E aê Galera... agora é comigo! O final de semana teve o aniversário da patroa, a mulher mais importante do mundo. Estava tudo planejado, bebidas e comidas compradas, os poucos convidados comprometidos... e aí acontece essa coisa triste do acidente que tirou a vida da Marília Mendonça. O aniversário foi bom, mas o clima não foi o mesmo. O que podíamos fazer foi homenagear Marília Mendonça com a minha filha – que chorou a noite toda e mais algumas vezes durante o sábado – para cuidar da playlist, com todas as músicas da minha querida conterrânea que vai morar pra sempre no meu coração. O Ogro também tem sentimentos. Como prometido, nesta coluna eu cumprirei meu compromisso de resgatar a etapa da GT Sprint Race em Londrina, disputada na semana passada no “autódromo-salsicha” de Londrina, com direito a uma corrida noturna e para concluir a coluna, o Mercedes Benz Challenge foi para AIC, saindo pela primeira vez do estado de São Paulo desde a sua repaginação, disputar suas duas corridas e também se despedir do autódromo que vai ser destruído para ser transformado em um novo bairro na cidade de Pinhais, junto com o regional do Paraná, com os campeonatos curitibano e paranaense. E neste final de semana, quem resolveu seguir o (mau) exemplo do Sinestro, que vez por outra troca o microfone das narrações pelo volante, como fez na Cascavel de Ouro, meu camarada, o Enviado de Cristo, comentarista celestial da Turismo Nacional, se meteu a correr a etapa deste final de semana, com um grid enorme – 46 carros – largando na segunda corrida (na primeira foram 51), e deram aula para os profissionais da Stock Car, passando todos na “chicane da demolição” pelo asfalto e sem confusão. Com a proteção de quem o enviou, o piloto-comentarista sobreviveu a 4 entradas do Safety Car e terminou a corrida na P5 da subcategoria. Começando pela semana passada, quando a GT Sprint Race foi para Londrina para realizar duas corridas, sendo a segunda, noturna. Mas isso não diminuiu as emoções da corrida disputada no início da tarde. A corrida 1 da quinta etapa da GT Sprint Race 2021, teve de tudo, sendo umas das disputas mais movimentadas e empolgantes da temporada. O autódromo de Londrina não é fácil e não dá margem para erros, o que sempre oferece muita alternância de posições – e algumas pancas! A corrida da tarde foi a estreia de Paulo Salustiano na GT Sprint Race e uma estreia com vitória (Reprodução: Youtube). Na abertura da quinta etapa, a primeira confusão aconteceu logo na largada. O acidente do envolveu Eduardo Pavelski e Luis Debes, com a direção de prova acionando a bandeira vermelha e interrompendo a corrida. Após a atuação do resgate e da limpeza da pista, o pole position, Nathan Brito, manteve a ponta, apesar dos ataques da Rafael Dias nas primeiras voltas. Depois disso conseguiu abrir vantagem em relação aos demais, que travavam uma briga ferrenha pelas demais posições. As coisas pareciam tranquilas, mas a partir da 10ª volta o líder passou a ter problemas e foi perdendo posições. Com isso, o Beato Salu, piloto da Copa Truck, que estreava na categoria assumiu a liderança. Salu estava tranquilo, com 3s de vantagem para o segundo colocado, Gerson Campos, quando a 3 minutos do final do tempo de corrida, uma nova batida, desta vez envolvendo Alex Seid, Walter Lester e o próprio Salu, que tentava superar os retardatários, levou a direção de prova a acionar novamente a bandeira vermelha, decretando o término da corrida, valendo a classificação da volta anterior. Assim, o Beato Salu venceu na sua estreia, seguido de Gerson Campos e Leo Torres. Rafael Dias foi o vencedor na categoria PROAM e Marcus Índio venceu na AM. A corrida da noite também teve grandes disputas no cair da tarde da cidade de Londrina. O grid estava cheio de feras. Da Stock Car, Thiago Camilo, Julio Campos e Gabriel Casagrande subiram o sarrafo da competição. Casagrande conseguiu colocar o carro no grid praticamente na bacia das almas, depois de um grande trabalho de recuperação por parte da equipe da categoria, que funciona no regime “one team”, que trabalhou duro para recuperar os estragos da pancada no início da corrida, onde Eduardo Pavelski se envolveu. A corrida da noite teve uma intensa disputa entre Gabriel Casagrande, Thiago Camilo e Julio Campos, que saiu vencedor (Reprodução: youtube). Ao longo das primeiras voltas, os três se alternaram na liderança, mas na sexta volta, Júlio alcançou o primeiro lugar, mas no final da prova, Gabriel Casagrande ficou fora da disputa, deixando o duelo para Julio Campos e Thiago Camilo. O piloto paranaense acabou se dando melhor e assumindo a ponta na sexta volta, acabou impondo uma pequena diferença, de apenas 2s, sobre Camilo para vencer na categoria PRO. A briga também foi feroz na categoria PROAM. Pedro Aizza e Rafael Dias, dois grandes nomes da nova geração, fizeram um duelo incrível. Mas, no final, ambos se enroscaram e Pedro Costa, que vinha junto, se deu bem, tomou a ponta e acabou ficando com a vitória. Na categoria AM, Marcus Índio não deu chances pra concorrência e faturou mais uma vitória. Mas a grande estrela do final de semana do AIC foi a Mercedes Challenge, que veio se despedir do autódromo que será engolido pela especulação imobiliária e protagonizaram grandes corridas quando era uma categoria nacional. Foi a primeira “saída” da categoria depois da reestruturação pela qual foi forçada a passar. A narração ficou com o todo poderoso Filho do Deus do Egito, Osires Junior, tendo no contraponto, os comentários do meu assessor de imprensa favorito, Chuck, o brinquedo assassino e coçador de saco (isso é literal, tá?) ao vivo do esporte a motor brasileiro. Cello Nunes fez uma inédita pole position e tinha atrás dele outros 15 carros da categoria CLA e 13 carros da 300S, um grid um pouco menor do que costuma acontecer nas corridas em São Paulo. Como era de se esperar, deu problema ali na chicane da demolição no final da reta. Confusão que começou antes mesmo do contorno da curva com os pilotos da 300S e, na chicane, Cesar Fonseca deu “sai pra lá Mané” no rival de longa data, Fernando Jr. Ficaram pedaços de carro no final da reta e entrada da chicane da destruição e a direção de prova – irresponsavelmente – não acionou o Safety Car, deixando os carros irem de pé no fundo até o final da reta, com apenas bandeiras (amarela e vermelha com amarela) indicando pista escorregadia e proibição de ultrapassagem com um carro de serviço pouco depois da linha branca. Apenas na segunda passagem que foi colocado o carro de segurança. Cesar Fonseca foi punido por queima de largada, mas a maior punição veio com o problema mecânico, fruto do toque em Fernando Jr. que forçou seu abandono. O Mercedes Benz Challenge saiu de São Paulo e veio fazer a sua despedida do AIC com duas grandes corridas (Reprodução: youtube). Depois de limpa a pista, tivemos a bandeira verde e o pole, Cello Nunes segurou Betão Fonseca e Adriano Rabelo na primeira volta enquanto na 300S, Witold Ramasauskas e Vini Azevedo escreviam mais um capítulo do duelo da categoria. A liderança de Cello Azevedo após a bandeira verde durou 3 voltas: ele não conseguiu segurar Betão Fonseca, que passou e abriu. Edson Coelho passou Adriano Rabelo e foi atacar Cello Nunes. Só pra dar emoção, Nezio Monteiro parou no meio da chicane da destruição, mas felizmente conseguiu mover o carro sem ser acertado por ninguém. Betão Fonseca passou reto na chicane da demolição e com isso Cello Nunes e Edson Coelho colaram no líder, mas Betão Fonseca se garantiu e venceu a corrida, com Cello Nunes e Edson Coelho fazendo o top3. Na 300S, Witold Ramasaukas venceu seu rival, Vini Azevedo, mais uma vez, com 3 retardatários na frente da briga. O pessoal nos boxes correu muito contra o tempo para recuperar os carros acidentados para a segunda corrida. Na CLA, a baixa foi somente o líder do campeonato, Cesar Fonseca. Na 300S foram duas baixas: Marcio Giordano e Rafael Mascarenhas. O grid é sem moleza para quem viria de trás, sem moleza de grid invertido. Mas o pole vacilou e Edson Coelho saiu de 3° para a ponta. Cello Nunes chegou a contornar a chicane da demolição na frente de Betão Fonseca, mas o dono da laranja mecânica recuperou a P2 na Reta oposta. Os três, junto com Adriano Rabelo abriram vantagem para a briga pela P5, com 8 carros envolvidos. Na 300S, a briga da primeira corrida continuou na segunda, com Witold Ramasauskas e Vini Azevedo brigando pela ponta. Se a primeira corrida foi boa, a segunda foi ainda melhor, com emoções até a bandeirada (Reprodução: youtube). O pelotão da frente se espalhou com o andar da corrida e o Coelho corria solto na frente, deixando a briga mais animada da corrida aquela pela P5. Na 300S, Witold Ramasauskas, depois de passar sufoco nas primeiras voltas, conseguiu uma folga pequena, mas tranquilizadora, sobre Vini Azevedo. Nas voltas finais, Betão Fonseca abriu caça ao Coelho no melhor estilo Hortelino Troca Letra enquanto Adriano Rabelo foi pra cima de Cello Nunes e tomou a P3, já o Betão Hortelino, viu o Coelho Pernalonga cruzar a linha de chegada em primeiro lugar. Adriano Rabelo foi o 3º. Na 300S, Vitold Ramasauskas venceu novamente, com Vini Azevedo em 2°. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - A DORNA e a MotoGP estão de parabéns: neste final de semana em Portimão, após os protocolos da Covid serem abrandados, as Grid Girls estavam de volta, sem a hipocrisia da F1. - O final de semana começou errado na sexta-feira. Cheguei cedo em casa e ia começar o treino livre 2 da F1. Dr. Smith não conseguia traduzir os rádios, como de costume, o Caprichoso deu um terceiro título mundial para Emerson Fittipaldi. Como já foi no final da tarde, o Matuzaleme não cochilou na transmissão. - Meu Jesus Cristo (a expressão com 3 palavras não era bem essa...), como fala bobagem (o adjetivo não era bem esse...) o Dr. Smith. “o carro passa por cima da fumaça”? Estava a quantos metros do chão? Essa foi ainda nos treinos. A previsão para o final de semana era a pior possível. - Em um “momento 3 patetas” o Dr. Smith tentou ser engraçado dizendo que o piloto tinha errado a freada da primeira curva de propósito “pra emborrachar a grama”... e o Matuzaleme apoiou o comentário. O outro pateta apenas riu. A rima eu deixo pra vocês! - Meu Jesus Cristo (a expressão com 3 palavras não era bem essa...), Matuzaleme. Não é dry wall, é soft wall! Dry wall é feito com Gesso, soft wall com espuma! - E o Dr. Smith “ameaçou se aposentar”, dizendo que não sabe nada sobre F1. Isso a gente sabe faz tempo, desde seus tempos no canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...). Por favor, Dr. Smith, faça essa bondade... aposenta! Vai pilotar teu caminhão. A gente agradece. - Sêmen (Editoria, não consegui nada melhor... dá pra deixar passar?), Dr. Smith! Você nunca entende os rádios! Quer enganar quem? Pede pra ir ao banheiro (o original era um verbo no infinitivo...) e sai. #aposentadrsmith - Meu Jesus Cristo (a expressão com 3 palavras não era bem essa...), Dr. Smith, com uma corrida no autódromo Hermanos Rodriguez e você não sabe nada sobre a carreira deles? Sabe ao menos quem são? Vai pilotar caminhão! - Eu vou passar a colocar a TV no mudo quando aparecerem o Arrelia Jr. e a Chapolim Colorada. É muita bobagem (o adjetivo não era bem esse...) pra entupir nossos ouvidos... e eles se acham engraçados, além de não saberem nada sobre F1. - Endossando a sua ignorância, o Arrelia Jr deu o seu pior no final, com um comentário pós-corrida: “Bastou uma corrida em que o motor Mercedes não fez a diferença, graças à altitude local, para o Verstappen humilhar o Lewis. Max passou ‘por fuera’, como diz meu amigo Sérgio Maurício. Sem tomar conhecimento. Velocidade a Mercedes tinha, haja visto que até o limitado Bottas fez a pole. Mas na corrida, amigo, aquilo foi braço. Supermax simplesmente tira 110% daquele carro. Ainda vai levar alguns anos para cair a ficha no cérebro dos torcedores do Hamilton.” É muita ignorância para um cara só! E a Chapolim Colorada, rindo... Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |