Olá amigos, Estamos entrando no mês de outubro, junto com a primavera – iniciada semana passada – e com novos (?) nomes e rostos no comando dos destinos do país. Mas como não estamos aqui para falar de política – a menos que seja a esportiva – e nem de meteorologia, falemos sobre automobilismo... onde o tempo, ao menos em algumas regiões, anda tempestuoso e a politicagem dos politiqueiros andou em evidência tanto quanto – quiçá mais – do que alguns dos eventos esportivos que pudemos acompanhar. Não há como negar que a prisão do vice presidente da CBA, Antônio dos Santos Neto, que é o Presidente da Federação Paraense de Automobilismo, acusado de envolvimento em fraudes de licitações junto à Secretaria da Saúde na capital do estado. Além do Advogado – sim, ele é advogado. Alguém que deve ter o conhecimento das leis e ajudar a sociedade para fazer com que elas sejam cumpridas – outras quatro pessoas foram presas por policiais federais, acusados de formação de quadrilha, perculato e falsidade ideológica, além da acusação sobre as fraudes. Antônio dos Santos Neto, Vice Presidente da CBA. Na vida pessoal, problemas com a justiça federal no estado do Pará. Cleyton Pinteiro, presidente da CBA, afirmou – via assessoria de imprensa – ter ficado ciente dos fatos apenas pela imprensa e que não teria mais informações ou declarações a fazer sobre o assunto, uma vez que o mesmo não tem envolvimento com o automobilismo... É claro que não... afinal, ele é só o vice presidente da entidade! Nigel Stepney: todo o processo envolvendo o caso de espionagem ficou no barato. Por 600 euros ele não foi para a cadeia. Contudo, não será surpresa se tudo der em nada... aliás, este não é um privilégio restrito à terra brasilis... A justiça italiana condenou o ex-engenheiro-chefe da Ferrari, Nigel Stepney (aquele do caso de espionagem e do misterioso pó branco nos tanques de combustível da Ferrari em Mônaco) a uma pena de 20 meses de xilindró, mais uma multa de 600 euros. Após a apelação dos advogados, a pena foi suspensa e a conta ficou apenas pelo ínfimo numerário: ponco mais de 1.300 reais. Foi apresentado com algum comedimento e muita esperança o projeto do autódromo de Deodoro. O complexo abriga, além do autódromo com uma pista de 4.715,7 metros em seu maior traçado, com 19 curvas, além de um circuito oval. A pista enquadra-se no ‘padrão A’ na classificação da FIA, isto é, teoricamente poderia receber a F1. Além dela a área também conta com um kartódromo de 1.344 m e instalações para outras práticas esportivas. O desenho do futuro autódromo do Rio de Janeiro chega a emocionar pela grandiosidade... se sair do papel, será o melhor do país. O estudo conceitual foi feito pela Federação de Automobilismo do Rio de Janeiro (FAERJ, presidida por Djalma Faria Neves) junto com o arquiteto paulista Artur Katchborian. Agora falta o esboço virar projeto, o projeto ser aprovado pela ‘politicada carioca’, daí alguém bancar ou dizer que vai bancar e não ter problemas com a famigerada licença ambiental (o Antônio Ermírio tem um projeto empacado por conta de um passarinho lá para as bandas de Itu-SP). O autódromo da cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo, foi inaugurado (na verdade, reinaugurado, pois o mesmo já funciona há alguns anos) no último domingo, 26/09. A pista de pouco mais de 2 Km – agora toda asfaltada – faz da cidade de Piracicaba, tradicional reduto de provas de rua no passado, através do Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo, onde está localizada, a segunda cidade do estado a possuir um autódromo. São Paulo pode dizer que tem dois autódromos com a conclusão das obras em Piracicaba. Tradicional palco de grandes provas. Faz parte ainda do complexo os ambulatórios, áreas de lazer, arquibancadas, estacionamento, garagens para abrigar veículos de competição, lanchonetes, pista de kart, restaurante e secretaria. Situado próximo da Rodovia dos Bandeirantes, o local tem fácil acesso desde as cidades de São Paulo e Campinas. Mais de R$ 5 milhões foram investidos no empreendimento. Do outro lado do atlântico, que surpresa: Foi servido um belo rodízio de pizza na sede do tribunal da FIA em Paris! Comandados pelo pizzaiolo-chefe, monsieur Jean Todt, de nada valeram os esforços do promotor do caso, que mostrou todas as evidências de que a equipe, ao menos de forma indireta, deu ordens para que o piloto brasileiro Felipe Massa abrisse caminho para o outro piloto da equipe – chamar o Fernando Alonso de companheiro é o cúmulo da hipocrisia... esse espanhol não é “companheiro de ninguém – tomasse a ponta e seguisse para a vitória, sob a alegação deste estar melhor colocado na classificação do campeonato. Jean Todt: Executivo, ex-Ferrari e pizzaiollo. Todo o processo da ordem de equipe na Ferrari serviu para se "rasgar o regulamento". A FIA derrubou o argumento com base na defesa da Ferrari, que disse ter apenas transmitido uma informação ao piloto brasileiro e que ele, Felipe Massa, tomou a decisão – pensando nos interesses da equipe – de abrir passagem para Fernando Alonso. Realmente, a expressão de felicidade do brasileiro após a prova, saindo do carro, no pódio, na entrevista... o retrato perfeito do “espírito de equipe” da casa de Maranello. Mas vamos falar sobre carros e corridas, nome do excelente blog do nosso amigo Robério Lessa, lá no Ceará, porque, de política, já nos basta a tortura do horário eleitoral repleto dos “Tiriricas da vida”... será que não tem mesmo como ficar pior? A possibilidade dá calafrios! E se você, amigo leitor, acha que não tem como ficar pior... acho bom você rever seus conceitos. Este poço não tem fundo! Era só uma questão proforme... eram se cumprir as duas etapas da GP2 em Monza para que o venezuelano Pastor Maldonado pudesse comemorar o título da categoria, após seis anos na mesma. A corrida do sábado, vencida por Sam Bird, com uma dobradinha completada pelo – no início da temporada – favorito Jules Bianchi. Como Pastor Maldonado e Sergio Perez, o único que ainda podia alcançar o venezuelano, não pontuaram, seria preciso um milagre para as próximas três etapas: Perez fazer todos os pontos possíveis e Maldonado não marcar nenhum! Detalhe: o mexicano largaria na parte final do pelotão na prova do domingo. Assim, mesmo com o abandono de Maldonado no dia seguinte, onde a vitória ficou com Christian Vietoris, a equipe Rapax (ex-Piquet Sports) comemorou o título no mítico autódromo italiano, uma vez que Perez não saiu do meio do pelotão. Vietoris venceu a prova do domingo, confirmando o título da GP2 para o venezuelano Pastor Maldonado, que quer a F1 em 2011. Luiz Razia continuou sofrendo com os acidentes dos voluntariosos postulantes a um lugar no sol – ele incluso – na Fórmula 1 e ficou mais uma rodada de final de semana sem pontuar. A temporada tem mais uma etapa, no circuito de Abu Dhabi. Dando um passeio por outras categorias de monopostos, apenas para ver como andam as novidades, especialmente se tivermos brasileiros envolvidos, a Fórmula 3 Japonesa tem Rafael Suzuki na briga... só que pelo vice campeonato. O campeão da temporada já está definido, é o japonês Yuji Kunimoto, que havia vencido todas as provas da temporada até a etapa de Okayama, vencida pelo Brasileiro. Se no Japão a luta é pelo vice, na América o título é nosso! Victor Carbone, piloto de apenas 17 anos, conquistou em Mid-Ohio o título da F2000, categoria-escola baseada nos Estados Unidos. Rafael Suzuki está em segundo lugar no Japonês de F3. O campeão jã está definido. A luta agora é pelo vice. O brasileiro teve grande destaque em toda a temporada, após vencer seis das 14 corridas previstas no calendário, confirmando o seu título na primeira prova da rodada no tradicional circuito norte-americano, disputada no sábado, 04 de setembro, chegando na quinta posição. No dia seguinte, o brasileiro largou na pole e subiu ao pódio com a terceira colocação. O piloto estreou na temporada do ano passado, na qual terminou na décima posição, pela equipe Alegra Motorsports, com quem fez questão de dividir os méritos pela conquista. Em relação ao futuro, a intenção do piloto é se estabelecer no automobilismo norte-americano. Victor Carbone vem fazendo carreira nos Estados Unidos. Os planos para os anos seguintes é continuar por lá. Na Itália, outro brasileiro lidera. Cesar Ramos venceu a primeira bateria e chegou em sétimo na segunda da rodada de Vallelunga, ampliando a vantagem para seus rivais diretos. São 14 pontos sobre Stephane Richelmi e 17 para Daniel Mancinelli. A Fórmula 3 européia vem sofrendo com a concorrência da GP3, categoria recém criada pelo Midas das quatro rodas, Bernie Ecclestone. Com apenas 13 carros no grid ao longo do ano, os dirigentes da categoria garantem que a F3 Europeia vai continuar no ano que vem Depois de ter um grid com cerca de 25 pilotos em 2009, este ano tiveram largadas com apenas 12 carros. Na F3 italiana ainda há grid... e quem lidera a temporada também é um brasileiro: Cesar Ramos. Existe um compromisso firmado para que as equipes continuem na categoria até 2011, mas depois disso, o futuro é incerto. A ART e outras equipes já acenaram com a possibilidade de migrarem para a F3 inglesa. Aqui na América do Sul, o campeonato está pegando fogo! Yann Cunha venceu de ponta a ponta a primeira corrida noturna da história da F-3 Sul-americana, realizada no sábado, 11 de setembro em Santa Fe, na Argentina. Num evento duplo com a TC 2000. O piloto da Bassani Racing largou da pole-position e não foi mais incomodado durante toda a corrida, chegando a abrir uma diferença de 14s para o segundo colocado. Os líderes dos campeonatos – ambos da Cesário Fórmula – “dançaram nos embalos velozes de sábado à noite”. Bruno Andrade abandonou depois de acertar o muro e ter um pneu furado, enquanto Fernando ‘Kid’ Resende, líder da Light, deixou a corrida em outro toque na proteção de pneus. A disputa na F3 Sudam acabou na categoria light, com o título de Fernando 'Kid' Resende. Na principal, a luta continua. No domingo, a Cesário Fórmula deu o troco, mas com a vitória ficou com o segundo piloto da equipe, Fabiano Machado. Bruno Andrade chegou em terceiro, mas à frente de Yann Cunha e voltando a abrir alguma vantagem, mas nada que possa acomodá-lo como líder do campeonato, onde ele tem 260 pontos, contra 241 de Yann Cunha e 217 de Lu Boesel. A próxima etapa será em Piriápolis, no Uruguai, no primeiro final de semana de outubro. A Fórmula 3 fez um programa duplo em Santa Fé, correndo junto com a TC 2000. A categoria que arrasta dezenas de milhares de torcedores por onde passa, também se espremeu entre os muros do circuito urbano e deram o show de sempre. As provas da categoria, que já primam pelo arrojo dos pilotos, quando enclausurada num circuito de rua faz a nossa Stock parecer um jogo de compadres... não faltam toques, raspões nos muros e foi assim que o pole position Emiliano Spataro perdeu a liderança, num enrosco com Juan Silva. A TC 2000 correu em Santa Fé, no mesmo circuito de rua, em rodada conjunta com a F3. Vitória da Ford-YPF. Pérnia Lidera. O grande beneficiado foi Norberto Fontana, que vinha um pouco atrás e teve tempo para tomar o caminho certo e assumir a ponta, levando a equipe de Alta Gracia a mais uma vitória. O pódio foi completado por José Maria ‘Pechito’ Lopez e Juan Maria, que recuperou-se do acidente com Spataro. No campeonato a liderança ainda é de Leonel Pérnia, com 95 pontos, seguido de Norberto Fontana com 77,5, Mariano Altuna com 74 e ‘Pechito’ Lopes com 68. A próxima etapa será Neuquen, que também será a segunda etapa de endurance do torneio, contando com a participação de alguns pilotos brasileiros da Stock Cars. Falando de Stock, Brasil, jogo de compadres... Bom, quem ouviu todo o parlatório do Galvão Bueno em relação ao ocorrido no GP da Alemanha, o período pré julgamento e os comentários pós resultado “mezzo aliche, mezzo muzzarella” do tribunal em Paris, confesso ter ficado curioso para saber como reagiu o narrador, esportista e defensor da ética no esporte com o “jogo de equipe com ar familiar” da última etapa em Campo Grande. Estranhamente, o patriarca evitou pronunciar-se sobre o episódio envolvendo seus pimpolhos... ué... cadê o “gavião de briga”? Cacá e Popó Bueno. Irmãos, parceiros, cúmplices... muito além do seio familiar. Quem mais reclamou foi Atila Abreu, que ficou em 11º na pontuação e criticou duramente o atual Campeão – Cacá Bueno – por sua postura “nada profissional”, o oposto do que Cacá costuma defender. Analisando a corrida, a luta de todos em Campo Grande, na última etapa antes do início do playoff que decidirá o título deste ano foi realmente emocionante, com muitas trocas de posição e – aparentemente – com os problemas vistos no asfalto, no ano anterior, resolvido. Na corrida em Campo Grande - MS, a preocupação em ter mais ou carro de Andreas Matheis entre os 10 do Playoff. Daniel Serra largou na frente e, com a briga pela segunda posição, conseguiu abrir uma boa vantagem para o pelotão. A briga envolvia os pilotos que lutavam por uma colocação melhor na largada do playoff, que começa dia 10/10 em Londrina e pelos que ainda buscavam uma vaga para poder disputar o título. Daniel ganhou na pista... e perdeu na sala dos comissários: ele e mais três competidores foram desclassificados por terem parado antes de trazer o carro de volta para o parque fechado. Todos alegaram problemas, mas os fiscais julgaram como “malandragem”, pois consideraram que os carros não teriam os 3 litros regulamentares que deveriam ficar no tanque de cada carro ao final da prova. Mais polêmica. A Red Bull anunciou que deixará a categoria por discordar da forma como as questões de bastidores vem sendo julgadas. Daniel Serra venceu na pista... mas perdeu no regulamento por não ter levado o carro de volta aos boxes... vitória para Nonô. A etapa anterior, em São Paulo, dia 5/9 – antes do fechamento do autódromo para a preparação do palco do GP Brasil de F1 – foi a corrida do milhão, vencida brilhantemente por Ricardo Maurício e a competente equipe RC Eurofarma, de Rosinei Campos, que ousou na estratégia e devolveu o piloto na ponta após os pits obrigatórios. O problema – parece – está no prêmio... a Goodyear, que bancou a premiação quer pagar metade em dinheiro e metade em crédito para a equipe nas futuras compras de pneus... ops! Isso não estava no contrato e o papai Ricardo Maurício tem no momento outras prioridades: precisa comprar mais fraldas do que pneus: sua primeira filha com a Flavia acabou de nascer (alguém sabe dizer se a pneumática americana fabrica fraldas?). Na etapa anterior, a "corrida do milhão", Ricardo Maurício ganhou... a corrida. Já o tal do milhão... xiiiiii Nos Estados Unidos também é tempo de decisão. Neste mês tivemos quatro etapas, com as duas primeiras definindo as últimas vagas para o “chase”, com as 10 provas finais das 36 etapas do calendário. Tony Stewart venceu a etapa de Atlanta da Nascar Sprint Cup, corrida do domingo (5/9). Dono de sua própria equipe, manteve a escrita de 12 anos ao conquistar a vitória. Nos doze anos em que competiu na categoria, venceu pelo menos 1 por ano! Carl Edwards terminou em segundo, seguido por Jimmy Johnson, Jeff Burton e Kyle Busch. Kurt Busch, Clint Bowyer, Newman, Juan Pablo Montoya e Marcos Ambrose completaram os dez primeiros. A definição do 12º piloto que iria disputar o “chase” ficou para a etapa de Richmond e a briga, não apenas por ela, mas também por uma pontuação melhor de partida no início da parte final de disputa tornou a prova ainda mais emocionante. Denny Hamlin e Jimmy Johnson: uma disputa que promete ir até a última das 36 etapas da temporada da NASCAR. Denny Hamlin mostrou que está mesmo num excelente ano e venceu a prova de Richmond, disputada na noite do sábado dia 11/9 (o dia fatídico), resistindo à pressão de Kyle Busch nas voltas finais. Foi a sexta vitória na temporada e com este resultado, vai iniciar o “chase” na liderança do campeonato. Kyle Busch terminou em segundo, seguido por Jimmy Johnson, Joey Logano e Marcos Ambrose. Essa foi a primeira vez na categoria que a Joe Gibbs colocou os três carros entre os quatro primeiros já que, além de Hamlin e Busch, Joey Logano também faz parte do time. Bowyer, Montoya, A.J. Allmendinger, Kevin Harvick e Carl Edwards completaram os dez primeiros. Com isso, fechou-se o grupo que disputará o título deste ano: Kevin Harvick, Jimmy Johnson, Kyle Busch, Jeff Gordon, Tony Stewart, Carl Edwards, Jeff Burton, Kurt Busch, Matt Kenseth, Denny Hamlin, Greg Biffle e Clint Bowyer foi o último a garantir seu lugar na disputa. O Chase teve suas duas primeiras provas em New Hampshire e Dover. Na primeira prova, vitória de quem entrou por último: Clint Bowyer andou sempre na ponta do pelotão durante toda a prova... mas precisou contar com a pane seca de Tony Stewart para terminar em primeiro. No início do 'chase', vitória de quem entrou por último. Clint Bowyer foi o vencedor no oval de New Hampshire. Johnson em Dover. As bandeiras amarelas que sempre se fazem presentes deram a tônica das estratégias de paradas... e foi numa dessas que a sorte virou as costas – mais uma vez – para o tetra campeão Jimmy Johnson: uma porca mal apertada levou-o de volta aos boxes, em bandeira verde, e o fez perder uma volta. No final, com estratégias diferentes, a corrida ficou apreensiva. Os que não pararam para ver se conseguiriam se manter na frente e os que pararam, voando para tirar a diferença... Stewart não conseguiu. Hamlin terminou em segundo, seguido por McMurray, Dale Earnhardt Jr e Kevin Harvick. Em Dover, Jimmy Johnson tinha toda a pressão sobre os ombros após os 28º lugar na prova anterior... mas campeão é campeão e Johnson largou na pole e – com uma prova impecável – venceu a segunda etapa do chase. O grande nome da prova foi, contudo, por A.J. Allmendinger, que não está entre os 12. Ele liderou o maior número de voltas, parou por conta de um problema num pneu, perdeu uma volta, recuperou a volta e terminou em 10º. O segundo colocado foi Jeff Burton, seguido de Joey Logano, Kurt Busch e Carl Edwards. O Gaúcho Miguel Paludo vem conseguindo exelentes resultados nas categorias de acesso da NASCAR. Denny Hamlin ainda lidera o Chase, com 5368 pontos, seguido de Jimmy Johnson, 35 pontos atrás. Kyle e Kurt Busch vem em seguida (45 e 59 pontos) e Kevin Harvick fecha o top 5, 65 pontos atrás. A próxima etapa será no Kansas, dia 3. Entre os postulantes a – um dia, quem sabe – correr na badalada categoria, Miguel Paludo e Nelson Piquet Jr. continuam suas disputas nas categorias secundárias. Nelson Ângelo Piquet também vem andando bem. Pode ser que tenhamos em breve dois pilotos na categoria principal. O gaúcho Paludo andou muito bem nas suas últimas participações, saindo do fundo do pelotão e escalando até chegar perto dos líderes, foi 4º em New Hampshire e 14º em Dover. Piquet, depois de uma boa corrida na Nationalwide em pista mista, não passou de um 20º lugar no oval de New Hampshire com uma pickup da truck series... o caminho ainda é longo, mas pode ser que tenhamos no futuro dois competidores bem preparados para andar na categoria principal. No turismo, pelas bandas do velho mundo, continua a disputa – e bem apertada – pelo título do WTCC. Alain Menu venceu uma conturbada corrida na Alemanha, onde 15 pilotos acabaram punidos no final da prova por excesso de velocidade momentos antes da largada. Mas isso não alterou as primeiras posições, onde Augusto Farfus e Yvan Muller compuseram o pódio da prova 1. WTCC, o final da temporada se aproxima e três pilotos de trÊs equipes diferentes lutam ponto a ponto pelo título. Na prova 2, a sexta vitória de Andy Priaulx vem mantendo o inglês perto da liderança do campeonato, numa situação semelhante a de Farfus no ano passado que, na etapa complementar no circuito alemão, beneficiou-se dos acidentes e punições para montar uma dobradinha da BMW no território pátrio. Em Valencia, Gabrielle Tarquini renasceu das cinzas e voltou a animar-se com a possibilidade de chegar ao bicampeonato após a vitória na prova 1, disputada no circuito de Valência... não é o mesmo da F1, é o autódromo, que fica fora da área urbana. O italiano conseguiu aproveitar a vantagem de largar na pole-position e chegou à frente dos principais rivais na luta pelo Mundial, Yvan Muller e Robert Huff, que vieram na sequência. Andy Priaulx, o outro postulante ao título, chegou em quinto. Na corrida 2, a SEAT venceu de novo... desta vez com Tiago Monteiro. Alain Menu, o pole, largou mal e ficou para trás. Yvan Muller fez uma grande prova, chegando em segundo, mas não conseguiu alcançar o português. Tarquini foi o terceiro e Priaulx o quarto. Em Valência, Gabrielle Tarquini renasceu para o campeonato. Já Augusto Farfus, teve um final de semana para esquecer. Augusto Farfus envolveu-se num acidente na primeira prova e terminou apenas em 18º na prova 1, comprometendo a prova 2. Ainda assim, chegou em 10º na segunda. O campeonato tem a liderança de Yvan Muller, seguido de Andy Priaulx e Gabrielle Tarquini. A próxima etapa será em Okayama, no Japão, dia 31 de outubro. No DTM, a Mercedes continua o passeio sobre a Audi na temporada deste ano. Paul di Resta venceu as duas últimas provas e diminuiu bastante a vantagem de Bruno Spengler. O canadense ainda conseguiu ser o segundo, fazendo a dobradinha com o escocês na prova de Brands Hatch, no início do mês, mas a sua sorte é que a pontuação não ajuda muito e o vencedor marca apenas 2 pontos mais que o segundo colocado, no mesmo sistema de pontuação da F1 no ano passado. Paul Di Resta, enquanto não consegue um lugar para pilotar na F1, vai lutando pelo título do DTM. Venceu em Brands Hatch... Na prova seguinte, o cenário se repetiu: Di Resta venceu, mas Spengler conseguiu chegar em segundo em Oschersleben. Mais uma vez a Audi conseguiu apenas um terceiro lugar, desta feita com Mathias Ekstrom. O campeonato tem Spengler com 60 pontos, Di Resta com 53 e Paffet com 44. O primeiro piloto da Audi é Mathias Ekstrom, com 34. Com três etapas para o fim do campeonato, apenas estes tem chances matemáticas... mas Spengler tem a mão na taça! A próxima etapa será em Hockenheim, dia 17/10. ... e venceu novamente em Oschersleben, na Alemanha... mas Bruno Spengler, segundo nas duas provas, ainda é o líder. O campeonato mundial de Gran Turismo teve mais uma etapa, desta vez os carrões mais desejados do planeta correram no moderníssimo circuito do Algarve, em Portugal... e com “desfalques” na participação brasileira, uma vez que Ricardo Zonta preferiu correr na Stock Cars, pensando na luta por uma vaga no playoff, ficando apenas enrique Bernoldi para defender as cores nacionais. Contudo, não teve defesa que segurasse a dupla da Maserati Andrea Bertolini e Michael Bartels não deram chances a concorrência e venceram a etapa portuguesa. A equipe podia até ter feito uma dobradinha, mas o segundo carro acabou abandonando, tendo sido este o mesmo destino do Brasileiro Bernoldi, que ficou pouco depois da largada. O campeonato tem a dupla como líder, com 122 pontos, seguida pelos alemães Thomas Mustch, com 95 e Marc Hennerici, com 80. A próxima etapa vai ser no circuito de Durban, África do Sul, dia 11 de novembro. A Maserati não deu chances à concorrência no Algarve. Zonta, que venceu este ano, optou por tentar uma vaga nos 10 da Stock. No mundial de endurance, categoria GT2, o brasileiro Jaime Melo levou a Ferrari a mais uma vitória, ao lado de Gianmaria Bruni, desta feita nos 1000 Km de Silverstone. A dupla superou o Porsche, de Richard Westbrook e Marco Holzer, e o Aston Martin, de Darren Turner e Robert Bell. Aqui no Brasil, o GT Brasil correu sob chuva e frio no Velopark, em nova Santa Rita – RS. O paraibano Valdeno Brito deve ter sofrido com a chuva gelada e os 11 graus de temperatura, mas foi contra mais este adversário que ele saiu-se bem e, ao lado de Matheus Stumpf, conseguiu vencer nas duas provas, ambas corridas no domingo. Normalmente é uma no sábado e outra no domingo... mas foi tanta chuva no sábado que, por questão de segurança, adiaram a prova para o domingo, apostando em um menor índice pluviométrico. Realmente, choveu menos... mas foi bastante. Mais um ponto para o Velopark, que mostrou ter um excelente sistema de drenagem, contudo, não o suficiente para evitar os acidentes nos treinos do sábado. Relembrando o tempo em que venceu diversos campeonatos de vela, Valdeno Brito 'navegou' pelo alagado asfalto do Velopark. A dupla do Ford GT40 abriu 45 pontos de vantagem para a dupla Daniel Serra e Chico Longo, da Maserati (183 x 138), mas ainda faltam duas etapas e com 80 pontos em jogo, tudo é possível. A próxima etapa será em Curitiba, dia 31 de outubro. Descendo um pouco mais e retornando à Argentina, tivemos uma sensacional corrida da Fórmula Truck em Buenos Aires... com mais de 70 mil pessoas no autódromo e uma chegada de arrepiar, com a vitória de Geraldo Piquet sobre Felipe Giaffone tendo sido por apenas meio caminhão. A prova foi eletrizante, da primeira a última volta, com diversos pilotos ocupando a primeira posição, muita disputa, muita polêmica, muita reclamação, muitos panos quentes... O Pole, Roberval Andrade e o “Caminhão Scania do Timão” pularam na frente, com a dupla da Volkswagen sendo engolida na reta pelo “Mercedão” do Wellington Cirino. Adalberto Jardim, saindo de 10º e Geraldo Piquet, de 12º, vieram para a briga e aí começaram os problemas. A F Truck na Argentina levou um 'público de F1' para o autódromo e o público não podia ter uma corrida melhor... O ritmo forte e o circuito nº 8 do autódromo “Hermanos Galvez” (é possível se adotar diversos traçados no circuito) manteve o pelotão agrupado e os toques acabaram acontecendo... primeiro, Geraldo Piquet acertou Beto Monteiro, que teve um pneu furado e perdeu a chance de brigar pela vitória. Depois, Felipe Giaffone segurou tudo para não tirar Roberval da pista, tocou de leve e rodou, caindo para o 5º lugar. Os lances mais polêmicos aconteceram mesmo foi com Valmir Benavides: O Isgué envolveu-se com os dois líderes da prova, Wellington Cirino e Roberval Andrade, sendo chamado de “sujo” pelo segundo. Se foi ou não, o castigo veio em seguida, quando uma quebra de câmbio o tirou da prova. Felipe Giaffone recuperou-se da rodada e foi pra cima, passando Adalberto Jardim e chegando a tomar a ponta da prova, mas Geraldo Piquet recuperou-se e a disputa foi até a linha de chegada. ... o vencedor - Geraldo Piquet - venceu o campeão, Felipe Giaffone, por apenas meio caminhão. Com os resultados, Felipe abriu uma boa vantagem na ponta do campeonato, com 137 pontos contra 117 de Valmir Benavides. Roberval tem 107 e Cirino 91. A próxima etapa vai ser no Velopark, estréia da categoria neste circuito, no dia 10 de outubro. A prova seria dia 17, em Santa Cruz do Sul, mas o tempo para montagem e desmontagem das estruturas da Truck e da Stock – marcada para 24/10 – inviabilizou uma das provas. A Truck prometeu voltar a Santa Cruz no ano que vem. O mundial de Rally está praticamente definido... Sebastien Loeb, mesmo sem vencer – ou convencer – na etapa do Japão, Loeb ficou num discreto 5º lugar, mas a vitória continuou nas mãos da Citroen, com a dobradinha de Sebastien Ogier e Peter Solberg. Jarí Matti Latvala foi o primeiro Ford Focus, em terceiro, após vencer duas especiais e recuperar o atraso em relação a Daniel Sordo, que terminou em quarto. A próxima etapa, o Rally da França, onde Loeb pode garantir o título, será corrido no primeiro final de semana de outubro. No Japão, a estrela da etapa não foi o Sebastién mais famoso (Loeb), mas sim o segundo (Olgier) que venceu com autoridade. Este mês, a categoria teve o anuncio de várias mudanças: A Pirelli vai deixar a categoria, justificando que a falta de estabilidade nas regras e que, nos últimos três anos investiu 11,5 milhões de Euros e nos últimos nove meses ocorreram três mudanças nas regras, sendo uma – de grande monta – esperada para 2012, foi o que argumentou Paul Hembery, diretor da empresa, que afirmou continuar a apoiar e manter seu envolvimento com o Rally. A pneumática italiana, que irá fornecer os pneus para a Fórmula 1 pelo próximo triênio, já tem uma substituta: a Michellin! A montadora francesa disse que os avanços que se pode conseguir com a categoria poderá ser muito útil para o desenvolvimento de novos produtos para os carros de rua. A Michellin terá a concorrência da chinesa DMACK, pneus feitos pela Shandong Yongtai Chemical. Os chineses estão mesmo com tudo e, começarão fornecendo seus produtos para as equipes satélites... O diretor da empresa chinesa, Dick Cormack, classificou a entrada no WRC como uma “oportunidade de ouro” para a DMACK. Enquanto os chineses se preparam para invadir o WRC, a Mini, em mais um passo do seu retorno, continua testando e agora, começa a partir para a definição de objetivos como, quem vai pilotar o carro. O alvo é o finlandes Marcus Gronholm. Caso este não aceite, o próximo da lista é Markko Martin! O carro pode ser pequeno, mas a equipe está pensando grande. A Mini continua seus treinos e preparação para a temporada de 2011. Agora o alvo passa a ser ter um piloto de ponta. Quem anda cobiçado no mercado do WRC é o Kimi “Sorridente” Raikkonen. Depois de várias fotos de sorriso escancarado ao longo do ano, a Ford mostrou interessem em contratá-lo. Há rumores de que existe uma negociação com a Renault para um retorno a F1... será que o Kimi quer voltar mesmo ao ambiente azedo da turma do Bernie? Quem, ou melhor, o que... parece estar “azedando” é o título do Will Power na Fórmula Indy. Nas duas provas disputadas em setembro, seu adversário direto, o escocês Dario Franchitti (marido da maravilhosa Ashley Judd) chegou à sua frente e reduziu a diferença de 23 para 12 pontos após as provas do Kentucky e de Montegi, no Japão. Além deste fato, de posicionamento entre os líderes do campeonato, outro fato repetiu-se nas duas provas: o vencedor. Helio Castro Neves venceu com autoridade as duas últimas etapas da categoria, alçando a terceira posição na classificação geral. Contudo, a reação do brasileiro no campeonato foi tardia e ele não tem mais como alcançar seu companheiro de equipe, Will Power com 501 pontos e apenas 53 em jogo (Power lidera a tabela com 587 pontos). No oval do Kentucky, Foi com a estratégia que Helio Castro Neves conquistou a vitória... Carro certo, piloto errado para Penske. No Kentucky, prova na noite do dia 4/9, Helinho contou com a estratégia – desta vez acertada – da equipe Penske para permanecer na pista antes do final da prova... todos os que estavam à sua frente precisaram parar para um último abastecimento e tiveram que parar em bandeira verde. Assim, Castro Neves teve vantagem suficiente para terminar com mais de 13s de vantagem para o pelotão que brigava pela segunda posição. No Japão, a Penske fez 1-2-3 na classificação, mas não conseguiu manter na corrida. E quem “roeu a corda” foi justamente Will Power! Ele caiu para 5º na largada, sendo superado justamente por quem não podia: Franchitti. O escocês parecia ter o australiano sob controle durante toda a prova e, no final, ainda tentou tomar a ponta... mas não conseguiu. Em Montegi, no Japão, outra vitória de Helinho e mais uma vez Dario Franchitti chegou à frente de Will Power. Decisão em Miami. As 20 voltas finais foram uma perseguição, com Helio em primeiro, seguido de Franchitti, Briscoe e Power. Não houve recuperação de áudio ou imagens, mas alguns receptores não autorizados afirmam ter ouvido a seguinte mensagem vinda dos boxes da equipe Penske: “RYAN... WILL... IS... FASTER... THAN... YOU. PLEASE... CONFIRM... IF... YOU... UNDERSTOOD...THE... MESSAGE”. Com extrema consciência e espírito de equipe, Ryan Briscoe permitiu a ultrapassagem do companheiro, que terminou a prova em terceiro lugar. Sem ter nada a ver com isso, Helio Castro Neves foi para a galera! Até onde se apurou até agora, nem a direção da categoria e nem a equipe Ganassi levaram o caso para a corte de apelações da USAC, a FIA dos americanos e assim, vamos ter que engolir esta também... pelo menos vai ser mais fácil, uma vez que não teve mostras durante a transmissão nem protestos após a prova. Por duas etapas consecutivas, Helio Castro Neves foi para a tela para delírio dos fãs e alegria dos fotógrafos. A boa notícia, pós prova, foi a confirmação de Bia Figueiredo para a última prova do ano, em Homestead. A prova que se chamará “Cafes do Brasil Indy 300” (sem acento mesmo) acontece no próximo sábado, 2/10. Paul Tracy, que também correu substituindo o convalescente Mike Conway não se saiu melhor do que a brasileira... e certamente era mais caro (desta vez, a panela velha não fez comida boa)! O importante é a Bia aproveitar a chance, não errar e fazer uma boa corrida. Por falar em panelas, digestões e cafezinhos, a “pizza a parisiense” parece ter feito muito bem à Ferrari – e principalmente à Fernando Alonso. A equipe italiana parece ter descoberto que a pizza era de espinafre e, como o Popeye, ganhou uma nova energia, visto os resultados obtidos, em especial no circuito urbano de Singapura (que se escreve com S), onde tudo apontava para um passeio da Red Bull. Na largada do GP da Itália, Jenson Button tomou a ponta e Alonso quase perdeu a segunda posição para Felipe Massa. Em Monza, correndo em casa, logo depois do julgamento, com arquibancadas lotadas, o time de Maranello não decepcionou seus seguidores – italianos ou não. Apesar do susto na largada, onde Alonso foi superado por um combativo Jenson Button e teve que dividir as primeiras curvas com um nada acomodado Felipe Massa, os carros vermelhos mantiveram a McLaren muito perto. Tão perto que, segundo declaração do Button, era difícil acompanhar os movimentos pelos retrovisores. Assim sendo, ele valeu-se de outro meio para controlar a corrida: acompanhou tudo pelos telões!!! Estes caras são mesmo fantásticos, não? Pilotam a 300 por hora e ainda assistem a corrida no telão... Pelo menos para as primeiras curvas, Massa mostrou que não seria, ao menos de início, um simples escudeiro para Alonso. Mas foi na hora dos pits que a Ferrari fez a diferença: Com uma estratégia de parar depois da McLaren, Alonso voou na pista e a equipe fez sua parte nos boxes... duas vezes. Primeiro, posicionando-se na frente dos boxes e de certa forma, atrapalhando Button. Depois, fazendo um pit perfeito e permitindo o espanhol voltar na frente do inglês. Não se pode deixar de destacar a brande corrida de Sebastian Vettel, que andou o tempo todo na pista, com pneus macios e só parou no finalzinho da prova. A estratégia deu certo ao ponto de deixá-lo na quarta posição ao final da corrida. Este também pode se considerar um vencedor... aliás, a corrida teve apenas um perdedor: Lewis Hamilton. O toque com Massa na primeira volta e a quebra da suspensão podem custar caro demais no final do ano. A Ferrari mostrou competência na operação dos pits e devolveu Alonso um pouco à frente de Button. o Espanhol partiu para a vitória. Na corrida noturna de Singapura, tudo apontava nos primeiros treinos para uma disputa particular entre os carros da Red Bull... contudo, no sábado, Fernando Alonso e a Ferrari começaram a incomodar. Mais que isso, mostraram estar em condições de competir. Foi na falha de Sebastian Vettel, que errou nas suas duas tentativas de volta rápida no Q3 que Alonso garantiu a pole e, largando na pole, desta vez não deu chances ao outro carro da primeira fila, exatamente Vettel. Durante toda a prova o que se viu foi uma perseguição feroz do alemão ao espanhol mas a equipe errou – ou talvez não tivesse outra opção – em trazer o carro numero 5 para os boxes logo atrás da Ferrari numero 8. Se ainda fosse nos tempos do abastecimento, até poderia funcionar, mas nos milésimos de segundos dos pneus, só se a Ferrari errasse... e ela não errou... quem erro - mais uma vez - foi o alemão, que tentou sair em 2ª dos boxes e quase deixou o carro morrer! A corrida de Singapura teve uma grande ameaça de chuva, mas acabou corrida no seco e - ainda assim - foram quase 2 horas. Vettel continuou atrás de Alonso e nem as entradas do safety car, nem os retardatários que, por vezes reduziam a distância entre os carros a poucos palmos, foi suficiente para permitir uma tentativa de ultrapassagem. Atrás dos dois, a briga envolvia os outros postulantes ao título e, novamente, Lewis Hamilton envolveu-se em um acidente... desta feita com Mark Webber. A Red Bull continuou, mas McLaren ficou novamente pelo caminho e Hamilton zerou outra corrida... está começando a ficar difícil para ele, se algo não mudar. Alonso liderou de ponta a ponta e Sebastian Vettel, quando teve uma chance - nos pits - errou mais uma vez. Ficou em segundo. Há de se louvar a atitude da Red Bull que ao invés de mandar alguma mensagem subliminar para Vettel, mandou-o ir para cima do Alonso e tentar a ultrapassagem. Espírito de competição é isso e que isso sirva de lição para os que se empanturraram da pizza lá em Paris. Mas como a F1 não vive só de pilotos e pista, os bastidores estiveram efervescentes nas últimas semanas... primeiro, com mais uma utopia americana (assim como ‘São Tomé’, só acreditarei quando vir): o autódromo de Austin, no Texas, com assinatura da “grife Hermann Tilke” teve o seu traçado apresentado ao mundo... agora só falta ‘descolar’ os 180 milhões de dólares para fazer tudo sair do papel. O plano dos idealizadores e de Bernie Ecclestone é fazer uma prova lá em 2012... quem viver, verá (ou não)! Volta e meia Bernie Ecclestone volta com aquela maluquice das medalhas para os vencedores na F1. Viva Armando Bogus! Num horizonte (turbulento) mais próximo, para o dia 24 de outubro deste ano, os atrasos nas obras do circuito de Yeongan, apesar do Tilke – sempre ele – e dos dirigentes do autódromo dizerem que tudo estará pronto, quem levantou a última lebre contra o autódromo coreano foi ninguém menos que Bernie Ecclestone. Como o velhinho não dá tiro à toa, é bom o pessoal dos olhos puxados ficarem com eles bem abertos! Enquanto as equipes sentaram para conversar e delinear os novos planos de redução de custos – já tinha gente armando umas ‘releituras’ do acordo – para os próximos anos, a fim de não estourarem seus caixas e aumentar a competitividade (nossa, parece até campanha eleitoral), o velhinho mandou uma ‘pérola’ daquelas que só ele pode mandar: Com o campeonato mais animado dos últimos 20 anos – por baixo – não é que o homem resolveu criticar?!?! Disse que nada mudou e que tudo estaria igual se a pontuação fosse a anterior... contudo, se fosse com a regra das medalhas... ou ele se faz de doido ou quer endoidar alguém. Até o mês que vem! Colaboraram para esta edição: Fernando Paiva, Paulo Alencar e Willy Möller. |