Depois de alguns anos usando o nome de “Campeonato Brasileiro de Turismo” e com um grupo promotor independente, apesar de continuar fazendo parte do evento da VICAR, a categoria que um dia foi chamada de “Stock Light” volta a ter este nome em 2018 e passa a ser uma categoria 100% da VICAR, sem promotores independentes e com uma proposta mais concreta no sentido de ser, realmente, uma categoria de acesso à categoria principal. A proposta da VICAR para “turbinar a categoria” e fazer com que ela realmente cumpra o propósito de ser uma categoria de acesso passa por desafios e para isso os promotores apostam em um formato semelhante ao da categoria principal para as 8 etapas do campeonato e também com o incentivo finenceiro para seus melhores pilotos: em 2018, serão distribuídos mais 650 mil reais em premiação ao campeão e ao melhor estreante do ano, somados. Valores a serem aplicados para continuar competindo na categoria, no caso dos novatos ou para dar o passo seguinte no caso do campeão. O vencedor do título da Stock Light terá subsidiados os custos com inscrição, pneus e aluguel de motor para entrar na Stock Car, por meio de parceria com a Pirelli e a JL. O estreante melhor classificado na pontuação final do campeonato também terá ajuda financeira com os mesmos itens para disputar uma segunda temporada na Light e, assim, buscar o título. Mas o que realmente está acontecendo no paddock da categoria? O que o carro e a competição tem para oferecer aos pilotos e donos de equipe? Quanto custa apostar no sonho de chegar a ser um piloto da Stock Car? Conversamos com todos os seguimentos envolvidos e é isso que você, leitor, vai ver agora. Um carro novo, mais novo que o Stock Car, para os novos pilotos. "Em 2013 o projeto do carro da categoria, que foi na época chamada de Campeonato Brasileiro de Turismo, foi um upgrade no carro que existia, é o chassi G12, projeto da JL, e ao longo destes últimos anos ele recebeu algumas melhorias, mas de 2017 para 2018 é o mesmo carro e ele é uma concepção mais moderna que o carro que é utilizado na Stock Car, que é o projeto G09. Zequinha Giaffone é o Diretor Presidente da JL, empresa que constróios carros da categoria. O motor é o mesmo motor V8, com sua potência limitada a 300cv, com recursos eletrônicos e de restritores de ar para a queima da mistura ar/combustível nas câmaras dos cilindros. Que as pessoas acham estranho o som do motor ser mais alto do que o motor dos carros da categoria principal, que tem um motor bem mais potente, mas isso é devido ao projeto do escapamento, que acaba provocando este som. Um carro da Stock Light, hoje, o pacote que a JL entrega a quem for comprar um carro para, por exemplo, trocar o chassi da equipe ou estiver montando uma equipe, ele vai comprar algo como 50% do carro, que seria o conjunto chassi-suspensão, o restante ele vai comprar no mercado, são peças que se compra fora e o motor é em regime de comodato. O Kit da JL sai para quem o comprar em torno de 100 mil reais". No final da linha, o custo é bem mais alto. Depois de falar com o construtor do carro, fomos conversar com um dos proprietários de equipe e foi o ex-piloto e sócio da W2, Serafin Junior quem mostrou o quanto custa para uma equipe alinhar um carro ao longo de uma temporada. O carro da Stock Light, o G12 é um projeto mais novo do que o carro da categoria principal. Até o ano passado o Brasileiro de Turismo estava dentro do evento, mas não era da VICAR e com a chegada do Rodrigo Mathias houve um redirecionamento com a busca do preenchimento de uma lacuna, que era a categoria de acesso com a finalidade de promover pilotos e incentivar estes pilotos a dar o passo adiante. Isso trouxe este projeto, não só de mudar o nome, mas de promover a categoria como sendo o caminho para se chegar na Stock Car. "O degrau para o piloto que vem do kart e senta neste carro não é tão grande. Ele só tem que se acostumar com o câmbio e a mudança da visibilidade. O fator peso do carro ou a potência não os assusta. Um kart shifter, com marchas, dá mais sensação de velocidade do que estes carros. Alguns acham até lento! A categoria já levou para a Stock grandes pilotos como o Felipe Fraga, o Gabriel Casagrande e o Guilherme Salas, por exemplo. Hoje em dia com os simuladores e a tecnologia este processo de adaptação ficou bem mais fácil. Estímulo é um grande combustível para se atrair novos pilotos. Eu creio que a categoria tende a crescer em nível, em número de participantes, em equipes e em projeção de valores porque a partir do momento que você oferece uma carreira, uma sequência e possibilidades para estes pilotos novos que estão saindo do kart eles vão querer correr na Stock Light, tem a premiação, mas tem o plano de carreira para dar certo. Serafin Jr. não esconde o jogo: um carro na categoria demanda um investimento de 800 mil reais por ano. Hoje uma equipe tem um custo para montar um carro novo na faixa de 300 mil reais, mas além disso, o custo da temporada é maior porque tem o pacote de pneus, peças de reposição, reparos, revisões, e isso leva o custo da temporada de um carro, dependendo do quanto se investir para algo em torno de 800 mil reais por ano. Isso levando em conta uma equipe já estruturada. Se chegar alguém novo na categoria para montar uma estrutura de equipe ele vai gastar um milhão e meio de reais. Automobilismo é um esporte caro, importação é caro demais e muitos componentes do carro é importado, isso chega a quase 90% e temos um imposto de importação muito pesado. Um pneu tem seu custo em impostos de mais de 50% e é um pneu de 50 voltas, não é pra se revender para andar na rua. Isso torna o automobilismo ainda mais caro do que ele já é. Não dá para fazer uma temporada na base do “paitrocínio”. O custo é muito alto e se formos ver a diferença para a categoria principal, que o custo é pelo menos três vezes maior, é um abismo". A visão do gestor. Rodrigo Mathias em sua gestão com pouco mais de um ano à frente da VICAR já fez algumas coisas bem interessantes. Uma delas foi procurar fazer da renomeada e repaginada Stock Light um verdadeiro degrau para os pilotos chegarem à Stock Car e, gradualmente, vir sendo promovida uma renovação do grid da categoria. O Diretor Executivo da VICAR desde 2017, Rodrigo Mathia, aposta na categoria como entrada e acesso à Stock Car. Na visão do gestor, era preciso lançar uma categoria oficial de acesso para levar pilotos novos para a Stock Car, com trabalho de formação, com um caminho estabelecido para crescimento, indo buscar no kart os futuros pilotos da categoria fazendo com que eles apostem em uma categoria de turismo e incentivar financeiramente para que talentos não se percam. "A partir deste ano o campeão da Stock Light vai ter um benefício de 500 mil reais e o 'Rookie', o melhor novato, e temos 11 novatos entre os 23 pilotos na temporada, vai receber pouco mais de 200 mil reais para fazer mais uma temporada na categoria. O campeão ganha para subir de categoria. Não é um prêmio em dinheiro, é o abatimento em custo de inscrição, pneus e outros custos que o piloto tem no ano. Eu sei que no passado havia acesso e descenso de equipes entre a Stock Light e a categoria principal. Hoje isso é mais complicado. Os carros tem chassis diferentes, mas a gente está pensando em possibilidades para o futuro. Não temos algo pensado. Talvez no futuro isso possa voltar a acontecer, mas não é algo para agora. As duas categorias estão bem consolidadas em termos de grid e esperamos que o grid da Stock Light cresça mais no ano que vem como cresceu do ano passado para este". Olhando para frente. As mudanças no regulamento e o incentivo para novatos e campeões deu uma nova injeção de ânimo em que já está na categoria há alguns anos e atraiu pilotos novos em busca do sonho da Stock Car. Ouvir as partes envolvidas e o que as tem motivado mostra bem como a nova proposta é interessante. O carioca Gabriel Lusquiños, de 24 anos começou a correr de kart indoor aos 10 anos. A família parecia levar em ritmo de brincadeira, mas ele não. Quando em 2012 resolveu partir para as competições oficiais de kart ele já tinha em mente o objetivo de ser piloto. Aos 18 anos, o que seria considerado tarde para se iniciar no kartismo de competição, Gabriel, que já morava em São Paulo buscava seu caminho. Gabriel Lusquiños veio da Sprint Race e faz sua primeira temporada na Stock Light. Em 2014 ele partiu para os monopostos no campeonato paulista de Fórmula 1600, uma categoria de monopostos de baixo custo que tem o equipamento equalizado, onde o piloto se destaca. No ano seguinte sagrou-se campeão da categoria, onde continuou em 2016, mas já voltando os olhos para os carros de turismo, fazendo corridas na Sprint Race. A mudança dos monopostos para o carro carenado trouxe dois impactos: a visão, bem mais limitada e o uso de pneus slick, que não sal usados na Fórmula 1600, mas a adaptação foi rápida e em 2017 Gabriel Lusquiños conquistou três vitórias e 10 pódios na temporada. Apesar disso, não conseguiu conquistar o título, mas conseguiu projetar-se para o passo seguinte que era a Stock Light. Com um orçamento apertado, Gabriel Lusquiños não está numa equipe de ponta, mas isso acaba sendo mais um incentivo para buscar o prêmio de “rookie” do ano e assim, poder pensar em voar mais alto e se estabelecer como piloto de carros de Turismo, trilhando os passos de outros que conseguiram chegar na Stock Car. Outro novato na categoria é Vinícius Margiota. Assim como seu colega carioca, esse paulista de Jundiaí, hoje com 22 anos de idade, começou com as brincadeiras (ao menos aos olhos dos seus pais) no kart indoor desde os 7 anos de idade, mas Vinícius estava decidido desde criança que queria ser piloto de corridas. Contudo, um acidente deixou sua mãe bastante assustada e a “carreira de piloto” foi interrompida. Vinícius Margiota foi campeão da Sprint Race em 2016 e este ano deve fazer a primeira temporada completa. Alguns anos depois, mas não tanto tempo como fez Viviane Senna com seu filho Bruno, a mãe do Vinícius – Vanessa Margiota – caiu em si diante das palavras do filho, que disse não querer mais andar de kart indoor, mas que queria mesmo partir para a competição de verdade, apostou no sonho do filho e Vinícius foi correr em Itu. Vinícius Margiota não era aquele piloto que sonhava com a Fórmula 1. O foco para ele sempre foram as competições de turismo e a Stock Car é seu grande objetivo. Depois de alguns anos competindo no kart, ele seguiu para a Sprint Race em 2015. Um ano de adaptação e na temporada seguinte veio o título da categoria. Mas se sobrava habilidade, para dar os passos seguintes era necessário outro “combustível”. Vinícius continuou na Sprint Race em 2017, mas já com a cabeça voltada para o passo seguinte, que foi dado no final do ano passado com sua estreia no então Campeonato Brasileiro de Turismo. Era o primeiro contato com o carro e come acestrutura que ele iria enfrentar em 2018... e o desafio de um budget duas vezes maior! Correndo na mesma equipe que o experiente piloto Marcos Cozzi, Vinícius tem uma referência para seguir e uma motivação extra com o prêmio que está sendo oferecido para o novato do ano a partir deste ano pela VICAR para que o campeão entre os novatos (e são 11 novatos no grid de 23 pilotos da categoria) receba um incentivo financeiro entre 25 a 30% do valor do budget para a temporada seguinte na Stock Light. A voz da experiência. Mesclado com os 11 pilotos novatos que estão na categoria agora em 2018, outros 12 tem mais temporadas rodadas e entre eles, um dos mais experientes é Pedro Boesel, sobrinho do campeão mundial de protótipos e ex-piloto da Fórmula 1 e Fórmula Indy, Raul Boesel. Pedro Boesel vê com ótimos olhos o novo projeto e apesar de haver um “abismo” entre o kart e o automobilismo profissional, com a falta de uma categoria de base em fórmulas, para a formação de pilotos, considerando as categorias existentes no país defasadas e proporcionar algo que possa realmente fazer algo a mais, para quem está na categoria desde 2007, vivendo diferentes fases, Pedro recorda dos melhores períodos onde haviam mais de 40 carros e apenas 32 podiam largar, deixando outros fora do grid. Há muitos anos na categoria, Pedro Boese, vê positivamente o novo projeto para a categoria. Ele recorda que muitos pilotos que hoje estão na Stock Car vieram destas categorias, a antiga Light, a Copa Montana e o recente Brasileiro de Turismo. Para isso, a Stock Light não pode ser apenas um evento suporte, ela precisa de atenção. "O Grid já cresceu do ano passado para 2018, mas há caminho para crescer mais. Se for feito um trabalho correto, dando visibilidade e oportunidade, o futuro da Stock Car está nessa geração de pilotos que está mostrando serviço e que irá renovar a Stock Car daqui mais algum tempo. A renovação é um ciclo natural, não vamos mais ter pilotos correndo por décadas e décadas e se agente pensar apenas no incentivo, o prêmio para o campeão passar para a categoria principal com a diferença de orçamento entre elas alguns pode achar que não é muito, mas é algo de 15 a 20% do orçamento da temporada e isso não é pouco. Ajuda muito. É uma forma de popularizar, atrair a categoria, os pilotos, os pais dos pilotos". Normalmente os pais dos pilotos acham que seus filhos são “o próximo Senna” e não é assim. Ele tem com ele que o filho vai ganhar corridas, vai receber o prêmio, vai chegar na Stock Car e vai se tornar piloto profissional. O caminho é mais difícil. Mas o prêmio do novato é mais atrativo e isso é que vai puxar gente do kart para a categoria, que precisa ser olhada com cuidado, com respeito, para que possa atrair cada vez mais pilotos. #maedepiloto Todo mundo já ouviu falar em “mãe de Miss”, aquele mãe que – assumidas – são as mais protetoras, as maiores incentivadoras e não se eximem de falar, orgulhosas sobre suas filhas, das batalhas para levá-las a serem as mais belas, mais talentosas, mais simpáticas, mais charmosas, “mais tudo”... e muitas vezes, elas também foram Misses, vendo nas filhas um prolongamento daqueles dias ou uma compensação por – talvez – não terem ido tão longe quanto desejavam ou mereciam. A “versão masculina” no meio automobilístico seria o “pai de Piloto”. Estes seres fazem tudo por seus filhos, com a história sendo ponteada por disputas que chegaram a extremos como o caso da disputa entre Enrique Bernoldi e Helio Castroneves, com os meninos – e pais – andando com seguranças particulares nas competições. Antes da largada, aquela última "força" da mãe, Ingrid, para Gabriel... Descobrimos nesta matéria um novo personagem: a mãe de piloto! Sim, é claro que elas existem e sempre existiram. Quase sempre foram contra verem seus meninos indo para a pista se expor a riscos, algumas até preferem nem ver ou saber do que está acontecendo, mas no caso de Ingrid Lusquiños, o medo foi se transformando em torcida... mas com apreensão! E durante a corrida, um olho no live timing no celular e o outro na tela com o carro na pista. No início ela era “radicalmente contra”, mas com o apoio do pai, Gabriel foi progredindo nas pistas e a mãe Ingrid “mudou seu status” para o “não quero nem ver”. Isso foi mudando com o tempo e mesmo apreensiva, acompanhando tudo de perto, desde a ilha de cronometragem até acompanhar o filho no grid antes da largada, a agora “torcedora nº1” Ingrid acompanha cada passo do filho, participa na luta que é a busca de patrocínio para manter o sonho, de Gabriel e da família, vivo em continuar acelerando. Mas nestes anos todos acompanhando automobilismo é pouco provável que alguém encarne mais a figura de “mãe de piloto” (e foi por sua causa que a matéria ganhou este “encarte”) do que Vanessa Margiota. Empresária de moda e residente em Jundiaí, Vanessa também viu seu filho começar a brincar de kart indoor com um certo receio, mas via tudo como uma brincadeira... até Vinícius sofrer um acidente quando tinha 13 anos. Para ela a brincadeira acabava ali. Vanessa só sai do lado do carro do filho, Vinícius, quando não pode mais ficar na pista... Passados dois anos, com o coração mais aberto e vendo que seu filho não parecia mostrar muito interesse por outras coisas, Vanessa convidou o filho para andar num kart indoor. A resposta a deixou sem chão: Ele disse não e foi além, dizendo que nunca mais andaria em kart indoor porque ele queria ser piloto e ela, a mãe, não deixava ele seguir seu destino, fazer o que ele queria fazer por profissão, que não o deixava ser feliz! Nascia ali a “mãe de piloto” Vanessa. Ela foi buscar equipamento, local para Vinícius correr, lugar para treinar, preparador, equipe, tudo aquilo que normalmente vemos os pais de pilotos fazendo. Para completar, por ter sido mãe muito jovem, era comum ser confundida como irmã ou mesmo namorada do piloto. Até para fechar negócios era complicado e então surgiu a ideia de se apresentar como “mãe de piloto”... literalmente! Cada dia com uma blusa diferente, ela encarna como ninguém a figura da "mãe de piloto". Vanessa circula nas pistas com camisas com a “#mãedepiloto” bordada, acompanha de perto o trabalho da equipe, corre atrás de patrocínio e confidencia que ela já pensou em colocar no carro um adesivo de “mãetrocínio”, uma vez que apesar dos patrocinadores conquistados ela ainda tem que ajudar financeiramente para fechar o budget. O contraponto. Apesar de todo este projeto que a VICAR está implementando, não há unanimidade nos aplausos ao projeto. Marcos Cozzi, um dos pilotos mais experientes da categoria contesta a forma como o projeto foi aplicado e questiona a forma de incentivo ao campeão. Para o piloto da AN09 a mudança não foi positiva. Até o ano passado nós tínhamos transmissão ao vivo das corridas e esse ano não tivemos mais a transmissão. A gestão da categoria pela VICAR deixou de ser uma coisa boa depois da saída de Carlos Col. "A categoria era o show, a maior categoria do evento era a Stock Light / Copa Montana. Tinha que ter classificatório pra largar. Tinham 44 carros e só 32 largavam. Com o [Maurício] Slaviero a categoria foi minada e definhou até o que se viu, cum um grid de menos de 15 carros. Foi quando os irmãos Marques (Guê e Gerson) assumiram a categoria numa época de crise e a categoria estava crescendo novamente. Mas aí, para este ano, mudaram tudo, voltamos para a VICAR e eu não acho que esse formato está sendo benéfico pra gente. Para Marcos Cozzi, a categoria está perdendo com a mudança da Marques & Marques para a VICAR como promotora. O foco parece ser outro, é a Stock Car principal e a light é uma categoria para levar pilotos novos para a categoria principal. Eles prometeram TV e sem TV é muito difícil vender o patrocínio. O patrocinador quer ver sua marca exposta. Com os irmãos Marques os pilotos e as equipes tomavam as decisões junto com eles e agora, não vem tudo decidido, as equipes opinam em uma coisa ou outra e a gente tem que fazer como eles querem. Cortaram o tempo de prova para passar tudo junto na TV, junto com a categoria principal. Nossas corridas tem agora só 25 minutos. A gente tinha 40 minutos de corrida. Esse prêmio que estão dando vai ser bom para o Rookie, que vai dar uma força para eles correrem mais uma temporada e atrair novos pilotos vindos do kart, mas para o campeão, o valor é condicionado a você mudar de categoria. Isso é muito bom para que tem equipe Junior, bancada por farmacêutica, por petrolífera, esquemas com ligação na categoria principal. Para quem não faz parte do esquema, não é bom. Tivemos nossos melhores anos com o Carlos Col. Com o Guê e o Gerson estávamos fazendo um bom trabalho e agora mudou tudo e eu não estou gostando da mudança. Vamos ver, mas não duvido que daqui três ou quatro anos, a categoria encolha novamente".
|