Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge! Tivemos neste final de semana começando com uma frustração. Lá do ouro lado no mundo, em Montegi, no Japão, tivemos o início da temporada da Super Fórmula, a categoria de monopostos mais rápida (em circuitos mistos) depois da Fórmula 1, onde nosso bom mineiro, Sérgio Sette Câmara, faria sua estreia. Depois de fazer a maratona de corridas do final de temporada da F-E na Alemanha, o nosso piloto na categoria japonesa não conseguiu entrar no país do sol nascente por conta das restrições impostas pelo governo japonês para prevenir a disseminação do coronavírus. Apesar de estar com testes negativos e cumprindo os protocolos de exigência da F1, onde é piloto de testes e reserva da Alpha Tauri e Red Bull, nem com estes argumentos apresentados foi possível a entrada do brasileiro para participar da abertura do campeonato. Uma pena. Assim, ficamos com a F4 italiana e a programação da F2 e F3 em Spa-Francorchamps. F4 Italiana. A categoria de entrada para os que sonham com a F1 foi para Ímola, de tantas lembranças para os brasileiros com Gabriel Bortoleto no grid. A classificação para as 3 corridas aconteceu na manhã do sábado e na primeira delas, de forma bem incomum, a Prema, a grande equipe da categoria, não classificou bem seus carros, com uma P7 e uma P8, com Bortoleto em 11°. A reação veio na classificação para as corridas 2 e 3, com o piloto brasileiro superando pela primeira vez seus companheiros de equipe e conseguindo sua melhor posição de largada com a 5ª posição. Gabriel Bortoleto continua seu trabalho na equipe Prema. Em Imola, conseguiu ser o 5° em uma das classificações. Na tarde do sábado (lá em Imola), os 24 pilotos (o grid deu uma engordada) da categoria alinharam para a largada da corrida 1 em Imola, com Gabriel Bortoleto na 11ª posição. E um sol não escaldante para a corrida de 30 minutos mais uma volta. Apagadas as luzes vermelhas, Bortoleto desviou do outro prema que “engazopou” na sua frente e ganhou algumas posições. Com vários acidentes nas primeiras curvas e um no grid, os safety car foi logo para a pista. Bortoleto era o 8°. A bandeira verde veio na 5, após mais de 12 minutos de procissão atrás do carro de segurança. Na relargada, Bortoleto foi para o ataque e na chicane da Tamburello faltou pista para todos os carros e tivemos mais toques, mais carros na brita, mas Bortoleto passou ileso e ganhou uma posição, subindo para 7°, com folga para o 8° e fechando o 2° pelotão, que ia do 4° ao 7°, com os 3 primeiros brigando pela ponta. O circuito de Imola é um local onde as ultrapassagens são difíceis, mas Gabriel Bortoleto conseguiu fazer algumas. No terço final da prova os 7 primeiros formavam um pelotão único com o ritmo mais lento do líder da corrida, Ugran, que se defendia dos ataques dos carros da Red Bull. Como as ultrapassagens em Ímola não são fáceis, a maioria das tentativas foram frustradas e nos minutos finais, o 8° colocado chegou no grupo e conseguiu passar o brasileiro, que descolou do pelotão, perdendo muito rendimento na última volta, caindo para o 9° lugar na metade do giro final, mas foi beneficiado por uma punição e ficou com o 8º lugar. Na manhã do domingo lá em Imola tivemos a corrida 2 da rodada tripla da F4 italiana e desta vez a posição de largada de Gabriel Bortoleto era bem melhor. Largando na 5ª posição, a melhor até o momento no campeonato. Com céu encoberto e a pista úmida os carros estavam entre pneus de chuva e sliks sem a temperatura alta do sábado, o desgaste de pneus deveria diminuir. Este foi um grande problema para Bortoleto na corrida 1. Mas a condição da pista seria uma icógnita nos 30 minutos de corrida. Na corrida do sábado, Gabriel Bortoleto andou bem na primeira metade da prova, mas perdeu rendimento no final. Ainda na volta de apresentação, muitos pilotos foram para os boxes porque a chuva voltara naquele momento. A direção de prova adiou a largada e autorizou as equipes voltarem para a pista e trocarem os pneus para pneus de chuva. Mas os que entraram nos boxes e trocaram os pneus e deixaram suas posições no grid? A largada foi postergada e Gabriel Bortoleto preferiu manter os pneus slicks, apostando na secagem rápida da pista. Quem foi para os boxes e ficou no pit, teria que largar de lá. Os protestos foram generalizados e a direção de prova voltou atrás, permitindo que os carros voltassem a suas posições originais. Que confusão! E nesse tempo todo passado, a chuva ia e voltava. Bortoleto acabou desistindo de largar com pneus slicks e seguiu o grid, colocando pneus de chuva. Antes da chuva cair, com a pista úmida, Bortoleto ia arriscar largar de pneus slicks. Como a chuva caiu, todos foram para pneus biscoito. A largada se deu com safety car, com o cronômetro acionado. Foram 3 voltas atrás do Lamborghini laranja até termos bandeira verde. Com ela, veio uma guerra entre os 4 pilotos da Prema, onde chegaram a estar 3 lado a lado. Bortoleto se saiu melhor e subiu para 4° e ser o primeiro entre os carros da equipe após as primeiras curvas com bandeira verde. Mas a disputa permitiu a fuga dos 3 primeiros. Após um carro passar reto e ficar na brita, o safety car voltou pra pista com pouco mais de 10 minutos para o fim, agrupando todo o pelotão. Ruim para Bortoleto, que tinha uma certa folga para o sueco Beganovic. A bandeira verde só voltou quando faltavam 6 minutos (mais uma volta, claro) de corrida e o nosso brasileiro largou bem e evitou um ataque mais forte dos seus perseguidores. A briga dentro da Prema é aberta e liberada. a imagem diz tudo e a briga foi feroz debaixo de chuva na manhã de domingo. Mas logo o sueco estava no ataque e conseguiu superar Bortoleto na volta seguinte, pouco antes do safety car voltar para a pista com mais um carro na caixa de brita da curva Rivazza, a 3 minutos do final da corrida. Isso deixou a disputa para uma última volta de tudo ou nada, mega sinistra. Dessa vez Bortoleto vacilou e acabou superado por Gabriele Mini. Depois de sair da pista e quase bater, Bortoleto cruzou a linha de chegada lado a lado com Filip Ugran, mas caindo para 7°. No início da tarde os pilotos voltaram para pista para última corrida da rodada tripla de Imola. A situação era completamente diferente. Tínhamos sol, calor e pista seca. Aí o problema era conservar os pneus ao longo da prova. Gabriel Bortoleto largava em 10° (não entendi... não vi essa prova de classificação). Apagadas as luzes vermelhas, o brasileiro largou bem e tomou a 8ª posição após as primeiras curvas, mas a disputa da 6ª a 11ª posição estava totalmente aberta. Depois de largar bem, um toque e uma saída de pista avariou o carro de Bortoleto, obrigando-o a abandonar a corrida 3. E foi nessa disputa selvagem que Gabriel Bortoleto acabou sofrendo um toque e foi tirado da pista. Com algumas avarias no carro, foi para os boxes enquanto um toque na chicane da Tamburello levava o safety car para pista, o que poderia diminuir o prejuízo do brasileiro. Infelizmente o problema era mais sério e Bortoleto foi obrigado a abandonar a corrida e ficar zerado nessa etapa. Com os resultados da rodada tripla, Gabriel Bortoleto saiu de Imola na 12ª posição do campeonato, com 22 pontos. O líder é Francesco Pizzi, com 85. Emoções em Spa-Francorchamps. Spa sempre nos reserva surpresas, em todos os sentidos, especialmente nos meteorológicos. Enzo Fittipaldi e Igor Fraga foram para a luta no circuito das Ardenas e nos treinos livres os brasileiros continuavam naquela coisa de “meio do pelotão”. No classificatório, na tarde da sexta-feira, nossos pilotos foram para a pista. Enzo marcou sua primeira volta rápida pouco antes de uma bandeira vermelha, com 9 minutos de treino. Cronômetro parado e 15 minutos depois, pista liberada. A chuva na metade final do treino classificatório impediu Enzo Fittipaldi e Felipe Fraga de tentarem melhorar a posição de largada. Todos começaram a fazer tempos bons, mas com um circuito de quase 7 km, as diferenças ficam mais evidentes. Depois da “primeira rodada contra o relógio”, Fittipaldi era o 15° e Fraga o 18°. Ambos mais de 1s mais lento que o pole. Era preciso mexer no acerto para buscar tempo. Faltando 11 minutos ele voltaram pra pista... só que a chuva veio junto e frustrou todas as tentativas de melhora de tempo. Assim, os minutos finais serviram para tentar encontrar algum acerto para pista molhada se esta fosse a condição de corrida no sábado ou domingo. Às 5 da tarde em ponto os carros da F2 estavam fazendo um engarrafamento na saída dos boxes para o treino classificatório da F2, indo logo para pista enquanto esta estava seca e havia algum sol. Como o tempo na região muda rápido, era importante evitar surpresas desagradáveis como tiveram os pilotos da F3, que viram a chuva cair na segunda metade do treino. Felipe Drugovich era a grande esperança entre nossos pilotos após fazer o 4° tempo no treino livre. Piquet não conseguiu ir além de 16° e Guilherme Samaia foi o 21°. Guilherme Samaia teve problemas de motor e um início de incêndio no seu carro e parou o treino por alguns minutos. O treino teve uma bandeira amarela logo no início, o que atrapalhou alguns pilotos a marcar seus melhores tempos, mas a bandeira vermelha causada por Guilherme Samaia, com um início de incêndio em seu motor. Pedro Piquet estava com o 2° tempo, mas apenas 6 carros tinham marcado voltas consideráveis. Para atrapalhar, a direção de prova deu bandeira verde sem a pista estar realmente livre e precisou interromper o treino novamente menos de 60s depois, atrapalhando quem se adiantou em ir para a pista. O treino praticamente “encurtou” de 30 para 20 minutos e a corrida pela pole ficou agitada. Drugovich conseguiu o 7° tempo na sua primeira volta rápida enquanto Piquet caía para 16° depois que todos conseguiram voltas rápidas. Praticamente todos voltaram aos boxes após esta volta para analisar onde poderiam melhorar e, como já ficou bem característico na F2 e na F3, fazerem uma segunda tentativa nos 10 minutos finais. Felipe Drugovich foi novamente o mais rápido entre os brasileiros, marcando o 5° melhor tempo para a corrida do sábado. Felipe Drugovich conseguiu uma grande volta, estabelecendo o 5° melhor tempo e Pedro Piquet chegou a estar com a 10ª posição. Piquet perdeu uma posição antes do final do treino, mas conseguiu sua melhor posição de largada na temporada com o 11° melhor tempo. Guilherme Samaia iria largar em 21° uma vez que Juri Vips abandonou o treino antes dele. Na manhã do sábado, na hora dos carros da F3 irem para pista, o céu estava encoberto, mas não tínhamos chuva e todos estavam no grid com pneus slick para a largada, depois da chuva ter frustrado a metade final do treino classificatório. Enzo Fittipaldi estava na 15ª posição no grid e Igor Fraga na 18ª. Jack Hughes, o 12°, não saiu para a volta de apresentação e foi retirado para largar do pit lane. Depois de uma boa largada, Enzo Fittipaldi levou um toque, teve o pneu furado e isso tirou todas as suas chances na corrida. Apagadas as luzes vermelhas, os carros largaram sem toques na complicada primeira curva, mas na descida para a eau rouge já teve gente perdendo a asa dianteira e os brasileiros passaram ilesos nas primeiras curvas, com Fittipaldi indo para 13° e Igor Fraga para 16°. Contudo, na 2ª volta Enzo Fittipaldi sofreu um toque no pneu traseiro esquerdo e, com o furo, caiu para as últimas posições com a parada forçada nos boxes. Com outro acidente, na volta 3 tivemos o virtual safety car e nesse momento Igor Fraga era o 15°. Tivemos bandeira verde na volta 7, com Fraga mantendo sua posição e Fittipaldi na P27. Para Fraga, a luta seria chegar à 10ª posição para largar na pole com grid invertido no domingo. Ele tinha 10 voltas para ultrapassar seus adversários, mas estava sob ataque do 16°, Malvestiti, com quem chegou a trocar posições na 9ª volta e isso foi afastando de Nanini, o 14°. Felipe Fraga não teve uma corrida fácil no sábado. O carro simplesmente não rendia e ele não conseguia avançar. Na volta seguinte, foi superado e caiu para 16°. As coisas estavam difíceis para o brasileiro, que caiu para 17° na volta 13 e para 18° na volta seguinte. Na penúltima volta Fraga perdeu mais uma posição, numa corrida difícil e terminou a corrida em 19°. Fittipaldi foi o 26°. Uma corrida terrível para os dois brasileiros. Meia hora após o treino da F1 os pilotos da F2 estavam na pista para as 25 vontas da corrida do sábado. Alguns torcendo pela chuva, outros não. O céu nublado não é garantia de nada em Spa. Felipe Drugovich estava largando na 5ª posição, desta vez superado por seu companheiro de equipe, que largaria em 3°. Pedro Piquet na 11ª, sua melhor posição de largada até o momento na temporada, poderia investir para a uma grande posição na corrida de domingo e Guilherme na 21ª, continua sofrendo com seu carro. O experiente companheiro de equipe foi o 17°. Antes da largada os pilotos que estavam em Spa, das 3 categorias, fizeram uma cerimônia e 1 minuto de silêncio por Anthoine Hubert, que faleceu após um terrível acidente em Spa no ano passado. Com uma estratégia fiferenciada, Felipe Drugovich tinha boas chances de pódio na corrida do sábado em Spa-Francorchamps. Apagadas as luzes vermelhas, o primeiro desafio era passar ileso pela primeira curva e depois pela eau rouge. Drugovich, largando com pneus médios, caiu para 7° antes mesmo da primeira curva. No final da reta foi superado por Zhou e caiu para 8°. A grande largada foi a de Piquet, que saiu para o 9° lugar. Guilherme Samaia simplesmente não largou. Seu carro ficou parado no grid. Na 3ª volta Drugovich retomou a 7ª posição, mas na volta 4, atrapalhado por Matsushita, foi novamente superado. Não satisfeito, o japonês jogou o carro contra o brasileiro, quebrou sua asa dianteira e bateu forte, provocando um safetycar virtual, o que arruinou a corrida de Drugovich. Havia, novamente, pilotos em diferentes estratégias. Alguns largaram com pneus macios, outros com pneus médios. Com o final da confusão, Piquet (com pneus médios) subiu para 7°. Uma manobra kamikase do seu companheiro de equipe, Matsushita, arruinou a corrida da equipe e acabou com o brasileiro. Na volta 6 tivemos bandeira verde novamente e Piquet era atacado por Ilott, o líder do campeonato, mas na briga entre o 5° e o 9° colocado tudo estava valendo. Na volta 10 começaram as paradas nos boxes e as estratégias iriam se mostrar corretas ou não. Piquet foi para 2°, mantendo Ticktum colado nele, mas ele resistia aos ataques do piloto da DAMS. Na 15ª volta Piquet e Ticktum foram juntos para os boxes e a Charouz trabalhou bem, com Piquet mantendo-se à frente e voltando em 10° para a pista. Ele tinha 10 voltas para ganhar 2 posições e ter a pole na corrida do domingo. Uma veio com a parada de Lundgaard. A outra viria com a de Nissany, mas era preciso se manter à frente dos pilotos atrás de si. No prejuízo, Drugovich fazia o que podia e era o 19°, muito longe dos outros competidores. Zhou perdeu muito na parada e Piquet era o 7° com o erro do chinês na parte do misto e atacando Ghiotto pela 6ª posição, que perdeu depois da reta, caindo para 8°. A disputa do 6° ao 11° estava feroz. Depois das paradas Pedro Piquet era o 6°, mas os pneus macios não funcionaram bem no seu carro e ele saiu da zona de pontos. Na volta seguinte, Piquet caiu para 10°, superado pelos dois carros da Uni Virtuosi, mas apesar de ainda ter 6 voltas para tentar recuperar, com os pneus macios ele não conseguia mais acompanhar os carros da frente e era atacado por Juri Vips e depois por Nissany, que o superou na volta 21. Na volta 22, Vips superou Piquet que caiu para 12°. Os pneus macios não funcionavam para o brasileiro. E assim terminaram a corrida, com as posições de chegada ficando as mesmas para a largada do domingo. Drugovich ainda foi superado na última volta por Daruvala, terminando em 20°. O domingo amanheceu com céu nublado em Spa e os pilotos da F3 foram para o grid com pneus slicks para as 17 voltas da corrida. Uma corrida complicada, com Igor Fraga largando em 19° e Enzo Fittipaldi em 26°. Apagadas as luzes vermelhas, os brasileiros além de largarem bem, se beneficiaram dos enroscos de outros pilotos à frente para ganhar posições. Na passagem da primeira volta, Fraga era 16° e Fittipaldi o 19°, numa performance muito agressiva. Enzo Fittipaldi estava impossível e foi pra cima dos adversários, ultrapassando e avançando até o 15° lugar na volta seguinte antes do acionamento do safety car virtual pela batida de Chovet na barreira de pneus. Fraga caia para 17°. No domingo, Felipe Fraga continuou enfrentando problemas. Mesmo sendo o mais rápido da equipe, ficou longe dos pontos. Com a volta da bandeira verde, os pilotos voltaram a acelerar na volta 6, com os brasileiros mantendo, inicialmente suas posições. Fittipaldi continuava atacando e subia na volta seguinte para 14° enquanto Igor Fraga, num final de semana muito complicado, perdia mais uma posição. Enzo estava num ritmo impressionante e logo avançou para 13°. O problema é que para o 12° havia um intervalo de 8s. Além disso, Dennis Hauger não havia desistido da posição e a briga era boa. Com o abandono da Belov, Fittipaldi subiu para 12° e, num ritmo muito forte, ia tirando a diferença para o seu próximo “alvo”. No caminho oposto, na volta 14, Fraga tinha problemas e ia para os pits, caindo para 27° e sendo o último dos que continuavam na pista. Enzo Fittipaldi foi quem mais ganhou posições na corrida e terminou a 3.7s do carro à sua frente, tirando uma grande diferença e cruzou a linha de chegada em 12°. Fraga, num dia terrível, foi o 27°. Enzo Fittipaldi fez uma corrida sensacional no domingo, ganhando 14 posições e por pouco não chegou aos pontos após largar em P27. Meia hora depois os pilotos da F2 estavam no grid para a corrida curta, ainda coma pista seca e todos com pneus médios para as 18 voltas. Piquet estava largando na 12ª posição, com Samaia em 20° e Drugovich em 21° depois da corrida arruinada do dia anterior. Com o carro destruído, seu “companheiro” de equipe, Matsushita nem foi para o grid. Apagadas as luzes vermelhas, os pilotos partiram com tudo e nisso o risco de alguma coisa acontecer era grande... e aconteceu. Pior para o líder do campeonato, que ficou fora da corrida. Piquet ganhou uma posição com isso, indo para 11°. Drugovich, com uma grande largada foi para 17° e Samaia era o 19°. O safety car (o de verdade) foi para a pista com o incidente. Na corrida do domingo Pedro Piquet não foi tão rápido como no sábado. ficou no meio do pelotão toda a corrida. A bandeira verde veio na 4ª volta e na retomada, Nissany e Ticktum bateram forte e o safety car voltou pra pista. Nem deu tempo para troca de posições dos brasileiros, que apenas avançaram uma posição com o abandono de Nissany. Piquet foi para 11°, Drugovich para 16° e Samaia para 18°. Essas amarelas eram péssimas para Drugovich, que tinha menos tempo para tentar se recuperar. Tivemos bandeira verde novamente na volta 7 e dessa vez, sem problemas. Os brasileiros mantiveram suas posições e parecia que agora teríamos corrida. O pelotão estava compacto atrás do 2° colocado e isso provocava boas brigas no pelotão. Na volta 12, Piquet foi superado por Markelov e Drugovich, em 15°, não conseguia atacar Daruvala. Samaia era o 18° dos 18 que estavam na pista. Na volta 14, com a punição a Aitken, todos os brasileiros ganharam uma posição. Felipe Drugovich fez o que pode, mas o excesso de voltas em safety car no domingo impediram uma recuperação maior. Na volta seguinte Drugovich aproveitou a rodada de Sato, aproximou-se e superou Daruvala e foi para 13°. O problema foi que com Sato parado na “bus stop” tivemos um safety car virtual o que atrapalhou a disputa por alguns minutos, mas a bandeira verde voltou a 3 voltas do final. Tínhamos uma disputa “caseira” entre Piquet e Drugovich e enquanto Piquet segurava a posição, ambos iam ficando longe dos carros à frente. Em P12 e P13, ambos terminaram fora dos pontos ao fim da corrida. Guilherme Samaia foi o 15°, graças as punições à Daruvala e Aitken. Gente, foi o que tivemos neste final de semana para nossos pilotos que buscam chegar na Fórmula 1 e na Fórmula Indy. Um final de semana complicado, mas brasileiro não desiste nunca e vamos nessa molecada. vamos acelerar! Mais um desafio vencido e espero que todos tenham gostado. No próximo final de semana tem mais. Um abraço a todos, Genilson Santos |