Existem muitas e variadas maneiras de se festejar a entrada de 2018. Uns gostam de tomar umas a mais, outros de exagerar na comida, enfim, um sem número de opções. Tem até aqueles que não comemoram, por motivos religiosos, ou outros. No entanto, para a maior parte do mundo, 2018 está aí e a pergunta é o que se espera deste ano? No caso específico do automobilismo, que é o centro desta coluna e do site Nobres do Grid, quero deixar marcada minha posição de que a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) precisa, mais do que nunca, se movimentar e ajudar na formação de pilotos para as categorias nacionais e dar apoio e auxiliar a criação de categorias, sejam estaduais e até mesmo nacionais. Já falei sobre isso, mas sempre é bom lembrar e repetir. A CBA precisa deixar de ser somente um órgão arrecadador para se tornar uma gestora de verdade do esporte a motor no Brasil. Aqui muito já se falou sobre a inoperância desta entidade na condução do automobilismo nacional, mas vale reiterar que o novo presidente precisa, urgentemente, mostrar a que veio. O esporte necessita de um dirigente maior altamente comprometido com pilotos, que são a base do esporte, equipes e, principalmente, patrocinadores para lhes dar um retorno, mínimo que seja, sem receber nada em troca. Simplesmente realizar seu trabalho que é pago, e muito bem pago, por pilotos, equipes e categorias. Que em 2018, agora já com a poeira das eleições assentada, seja um ano em que possamos nos orgulhar de ter uma CBA preocupada com o futuro do esporte nacional. E esse futuro começou na última segunda-feira, dia 1º de janeiro de 2018. Milton Alves
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