E aê Galera... agora é comigo! Vou usar esse espaço par aplaudir de pé nossa Editora Chefe (que eu não vou falar seu apelido para garantir a publicação desta coluna e das próximas), pelo Editorial publicado na noite do domingo. Mesmo quando não gostamos de um apelido ou uma brincadeira, na hora do compromisso, temos que seguir suas orientações, cumprir seus prazos. E quem não quiser, vaza! Entendeu, Cascatinha? E se achar ruim, a gente pode conversar pessoalmente. Compromisso e coisa séria foi a decisão do campeonato de corridas curtas da Porsche no último final de semana. Desta vez, prevenido, consegui chegar mais cedo em casa e contei com o atraso do início das corridas para poder acompanhar tudo, ao vivo, sem VT. Estava de tão bom humor que decidi assistir pela TV só pra ver a dupla que iria transmitir, que foi com o Tala Larga (que fez um regime e tá magrinho) e o meu comentarista favorito, o Dr. Smith. O motivo do atraso foi a chuva e no caso da Porsche, que trabalha no sistema de “one team”, é muito complicado (pra não falar inviável) fazer, devido a uma mudança na condição de pista durante a corrida, uma rodada de pit stops. Com a indefinição das ordens superiores de São Pedro, que não resolvia de abria – e o quanto abria – as torneiras, em terra firma, o diretor de prova, nosso estimado colunista, Nenê Gomalina, tentava não se despentear para manter as coisas sob controle como costuma conseguir. Por fim, com a ajuda das passagens do safety car e a avaliação do piloto, foi decidido – sabiamente – colocar os carros para a condição de chuva e pelo menos na primeira corrida, a da GT3 3.8, foi feita atrás do carro de segurança e, após 3 voltas, foi dada bandeira verde, com os carros em fila, nada de carro lado a lado. A chuva da sexta-feira deu uma apimentada nas disputas... e felizmente, sem acidentes graves. (Foto: Site da categoria). A disputa foi bem animada e Chico Horta na liderança à frente de Nelson Marcondes, Christian Mohr, Lucas Salles e Nelson Monteiro. Horta mostrou ser bom de chuva, mas com o início da formação de um trilho, todo pelotão da frente passou por ele e a briga ficou entre Mohr e Marcondes. A dez minutos do fim, Marcondes desceu a reta dos boxes lado a lado com Horta e fez a manobra no "S" do Senna, e Urubatan tentou sem sucesso ir na carona. Monteiro vinha logo a seguir, com Salles tendo perdido duas posições na mesma volta. Muito pressionado por Urubatan, Horta deu uma escapada no Mergulho na nona volta e, com isso, perdeu posições para o próprio Urubatan, Monteiro e Salles. A ação de Horta deu folga para Mohr na ponta e isso o levou a conquistar sua primeira vitória, seguido por Urubatan e Marcondes, campeão da classe Sport e líder no geral na 3.8. O pódio no geral foi completado por Monteiro e Salles, que disputaram o quarto lugar durante toda a volta até a linha de chegada. Na tabela, Nelson Marcondes estava com o caneco na mão, mas o regulamento (esse povo é criativo) diz que se o piloto tivesse duas desclassificações poderia perder o título. Com pilotos mais cascudos, a Carrera Cup 4.0, mas dentro da filosofia “cautela e caldo de galinha não faz mal pra ninguém”, a largada seguiu o mesmo modus operandi da corrida da GT3. O título estava praticamente decidido, com Miguel Paludo precisando ser punido para quem sabe perder o campeonato. Mas na hora de movimentar os carros, o Porsche vermelho #7 ficou parado, caindo para último. Depois de três voltas, a bandeira verde foi agitada. Enzo Elias assumiu a liderança na freada do fim da reta oposta, e Alceu Feldmann caiu para segundo, o que permitiu a Marçal Müller tentar o bote. O líder da Sport, Fran Lara, vinha num excelente quarto lugar no geral e tentou aproveitar para ultrapassar Marçal, mas ficou na vontade. Enzo Elias foi um alvo inalcançável e rumou tranquilo para a vitória, seguido por Alceu Feldmann e Marçal Müller, com Pedro Aguiar e Lico Kaesemodel completaram o pódio. Miguel Paludo fez uma grande corrida de recuperação e terminou em oitavo, garantindo o título matematicamente, tinha apenas que não ser punido no sábado. No sábado, com pista seca, os campeões confirmaram os seus títulos. (Foto: Site da categoria). No sábado, com sol, sem perrengue, tivemos duas corridas para cada uma das categorias, com os títulos matematicamente decididos, ficando apenas na pendência de os pilotos campeões iriam fazer não só uma, mas duas bobagens (o advérbio não era bem esse...) e serem desclassificados nas duas provas. Como evidentemente não fizeram, Nelson Marcondes (que também ganhou na classe Sport) e Miguel Paludo saíram de Interlagos como campeões da GT3 Cup 3.8 e da Carrera Cup 4.0. Previa da Stock de Goiânia. No próximo final de semana teremos mais uma daquelas rodadas triplas da Stock Car, ma dessa vez em um retorno a Goiânia, com 84 pontos em jogo antes da grande final. Com a vantagem que tem, se Thiago Camilo usar bem a cabeça, vai poder chegar em Interlagos com uma enorme vantagem sobre os concorrentes. Apesar de estar carregando 25Kg de lastro para a etapa, seus adversários mais próximos também terão algum peso pra carregar. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - Ando meio impaciente e mandei um daqueles com 3 palavras (a primeira começando com P e a última terminando com U) pra chacoalhar a vizinhança quando o Tala Larga falou que os carros iriam fazer uma “volta mais rápida” antes da corrida iniciar. Ô Tala, explica aê... fizeram um atalho em Interlagos pra sair do laranjinha e sair na reta dos boxes? - Eu já estava comemorando, apesar de não por nenhuma fé nesse “empresário” com cara de boneco de posto que quer fazer um autódromo no Rio, quando as corridas da F1 iriam sair da atual emissora e nos livraríamos dos narradores de futebol nas transmissões. Se tiver o canal de streaming da F1 ano que vem, é pra lá que eu vou! - Acho que pra comemorar, o pessoal caprichou no festival de bobagens (o advérbio não era bem esse...) desde a transmissão dos treinos. Foi dureza (o advérbio, novamente, não era bem esse...) manter o volume, só deixei para poder listar as “pílulas”. - Quando começaram a falar sobre “óleo brotando do asfalto”, uma vez que não entendo nada disso (e eles também não), fui procurar um especialista em petróleo e derivados. Eis a explicação técnica: “Ao se fazer um ‘recapeamento’, para gerar coesão das partículas superficiais dessas camadas, impermeabilizando e promovendo a sua ligação com o revestimento asfáltico de superposição, é feita a adição de um solvente, na faixa de destilação do querosene, na proporção volumétrica de aproximadamente 1:1 em relação Cimento Asfáltico de Petróleo – CAP – para que o mesmo penetre na base. O solvente residual, por sua vez, se depositará na superfície da base imprimada e será emanado à atmosfera através do processo de evaporação. Devido a esse fenômeno, as especificações de serviço recomendam um tempo de cura, em geral, até 72 horas dependendo da taxa aplicada, para a evaporação total do solvente da base imprimada. Caso não seja observado o período mínimo de cura, que varia em função da porosidade da base, taxa de aplicações e das condições climáticas locais, o solvente ainda presente na superfície da base imprimada poderá migrar para a camada asfáltica sobrejacente dissolvendo parte de seu ligante. Como a temperatura da pista não chegou sequer a 20 graus durante todo o final de semana na Turquia, não tinha como ‘brotar óleo da pista’, mas poderia haver resíduo de querosene.” - Nhonho, óleo faz espuma branca em que planeta? HUAHUAHUAHUAHUA Vem, F1 Streaming, vem... - Stock Car pode ter novidade para 2021... uma terceira montadora? Nunca fui fã de ‘puxadinhos’, mas se for pra aumentar a competitividade, tá valendo. Espero que seja a Hyundai. Carro francês quebra muito! - O aperto financeiro tá feio para o lado dos brutos. Encurtaram de 5 copas pra 4 em 2019 e esse ano foram só 3... espero que tenhamos Copa Truck em 2021. Modernizar a categoria é bom, mas daí largar de lado suas raízes... tem que ter TV aberta, show pra caminhoneiro ir pra beira da pista fazer churrasco. Corrida Gourmet não é a cata da Truck! Felicidades e velocidade, Paulo Alencar |