Olá pessoal que acompanha o site dos Nobres do Grid, Desde que eu vim morar no Canadá – isso já tem um ano e meio – eu me surpreendi positivamente com muita coisa. Algumas eu ata já tinha ouvido falar, mas daí a você viver é muito diferente. Meus filhos que reclamavam muito, especialmente do frio, já estão muito em adaptados e falando francês além do inglês. Marido é que ainda reclama de umas coisas, mas homem reclama de tudo, né? Uma das coisas que andei lendo por aqui foi uma matéria sobre blindagem de carros e como alguns políticos aqui estão discutindo a necessidade de blindar os carros depois de um ataque de um atirador em Montreal que matou algumas pessoas. Ainda bem que sai pouca notícia do Brasil por aqui. Ia ser um Deus nos acuda se eles lessem as páginas policiais dos nossos jornais. Enquanto aqui no Canadá – e também nos Estados Unidos – a blindagem de veículos é coisa pra autoridade política (e nem todas) ou gente muito rica. Aqui a segurança funciona, apesar de vez em quando aparecer um doido com uma arma não mão metendo chumbo pra todo lado. Já no Brasil, quem pode está investindo na própria segurança e da família e investindo em carros blindados. A blindagem automotiva tem sido cada vez mais utilizada no país como alternativa de proteção frente à violência urbana, mas esse meio da blindagem, porém, é acompanhado de muitas dúvidas. Como é feito esse tipo de proteção que salvou a vida de muitas pessoas até hoje? Quais partes do carro recebem a blindagem? Para que tipo de carro o serviço é adequado? Pontos que seriam levados em conta para uma blindagem completa de um carro de passeio. Mandar blindar um carro, dependendo da blindagem escolhida, O carro pode ficar até 200 Kg mais pesado e mesmo estando mais protegido, o negócio não é 100%. Quando o motorista se depara com bandidos armados de fuzil, ele tem que ter comprado o “pacote mais completo”. Se não fez isso, não resolveu nada. Na verdade, existem vários níveis de blindagem, com “pacotes” variando dos 45 mil a até 200 mil reais (ou mais). Pra quem mora no Brasil ter um carro blindado dá uma certa confiança, mas não é só isso. Em algumas cidades a blindagem é quase um item de primeira necessidade. Mas é muito importante que o dono de carro que quer mudar em seu veículo para que ele fique completamente blindado. Além dos custos já envolvidos no serviço especializado, é necessário que o dono do veículo tenha que apresentar uma série de documentos, entre eles Certidões negativas criminais da Justiça Federal, Estadual e Militar dos últimos cinco anos; Atestado de Antecedentes Criminais, emitido pela Polícia Civil do Estado. O que geralmente é feito é a blindagem do habitáculo, onde estão os ocupantes do veículo. Isso pode ser pouco. No caso de ser carro de empresa, precisa apresentar o CNPJ e a Certidão de Antecedentes dos distribuidores da Justiça Federal, Estadual e Militar de cada um dos sócios administradores ou gerentes, das Comarcas onde tenham sido domiciliados nos últimos cinco anos., além do CPF, Identidade, comprovante de residência e do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo). A blindagem varia em nível de proteção, sendo o nível mais alto reservado algo que só alguns políticos e empresários que comprovem a necessidade, além de veículos oficiais e veículos militares. Entre os elementos principais a serem instalados na blindagem de um veículo estão as janelas à prova de bala, feitas com camadas de materiais de policarbonato entre seções de vidro comum criam uma barreira transparente e densa. Se o motorista ou a pessoa que vai ser transportada neste tipo de veículo e que conta com poder de segurança, existe uma forma de fazer algo “mais agressivo”, que consiste na instalação de um vidro resistente “one-way” que protege o interior contra as balas, mas permite que quem está do lado de dentro atire em seus atacantes a partir do interior do veículo. O trabalho de blindagem nos dias de hoje trabalha externa e internamente, com o uso de tecnologia e materiais especiais. A “armadura exterior” evoluiu muito nos últimos anos. Desde as primeiras blindagens feitas com chapas de aço hoje a indústria da blindagem usa materiais de alta tecnologia, com textura flexível e que se adaptam facilmente entre os painéis do corpo metálico do veículo e do mobiliário interior. Esta defesa balística também deve ser utilizado debaixo do tapete para proteger o piso do carro contra a fragmentação de bombas. As rodas que seriam um ponto fraco podem ter também um tratamento especial. Algumas marcas de pneus oferecem um produto que contêm um anel de plástico emborrachado montado no interior do pneu, como um “rodete”, que pode rodar em velocidades. Mesmo que tiros perfurem os pneus, ainda será possível fazer uma fuga rápida. Também é reforçar suas rodas para que você possa forçar barricadas sem causar danos irreparáveis ao veículo. Proteção para o tanque de gasolina com a instalação de um invólucro balístico pode evitar explosões como resultado de balas perfurando reservatório de combustível e baterias anti-balísticas, geralmente construídas com pilhas secas, que oferecem maior segurança vai garantir que continue havendo geração de energia para movimentar o veículo. Se uma bala penetrar uma bateria convencional, o ácido pode explodir, causando grandes danos ao seu motor. A blindagem por si só não é a garantia de inviolabilidade do veículo. Dependendo da blindagem e do armamento, pode ser inútil. Por falar em motor, é preciso ter motor para fazer uso de uma blindagem. Com o aumento de 200 Kg ou mais no veículo, o que pode representar de 10 a 15% de acréscimo no peso total, ter um motor que “responda” no caso de uma retomada ou ganhe velocidade rapidamente estando parado. O peso do carro vai aumentar de acordo com o tipo de blindagem escolhida pelo proprietário. Fornecida pela DuPont, a Armura é o exemplo mais conhecido de blindagem nível I. Segundo a empresa, ela adiciona só 90 kg e é até 50% mais barata. Além disso, as calhas dos vidros são as originais, devido à menor espessura dos vidros, e não há o risco da delaminação. Este tipo de blindagem é resistente a armas de fogo de menor calibre, com revólveres 22, 32 ou 38. Pode ser o suficiente para a maioria dos assaltos comuns, por outro significa que o motorista precisar estar apto a identificar o tipo de arma na hora da abordagem. Além dessas, há as blindagens II e II-A, que raramente são oferecidas nas Empresas de blindagem, e outras duas, superiores. A nível III tem uso restrito (só com autorização especial do Exército) e suporta tiros calibre 7.62 de fuzis FAL, AR-15 ou AK-47. A blindagem nível III-A representa mais de 90% dos carros que saem das empresas especializadas. Por razões óbvias é o preferido dos clientes com mais dinheiro. Ela suporta tiros de qualquer arma de mão, mesmo as mais poderosas, como uma pistola calibre 9 mm – também utilizado em submetralhadoras – um revólver .44 Magnum, além dos fuzis. Existem quatro níveis de blindagem. No Brasil, é autorizado para o cidadão usar até a blindagem de nível 3. Eu fico muito triste quando olho para o Brasil e vejo as pessoas tendo que defender o patrimônio suado do seu trabalho sendo ameaçado pela bandidagem que toma conta das nossas cidades e que a segurança pública parece impotente para proteger a população. Com isso, quem pode se vira para tentar fazer algo a mais pela segurança de suas famílias... e nem assim a coisa é 100% segura, mas pra quem puder, já é uma ajuda. Muito axé pra todo mundo, Maria da Graça
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