Aqui estamos! Os motores desta nova temporada finalmente foram acionados e vai ser emocionante. Todos os olhos são, obviamente, de frente para o Principado do Mônaco e os arredores (onde nossa cobertura ‘in loco’ trará todas as emoções) e já vamos dando a partida nas primeiras notícias (algumas boas, outras nem tanto). Os competidores encontraram pouca neve ou gelo durante o reconhecimento e mapeamento dos estágios. Com um sol brilhante e temperaturas superiores a 10°C descongelaram muito do gelo que permaneceu em estágios como a abertura de quinta-feira em Thoard-Sisteron. Mas tudo pode mudar na sexta-feira, com a chegada de uma frente fria que deverá atingir as estações de montanha nas regiões dos Hautes-Alpes, Drôme e Alpes-de-Haute-Provence, ao sul da cidade anfitriã, Gap. E com a maior parte da rota de sexta-feira e sábado a uma altitude entre 800 e 1500 m, a frente tem potencial para trazer uma mistura de chuva e neve. Na tarde da quinta-feira, os pilotos estavam envolvidos no Shakedown na faixa clássica em torno da pequena Gap. O mais rápido (embora este desempenho seja meramente indicativo) foi Thierry Neuville que precedeu seu companheiro de equipe, Dani Sordo, apenas um décimo de segundo. A terceira posição ficou para um Ott Tanak muito ativo (cinco voltas para o estoniano) na primeira saída oficial no Toyota Yaris. O Top Five está fechado pelo Citroen C3 de Kris Meeke e pelo terceiro carro da Hyundai com Andreas Mikkelsen. A "classe" de 2018 estava pronta para iniciar a temporada do WRC. Bryan Bouffier e Jerome Degout são as primeiras emoções deste Monte-Carlo, protagonistas desafortunados de um acidente. Durante o reconhecimento do especial Agnières-en-Dévoluy - Corps, o Subaru 2011 do vencedor entrou colidiu com um carro de serviço de rua que estava limpando a estrada das pedras. O prejuízo maior ficou para Degout, forçado a uma hospitalização por uma lesão cervical e não podendo continuar na disputa. Jerome foi então substituído por Xavier Panseri, o mesmo que ganhou o “Monte” IRC junto com Bouffier. O que é um bom presságio? Enquanto isso, toda a equipe editorial deseja uma rápida recuperação para a Degout, que em seu perfil do Facebook não escondeu sua decepção por um sonho não realizado, mas que queria agradecer a todos pela proximidade neste momento difícil. A última notícia é que Ardéche terá que esperar o retorno da competição de Rally mais charmosa do mundo por mais um tempo. A verdade é que notícias oficiais confirmaram a cidade de Gap como a sede do Rally de Monte-Carlo para 2019. A notícia foi anunciada pelo prefeito de Gap Roger Didier na abertura do parque de assistência ontem, mais tarde confirmada por Christian Tornatore, comissário geral do Automóvel Clube de Monaco. Quatro equipes, quatro montadoras e muitos desafios nos aguardam em 13 etapas. Ano novo. Novo começo do mundo. Como sempre, o Rally de Monte-Carlo abre as disputas do Campeonato Mundial de Rally, com suas estradas traiçoeiras, especialmente nos trechos de montanhas mais altas. A este respeito, hoje o primeiro teste especial, Sisteron, é principalmente seco, mas há seções de gelo. Isso poderia criar muitos problemas, dada a escolha dos pneus endereçados no soft. Várias mudanças este ano, como a passagem de Tanak em Toyota Yaris e a assunção de Andreas Mikkelsen em Hyundai. Existe um "Monte" muito interessante. Às 21:43, Sebastièn Ogier posicionou-se na linha de partida aguardando a contagem regressiva. O piloto do Fiesta número um, fez as honras começar seu primeiro estágio de pé no porão. Sebastién Ogier começou o ano como o homem a ser batido e impedido de conquistar seu sexto mundial. Um pequeno erro em uma rodada imersa no gelo leva-o a dar uma rodada, mas ele conseguiu recuperar o carro rapidamente. Andreas Mikkelsen fechou o estágio apenas 7,7 segundos atrás do campeão mundial. Fechando o top-3 tivemos Esapekka Lappi, 19,4 segundos atas do líder. O desastre ficou para Thierry Neuville, que na primeira parte do gelo, perdeu seu Hyundai e deslizou para uma pequena vala. Ajudado pelos espectadores, ele conseguiu voltar na estrada, mas ele perdeu muito tempo, terminando o estágio 4 minutos e 16 segundos de atraso. Thierry Neuville perdeu muito tempo caindo em uma vala e precisou da ajuda dos torcedores para sair. Diante dos problemas agir cautelosamente era interessante e Ott Tanak fez isso, marcando o sexto tempo, com 37 segundos de desvantagem. Outras dificuldades para a Toyota: Jari-Matti Latvala sofreu com problemas no motor do seu Yaris e mesmo assim ficar com o 7º lugar foi lucro. para o finno voador. Encontramos o Japão no top-3. Sim, o jovem Lappi consegue manter uma lacuna mínima, com apenas 19,4 segundos. No estágio 2, de 25,49 Km (Bayons – Bréziers) Thierry Neuville conseguiu andar bem, encerrando o trecho a apenas 1,4 segundos do Ogier vencedor. O problema é que ele está apenas em 17° geral. O francês está liderando a competição e ampliou a vantagem para o segundo colocado, Andreas Mikkelsen, que neste estágio ficou apenas com o 6º lugar, 9,6 segundos atrás do líder. Daniel Sordo, que foi o quarto no estagio, fechou o dia com o terceiro lugar geral. O melhor Hyundai do primeiro dia acabou sendo Andreas Mikkelsen. Amanhã começará a ficar sério. Um dia “noturno” que abrirá no novo Thoard-Sisteron (pelo menos nessa direção) seguido pelos Bayons-Bréziers (que serão repetidos no sábado). Quem será a primeira equipe a ocupar o topo da classificação? Vamos ver! A sexta-feira tinha reservadas 6 especiais, sendo 3 pela manhã e outras 3 pela tarde. Na abertura dos trabalhos, a terceira especial (Vitrolles-Oze) - 26,72 Km teve um novo vencedor, sendo a prerrogativa desta de Ott Tanak, à frente de Ogier e Evans. Neuville perdeu quase 36 segundos do topo: A 10 Km do final, sofreram um furo lento em um dos pneus, mas depois do que aconteceu ontem, as chances de vitória ou mesmo um pódio estão bem reduzidas para o francês. A especial seguinte (Roussieux-Eygalayes) – 33,67 Km trouxe de volta a “ordem das coisas”, com o pentacampeão Ogier sendo o mais rápido, à frente de Neuville e Tanak. Andreas Mikkelsen, que tinha terminado bem a quinta-feira perdeu muito tempo, primeiro por um furo de pneu e depois por problemas com o alternador. O norueguês acabou tendo que abandonar parcialmente a competição, podendo apenas retornar no sábado para as Super especiais que dão pontos extras, mas será fortemente penalizado. Praticamente fora da corrida. Na base da regularidade, Dani Sordo resistia aos avanços dos concorrentes e segurava 2º lugar geral. Especial por especial, Ogier foi abrindo vantagem sobre seus adversários. Fechando a manhã, a quinta especial (Vaumeilh-Claret) - 15,18 Km teve Elfyn Evans ganhando sua primeira especial de 2018, precedendo Tanak e Neuville. Apesar de ter feito apenas o 4º tempo, Ogier manteve-se na liderança, com mais de 40 segundos à frente de Tanak, que ultrapassou Sordo. Otimista apesar de tudo, Neuville ainda achava o top 5 possível, diante das dificuldades que todos vinham enfrentando. Top 10 o fim dos trabalhos pela manhã eram: 1) Ogier 2) Tanak 3) Surdo 4) Lappi 5) Latvala 6) Meeke 7) Bouffier 8) Evans 9) Neuville 10) Breen. Após o almoço e os reparos permitidos nos carros, vieram as especiais da tarde e a primeira delas, a especial 6 (Vitrolles- Oze 2) – 26,72 Km apresentou um Ott Tanak muito confortável neste trecho e uma repetição da vitória, como aconteceu pela manhã. Por outro lado, Ogier parecia estar gerenciando sua vantagem, preocupando-se mais com a gestão de pneus e do clima a buscar vencer os estágios restantes. Thierry Neuville depois de uma manhã de sabor amargo na boca continuou buscando um retorno, mesmo difícil, fechando o estagio em terceiro lugar, mas ainda em 9º lugar no geral. Quem começava a sorrir era Craig Breen, que, libertando-se dos problemas com os freios que afligiram o Citroen C3 WRC, começa a marcar tempos mais próximos dos líderes. A especial seguinte (Roussieux-Eygalayes) – 33,67 Km cobrou um preço alto para o líder geral, Ogier. Tal como pela manhã, a corrida mais longa do dia para dar o enredo torções mais notório: fato Sebastien Ogier, graças ao asfalto escorregadio, transformou os trechos fora do traçado ideal em verdadeiras armadilhas e o líder acabou por entrar em uma vala. Apesar do problema, o francês, que conseguiu sair graças à providencial ajuda dos torcedores para concluir o percurso. Contudo, viu evaporar quase 30 segundos da vantagem que tinha para o estoniano da Toyota. Depois de mudar para a Toyota, Ott Tanak continuou tendo grandes performances e era o perseguidor de Ogier. De fato, Ott Tanak não conseguiu aproveitar ao máximo a situação, mas perda de grande parte da vantagem, reduzindo-a para menos de 20 segundos do líder. Elfyn Evans dá o sucesso da primeira etapa, na frente de Neuville, em uma versão plana apenas a um segundo do galês. Foi uma tarde bem mais complicada em razão das chuvas, que tornaram ainda mais desafiador o terreno. Até por isso, foi um período marcado pelo equilíbrio. Fechando os trabalhos desta sexta-feira o estagio 8 (Vaumeilh – Claret 2) – 15,18 Km veio premiar todo o esforço e dar a primeira parcial para Thierry Neuville e seu Hyundai em 2018. Jari-Matti Latvala conquistou um segundo lugar importante para o moral do finlandês e para colocar pressão sobre o seu compatriota e companheiro Equipe Esapekka Lappi: apenas dois décimos separam os dois, atualmente no quarto e quinto lugar no geral. Os três primeiros no fechamento da sexta-feira foram Sebastién Ogier, com Ott Tanak em segundo, 14,9 segundos atrás e em terceiro Dani Sordo, a 59,7 segundos do líder. O sábado nos reserva 5 especiais, sendo duas pela manhã e três à tarde e como disse Thierry Neuville, o Rally é longo. A manhã do sábado no Rally de Monte Carlo podia ser resumida nos comentários que ouvimos: “Condições horríveis”, “Oh meu Deus, tudo isso é incrível!”, “Essas condições são o maior desafio”, “A neve pode ser bonita, mas isso não é bonito”. O desafio daqueles que teriam que enfrentar as encostas nevadas a 180 Km/h, não são nada fáceis. As condições quase impossíveis para aqueles que começam na frente e tiveram que “limpar” o traçado com apenas uma fileira de unhas de 2 mm no piso , beneficiando a performance daqueles que vieram em seguida. Mas vamos entrar na ordem. Jari-Matti Latvala mostrava que a Toyota veio forte para a temporada e o nórdico andou forte também. O primeiro estagio da manhã (Agnieres Devoluy – Corps) – com 29,16 Km, teve Craig Breen, da Citroen, como o eleito para ter a honra e o fardo de enfrentar o percurso totalmente coberto de neve primeiro. Um sofrimento adicional para os irlandeses após uma sexta-feira sem freios. Thierry Neuville, o segundo a desafiar a imensidão branca, não melhora. O cronômetro não os recompensa: Para se ter uma ideia, Breen ficou com um tempo quase 3 minutos e meio mais alto do que o vencedor da especial, Andreas Mikkelsen. Talvez ser norueguês tenha ajudado de alguma forma. Thierry Neuville ficou a quase dois minutos, mas Hyundai tinha outras coisas para pensar: Dani Sordo abandonou depois de 11 Km após perder o controle do seu Hyundai i20 durante um trecho de curva. Com a pista cheia de neve, o espanhol não evitou o choque com uma árvore, despedindo-se da prova e do pódio. Isso abriu caminho para a Toyota, capaz de colocar três carros nos quatro primeiros lugares no geral. A notícia? A que horas Ott Tanak deve ter cuidado com Jari-Matti Latvala, autor de uma performance fenomenal e que, ao invés de tentar tirar Sebastien Ogier, que parecia ter optado por uma condução mais prudente, viu-se premiado com um furo de pneu no carro do estoniano, ampliando sua vantagem para 1 minuto e 18 segundos. Vinte segundos era a margem que separava os Yaris # 8 e # 7 de Latvala. Lembram do Bravo Bouffier, que precisou trocar de navegador? Nessas condições misturadas também ganhou, enquanto Kris Meeke afirma ter literalmente "apertado a bunda" ao longo do estágio. A segunda especial da manhã (Saint Leger lês Mezeles – Batie Neuve) – de 16,87 Km foi disputata em um local não tão alto, fazendo com que a neve desaparecesse, mas deixando espaço para o asfalto úmido no final do estágio. Condições diferentes, mas insidiosas. Ott Tanak dá o troco no companheiro de Toyota Jari-Mati Latvala, vencendo o estágio com 17 segundos à frente do colega de equipe e 15 sobre os líderes da competição, que continuavam a parecer administrar a vantagem. Andreas Mikkelsen confirmando o nome da Hyundai também esteve bem. Contudo, mesmo conseguindo vencer a primeira especial do dia, não ficou nem nos 10 primeiros. Fechando o trio da Toyota, Esapekka Lappi que terminou a manhã no quarto lugar geral. Elfyn Evans é sexto, Bouffier o oitavo, enquanto o Citroen de Meeke e o Ford Fiesta R5 de Eric Camilli completaram o Top 10. Depois do almoço foi hora de subir novamente a montanha e encarar a segunda passagem na especiais de (Agnieres Devoluy – Corps) – com 29,16 Km e (Saint Leger les Mezeles – Batie Neuve) – de 16,87. Foram vários os problemas para muitos pilotos da frente, com erros diferentes, que cobram no cronômetro seu preço. A mudança de cenário é repentina, indo de neve escorregadia, para um piso com uma fina “camada de vidro” gelado e então para um asfalto completamente seco. Ogier começou a administrar a vantagem sobre os adversários ainda na sexta-feira e manteve a tática no sábado. No 11º estágio Vários problemas para muitos pilotos de topo, com erros diferentes, que são cobrados. A mudança de cenário é repentina, indo de neve escorregadia com uma fina camada de vidro gelado, para completamente asfalto seco. Sebastièn Ogier ainda é o líder, usando uma política de conservação, querendo manter a liderança da corrida até o fim; mas ele não consegue dormir bem, com seu ex-companheiro de equipe Ott Tanak se aproximando. A Toyota foi para o “tudo ou nada”. Ott Tanak conseguiu colocar seus pneus Michelin na frente de Ogier. Apesar da saída do traçado em uma junção muito escorregadia, o estoniano ainda conseguiu vencer o estágio com uma margem de 15,3 segundos para o líder Ogier. Mas Tanak não foi o único a quem essa junção deu problemas: mesmo Neuville, Meeke e Bouffier provaram do mesmo mal, saindo do traçado e indo para a relva. Em particular, o primeiro. Antes considerado um dos favoritos, o belga perdeu mais 26,6 segundos para adicionar ao seu retardo geral. Meeke, que era o 5º no final da manhã ainda não brilhava. De fato, o número 10 da casa Citroen parecia não funcionar na mudança terminou o estágio apenas na 6ª posição com pouco mais de vinte e quatro segundos de desvantagem. A Latvala deve-se o mérito de manter o controle sobre a corrida, avaliando os possíveis riscos a serem tomados, tentando aproximar-se e aproximar-se do topo. Com o 4º lugar desta especial, ele conseguiu ganhar alguns segundos importantes. Esapekka Lappi, que vinha em 4º no geral, é forçado a parar para uma troca de pneu no meio do especial, resultando num prejuízo de quase três minutos. Sem a neve, no estágio 12, o segundo da tarde, Thierry Neuville finalmente consegue vencer um dos trechos cronometrados. Superando em 2 segundos Ott Tanak. Pouco inconveniente para Evans, que, tendo um problema com o interfone, conseguiu perceber apenas uma parte das anotações marcadas por seu navegador Daniel Barrit. Os britânicos ainda conseguiram terminar na 4ª posição, atrás de Lappi, por apenas três décimos. Excelente desempenho para jovem da toyota, que após a punção iniciou o ataque para recuperar um valioso tempo. Latvala nos faz entender as condições da estrada, e indiretamente também o comportamento a ser mantido. Ele permanece perto do top-5, com um atraso do Hyundai de Neuville de 5,9 segundos. Mikkelsen, depois de retornar devido ao problema do alternador encontrado nas primeiras etapas da corrida, consegue um 8º lugar seguido pelo Fiesta de Bouffier e ainda mais distante, na 10ª posição, concluiu Kris Meeke. O melhor do Citroën, para este teste, foi Craig Breen, que subiu até a 7ª posição com um atraso de 12,4 segundos. Mesmo sem chances de vitória, Neuville lutava bravamente para diminuir o prejuízo no cronômetro. Fechando o período da tarde, 13ª especial (Bayons - Bréziers 2) - 25.49 km, sob um sol declinante esta última especial do dia tinha um asfalto seco, com alguns pontos ligeiramente úmidos. Uma especial marcada pelas famosas curvas de hairpin apertadas e traiçoeiras. Mais uma vez Neuville venceu o estágio tendo com maior desafio Elfyn Evans, que apesar de uma excelente performance, ficou atrás do belga por 2,1 segundos. Ogier, muito mais cauteloso, concluiu o estágio quase no limite com os pneus super macios escolhidos. O francês perdeu mais 6 segundos contra Tanak, que mesmo sendo apenas o 6º, aproximou-se no geral. Ótimo momento para Craig Breen, que terminou o estágio na 3ª posição, mas ainda melhor Lappi, que trouxe seus Yaris na 4ª posição à frente de Latvala por 4,9 segundos. Desta forma, o jovem finlandês consegue ultrapassar Meeke no general por 1,6 segundo. Terminado o dia, Ott Tanak ainda tem mais de 33 segundos de desvantagem para se recuperar e ultrapassar Ogier se quiser a vitória. Lembremo-nos o sábado terminou com três Toyota nos quatro primeiros lugares. O domingo nos reservaria ainda 4 especiais, sendo uma “Power Stage”, com pontos extras para os Três primeiros. Ott Tanak partiu para o ataque na esperança de que Ogier também errasse sob pressão... mas jogou a toalha no domingo. O domingo em Monte Carlo poderia ser definido como precisão, frieza, calma e um pouco de sorte. Três características necessárias para poder triunfar no Principado mais a quarta que permite que você saia inteiro de qualquer situação difícil, como sexta-feira, quando uma infeliz manobra anulou praticamente toda a vantagem obtida, especialmente no inferno de Sisteron e nas neves de Agnieres , onde o campeão francês realmente fez a diferença ao não fazer nada de errado e permitindo-o gerenciar sua vantagem durante o resto da competição. A emoção final na primeira passagem de La Cabanette para o Col de Braus, onde um fumígeno lançado por um espectador não criou nem um pouco de nervosismo aos líderes até então. Sentimento oposto so de Elfyn Evans, que experimentou uma corrida com um pouco de mágoa mais do que seu colega de equipe, uma estreia complicada também do retorno aos pneus Michelin em comparação com os D-Mack quando o galês viveu uma excelente temporada 2017. Ao final das etapas no domingo, Ogier venceo mais uma vez o Rally de Monte Carlo. Outra estreia interessante foi a de Bryan Bouffier. O francês terminou em oitavo lugar no geral, apesar da mudança de navegador antes do início e uma saída de estrada no gelo do Turini que o fez perder um minuto e meio, mas não a posição. A segunda posição de Ott Tanak em sua estreia na Toyota e junto com o terceiro lugar de Jari-Mati Latvala coloca a montadora japonesa em destaque no início da temporada. Tanak provou ser competitivo imediatamente e acima de tudo ele tomou sabedoria do gerente de sua equipe, evitando riscos desnecessários ao tentar ultrapassar Ogier e decidir levar para casa segunda posição absoluta, que em uma perspectiva global pode ser muito importante. 58,3 segundos, o último intervalo do líder e muitos sorrisos trocados com Malcolm Wilson mostraram que a confiança estava em alta na equipe. Um pouco menos brilhante, Latvala, especialmente no início da corrida, onde alguns riscos sobre os pneus e uma configuração ineficaz não permitiram que o finlandês se expressasse no melhor dos casos. Definitivamente melhor no sábado, onde a neve ajudou Jari-Matti a retornar às posições que o competem, chegando perto de curtos momentos para o segundo lugar do companheiro de equipe da Estônia e ainda capaz de abrir a lacuna para aqueles que o perseguiram, fechando a corrida para 1’52” do ex-colega de equipe Ogier. O prejuízo da Toyota ficou para Esapekka Lappi, que terminou o sábado em 4º lugar, mas um erro no Power Stage o atirou para o 7º lugar final. Sob os aplausos dos rivais da Toyota, a dupla da Ford comemeoa mais um triunfo. Se uns caem, outros sobem e quem voou foi Kris Meeke, que conseguiu fechar a corrida em quarto lugar em geral, aproveitando o erro final de Lappi. Algum excesso de manobra negou mais alegria aos britânicos, continua a ser uma corrida renovadora e a vitória no Power-Stage afastou a memória do início da temporada passada. Muito mais difícil, mas a aventura de Craig Breen, que foi o melhor da equipe na sexta-feira, mas que terminou penalizado primeiro por grandes problemas com os freios e depois de uma posição inicial que, graças à abundante neve no sábado, o prejudicou ainda mais. A boa notícia vem do paddock, onde tivemos a confirmação de que a Citroen continuará no WRC com um projeto de cinco anos. O outro “vitorioso” deste Rally foi Thierry Neuville. Com tudo parecendo jogar contra, desde a sexta-feira, quando Thierry Neuville permaneceu nas garras de congelamento. O fim de semana continuou ainda pior quando Andreas Mikkelsen foi traído pelo alternador de seu I20 WRC, e depois terminou de forma trágica quando Dani Sordo jogou sua terceira posição temporária na neve no sábado. Se o 5º lugar de Neuville foi uma vitória pessoal, como equipe foi um consolo magro para a Hyundai, consciente de todos esses pontos em menos do que no ano passado, de fato, teve um peso significativo sobre o destino do mundo. Agora a Hyundai segue com o WRC para a Suécia com o retorno de Hayden Paddon, que deverá substituir Dani Sordo. Nos vemos em 3 semanas. Arivederci, Redação do Rally.it
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