Chegamos! Estamos em casa depois de deixar para trás as trilhas e estradas repletas de armadilhas de Portugal, onde assistimos a uma dizimação de pilotos, para chegar nesta nossa linda ilha italiana. A etapa da Sardegna do Mundial de Rally é uma das etapas mais exigentes para equipes, pilotos e navegadores, tendo como grande desafio as altas temperaturas e as estreitas estradas por onde ele acontece. Um dos eventos que fizeram parte do calendário inaugural da WRC em 1973, o rally mudou-se para a ilha em 2004 e a pitoresca cidade costeira de Alghero será novamente a anfitriã. Depois de deixar o parque de atendimento à beira-mar, as equipes enfrentarão 20 etapas, totalizando 314,36 km de ação competitiva, com 36,51 km da rota nova para este ano. A ação começa na noite de quinta-feira com o “Ittiri Arena Show”, em uma super especial de 2 km que é realizada na antiga pista de motocross de Ittiri. As equipes seguem para nordeste na sexta-feira para enfrentar duas voltas de quatro etapas formadas por Tula (22,12 km), Castelsardo (14,37 km), Tergu-Osilo (14,14 km) e Monte Baranta (11,46 km), que foi o shakedown do ano passado. O Sábado reserva o dia mais longo do rally, com 146,14 km de etapas divididas em dois loops de três testes - Coiluna-Loelle (14,95 km), Monti Di Ala '(28,52 km) e Monte Lerno (28,89 km). O estádio Citta Di Ittiri-Coros, de 1,42 km, divide o dia e retoma a ação após uma parada do serviço do meio-dia em Alghero. Por fim, as equipes se dirigirão ao norte de Alghero ao longo da costa no domingo para enfrentar os testes de Cala Flumini (14,06 km) e Sassari-Argentiera (6,96 km). Ambos os estágios - que foram usados em 2017 - são realizados duas vezes no domingo, sendo este último o palco para o Power Stage da TV ao vivo, que começará às 12h18, horário local. Principais destaques • Um dos locais mais conhecidos do WRC - Micky’s Jump - atrairá grandes multidões no sábado, enquanto as equipes dirigem o palco do Monte Lerno duas vezes. Os carros voam alto e longe enquanto a estrada cai, literalmente, abaixo deles. • A cerimônia do pódio em Alghero é uma das atrações mais espetaculares do evento, pois as equipes mergulham no porto em massa para se refrescar depois de receber seus troféus. Latvala foi o mais rápido no Shakedown. Seria um prenúncio de que a Toyota andaria bem na Sardegna? O mais rápido de manhã no shakedown foi Jari-Matti Latvala, impondo 8 décimos sobre Hayden Paddon e 9 décimos sobre Thierry Neuville, ambos da Hyundai. O finlandês mostrou-se particularmente concentrado e pronto para dar vazão a um ótimo desempenho. Estamos em um ponto crucial no campeonato, onde assistimos a ultrapassagem de Thierry Neuville por 19 pontos sobre o campeão Sebastián Ogier. Mas há um terceiro incômodo disputando o título de Campeão Mundial de Rally: Ott Tanak está a menos de cinquenta pontos de distância. As palavras deixadas por Sebastièn Ogier pouco antes do estágio de partida anunciam uma batalha interessante. Na abertura dos trabalhos, Sebastièn Ogier partiu na frente, mas os maiores desafios ainda estavam por vir. O pentacampeão foi o mais rápido na terra da Sardenha na noite da quinta-feira, impondo uma marca particularmente der superada. Tivemos uma condição difícil de ser encontrada na Sardegna nesta época do ano e de certa forma surpreendeu os pilotos que tiveram que de lidar com uma chuva, que molhava o chão tornando-o lamacento e difícil de interpretar. O piloto francês impôs ao líder do campeonato, Thierry Neuville, o terceiro colocado, nada menos que sete décimos, enquanto o segundo lugar ficou para Andreas Mikkelsen, que terminou com um sorriso e apenas um décimo de desvantagem. Elfyn Evans e Hayden Paddon fecharam o top 5. Mas precisamos considerar que etapas como estas não costumam ser referência para o restante da competição. Assim, amanhã, teremos uma disputa bem particular. Os trabalhos desta sexta-feira começaram perto das nove horas da manhã com o segundo estágio (Tula 1, 22,12 km) em Tula, que vai ser repetido na parte da tarde. Tula foi ampliado em 6 km em relação aos anos anteriores e as mudanças certamente iria afetar o ritmo dos pilotos, o que poderia fazer uma diferença real aqui. O trecho tem estradas de velocidade média antes de se tornar mais rápido e, em seguida, retorna para o ritmo médio perto do final. A superfície é arenosa em lugares com grama crescendo no meio de algumas trilhas. É sinuoso em partes com grandes compressões e saltos e passa por um parque eólico. Em seguida acontece o estagio 3 (Castelsardo 1, 14,37 km), que retorna após um ano de ausência, com alterações no início e no final. É estreito e técnico no início, antes de mudar de cascalho a 4,60 km para uma seção de asfalto de 1,70 km. Depois de uma série de quedas e compressões, o estágio muda de característica, com uma subida íngreme através de curvas fechadas em uma estrada pedregosa que leva ao final. É uma superfície dura e compacta, que às vezes se torna rochosa. Após uma não usual chuva, Andreas Mikkelsen mostrou a força dos Hyundai na manhã da sexta-feira. Andreas Mikkelsen foi o grande dominador dos dois trechos e terminou a manhã na liderança da competição. O norueguês venceu os dois estágios com seu Hyundai i20 para abrir uma confortável vantagem de 15.5s sobre seu companheiro de equipe Thierry Neuville. Seu domínio foi enfatizado pelo fato de os quatro carros que fecharam o top 5 da manhã estarem separados por apenas 3.3s. A chuva pesada esta manhã assegurou as estradas de cascalho complicadas em Tula. As passagens estavam molhadas e nevoeiro remanescente da madrugada acrescentando uma dificuldade extra. Mas Mikkelsen enfrentou o desafio de “parar os relógios” 9.1s mais rápido do que o compatriota Mads Ostberg em um Citroën C3. Quem vinha andando bem era o jovem Teemu Suninen, repetindo a prformance do Rally de Portugal. Ele foi 0.8s mais rápido do que o Ford Fiesta de Teemu Suninen no Castelsardo, apesar de ser um dos três pilotos a optar por seis pneus Michelin nas quatro etapas da manhã. A chuva foi um presente para Neuville, que foi o primeiro na ordem de largada. O belga receava perder tempo com o cascalho solto e escorregadio enquanto arrumava uma linha mais limpa e mais rápida para os que estavam atrás, mas o tempo úmido permitiu que ele se colocasse o top 5 em ambos os estágios. Ott Tänak estava apenas um décimo atrás em terceiro em seu Toyota Yaris. O estoniano ficou em quarto lugar em Tula e em terceiro em Castelsardo, fez alguns ajustes entre testes erradicando problemas de subviragem. Suninen ficou 3.0s atrás em quarto. O Ford Fiesta do finlandês sofreu danos nos pára-choques dianteiro e traseiro e ele se esforçou para encontrar um ritmo nas muitas seções de primeira e segunda marchas. Mads Ostberg estava 0,.2s atrás e insatisfeito com o equilíbrio do seu carro. Ele estava 2.9s à frente do Fiesta de Sebastièn Ogier e o francês admitiu francamente que não foi “rápido o suficiente”. Craig Breen perdeu um punhado de segundos em seu C3 depois de ultrapassar um cruzamento de asfalto em Tula enquanto Esapekka Lappi teve um pneu furado no mesmo estágio. Com apenas um sobressalente a bordo de seu Yaris, o finlandês foi forçado a ser mais cauteloso pelos trechos matinais restantes. Elfyn Evans foi o segundo mais rápido no meio de Tula antes de se acidentar. Ott Tänak também veio acelerando fundo nos primeiros estágios, tentando alcançar os Hyundai. Após a pausa do almoço vieram o quatro e o quinto estágios. A Especial 4 (Tergu - Osilo 1, 14,14 km) é bem peculiar. Rápido, largo e liso no leito rochoso, com muitas pedras soltas. Depois de uma subida constante pela abertura 5 km, cruza uma estrada principal e desce suavemente ao fim por várias pontes bloqueadas. É uma ótima chance para os pilotos, onde manter a linha é a chave e um risco também. Foi onde Kris Meeke saiu da liderança no ano passado. Em seguida, o estágio 5 (Monte Baranta 1, 11,46 km) é, na verdade, uma nova versão do Monte Baranta, cujo quilômetro de abertura corre dentro da mina de Olmedo com saltos e ótima visibilidade para os fãs em uma arena construída para esse fim. Ele se conecta à rota mais familiar e abrange algumas seções usadas no Shakedown da quinta-feira. Andreas Mikkelsen continuou a liderar a dobradinha da Hyundai, mantendo uma ótima vantagem para o líder do campeonato, Thierry Neuville. O norueguês controlou bem e estava com uma vantagem de 14.0s após quatro estágios cronometrados de cascalho, molhados e frequentemente lamacentos, depois que a chuva torrencial matinal virou as previsões pré-evento de cabeça para baixo. Depois de ultrapassar o pelotão ao vencer os dois testes de velocidade de abertura, Mikkelsen manteve a sua vantagem com o segundo melhor tempo nos 14,14 km de especial de Tergu - Osilo e foi o terceiro em Monte Baranta. Neuville temia abrir os palcos tradicionalmente secos com uma camada de pedras soltas e escorregadias na superfície. Chuva foi o presente que ele queria, com as condições a favor dos primeiros pilotos e capitalizou, vencendo Monte Baranta transformando em vantagem o que seria ruim. Após o almoço, Andreas Mikkelsen vinha mantendo a liderança da dupla da Hyundai e com folga. Ott Tänak foi 2.4s mais lento em terceiro lugar, lutando para encontrar um ritmo perfeito em seu Yaris nas estradas apertadas e sinuosas. Ele, no entanto, estabeleceu o melhor tempo em Tergu - Osilo. Os companheiros de equipe da M-Sport, Teemu Suninen e Sébastien Ogier, foram os próximos nos Ford Fiesta. O jovem finlandês teve uma vantagem de 0.1s sobre o pentacampeão, apesar de não gostar das seções mais lentas. Jari-Matti Latvala completou o top seis em outro Yaris, mas com 3.0s de desvantagem. Não se arriscou na lama e prometeu que haveria mais quando as estradas secassem e sua confiança voltasse. Mads Ostberg foi o piloto líder da Citroën em sétimo, lamentando ter colocado dois pneus duros no seu C3 para o Tergu - Osilo, o que acabou por estar longe de estar seco. Hayden Paddon e Craig Breen foram os próximos, com o irlandês a cometer o mesmo erro que o companheiro de equipe Ostberg. Esapekka Lappi completou a tabela de classificação. Era hora de retornar ao primeiro dos quatro estágios percorridos até então. Os Estágios 6 e 7 seriam novamente Tula e Castelsardo. Outras chuvas torrenciais pouco antes da segunda passagem do teste de 22,12 km de Tula tornaram as condições ainda mais traiçoeiras do que nesta manhã. O Sebastièn Ogier assumiu o comando com um tempo impressionante, mais de 12s mais rápido do que qualquer outro. Ele subiu do quinto para o primeiro, mas até ele achou as estradas lamacentas difíceis de dominar. Sua alegria contrastou com a decepção de Andreas Mikkelsen. Começando o estágio com uma vantagem de 14.0s, o norueguês primeiro ultrapassou um cruzamento e depois completou o estágio tendo perdido a segunda marcha. Uma rodada no final de Castelsardo parou seu carro e ele se acabou abandonando depois de ser incapaz de dar partida no seu Hyundai i20. Em segundo, Thierry Neuville vinha mantendo uma boa vantagem para Tänak e que vinha atrás. Tula tornou-se cada vez mais escorregadia com a passagem de cada carro e as lacunas de tempo eram grandes. Thierry Neuville perdeu segundos vitais depois de também rodar com seu i20, mas o terceiro mais rápido através de Castelsardo, que ironicamente estava seco e empoeirado em alguns lugares, manteve-o em segundo, 10.9 s atrás de Ogier. Ott Tänak fez alterações em seu diferencial no serviço em uma tentativa de fazer seu Toyota Yaris se transformar em cantos melhores. O estoniano ficou em terceiro, com 4.1 s de desvantagem e ainda frustrado por não conseguir igualar o ritmo dos que estavam à frente. Teemu Suninen perdeu tempo em Tula para cair do quarto para o sétimo, mas recuperou a sua posição em Castelsardo, o melhor tempo do seu Fiesta. O finlandês estava 17.1s atrás de Tänak. Logo atrás estava Yaris de Jari-Matti Latvala, com seu companheiro de equipe Esapekka Lappi subindo do 10º na hora do almoço para o sexto, apenas 1.6s atrás do seu companheiro finlandês, mas o estoniano acabou ficando pelo caminho antes do final do dia. No final do dia, Ott Tänak acabou abandonando com problemas re refrigeração no seu carro. O oitavo colocado Hayden Paddon parou em um cruzamento e derrapou por uma estrada de fuga, enquanto Craig Breen travou depois que seu Citroën C3 parou e ele puxou o freio de mão em Tula. Se, por um lado, testemunhamos a grande virada no Rally da Sardegna por parte de sebastièn Ogier, por outro, vemos a raiva. Teemu Suninen, depois de um começo não tão brilhante, apenas o 9ª tempo na especial 6, perdendo 34 segundos, mesmo conseguindo ganhar a próxima especial, estava em desvantagem. Mesmo fechando em 5º lugar na segunda etapa de “Osilo”, teve que se conformar com o 4º lugar geral. Ele foi com tudo para diminuir ainda mais a diferença em Monte Baranta 2. No entanto, na última especial do dia bate com as parte traseira do carro nos arbustos na beira da estrada que o arrastam para fora, colocando seu Ford Fiesta entre as plantas. Infelizmente, até os espectadores não conseguiram libertar o carro. Uma pena para o jovem piloto finlandês. O compatriota Jari-Matti Latvala venceu a especial número nove, chegando a 37s do lider e conquistando o terceiro lugar. Seu microfone Jari quebrou e chegou com o aparelho pendurado no capacete. Apesar dessa pequena distração, conseguiu colocar 1.1s em Ostberg. Fazendo duas grandes performances o pentacampeão Sebastièn Ogier abriu vantagem na liderança no final do dia. Ogier terminou o dia na liderança, com uma diferença de 18.9s para o líder do campeonato, Thierry Neuville. Graças a um pequeno problema de sentimento para Neuville, que perdeu mais alguns segundos no último estágio. O quarto colocado foi Esapekka Lappi, trazendo o Toyota Yaris na dispura uma vez que Ott Tänak, após um pouso forçado com a frente, foi forçado a parar devido a fumaça saindo do capô, provavelmente por danos no radiador. Mads Ostberg fechou o top 5 na sexta-feira. A jornada do sábado é a mais longa do fim de semana, cobrindo 146,14 km a leste de Alghero. Dois loops idênticos de três testes são divididos por um pequeno palco de arena, com o icônico Micky’s Jump sendo feito duas vezes. Em contraste com a sexta-feira, o céu azul e o sol quente saudaram as equipes que saíram de Alghero nesta manhã, mas as pistas de cascalho traziam os restos das tempestades de ontem. Alguns trechos de água parada demoraram a secar em mergulhos e sob as árvores para exigir um cuidado extra dos pilotos. O estágio 10 (Coiluna - Loelle 1, 14,95 km) é um estágio clássico em estradas arenosas. Depois de passar por um pequeno lago próximo ao início, ele se torna mais rápido à medida que passa por vales arborizados, com muitas pedras soltas na estrada. Após o grande Rino’s Jump (a 2,68 km), os pilotos entram em uma seção complicada com pedras e solavancos escondidos. O palco apresenta uma passagem na pista de motocross Buddusò antes do final favorito dos fãs em Nuraghe Loelle. Vendo seu adversário direto na liderança, Thierry Neuville partiu com tudo no sábado para tirar a diferença. Thierry Neuvile parou os relógios sendo 1.2s mais rápido do que um Ogier sonolento nos 14,95 km de Coiluna - Loelle e assim reduziu o déficit para 17.7s após a primeira das três especiais da manhã. Sebastièn Ogier não se deixou perturbar por sua perda de tempo, talves ele estivesse realmente considerando-se em posição de gerenciar seu ritmo. Na luta interna do Toyota Gazoo pelo terceiro lugar, Esapekka Lappi reduziu a diferença para o seu compatriota Jari-Matti Latvala para 0.9s. A dupla foi, respectivamente, o quinto e sexto mais rápido, mas Lappi recuperou 3.5s de seu colega Yaris. O tempo mais rápido foi para o companheiro de equipe Ott Tänak, retornando à ação sob os regulamentos do Rally 2 após seu abandono no final do dia de ontem. Ele foi o mais rápido por 1.4s. O estágio 11 (Monti di Ala'1, 28,52 km) foi disputado no formato idêntico ao do ano passado. Grande parte do estágio está dentro de um parque eólico e as estradas passam por uma encosta através de curvas rápidas, embora haja uma série de hairpins logo após o meio do trajeto. A superfície é uma mistura de cascalho arenoso e rochas, sendo um dos mais rápidos do rally. Sebastièn Ogier também voava e ia mantendo a liderança. Os dois iam abrindo vantagem para os adversários. Em seguida, fechando a manhã se disputa o estágio 12 (Monte Lerno 1, 28,89 km), que é onde se faz o famoso Micky’s Jump em 5,23 km, um dos locais emblemáticos do WRC em que carros voam alto como a estrada literalmente caindo abaixo deles. Antes disso, os pilotos negociam uma curva complicada ao lado de um lago onde Lorenzo Bertelli rolou há dois anos. As estradas são principalmente largas, embora os poucos quilômetros finais contenham partes estreitas, esburacadas e ásperas. Provavelmente é um dos principais estágios. Ogier completou os testes de três estágios da manhã perdendo boa parte de sua vantagem sobre Thierry Neuville, que foi para o almoço apenas 4,9s atrás do líder. O belga recuperou quase 15s com uma tocada magistral no estágio de Monte Lerno. Depois de negociar em segundos durante os dois primeiros testes, Neuville chegou ao melhor tempo em seu Hyundai i20, enquanto Ogier foi apenas o sexto em seu Ford Fiesta. O "Toyota da vez", Jari-Mati Latvala, lutava como podia para tentar encurtar a distância e segurar Esapekka Lappi. Jari-Matti Latvala manteve-se no topo da batalha pelo terceiro lugar com o companheiro de equipe Esapekka Lappi. Tendo concedido o tempo no teste de abertura, Latvala foi mais rápido em ambos os Monti di Ala ’e Monte Lerno para bater seu companheiro Toyota Yaris por 7s.Hayden Paddon superou Mads Ostberg para se tornar o quinto. O Kiwi foi o terceiro em Monte Lerno em seu i20 para segurar uma vantagem de 4.9s acima do norueguês, que lutou com subviragem em seu Citroën C3. Craig Breen foi o sétimo em outro C3, o irlandês sobreviveu a um grande buraco na frente da direita em Monti di Ala'. Teemu Suninen perdeu mais de três minutos quando ele teve um furo de pneu depois de bater em um banco e girando seu Fiesta. Andreas Mikkelsen também girou e teve que dirigir de “na contramão” até encontrar um lugar grande o suficiente para virar. Logo após o almoço foi disputado o estágio 13 (Citta 'di Ittiri – Coros, 1.42 km), uma versão mais curta da especial da noite de quinta-feira em uma pista de motocross nos arredores de Ittiri. Um carro por vez para uma volta na pista, que é relativamente larga e inclue um salto e uma passagem em trecho com água, antes de uma seção final diferente até o final. Feita a festa para o público nas arquibancada é hora de voltar para as estradas e fazer a segunda passagem nos três estágios da manhã. Ogier poupou o motor do seu Ford Fiesta no início do pequeno teste de velocidade Citta 'di Ittiri - Coros, que abriu as ações da tarde e viu sua pequena vantagem sobre o Neuville ser reduzida para 2.9s. O francês recuperou-se para ganhar o quente e empoeirado estágio de 14,95 quilômetros de Coiluna - Loelle, recuperando quase quatro segundos enquanto seu rival belga sofria de problemas com pneus em seu Hyundai i20. A diferença foi de 6.8s, com dois longos testes nesta penúltima perna. Mesmo sendo o líder do campeonato, Neuville mostrava uma confiança insana no equipamento e na guiada. Mecânicos da equipe substituíram o tanque de combustível no carro de Neuville no meio da perna após um problema de pressão de combustível na seção de ligação de volta para Alghero. Em seguida, o pneu dianteiro direito ficou a 4 km do final do estágio de gravilha mais longo, apesar de ainda ser o quinto mais rápido. Neuville seguiu carregando apenas um pneu sobressalente de composto duro assim ele seria cauteloso durante os últimos dois testes do dia? “Não”, foi a resposta firme! Esapekka Lappi foi o mais rápido em Ittiri e encurtou a vantagem do companheiro de equipe da Toyota Gazoo, Jari-Matti Latvala, no palco mais longo. A diferença entre os pilotos do Yaris foi de 4.5s em sua batalha pelo terceiro lugar, com Latvala reclamando que ele era muito cauteloso no início. Hayden Paddon foi o único piloto corajoso a optar por uma mistura de borracha dura e macia, à medida que as temperaturas subiram para 25 °C e as estradas ficaram mais rochosas e abrasivas. O Kiwi permaneceu em quinto. Nos dois últimos e mais longos estágios do dia os dois líderes estavam fazendo uma disputa particular, tamanha a vantagem de ambos para o terceiro colocado. Eles trocaram segundos nos cinco estágios anteriores e não seria diferente nos dois últimos, trechos de velocidade, empoeirados e rochosos no norte da ilha do Mediterrâneo antes de Ogier terminar com uma vantagem de 3.9s. Sebastièn Ogier parecia estar com o Rally sob controle e - aparentemente - começou a gerenciar a vantagem. Ogier ampliou sua vantagem durante a noite para quase 20 segundos antes de uma movimentação excessivamente cautelosa pelo famoso estádio de Monte Lerno cortar sua vantagem para menos de 5 segundos. Como as temperaturas subiram esta tarde, em contraste com a chuva torrencial de ontem, ambas tiveram problemas. Ogier parou seu motor no início do estágio Ittiri enquanto Neuville furou um pneu no estágio seguinte. Com apenas um pneu sobressalente a bordo, ele não teve espaço para erros nos dois últimos estágios. Houve batalhas em toda a tabela de classificação. O companheiro de equipe de Jari-Matti Latvala e Toyota Gazoo, Esapekka Lappi, lutou com unhas e dentes pelo último lugar no pódio. A liderança de Latvala nunca subiu acima de 7.0s e ele terminou o estágio final com uma vantagem de 5.3s. No entanto, seu Yaris parou na seção de ligação de volta para Alghero com um problema de alternador, que se acredita ter sido causado por um impacto com uma pedra. Apesar dos esforços do finlandês e co-piloto Miikka Anttila, eles não puderam reiniciar o carro e tiveram que abandonar. Não parecia ser a jornada da Toyota. No final do dia, Jari-Mati Latvala com problemas no alternador também abandona. Hayden Paddon e Mads Ostberg duelaram pelo que ficou em quarto depois da saída de Latvala. Ostberg começou o dia na frente em seu Citroën C3, mas seu rival Kiwi mudou seu i20 na frente e manteve a perseguição da tarde norueguesa. A diferença entre eles foi de 2.1s. Craig Breen foi sexto em outro C3 depois de um dia frustrante, à frente do líder do WRC 2, Jan Kopecký. Ott Tänak se recuperou para o oitavo lugar depois do dano no motor de ontem, apesar de ter parado para trocar um furo no estágio final. Martin Prokop e Nicolas Ciamin completaram o top 10. O final da disputa no domingo, composto por duas voltas de duas etapas ao longo da costa norte de Alghero, somam 42,04 km, a ação termina com um espetacular Power Stage que corre ao longo da praia e oferece pontos de bônus para os cinco pilotos mais rápidos. A diferença de apenas 3.9s entre Ogier e Neuville não da margem para administração e muito menos para erros. O domingo reservaria um dia e tanto. Esapekka Lappi só perde o terceiro lugar se quebrar ou abandonar e a outra disputa é pelo quarto lugar entre Paddon e Ostberg. O domingo amanheceu ensolarado, para coroar o final de um rally espetacular que seria decidido nos detalhes com as últimas quatro especiais, sendo a segunda passagem da especial 18 – que seria a 20 – como o Power Stage. O estagio 17, que seria repetido como o 19 (Cala Flumini, 14,06 km) novamente abriu a ação de domingo, tendo formado duas vezes o Power Stage. Cala Flumini começa em estradas estreitas e compactas, ladeadas por muros de pedra. Depois de um pequeno trecho de asfalto no meio do caminho, ele se volta para o mar e se torna mais rápido, antes de uma seção estreita e complicada que leva ao final através de um salto sobre uma ponte. O estágio 18, que seria repetido como 20 (Sassari - Argentiera 1, 6.96km) foi inserido pela primeira vez em 2016. Depois de uma inpicio com muitos ‘bumps’, mas bem rápido, vem trechos acentuadamente em declive para os últimos 1,2 km na areia ao lado do mar, proporcionando vistas deslumbrantes. É empoeirado por toda parte com hairpins complicados e pedras escondidas. Acossado e com uma vantagem pequena, Sebastièn Ogier voou tentando salvar a liderança e a vitória. Ogier começou a etapa final com 3.9s de vantagem sobre Neuville, mas o belga foi para o tudo ou nadam jogando a cautela ao vento para vencer os estágios especiais de Cala Flumini e Sassari - Argentiera em seu Hyundai i20 e reduzir a vantagem do francês. Ele ganhou 0.8s no Estágio 17 e outros 1.8s no seguinte, aumentando a pressão sobre Ogier com apenas uma repetição dos dois estágios restantes. A tensão era tão alta no Ford Fiesta de Ogier. Que o francês se viu obrigado a arriscar-se também nos dois estágios finais. Esapekka Lappi manteve um confortável terceiro em seu Toyota Yaris, enquanto Hayden Paddon parecia no controle de sua batalha contra Mads Ostberg pela quarta colocação. Ele foi mais rápido que o norueguês em ambos os estágios para ampliar sua vantagem para 11.2s. Ostberg apareceu resignado a quinto em seu Citroën C3. Com o último dos Toyota, Esapekka Lappi não tinha como alcançar os líderes, mas estava tranquilo no 3º lugar. Jari-Matti Latvala recomeçou hoje depois da sua desoladora retirada no final da jornada passada. O piloto da Toyota Yaris subiu rapidamente para o sétimo depois de ter revisto o líder do WRC 2, Jan Kopecký. Chegada a hora da decisão, o belga Thierry Neuville começou a última etapa especial de 6,96 km atrás do francês Sebastièn Ogier apenas 0.8s. Com uma performance excepcional conquistou o tempo mais rápido, superando o déficit para vencer pela mesma margem e estender sua liderança no campeonato sobre Ogier. Esapekka Lappi terminou em terceiro em um Toyota Yaris, mais 1min 51,3 segundos atrás. Se Ogier voou, Neuville voou mais alto e mais longe, tirando a diferença que restava e impondo uma vantágem mínima. Os resultados permanecem provisórios após um incidente bizarro no final da penúltima etapa, quando Ogier partiu apressadamente em seu Ford Fiesta sem pegar seu cartão de tempo. Mais tarde, foi entregue a ele por Ott Tänak e aguardam-se notícias sobre se Ogier receberá uma penalidade. Neuville venceu o último Power Stage com transmissão ao vivo na TV para ganhar cinco pontos de bônus. Ogier levou quatro pontos para o segundo lugar, com Ott Tänak marcando três em terceiro em um Yaris. Jari-Matti Latvala e Teemu Suninen, dirigindo um Fiesta, levaram dois e um ponto respectivamente. Ele começou o último estágio 0.8s à frente francês no Power Stage de 6.96km, mas fez um pilotagem audaciosa em seu Hyundai i20 para revisar o francês e conquistar sua terceira vitória da temporada em 0.7s. Neuville ampliou sua liderança em Ogier para 27 pontos. Foi de arrepiar ver uma decisão de Rally acontecer nos estágios finais do domingo e por uma diferença tão pequena. Foi a terceira menor margem vitoriosa nos 45 anos de história do WRC, igualando o sucesso dramático de Neuville na Argentina no ano passado, quando ele fez uma recuperação similar e derrotou Elfyn Evans. Foi uma demonstração de força - física e psicológica - de Thierry Neuville, que não cabia em si pela vitória. O campeonato tem Thierry Neuville na lidearança com 149, Sebastièn Ogier com 122, Ott Tänak com 77, Esapekka Lappi com 70 e Dani Sordo, mesmo tendo ficado fora da etapa italiana, fechando o top 5 com 60. A próxima etapa será na Finlândia, entre 26 e 29 de junho. Arivederci, Redação do Rally.it
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