Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge! Nesse final de semana tivemos brasileiros em ação na FIA Fórmula 4 italiana em Misano, onde Rafael Câmara, Emerson Fittipaldi Jr. e Pedro Clerot foram atrás de seus objetivos na categoria. Na França, o circuito de Paul Ricard foi o escolhido para a quarta etapa da Fórmula Regional Europeia. Gabriel Bortoleto e Eduardo Barrichello foram atrás de seus desafios. Antes de entramos nas corridas deste final de semana, como prometi, vamos buscar as corridas da segunda etapa da FIA Fórmula 4 espanhola, onde o brasileiro Ricardo Gracia Filho está fazendo sua primeira temporada na Europa em monopostos. O palco foi o circuito de Jerez de la Frontera, de grandes memórias para os torcedores brasileiros. Talvez Ricardo Gracia Filho não tenha muito do que desejar se lembrar do final de semana anterior. Nas duas primeiras corridas o nosso representante na categoria não conseguiu terminar a corrida. Na Primeira corrida o brasileiro nem chegou a completar a primeira volta, envolvendo-se em um acidente e indo parar numa barreira de pneus. O mesmo aconteceu na segunda corrida. Um novo acidente e Ricardo Gracia Filho ficou parado no meio da pista. Na corrida que completou o final de semana o piloto brasileiro terminou na P18. Fórmula Regional Europeia. Praticamente sem tempo pra respirar, a Fórmula Regional Europeia saiu de Mônaco e foi para Paul Ricard (é relativamente perto) na França desafiar os mais de 30 pilotos da categoria. Tivemos os treinos livres na sexta-feira, com pista bem molhada e bem pesada, os brasileiros foram bem cautelosos. No primeiro treino Eduardo Barrichello foi o P15 e Gabriel Bortoleto o P21. O treino da tarde começou com um pouco úmida, mas secou rápido, uma condição bem melhor e permitiu que os pilotos fossem 23s mais rápidos do que no treino da manhã. Gabriel Bortoleto pisou mais fundo e ficou com a P8 Eduardo Barrichello também foi muito bem, ficando com a P10, sempre divididos em dois grupos. O treino classificatório da corrida do sábado aconteceu pela manhã, com pista seca, apesar de algumas nuvens no céu. Como já estamos acostumados, os pilotos foram divididos em dois grupos pelas posições no campeonato. Os nas posições ímpares no grupo 1, os nas posições pares no grupo 2 e os pilotos brasileiros estavam separados, uma vez que Bortoleto é o P6 e Eduardo Barrichello o P19. Eduardo Barrichello foi pra pista no grupo 1 com 15 minutos para estabelecer um bom tempo de volta e os tempos começaram a vir nos 9 minutos finais, entretanto, logo foram interrompidos pelo carro de Maceo Capietto parado no meio da pista. A direção colocou uma “Full Course Yellow”, que tirou preciosos minutos do grupo que estava na pista ao invés de colocar uma bandeira vermelha e parar a contagem regressiva do relógio. Faltando 4 minutos tivemos novamente bandeira verde e Eduardo Barrichello ainda não tinha feito nenhuma volta rápida. No minuto final Barrichello fez o 6° melhor tempo, mas ainda tínhamos 1 minuto de treino e os pilotos vinham todos em voltas rápidas. Barrichello caiu para a P8, mas ainda tinha uma volta para tentar melhorar seu tempo, mas os adversários também tinham e ao fim do treino, o brasileiro ficou com a P11 em seu grupo, o que o colocaria na 11ª fila para a corrida 1. Logo em seguida os pilotos do grupo 2 foram para a pista, correr contra os cronômetros e estabelecer suas posições de largada nos 15 minutos que se seguiriam. Após algumas voltas para colocar os pneus na temperatura correta, os tempos começaram a ser realmente estabelecidos. O ritmo estava muito lento e os tempos só começaram a aparecer com 7 minutos para o final da sessão. Na sua primeira volta rápida, Gabriel Bortoleto fez a P2 provisória quando faltavam pouco mais que 4 minutos para o final dos 15 minutos, mas os tempos certamente cairiam, mas na segunda passagem Bortoleto melhorou seu tempo e subiu para a P1. Faltando 2 minutos para o fim do treino, os pilotos ainda teriam pelo menos uma tentativa, mas eles fizeram a volta de preparação de forma tão lenta que não conseguiram abrir a última volta. Ótimo para Gabriel Bortoleto, que largaria na 1ª fila. Algumas horas depois os 35 pilotos vieram com seus carros ao grid para a disputa da primeira das duas corridas desta quarta rodada do final de semana com sol, calor e pista seca. O asfalto à 45°C seria um desafio extra para os pilotos. Os brasileiros viviam situações distintas: Enquanto Gabriel Bortoleto largava na P2, na primeira fila, após ser o mais rápido do grupo 2 na classificação, Eduardo Barrichello abria a 11ª fila, na P21, precisando fazer uma grande corrida de recuperação. Maceo Capietto largou dos pits. Após a volta de apresentação os carros se posicionaram no grid e, apagadas as luzes vermelhas para os 30 minutos +1 volta e Gabriel Bortoleto largou muito bem, pressionou o pole, Dino Beganovic, mas não conseguiu tomar a ponta. No início da reta Mistral, um acidente avariou alguns carros e tirou Joshua Dufek da pista. Na frente, Bortoleto atacava Beganovic. Tudo deu errado na largada para Eduardo Barrichello e ele caiu para a P32, deixando a missão de se recuperar ainda mais difícil depois que ele ficou parado no grid na hora da largada. O safety car foi acionado quando os carros completaram a primeira volta. O serviço foi rápido e em duas voltas tivemos a bandeira verde novamente com pouco mais de 22 minutos restando. Os três primeiros largaram bem. Bortoleto segurou sua posição, aparentemente sem usar o “push” para manter sua P2, mas perdeu terreno em relação ao líder. Barrichello continuou na P32 após as primeiras curvas, mas passou na linha de chegada na P30. Gabriel Bortoleto não conseguiu segurar os ataques de Paul Aron e caiu para a P3, mas com uma folga para Gabriele Mini. Eduardo Barrichello vinha avançando eganhava mais duas posições, subindo para 28 e na volta seguinte já era o 26°. Uma asa dianteira estava no meio da pista no final da reta dos boxes. Beganovic e Aron brigavam forte pela ponta e isso trouxe Bortoleto de volta pra briga... junto com Gabriele Mini. Eduardo Barrichello subia para 25° enquanto um pelotão com 7 carros se formava na frente. Mini atacava Bortoleto que perdia terreno para os dois carros da Prema à frente. Faltando 5 minutos para o fim, Gabriel Bortoleto era o homem a ser caçado. Estava longe dos dois líderes e atacado por Gabriele Mini. Eduardo Barrichello subiu para P23. Aron tomou a ponta, Beganovic errou e ficou para Bortoleto, mas o brasileiro não conseguiu tomar a P2. No minuto final de prova Barrichello era o P22 enquanto Bortoleto segurava Mini e Belov pra se manter no pódio. Gabriele Mini foi para o tudo ou nada e acabou preendo a posição para Belov que também passou Bortoleto, mas o brasileiro deu o troco e retomou a posição na curva após a segunda parte da reta mistral. Na última volta o russo atacou novamente e tomou a P3, sem dar chances de recuperação para Gabriel Bortoleto. Eduardo Barrichello terminou na P21. Na manhã do domingo tivemos a classificação para a corrida 2 e a umidade estava alta. Novamente os pilotos se viram divididos em dois grupos. O primeiro a ir para a pista foi o grupo de Gabriel Bortoleto foi primeiro para a pista e metade dos 15 minutos da qualificação eles gastaram condicionando os pneus. Na primeira volta lançada Bortoleto ficou com o terceiro melhor tempo. Com a segunda rodada de voltas rápidas o brasileiro caiu para a P4, mas na última volta lançada Gabriel Bortoleto voou para conquistar a volta mais rápida do grupo e, dessa vez, sem os pilotos perderem a chance de melhorar suas voltas. O Segundo grupo não demorou a vir para a pista e nele Eduardo Barrichello precisava conseguir uma melhor posição de classificação para a corrida 2. Assim como no primeiro grupo, os tempos de volta começaram a se tornar consideráveis na segunda metade dos 15 minutos da sessão. Na sua primeira tentativa, Eduardo Barrichello ficou com uma animadora P5. Na segunda volta, por alguns segundos Barrichello ficou na P4, mas voltou para a P5. Na sua tentativa seguinte o brasileiro ele conseguiu melhorar, mas perdeu uma posição e caiu para a P6. Ainda assim, largar na 6ª fila foi um resultado bem melhor. Algumas horas depois os 36 pilotos voltaram à pista para a disputa da segunda corrida do final de semana, com 30 minutos +1 volta. Sem uma nuvem no céu, era garantia de pista seca por toda prova. Novamente Gabriel Bortoleto largava na P2, na primeira fila, enquanto Eduardo Barrichello largava numa boa P11, estando potencialmente mais perto de, finalmente, marcar pontos. Após a volta de apresentação os carros alinharam no grid e, apagadas as luzes vermelhas, Gabriel Bortoleto largou muito bem e saiu no ataque sobre Gabriele Mini. No caminho oposto, Eduardo Barrichello teve problemas na largada, saiu do traçado e perdeu muitas posições. Dino Beganovic, que assumiu a P3 veio com muita ação e superou Gabriel Bortoleto antes de completarem a primeira volta. Eduardo Barrichello caiu para 20º. Por conta de uma batida na entrada da reta dos boxes e um carro parado na curva 5 a direção de prova acionou o safety car na segunda volta. A corrida foi retomada com pouco menos de 20 minutos para o fim da prova e Gabriel Bortoleto relargou mal, sendo superado por Kas Haverkort e logo tinha Paul Aron colado na sua traseira. Eduardo Barrichello ganhou uma posição e subiu para P19. A disputa pela ponta envolvia 8 pilotos e carros lado a lado foram uma constante não só no pelotão da frente, mas na briga pela P9 e posições seguintes. Barrichello subia para a P18, fechando esse segundo pelotão. É claro que ia dar problema... e deu! Três pilotos tentaram fazer a chicane da reta Mistral lado a lado e faltou espaço. Dois ficaram atravessados na pista. Eduardo Barrichello subiu para P16 e a direção de prova tee que colocar novamente o safety car na pista. Infelizmente Paul Aron havia superado Gabriel Bortoleto antes da bandeira amarela em todo circuito ser acionada. Com isso ele caiu para a P5. A ação das equipes de resgate foi muito lenta e consumiu tempo demais. A corrida só foi retomada com 1 minuto para o final da corrida e duas voltas de tudo ou nada. Gabriel Bortoleto foi atacado por Michael Belov, mas conseguiu segurar a P5. Tendo que se defender, não conseguiu atacar Paul Aron. Eduardo Barrichello manteve a P16. Hadrien David, com o ‘push’, passou por Bortoleto na reta Mistral e o brasileiro caiu para a P6. Após a corrida, Dino Beganovic foi desclassificado e os brasileiros subiram uma posição: Bortoleto para P5 e Barrichello para P15. No campeonato, Gabriel Bortoleto caiu para 7°, com 71 pontos. Eduardo Barrichello continua sem pontos. A próxima etapa será em Zandvoort. FIA Fórmula 4. A segunda etapa do campeonato italiano da Fórmula 4, o mais competitivo do planeta, teve Misano como palco e tivemos três brasileiros envolvidos nesta etapa: Rafael Câmara, Emerson Fittipaldi Jr. e Pedro Clerot. Na quinta-feira os 37 pilotos inscritos foram pra pista em um treino livre e Rafael Câmara ficou com a P4, Emerson Fittipaldi Jr. na P10 e Pedro Clerot na P24. A sexta-feira foi de treinos livres, pela manhã e pela tarde. No treino da manhã Rafael Câmara voltou a ficar com a P4. Emmo Fittipaldi Jr. ficou com a P16 e Pedro Clerot foi o 19°. No treino da tarde Rafael Câmara colocou ordem na casa fazendo o primeiro tempo. Emmo Fittipaldi Jr. também fez progressos e terminou na P10. Pedro Clerot terminou na P25. No treino classificatório, realizado na manhã do sábado, os dois pilotos da Prema, Kimi Antonelli e Rafael Câmara protagonizaram uma grande disputa e o piloto brasileiro terminou superado no final, mas largaria na 1ª fila, na P2. Emmo Fittipaldi Jr. vem mostrando evolução e ficou com o 14° melhor tempo, sendo o 2° da Van Amersfoort Racing. Pedro Clerot foi o melhor pilto da AMK Racing, largando na P21. A primeira corrida na tarde do sábado tinha um belo dia de sol e boa temperatura, com três carros da Prema ocupando as 3 primeiras posições. Após a volta de apresentação – onde o narrador falou algumas palavras em português e ressaltou que Rafael Câmara é de Recife, citando os problemas vividos pela cidade com as chuvas – os pilotos alinharam no grid para 30 minutos +1 volta de corrida. Apagadas as luzes vermelhas, Rafael Câmara largou muito bem e tomou a liderança, com quatro carros da Prema nas primeiras posições. Os enroscos foram inevitáveis e com carros ficando nas caixas de brita o safety car veio pra pista no fechamento da primeira volta. Emmo Fittipaldi Jr. fez uma largada segura e, evitando confusões, subiu para a P9. Pedro Clerot também escapou das confusões e era o P18. Com tantos carros para retirar as equipes de resgate tiveram muito trabalho e a relargada veio com 1/3 do tempo de corrida consumido pela bandeira amarela. Na relargada, Rafael Câmara foi seguro e manteve a liderança na curva 1. Emmo Fittipaldi e Pedro Clerot mantiveram suas posições, mas Clerot foi para o ataque e na primeira volta limpa ganhou duas posições, subindo para P16 enquanto Emmo Fittipaldi vinha sob ataque de Nikita Bedrin. Com metade da prova passada, Rafael Câmara continuava na frente, mas era Kimi Antonelli o mais rápido dos quatro carros da Prema nas primeiras posições e atacava o piloto brasileiro. Pedro Clerot perdeu a P16 para Ivan Domingues, mas logo ambos subiram uma posição. Bedrin conseguiu passar Emmo Fittipaldi e tomou a P9, mas o brasileiro ainda estava nos pontos e tinha uma boa vantagem para o P11. Faltando 10 minutos, Clerot estava puxando o pelotão da P16 a P21. Pedro Clerot ganhou a P15 faltando 5 minutos para o fim. Emmo Fittipaldi estava sólido na P10, com 5s de vantagem para o P11, mas Rafael Câmara estava sob enorme pressão de Kimi Antonelli. A pilotagem defensiva do brasileiro juntou os 4 carros da Prema, com James Wharton e Charles Wurz. Faltando pouco mais de 1 minuto, numa manobra arrojada, Antonelli tomou a ponta. Rafa Câmara tentou dar o troco nas curvas seguintes, mas não conseguiu e ficou comprometido para os pilotos que vinham atrás. Alex Dunne se deu bem, passando Wharton e Wurz. Rafael Câmara terminou na P2, Emmo Fittipaldi Jr. marcou seu primeiro ponto com a P10 e Pedro Clerot foi o 15°. No domingo pela manhã os jovens pilotos da FIA Fórmula 4 italiana voltaram à pista para segunda das três corridas. O grid foi definido com a segunda volta rápida e Rafael Câmara estava largando na P4, na segunda fila, com 5 carros da Prema nas 5 primeiras posições. Emmo Fittipaldi largava na P17 e Pedro Clerot na P23. O tempo estava bom, com sol e pista seca, sem prespectivas de chuva para a corrida. Depois da volta de apresentação, os 36 pilotos alinharam no grid e, apagadas as luzes vermelhas, largaram para mais 30 minutos +1 volta. Rafael Câmara tentou atacar a primeira fila, mas foi bloqueado pelo movimento de Charles Wurz que surpreendeu Kimi Antonelli e tomou a ponta. Rafael Câmara ficou na P4 e os 4 primeiros logo se destacaram dos demais. Emmo Fittipaldi se manteve na P17, mas Pedro Clerot ganhou duas posições, subindo para a P21. Kimi Antonelli recuperou a ponta após 3 voltas e abriu vantagem, deixando os outros 3 pilotos da Prema brigando pela P2, com Charles Wurz num evidente ritmo mais lento. Emmo Fittipaldi continuava na P17 e Pedro Clerot na P21 numa corrida sem incidentes como foi no sábado. Com 1/3 de prova, Rafael Câmara passou a atacar mais forte pela P3. Emmo Fittipaldi superou NiKhil Bohra e subiu para P16. A corrida estava surpreendentemente “morna” até o pelotão se formar na briga pela P15, com Arias Deukmedjan segurando Emmo Fittipaldi e mais 5 carros atrás deles. Pedro Clerot superou Frederik Lund e tomou a P20. Emmo Fittipaldi foi arrojado e, por fora, com rodas na grama, passou o companheiro de equipe pra assumir a P15. Pedro Clerot superou Pedro Perino e assumiu a P19. O ritmo mais lento dos 3 carros da Prema permitiu Marcus Amand chegar no pelotão. Rafael Câmara tentou um ataque sobre James Wharton nas voltas finais, mas terminou apenas na P4. Emmo Fittipaldi foi o P15 e Pedro Clerot o 19°. No final da tarde do domingo os pilotos retornaram para a terceira e última corrida da rodada tripla em Misano. Mais uma vez tínhamos a Prema dominando o grid de largada com as quatro primeiras posições. Rafael Câmara tinha a P2 e largava ao lado do demolidor Kimi Antonelli. Emmo Fittipaldi Jr. era o 14° e Pedro Clerot era o P21. Perspectiva zero de chuva para a corrida e o desafio de Rafael Câmara de superar o rival na equipe e piloto do programa da Mercedes. Após a volta de apresentação eles alinharam no grid e, após as luzes vermelhas se apagarem para mais 30 minutos +1 volta, Rafael Câmara largou bem, mas não o suficiente para tomar a ponta de Kimi Antonelli, o pole. Emmo Fittipaldi perdeu duas posições e caiu para a P16, mas recuperou as posições com arrojo antes do fechamento da volta. Pedro Clerot ganhou duas posições e subiu para a P19 em uma primeira volta sem confusões. Após 3 voltas o top 4 da Prema virou top 3, com Wharton sendo superado. Na frente, Rafael Câmara ia ficando distante de Kimi Antonelli enquanto Pedro Clerot ia avançando e já ocupava a P17. Emmo Fittipaldi continuava na P14. em seguida, Marcus Amand foi passear na brita. Ivan Domingues recuperou a P17 de Pedro Clerot. O pelotão estava compacto a partir do P11 e as brigas eram intensas. Os Pilotos da Van Amersfoort brigavam entre si e Emmo Fittipaldi levou a pior na briga interna e também foi superado por Ivan Domingues, caindo para 17°, uma posição à frente de Pedro Clerot, mas eles estavam separados por . Na frente, Kimi Antonelli ia abrindo 1 décimo por volta para Rafael Câmara que não parecia ter ritmo para buscar o líder da corrida. Clerot caiu para P19, superado por Alfio Spina. Antonelli parecia gerenciar a vantagem diante da aparente incapacidade de Rafael Câmara andar mais rápido. Entre os primeiros, o mais rápido era o P5, Nikita Bedrin. Emmo Fittipaldi continuava na briga naquele pelotão que ia do P13 ao P17 enquanto Pedro Clerot contnuava na P19. Faltando 8 minutos um acidente entre o sul coreano Kim Hwarang e Jules Castro provocou a entrada do safety car, o que agrupou o pelotão. A relargada veio com menos de três minutos para o final dos 30 minutos regulares e Rafael Câmara fez uma relargada espetacular, superou Kimi Antonelli na segunda curva, os “esses” e deixou o italiano vendido para Alex Dunne, que tocou o carro da Prema, quebrando a asa dianteira. Ainda assim, tomou a P2 de Antonelli. Emmo Fittipaldi tomou a P13 e Pedro Clerot caiu para 20°, mas logo recuperou a P19. Com a asa quebrada, Dunne foi caindo e Antonelli voltou pra P2, mas Rafael Câmara abriu uma vantagem enorme ao entrar na última volta. Um acidente estilo Big One no meio do pelotão intermediário atingiu 6 carros, entre eles Pedro Clerot, e a direção de prova deu bandeira vermelha, garantindo a vitória de Rafael Câmara. Como o resultado conta o da volta anterior, Emmo Fittipaldi ficou com a P13 e Pedro Clerot com a P19. Com os resultados, Rafael Câmara assumiu a liderança do campeonato com 102 pontos, 23 à frente de Alex Dunne. E 33 de Kimi Antonelli. Emmo Fittipaldi Jr. é o P14 com um ponto. O próximo desafio é em Spa Francorchamps. E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando as categorias de base com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em qualquer dos continentes pelo mundo e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. Um abraço a todos, Genilson Santos Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |