E aê Galera... agora é comigo! Esta abstinência de corridas nacionais, que é o foco da minha coluna estava me deixando louco. Adiamento atrás de adiamento por conta da pandemia estava começando a complicar os calendários das categorias. Sob nova direção, D. Corleone foi rápido no gatilho e vendo que as coisas estavam complicadas no Paraná, mexeu seus pauzinhos e conseguiu manter a data, alterando o local da abertura do campeonato tirando a corrida de Londrina e levando a etapa para Goiânia. O acordo foi “costurado” com o Henderson Rodrigues, Secretário de Esportes e Lazer de Goiás, um dos lacaios de um dos políticos mais execráveis (o adjetivo não era bem esse... e tem uma lista enorme) do estado, o Governador Ronaldo Caiado, que promulgou um decreto que permite eventos esportivos profissionais, desde que não haja presença de público. Quando deu partida na temporada de 2020, postergada por conta da pandemia, a VICAR criou um modelo de protocolo que exige testagem de todos os envolvidos no evento no padrão RT-PCR. Além disso, chegando no autódromo, todos os participantes do evento passam por uma barreira sanitária, onde são conferidos os resultados dos testes e é aferida a temperatura corporal. É obrigatório o uso de máscaras e totens para aplicação de álcool gel estarão distribuídos em todos os ambientes e nas áreas externas dentro do autódromo. A Stock Car vai fazer a abertura da temporada em Goiânia pra fugir dos protocolos no Paraná. (Foto: VICAR) As famosas “rodas de Box” estão proibidas pelo protocolo. Não é permitida a permanência dos membros das equipes nos boxes de outros times e aglomerações podem ser punidas com a exclusão do evento. Além disso, são proibida a circulação pelas cidades onde acontecem as provas... e eu sou obrigado a acreditar que todos os pilotos, membros de equipe, assessores de imprensa e os sempre presente convidados, todos quietinhos e pedindo comida por aplicativos de entrega? Eu vi no final do ano passado, em Interlagos, o velhaco Washington Bezerra, sem máscara, cumprimentando o vencedor da corrida e do campeonato, Ricardo Maurício (e não adianta ficarem nervosinhos – o advérbio não era bem esse... – porque as imagens da TV mostrou a cena para o Brasil inteiro), além de gente da organização negligenciando o uso de máscara. Então, coleguinhas, vamos fazer a coisa com 100% de responsabilidade e 0% de hipocrisia. Tem que levar a coisa a sério pra não estragar (o advérbio não era bem esse...) tudo. Eu gosto de corrida e de autódromo, mas não posso ir uma vez que não tem presença de público, só que tem sempre os “amigos dos amigos”, os “papagaios de pirata”, os “chegados”, “parças”, etc. Deixando de lado a parte chata e falando sobre a expectativa sobre a corrida, primeiro, temos que agradecer a TV Bandeirantes, que além da transmissão – que espero ver ser narrada pelo Sinestro – deve ter sido responsável pelo novo horário para corrida: às 3 da tarde, o que em um dia de domingo, com um calendário cheio, com outras categorias correndo, como será o caso da presença da Turismo Nacional em algumas ocasiões, fazendo o domingo de velocidade ir numa crescente, com a atração principal sendo o ‘gran finale’. Essa coisa (a interjeição não erra bem essa...) de corrida às 10 da manhã pra agradar a grade de programação ‘globêstica’ (a segunda vogal não era bem essa...) precisava acabar. A GT Sprint Race (na foto) e a HB20 farão a abertura de suas temporadas no Velocittà em 1° e 2 de maio. (Foto: Sig) Ainda sobre corridas, recebi da minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, os releases da Copa HB20 e da GT Sprint Race, confirmando para o final de semana 1 e 2 de maio abertura de suas temporadas em evento conjunto no Velocittà, o autódromo mais chique do Brasil. As duas categorias costumam correr em rodadas duplas, salvo algumas exceções e, portanto, teremos mais 4 corridas em seguida para meus comentários. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - Parece que a direção de esportes da Bandeirantes também lê a coluna do Ogro do Cerrado. Escalou para a corrida de Ímola, desde os treinos, o Goleiro de Pebolim no lugar do Dr. Smith. Que diferença impressionante (a interjeição não era bem essa...) Espero que tenham visto que eu estava e estou com a razão. - Espero que aproveitem e deixem assim: na hora da transmissão, deixa o Caprichoso, o Matuzaleme e o Goleiro de Pebolim e depois, na hora de encher linguiça, no Supermotor, deixa o Celsinho Lá Vão Eles, o Dr. Smith e o Prosdócimo fazendo a maionese. - Outro ponto positivo na transmissão – pelo menos aqui para Palmas: Entraram com a programação meia hora antes, e entraram direto com o pessoal da transmissão, mais a Caderuda no autódromo! Nada de passar pelo estúdio do Palhaço Carequinha e da Chapolim Colorada. Nem vi se entraram depois. Fui ver e ouvir as entrevistas no Sky Sports. - O Matuzaleme fez, ao longo do final de semana, aquilo que alguns pilotos fizeram no domingo com a grama molhada fora da pista. O cara parece ser gente boa, mas falou umas coisas que deu pena. - O goleiro de pebolim foi enganado pelo estagiário responsável por colocar os caracteres na transmissão da F1TV. Colocaram que o Perez teria que tomar um stop-and-go de 10 segundos quando era uma punição de 10 segundos, paga no pitstop. - Na parte da tarde, fui prestigiar a transmissão da Indy, com o Alexi Lalas na narração e o Taquara Rachada nos comentários. O Lalas mandou muito bem, como sempre e o Taquara, que também deve ser um dos meus leitores, estava bem comedido, segurou legal os agudos desafinados e calou a boca de muito comentarista de rede social que achava que ele “só entendia de WEC e NASCAR”. Chato ou não, com voz irritante ou não, o Taquara sabre pra caramba (o adjetivo não era bem esse...) - Meu moleque veio me mostrar a transmissão das categorias do Road to Indy por um tal de “Twich”, com as corridas dos netos do Emerson Fittipaldi. Ele estava curtindo, comentando no chat interativo... é. Talvez esse seja o estilo de transmissão do futuro. Eu, com mais de 40, não “curti”. - Esse narrador do Twich, filho do Eduardo Duzek com a irmã do André Risek, vai fazer as narrações da Stock Car pelo canal de internet da categoria. Ele foi piloto da categoria (nunca tinha ouvido falar dele) por 3 temporadas e agora pilota um microfone. Vou continuar com o Sinestro, mas a chegada desse novo meio, que agrada a molecada, como meu filho, é um caminho para termos um outro público para a categoria. - Li no UOL que o Anão de Circo, dono daquele site que mata pilotos por antecedência, escreveu um livro e que a viuvada seguidora do Presuntinho surtou, organizando inclusive boicote ao livro pelas redes sociais. O autor do livro “adorou” o boicote e a divulgação por parte daqueles que ele chamou de “a turma da igreja da sexta marcha”. Tô pensando seriamente em comprar um exemplar. Felicidades e velocidade, Paulo Alencar |