E aê Galera... agora é comigo! O final de semana das categorias nacionais – de asfalto – tiveram como palco o autódromo gourmet e sem curvas de Mogi-Guaçú. Com sua reta minúscula e sua estrutura de box para eventos de track day, eles tiveram que se virar para colocar as quatro categorias (ainda teve a Fórmula 4 Brasil, que vai ser comentada pelo Boneco de Olinda – em “bonequês”, que eu vou ter que traduzir pra português). Mas as corridas nacionais não para aí. Tivemos também a primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Velocidade na Terra, disputado em ..... e que precisa de mais divulgação, mais transmissão e que eu só fiquem sabendo que aconteceria no domingo. Aí complicou para escrever sobre o evento. Mas deixa com o Ogro que a gente vai fazer alguma coisa por aqui. Agora que já cabe a minha foto aqui do lado, vamos falar sobre as corridas de carros de turismo do final de no Velocittà, que teve a sempre chique Stock Car, a esvaziada Stock “ex-Light” e a Copa HB20 com seus 42 carros. Mais do que nunca dependendo dos “Push Nutella”, a Stock Car foi encarar o sinuoso autódromo Gourmet de Mogi-Guaçu, numa corrida que eu só consegui assistir na segunda-feira a noite depois do susto que o meu compadre nos deu, com uma crise de apêndice, tomando todo nosso domingo. Peço desculpas ao meu camarada, o Sinestro, por não ter assistido a corrida ao vivo com a sua narração. Fiquei na boa companhia do Filho do Deus do Egito na narração e os goticulares comentários de Helio Pingo. Ricardo Zonta largava na pole com César ramos e todo mundo atrás. Na largada, Ricardo Zonta fez tudo certo, tomou uma linha defensiva e não deu chance pra ninguém na cura 1. César Ramos fez tudo errado. Foi engolido pela segunda fila, tomou a linha errada, entrou na porta de Digo Baptista e perdeu várias posições. Felipe Lapenna assumiu a P2 com Guiherme Salas na P3. Com o carro avariado, César Ramos recolheu para os boxes no final da primeira volta. Apesar de não ter retas longas, o pessoal foi passando como dava no traçado sinuoso e contando com o asfalto um pouco úmido. Daniel Serra veio escalando o pelotão e com 5 voltas era o P7 depois de largar na P13. Ricardo Zonta ia conseguindo uma pequena vantagem sobre Felipe Lapenna. Na volta 8, Barrichello e Gui Salas bateram porta e o veterano tomou a P3 do moleque! Na volta 9 os boxes foram abertos para a parada obrigatória. Aquela dupla de pilotos pagantes ia acabar fazendo das suas e um já foi rodando sozinho. Depois das paradas feitas, Ricardo Zonta continuou na frente, com Felipe Lapenna em 2° e Rubens Barrichello em 3°. Guilherme Salas perdeu a P4 para Gabriel Casagrande na parada no box e Daniel Serra vinha na P6. Zonta abriu uma boa vantagem e Rubens Barrichello foi para o ataque sobre Felipe Lapenna e de ‘Push Nutella’ tomou a P2. Barrichello passou e abriu, mas não conseguiu chegar em Zonta que garantiu a vitória na corrida 1. Felipe Lapenna fechou o pódio. Depois do balé do bebum perneta, os 10 primeiros inverteram suas posições para a largada da corrida 2. A primeira fila ficou com Bruno Baptista e Mathias Rossi. Em duas voltas arrumaram as melancias na carroça e ele, o diretor de provas, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) tirou o Safety Car da pista e liberou a largada. O pole fez a coisa certa na reta e na entrada da curva 1, mas espalhou demais na saída e quase perdeu a ponta. Nuestro Hermano, assador de Parilla errou a altura da grelha e caiu pra P4, superado por Diego Nunes e Daniel Serra. Depois por Gabriel Casagrande. Átila Abreu atravessou na pista e gerou uma pancadaria generalizada. Khodair, Suzuki, Massa, Felipe Baptista... pedaços e carro por toda a pista e ele, o PIROCA não teve alternativa a não ser botar pra fora o Safety Car. Mesmo com pedaços de carro na pista, o diretor de prova deu bandeira verde. Na relargada ninguém passou ninguém, exceto pelo pessoal que deixou de lado a corrida 1 e veio de tanque cheio e pneus melhores pra corrida 2. Os 5 primeiros vinham juntos, Barrichello passou Gui Salas e tomou a P6, mas estava mais longe... mas não por muito tempo. Na abertura da volta 9, quando abriu a janela de parada, o Hermano foi para o box e os 5 se pegaram na briga pela ponta, bateram porta e perderam tempo, todos eles. Bruno Baptista foi o último a parar, mas a parada foi péssima Melhor para o argentino que, depois das paradas o bife de chorizo estava com o ponto certo de calor e sal. Rubens Barrichello era o P2 e Ricardo Mauricio o P3, mas com um ‘Push Nutella’ tomou a P2. Os 3 primeiros foram abrindo vantagem. Bruno Baptista era o P4. Casagrande pegou o Zonta por trás e o vencedor da corrida 1 rodou. Depois Casagrande botou o Macarroni na grama. Com Zonta parado na pista o diretor de prova, ele, o PIROCA, botou pra fora o Safety Car, mas o serviço foi rápido. A relargada saiu com 2 voltas pro fim e o Hermano não tinha mais ‘Nutella’ pra passar no motor e o Hermano segurou a vitória no Braço! Ricardo Maurício terminou na P2 e Rubens Barrichello na P3. Depois da prova os ‘comissacos’ técnicos acharam um pneu de Daniel Serra no carro de Ricardo Maurício e o piloto da RC Eurofarma foi desclassificado Com isso, Barrichello subiu pra P2 e Bruno Baptista para a P3. Se na Copa HB20 a gente tem aquele engarrafamento de 42 carros no grid, na Stock Ex-Light continuamos com aquele grid mirrado de 7 carros. A transmissão pela TV teve a narração poderosa e celestial do Filho do Deus do Egito e os homeopáticos e goticulares comentários do gás nobre. A transmissão estava atenta para não pegar o Chucky, o brinquedo assassino coçando as partes e colocar isso em horário impróprio. A corrida do sábado teve Vitor Baptista na Pole e o meu piloto, o Zezinho, largava na P4. Vitor Baptista manteve a ponta e fez a curva 1 na frente. Meu piloto, o Zezinho, deu show e tomou a P2. Os cinco pilotos que parecem saber o que estão fazendo foram fazendo a corrida, com Vitor Baptista, Zezinho Mugiati, Rafa Reis, Lucas Kohl e Arthur Leist. Os dois figurantes (Celso Neto e Guilherme Backles) foram ficando pra trás. Sem retas e com o pessoal economizando os ‘Push Nutella’, a procissão seguia no Velocittà. Com o passar do tempo, Vitor Baptista abriu uma vantagem e deixou a briga pela P2 entre meu piloto e Rafa Reis. Mais atrás. Lucas Kohl vinha se defendendo de Arthur Leist. Nos 10 minutos finais o líder ia longe enquanto os outros quatro competidores se reagruparam (tome procissão). Quando não tinha mais nada pra acontecer, um dos “café-com-leite” (os mais antigos entendedores entenderão...), Celsinho Neto, saiu reto e encheu a barreira de pneus, ficando parado na área de escape. Ele, o diretor de provas, o PIROCA (sim, esse é o sobrenome dele...), não teve alternativa e botou pra fora o Safety Car, dizimando toda vantagem de Vitor Baptista. A relargada ninguém conseguiu nada pra cima de ninguém. Rafa Reis bem que tentou tomar a P2 do meu piloto, mas o Zezinho é gigante! Rafa Reis teve que se contentar com a P3 na vitória incontestável de Vitor Baptista. Na manhã do domingo, fechando a programação do final de semana no bucólico autódromo gourmet do Brasil, com uma virada de tempo que deixou a pista úmida e com céu prometendo água. Apesar disso, a maioria colocou pneus slicks pra corrida, só Celsinho Neto decidiu largar com pneus pra chuva e largando na pole com a inversão mais insana (o advérbio não era bem esse...). O diretor de prova, sim, ele, o PIROCA, deu a largada com os carros atrás do Safety Car (alguém lembra da largada da Turismo Nacional em Cascavel? Raiz é Raiz, Nutella é Nutella!)... e ele sabia o que estava fazendo: o piloto pra completar o grid, Guilherme Backes, atrás do Safety Car, rodou sozinho, bateu e ficou fora da prova, atrasando a bandeira verde com o cronômetros na regressiva. A largada foi dada e o Celsinho Neto, mesmo com pneu de chuva escapou da pista e perdeu a liderança. Arthur Leist agradeceu e tomou a ponta, mesmo com pneus slick. Mais atrás, meu piloto, o Zezinho, passou Lucas Kohl e ganhou a P4. na volta 3, Celsinho Neto retomou a ponta e logo em seguida Vitor Baptista, que largou em último, assumiu a P2. Celsinho abria e rezava pela chuva, mas Vitor Baptista desgarrou dos demais e veio no mesmo ritmo do líder. Rafa Reis, que entrou nos boxes quando os carros estavam atrás do Safety Car, colocou pneus de chuva e na altura da volta 5 era o mais rápido na pista e veio recuperando o tempo perdido. Para o pelotão. A pista foi secando e Celsinho Neto perdeu a liderança para Vitor Baptista. Arthur Leist também passou. Na volta seguinte foi meu piloto que subiu uma posição. Na outra, foi Lucas Kohl. Rafinha Reis foi para os boxes e recolocou os pneus slicks. Arthur Leist encostou em Vitor Baptista na briga pela liderança. Zezinho vinha longe. Vitor Baptista controlou bem a situação e venceu também a corrida 2, com Arthur Leist e meu piloto, o Zezinho, fechando o pódio. No sabadão tivemos a primeira corrida da Copa HB20, que eu assisti pelo youtube, prestigiando o Portal Highspeed do meu camarada Pedro Malazartes, que não colocou o Urso do Cabelo Duro pra narrar, preferiu deixar o áudio original com o poderoso e celestial Filho do Deus do Egito na narração e os sempre picantes comentários do Malagueta, que não vem com cheiro nem biquinho. Na primeira fila da serpente, os irmãos Rafa e Leo Reis puxavam a fila para descambarem na sempre complicada curva 1, mas os surtados nem esperaram chegar nela para fazerem confusão e as batidas aconteceram no meio da reta. Os irmãos Reis combinaram bem a largada e tomaram a ponta, mas algumas curvas depois, Leo Reis errou a tomada e deu um passeio na grama e caiu pra P10. Rafa Reis agradeceu e assumiu a liderança, seguido de Antonio Cattucci e Bruno Testa. E não teve bandeira amarela. Todos saíram da reta antes do complemento da primeira volta. Leo Reis veio se recuperando Arthur Scherer era o líder da Elite e Augusto Freitas era o líder da Super. Rafa Reis e Antônio Cattucci abriram vantagem e faziam uma briga particular pela ponta. Apesar da pressão, Rafa Reis ia se segurando na ponta da Pro. Augusto Freitas continuava na frente na categoria Super e Arthur Sherer ia na frente da Elite enquanto Leo Reis vinha chegando no pelotão puxado pelo P3, Bruno Testa, que tomou do Daniel Nino e trouxe Leo Reis com ele. Rafa Reis segurou a ponta até o final para vencer a corrida na Pro e na geral. Leo Reis fechou o Top3 depois que superou Daniel Nino, que perdeu algumas posições. Arthur Scherer venceu na Elite e Augusto Freitas na Super. No final da tarde do domingo, já com pista bem seca, tivemos a segunda corrida da Copa HB20 e os irmãos Reis começaram a segunda corrida como iniciaram a primeira: andando na frente! Rafa Reis tomou a ponta enquanto Alberto Cattucci brigava para não ser superado por Leo Reis, mas não teve jeito. Cattucci errou duas curvas seguidas e perdeu várias posições. Bruno Testa ficou na P3. Tiago Sanssana bateu forte e o pessoal veio abusando, fazendo da grama uma extensão da pista. Rafa Reis e Leo Reis abriram disputa direta e Leo tomou a ponta. Bruno Pierozan era o líder na categoria Elite e Thiago Rizzo era o Líder na Super. Os dois irmãos abriram vantagem e Bruno Testa era o melhor dos outros. Leo Rufino foi pra briga na categoria Elite e levou Marcos Índio com ele. Rafa Reis começou a ficar para trás e Bruno Testa começou a se aproximar e era nítida a perda de terreno do vencedor da corrida no sábado. Apesar da aproximação de todo pelotão de Bruno Testa (P3) a Luis Sena Jr., Rafa Reis segurou a P2 com Bruno testa sendo o P3. Bruno Pierozan venceu na Elite e Thiago Rizzo venceu na Super. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - Essa semana as pílulas iam ficar de fora. No domingo meu compadre foi hospitalizado de emergência. Correria das grandes, mas graças a Deus foi uma crise de apendicite violenta. Ele precisou ir pra cirurgia e a gente ficou o domingo no hospital. Vi as corridas, todas no VT, e não dava pra ficar caçando pílulas. Só que a galera que me segue colaborou e eles mesmo escreveram as pílulas. Agora é “pílula do leitor”! - A Pista de Track Day do Velocittà não conseguiu produzir uma corrida boa nem no TCR, claro que não conseguiria com a Stock Car. Com as outras então... nem pensar! - O Fausto Maciera tem que tomar uma bandeira preta por essa piadinha chula de chamara Gresini de “equipe da viúva”. - Esse tal de Lipe Paria não é apenas chato. Ele não sabe nada sobre a NASCAR, sobre corridas e quando abre a boca só sai bobagem (o adjetivo não era bem esse...) Band, contrata o Roberto Figueroa. - Vendo a corrida da Fórmula 4 e o filho do Dr. Smith na pista... seguindo os passos do pai no microfone: perdido no espaço! - E finalmente o Nuestro Hermano, o assador de churrasco da Stock Car conseguiu vencer uma corrida no Brasil! Parabéns a todos os hermanos. - O autódromo Gourmet do Brasil recebeu a visita do agora “arroz de festa” Bernie Bernie Ecclestone. Duas semanas atrás o bom velhinho foi convidado por Maurício Slaviero a comparecer no TCR, categoria FIA que tem campeonato sulamericano. D. Corleone, pra não ficar atrás, levou o ex-chefão da F1 pra ver a sua categoria. O que será que ele achou? - Na segunda-feira recebi os documentos das decisões finais e os resultados oficiais das corridas em Mogi-Guaçú e todas elas tinham o logotipo da VICAR cobrindo o nome do diretor de provas... A VICAR TENTOU COBRIR PIROCA! Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
|