E aê, Galera... agora é comigo! Devido a essa inesperada mudança na coluna, sobrou pra mim escrever para vocês todas as terças-feiras enquanto a gente não convence o Carranca a voltar para seu lugar de direito. Não deve ser um bando de gentinha birrenta (a definição não era essa, mas a editora ia censurar mesmo...) que acha que pode intimidar colunista. Comigo isso não funciona e convido qualquer um a vir a Palmas tentar me intimidar pessoalmente! Mas vamos ao assunto da coluna porque, sem medo de ser intimidado, o Vincent Price do nordeste, que preside a Confederação Brasileira de Automobilismo foi “reluzente” como sua... mente ao divulgar, através da assessoria de imprensa do órgão, um plano estratégico para este período de restrições por conta do coronavírus. Ao contrário de outros presidentes que tem cabelo, mas não tem juízo, a CBA elaborou um documento onde estabeleceu uma série de procedimentos para serem seguidos para o caso de retomada das atividades do automobilismo pelo país, algo que ou acontece logo ou não vai sobrar muito a se fazer como deixou claro o titular desta coluna, o popular Carranca, que deixou aqueles que não gostam de ler e ouvir verdades “bravinhos” (a palavra não era essa...). O reluzente presidente jogou pra cima das autoridades estaduais e municipais a responsabilidade de liberarem as corridas. Apesar do plano, a CBA não retroagiu ao documento divulgado anteriormente e deixou claro que o início das atividades automobilísticas em cada localidade cabe ao poder público, observando-se as normas das esferas municipais, estaduais e federais (que estão em pé de guerra, com o presidente querendo relaxar os confinamentos enquanto governadores e prefeitos pensam exatamente o contrário). Eu gostaria de perguntar a “Vossa Cintilância” se a maior autoridade do automobilismo brasileiro irá comparecer a um autódromo caso algum estado venha a abrir as atividades ao automobilismo e algum evento nacional decida fazer uma corrida. A mesma pergunta se aplica aos diretores de corridas e comissários: que ficarão o dia inteiro confinados no alto da torre, em alguns autódromos um espaço bem pequeno, todos juntos, por três dias? Felicidades e velocidade, Paulo Alencar |