Olá pessoal que acompanha o site dos Nobres do Grid, A nossa coluna que eu sei que vocês tanto gostam mudou de dia. Agora ela vai ser publicada todo dia 15 ou 16, dependendo do mês. Foi um mudança que eu pedi para fazer porque ando muito ocupada com meu trabalho e o final do mês é sempre mais complicado. Como eu não podia faltar com a atenção que recebo de todos vocês, consegui essa mudança para eu continuar escrevendo no site dos Nobres do Grid e agora, mandando! A partir deste mês eu sou a nova editora adjunta para organização do site. Eu que nunca tinha escrito uma linha num jornalzinho de escola e que me aventurei a escrever sobre coisas que trabalho no meu dia a dia agora sou chefe de uma equipe de mais de 20 pessoas. Pense na responsabilidade... Mas como essa baiana nunca correu de desafios, vamos enfrentar mais esse. O nosso assunto desse mês é algo que também diz respeito aos motoristas no Brasil, em particular nessa época do ano. O período de maio a agosto é marcado nas regiões Sul e Sudeste pela maior presença de neblina nas estradas. Ele também pode acontecer em outras regiões do país onde há trechos de serra. E essa condição adversa pode aumentar o risco nas rodovias. Acidentes que ocorrem devido a essa condição normalmente são gravíssimos e podem envolver diversos veículos. A neblina é um fenômeno que se dá em locais onde há uma brusca variação da temperatura ambiente, tais como serras, vales, próximos a lagos, rios e afins. Com a cortina de “fumaça” que se forma, limitando a visibilidade, quem dirige precisa tomar cuidados redobrados, para não causar – nem tampouco sofrer – algum acidente. Acompanhe, a seguir, algumas dicas para guiar, com segurança, mesmo sob tais condições ambientais adversas. A neblina pode ocorrer, manifestando-se sob diferentes formas: tanto leve e suave, com alguma visibilidade – algumas centenas de metros à frente do caminho -, quanto densa e pesada, fazendo com que o motorista visualize apenas poucos metros à frente do veículo. O segundo cenário exige reações imediatas do motorista, ou seja, seus reflexos devem estar absolutamente bem condicionados. Esse tipo de “cortina branca” ocorre em momentos como a manhã ou ao anoitecer. Se ocorrer de noite, as condições de dirigibilidade ficam ainda mais complicadas, por conta do perigo que representa. Nas estradas, os trechos e horários sujeitos à neblina podem e devem ser evitados, com o correto planejamento da viagem. Algumas concessionárias de rodovias colocam em prática medidas para diminuir esse risco como mensagens através de painéis e organização de comboios – com veículo policial ou da concessionária à frente – levando os demais por determinados trechos. Dirigir neste tipo de condição climática requer atenção redobrada, pois as chances de ocorrer um acidente crescem significativamente. Dirigir sob neblina desrespeita um dos princípios básicos da condução, que é ver e ser visto. A primeira coisa que o motorista deve fazer ao se deparar coma neblina é diminuir sensivelmente a velocidade. Posteriormente buscar acender os faróis baixos e tentar se guiar pelas faixas da rodovia. Não adianta querer olhar lá na frente. Acionar o farol alto é uma das piores atitudes a se tomar. A luz bate nos flocos de água e a neblina se transforma em uma grande “parede branca”. Em caso de neblina muito forte, o ideal é buscar um lugar seguro para parar o carro... e lugar seguro não é o acostamento! Ligar o pisca-alerta ao diminuir a velocidade também é proibido. Isso pode fazer o motorista que vem atrás pensar que o carro à frente está parado, o induzindo e realizar um movimento brusco, causando um acidente. A manutenção do veículo também deve estar em dia. Os faróis precisam estar regulados e funcionando, o limpador do parabrisa tem que estar com a palheta em dia e os pneus calibrados e em perfeito estado de conservação. Além disso, em caso de neblina o asfalto fica úmido e, consequentemente, escorregadio. Faróis de neblina. Inspirados nos faróis utilizados nos veículos de guerra, que precisavam iluminar algo e serem discretos para não serem vistos, mostrando basicamente o contorno e os limites da estrada, os veículos civis começara a receber os chamados “faróis de neblina”. Os faróis de neblina, como o próprio nome sugere, foram desenvolvidas para uso em neblina perigosamente espessa. Eles também podem ser usados em outras condições em que a visibilidade é limitada. Eles têm uma forma de feixe única, geralmente posicionados perto do parachoque dianteiro e o seu formato geralmente se assemelha a uma barra estreita. Eles são destinados a cortar a neblina e iluminar a superfície da estrada e suas bordas para que os motoristas possam ver o suficiente para ficar dentro de sua pista. A falta dos faróis de neblina pode levar os motoristas a não verem obstáculos, como galhos de árvores, animais selvagens ou detritos a tempo de evitá-los. Faróis de neblina traseiros e dianteiros Os veículos atuais normalmente são equipados com faróis de neblina dianteiros e traseiros. Aqueles na frente estendem a faixa de visibilidade do motorista, tanto quanto possível, diretamente à frente do carro. No entanto, a atenção no trânsito segue sendo indispensável. Mesmo que o motorista possa ver a estrada à frente, outros talvez não sejam capazes de distinguir claramente os objetos através da neblina, névoa, fumaça ou outras condições perigosas. Os faróis de neblina instalados na parte de trás do carro servem para avisar outros motoristas da presença do carro. Geralmente, quando na retaguarda, são conectadas em um circuito separado, além do resto da iluminação do carro. Quando o motorista deparar com uma situação de neblina, alguns cuidados devem ser tomados para diminuir os riscos de acidente nesta situação: Redobrar a atenção Estar atento significa ficar permanentemente alerta, em busca de todas as informações necessárias para efetuar uma direção segura. Qualquer displicência ou distração pode ser a causa de acidentes, ainda mais numa situação de pouca visibilidade. Reduzir a velocidade É importante manter um ritmo constante, sem acelerações ou reduções bruscas. Faróis Em situações com neblina é imprescindível o uso do farol baixo, mesmo de dia. O condutor não deve usar luz alta, pois ela piora a visibilidade, pela grande dispersão de luz emitida sob neblina. Se precisar parar O motorista nunca deve parar no meio da pista, por pior que esteja a situação, pois colisões traseiras são muito comuns na presença dessa condição adversa. Parar somente em locais seguros, como postos de combustível ou atendimento da concessionária. Sinalização Se a visibilidade estiver totalmente comprometida, use a pintura de faixa da pista como referência do trajeto a seguir. Sinais sonoros O motorista deve ficar atento a sinais sonoros externos que possam indicar uma situação atípica à frente como buzinas, sirenes e som de colisão. É ideal deixar a janela aberta, ainda que parcialmente, para poder ouvir melhor. Vidros do carro Os vidros, principalmente o parabrisas, devem estar bem limpos. Manter o vidro aberto ou ligar a ventilação dentro do carro ajuda a não embaçar os vidros. Pisca-alerta O pisca-alerta não deve ser usado com o veículo em movimento, exceto em situações de emergência. Por fim, lembre-se: O objetivo do farol de neblina é mostrar ao motorista as bordas da estrada, as marcas de pista e o primeiro plano que aparece abruptamente durante a condução rodoviária. O propósito do farol de neblina é justamente o de contribuir com a segurança, com o trajeto a percorrer estando nessas condições adversas. Não é um enfeite que o motorista acende só para o carro “ficar bonito”. Muito axé pra todo mundo, Maria da Graça |