de manter em atividade e tentar implementar projetos de recuperação para o autódromo que passou ao longo dos últimos anos por um processo de degradação que mesmo com os primeiros feitos da atual administração ainda estão bastante evidentes. Após sermos ciceroneados pelo próprio administrador do autódromo, tivemos oportunidade de conversar um pouco sobre a situação atual do autódromo e as possibilidades para o futuro. NdG: Você assumiu a administração do autódromo no início deste ano. Estivemos aqui em 2010 e 2013. Voltamos agora, em agosto de 2017 e percebemos algumas pequenas melhoras. Porque você aceitou assumir um desafio como este? Eu vi o autódromo de Caruaru nascer. Sou piloto e quem convive com nossa realidade sabe que temos muito o que fazer. Amon Queiroz: Eu sou piloto desde 2000 e sou apaixonado por velocidade, pelo nosso autódromo e a Prefeita [Raquel Lyra], que assumiu no início deste ano me convidou para assumir a direção do autódromo e quem convive e conhece o autódromo de Caruaru sabe que há muito a se fazer aqui, mas é preciso ter consciência de que temos que considerar todos os aspectos e possibilidades da administração municipal. NdG: O que seriam estes aspectos e possibilidades da administração municipal? Amon Queiroz: É de conhecimento geral que a construção deste autódromo foi do pai da nossa prefeita, o Sr. João Lyra. Ele sempre gostou muito de automobilismo e enxergou a possibilidade de colocar Pernambuco no mapa do automobilismo nacional. A prefeita gosta do autódromo, acredita que ele é um bem importante para o município. O problema é que temos uma verba limitada para fazer melhorias significativas no autódromo e está sendo na iniciativa privada, nas pessoas que gostam e acreditam que podemos ter algo positivo com um autódromo bom e bem cuidado. NdG: O que é que o autódromo consegue com locação para eventos, sejam eles ligados ou não ao automobilismo/motociclismo? Levantando o que aconteceu nos anos anteriores e em sua projeção para 2017, qual o grau de ocupação do espaço e qual o destino do que é arrecadado? Amon Queiroz: Eu tenho um planilha de controle que não está comigo no momento, mas conseguimos locar o autódromo e fazer eventos nos finais de semana ao longo do ano, exceção feita ao mês de junho, onde temos os festejos de São João e a cidade está completamente envolvida com a festa. Este ano, sem contar junho, temos feitos eventos aqui praticamente todos os finais de semana, com eventos de motociclismo, atletismo, com corridas e provas de revezamento, ciclismo, aeromodelismo, tudo o que é possível de ser feito aqui no autódromo eu estou trazendo para cá. Além disso, temos eventos de empresas, como foi o lançamento de um caminhão novo da Scania. Isso é entrada de recursos para o autódromo. Nesta semana, como vocês viram, estamos com um treinamento da Destra, Autarquia de Defesa Social e Trânsito, que, evidentemente não paga, temos uma parceria com eles e nesta semana está sendo feito um treinamento de pilotagem para motociclistas, motoboys que trabalham na cidade, visando melhorar a segurança deles no trânsito. NdG: Dos valores de locação, como é feito o gerenciamento? O autódromo responde À Fundação de Cultura, Turismo e Esportes. 40% do que ele arrecada fica no autódromo. 60% vai pra fundação. Amon Queiroz: O autódromo hoje responde à Fundação de Cultura, Turismo e Esportes e Caruaru, que tem como Presidente o Senhor Lúcio Omena. O valor arrecadado com as locações do autódromo é repassado para esta Fundação e uma parte retorna para o autódromo para seu custeio e investimentos. O retorno para o autódromo, atualmente, é de 40% do valor arrecadado. NdG: E com estes 40% o eu é possível fazer? Nestes primeiros meses o que foi feito e o que é possível projetar para os próximos meses? Amon Queiroz: Nós já conseguimos fazer uma reforma nas partes elétrica e hidráulica, ambas tinham muitos problemas e nós resolvemos isso. Na parte elétrica ainda temos coisas para fazer. Trocamos as fiações praticamente todas e o transformador. Ainda faltam as tomadas e disjuntores. Refizemos a pintura das estruturas nos boxes e da torre, mas tem uma coisa que considero prioridade que é a instalação de postos fixos para os fiscais e pista. Hoje utilizamos postos improvisados, com proteção de pneus e guarda sois para os fiscais de pista. Já temos um esboço pronto, eu mesmo fiz, e a minha idéia é colocarmos 12 postos. Além disso temos a limpeza, que está em dia e a capinação periódica. NdG: Este trabalho de manutenção é feito de que forma? Há um quadro próprio, um sistema de terceirização? Qual o custo com pessoal? Amon Queiroz: Atualmente o autódromo não tem nenhum funcionário. Nosso quadro é zero. Alguns serviços são terceirizados, outros são providos pela própria prefeitura, como a equipe de limpeza, a capinação, fornecimento de máquinas, a pintura... ainda consegui uma parceria com a guarda municipal, via DESTRA e seu comandante, o Coronel Hermes Lima, que usa o autódromo para seus treinamentos e nessa troca de favores eles nos ajudam. O plano de governo da Fundação ainda não foi aprovado e ele é quem irá designar a contratação de vigilantes aqui para o autódromo. NdG: Entre a realidade e o desejo, o que você gostaria de poder fazer em termos de obras aqui no autódromo? Amon Queiroz: Começa pela pista. Nosso autódromo precisa muito de um trabalho de recuperação e reasfaltamento da pista em toda a sua extensão. Além da pista, é necessário fazer o calçamento desde a BR 104 até o autódromo, aqui na sua entrada e também no acesso a parte da reta oposta, onde ficam as arquibancadas. Quando chove é um problema muito grande. Os carros atolam, motos não passam... precisamos fazer isso e a prefeita sabe disso. Eu tenho o plano de, caso consiga, instalar uma linha de ar comprimido por todo o box, com dada boxe tendo um ponto de ar para as equipes. A maioria das ferramentas hoje são pneumáticas. Também precisamos colocar uma cobertura sobre a parte superior dos boxes, onde é instalada a área vip. NdG: Como a comunidade, a população da cidade, vê o autódromo? O autódromo é visto com bons olhos, como algo positivo para a cidade? Há muito a se fazer no autódromo e não podemos contar apenas com o município. é preciso atrair a iniciativa privada. Amon Queiroz: Infelizmente, para as pessoas que não frequentam o autódromo ele é um grande elefante branco, uma coisa abandonada e que não serve pra nada. Mas este é justamente um ponto que eu estou buscando mudar através de uma campanha junto à população para que eles venham ao autódromo. Começando pelos alunos das escolas públicas, que eles venham e conheçam e, por eles, a imagem positiva do autódromo seja transmitida, dentro das casas, mostrando que o autódromo é um espaço ativo e que mesmo sem divulgação na mídia, consigamos trazer pessoas para o autódromo. NdG: Como convencer uma prefeitura investir dinheiro num autódromo e não numa escola ou um hospital? Amon Queiroz: É algo que não tem como convencer, como argumentar. Não se pode deixar de aplicar recursos em segurança pública, saúde e educação para se colocar dinheiro no autódromo, mas pode haver meios de se canalizar algo. A gente precisa mesmo é atrair o capital privado para o autódromo e convencer estes investidores de que eles podem ter retorno do seu investimento aqui. O trabalho da imprensa para divulgar o que acontece aqui é fundamental e a mídia eletrônica é fundamental. Sempre que temos evento no autódromo nós procuramos as rádios, as TVs, enviamos os releases e eles estão ajudando, estão vindo e a gente espera conseguir para 2018 os primeiros parceiros. NdG: Quando fizemos a primeira visita, em 2010, tomamos conhecimento de um projeto para uma reforma e modernização do autódromo, que evidentemente não saiu do papel. E possível ver este ou outro projeto similar tomar corpo aqui em Caruaru? Amon Queiroz: Isso é uma coisa que só a prefeita poderia responder. Eu conheço o plano e é uma obra grande, que precisaria contar, provavelmente, com a ajuda do governo do estado. É um projeto muito interessante e que se viesse a ser executado seria maravilhoso para a cidade e para o automobilismo pernambucano. Programa para melhorias. Ao longo destes quase nove anos de atividade do Projeto Nobres do Grid, aprendemos alguma coisa sobre autódromos, conversando com administradores, projetistas, pilotos e ex-pilotos. Assim, decidimos nesta nova série de artigos sobre os autódromo brasileiros, apresentar uma lista se sugestões, para seus proprietários e administradores, no intuito de melhorar aspectos de segurança e condições de trabalho para aqueles que lá irão em eventos de treinos e competições. No caso do Autódromo de Caruaru, é preciso considerar o fato de ser um circuito municipal, de maior utilização regional e que uma adequação a uma realidade nacional implicaria em grandes investimentos e alterações estruturais. Apresentaremos dois trabalhos: um para inclusão nos grandes eventos nacionais e continentais, outro com foco apenas para melhoria a nível regional. (Adequação para atender eventos regionais - sem atender categorias nacionais) Na pista: 01) Refazer todo o asfaltamento, com ênfase na correção dos pontos onde o asfalto apresenta rachaduras e buracos. 02) Refazer as caixas de brita das curvas 1; 4; 6; 7; e 9. 03) reasfaltamento dos acessos e saída dos boxes. O asfalto está comprometido em diversos pontos da pista, que precisam ser recuperados e a pista inteiramente recapeada. Infraestrutura: 01) Demolição e construção de novos boxes (usar como referencial Campo Grande-MS). 02) Instalação de novas telas no Pit Wall. 04) Melhoria da proteção do Pit Walk com 2 lâminas de guard rail ao invés de uma. 05) Reforma da torre de controle, reparando degraus, vidros, parte elétrica e hidráulica. 06) Reforma na parte elétrica e inclusão de instalação hidráulica nos boxes. 07) Instalação de rede de incêndio na área dos boxes. 08) Instalação de portas nos boxes. (Adequação para atender eventos nacionais/continentais) Na Pista: 01) Refazer todo o asfaltamento, com ênfase na correção dos pontos onde o asfalto apresenta rachaduras e buracos. 02) Alargamento da reta das arquibancadas para no mínimo 12 metros, sendo 14 o ideal. 03) Confecção de área de escape mista na curva 1, com 15 metros de faixa de asfalto, 15 metros de faixa de caixa de brita, 2 metros de vegetação, barreira tripla de pneus aparafusados e guard rail de três lâminas. 04) Colocação de barreira dupla de pneus aparafusados junto ao muro desde a curva dois até a entrada da curva 4. 05) Confecção de área de escape mista na curva 4, com 12 metros de faixa de asfalto, 12 metros de faixa de caixa de brita, 2 metros de vegetação, barreira tripla de pneus aparafusados e guard rail de três lâminas. 06) Recuperação e melhoria do guard rail da curva 5, colocando a terceira lâmina e uma barreira de pneus aparafusados. 07) Confecção de área de escape mista na curva 6, com 2 metros de vegetação, 10 metros de faixa de asfalto, 10 metros de faixa de caixa de brita, 2 metros de vegetação, barreira tripla de pneus aparafusados junto ao muro, estendendo-se pelos primeiros 50 metros da reta das arquibancadas. 08) Confecção de área de escape mista na curva 7, com 20 metros de faixa de asfalto, 20 metros de faixa de caixa de brita, 2 metros (pelo menos) de vegetação, barreira tripla de pneus aparafusados e guard rail de três lâminas junto ao muro. O ideal seria antecipar a tomada da curva em 15 a 20 metros. 09) Colocação de barreira dupla de pneus aparafusados junto ao muro desde a entrada da curva 8 até a entrada da curva 9. 10) Confecção de área de escape mista na curva 9, com 10 metros de faixa de asfalto, 10 metros de faixa de caixa de brita, 2 metros de vegetação, barreira tripla de pneus aparafusados e guard rail de três lâminas. 11) Colocação de guard rail de 3 lâminas distante 15 metros do limite da pista na curva 10, com uma barreira de pneus aparafusados. 12) Colocação de um guard rail de três lâminas ou muro de concreto equidistante entre as duas retas, com barreiras de pneus aparafusados em ambos os lados. 13) reasfaltamento dos acessos e saída dos boxes. Para receber categorias velozes como a Porsche Cup e a Stock Car as áreas de escapa precisam ser totalmente refeitas. Infraestrutura: 01) Asfaltamento do acesso ao autódromo, tanto do portão principal como para a área das arquibancada da reta oposta. 02) Criação de um bolsão de estacionamento de piso britado na área das arquibancadas. 03) Reforma da tela do Pit Wall no padrão FIA 4 (mínimo) torre de prova mais alta e melhor posicionada (mais para o meio da reta). 04) Demolição e construção de nova torre de controle 100 metros adiante de onde está localizada a torre atual. 05) Criação de um Pit Walk junto ao Pit Wall com 3 metros de largura e 60 cm acima do nível do Pit Lane, com proteção de mureta de concreto ou guard rail de duas lâminas acima destes 60 cm. 06) Demolição dos boxes atuais e estruturas atrás dos mesmos para ampliação da área asfaltada (Pit Lane e Paddock), devendo esta ir até a posição da nova torre, limitada pelo açude, paralela ao Pit Wall, sendo estendida, limitada pelo açude e pelo guard rail da curva 9, até o portão de entrada principal. 07) Estabelecimento de um Pit Lane com 17 metros de largura a partir do limite do Pit Walk. 08) Construção de 25 boxes de 8,00mx10,00m, com 3,5m de pé direito (ver padrão Campo Grande), com laje plana e coberta, com portas. 09) Criação de um bolsão de 1000m2 (100mx20m) para parque fechado após a nova torre. 10) Instalação de bolsão asfaltado entre o açude e as curvas 1 e 2 para estacionamento de caminhões e motorhomes, providos de instalações elétrica e hidráulica. 11) Instalação de rede de incêndio na área dos boxes. 12) Instalação de um heliponto na parte interna da curva 10. |