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Stock Pro Series e Stock Series fazem 6 corridas ótimas, mas para autódromo vazio PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 24 October 2022 23:04

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana, depois do perrengue da semana passada com o moleque tendo que entrar na faca por causa de uma apendicite. Ele já está em casa, tá tudo bem e logo ele vai estar operando a churrasqueira no domingo (agradeço a galera que mandou mensagens, orações, vibrações e pensamentos positivos).

 

Fui dar uma olhada no site da VICAR que tem a aba do Campeonato Brasileiro de Turismo para checar a data da etapa final da categoria. Adivinhem: estava todo desatualizado! Alguém surpreso? Meu Jesus Cristo (a expressão com três palavras não era bem essa...), assessoria. Vamos ser profissionais! É a melhor, a maior e a mais importante categoria do automobilismo brasileiro.

 

A coluna da semana passada, apesar da maratona de corridas da Turismo Nacional, o formato mais enxuto da coluna deixou a minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, aliviada e o feedback foi muito bom por parte dos leitores. As queixas ficaram pela baixa dosagem de pílulas, justificadas pelo perrengue do moleque. Agora que já cabe a foto do Ogro aqui no canto, vamos falar das corridas.

 

Stock Car

Tivemos rodada dupla da rodada dupla! Seriam duas corridas no sábado, usando o traçado convencional e a corrida do domingo será no anel externo. A narração ficou por conta do meu camarada e melhor narrador de automobilismo do Brasil, o Sinestro, que teve a companhia do Dr. Smith, que sem precisar traduzir rádio a coisa fica mais fácil. Ele conhece a categoria, não é “turista” como é na F1. Aquele calor de matar, com o asfalto a mais de 60 graus e o autódromo ÀS MOSCAS! Tinha menos público que as corridas com convidados da Porsche Cup Gourmet!

 

 

Nas corridas do sábado, Cesar Ramos, o pole position, e Ricardo Mauricio puxavam o grid de 33 competidores (alguns deles pilotos pagantes) e enquanto Cesar Ramos segurou a ponta, Ricardo Mauricio vacilou e Ricardo Zonta perdeu a P2. O Simpático filho do piloto de fuga de uber do planalto tentou passar também, mas ficou na P4. Trocaram o segundo hermano no grid e o estreante, campeão da Top Race e logo na primeira volta ele rodou e deixou a panceta cair no meio do carvão em brasa depois de tomar um esbarrão do Toninho Narebão. O líder foi abrindo enquanto Ricardo Zonta e Ricardo Mauricio brigavam pela P2. Na volta 7 foi aberta a janela de paradas obrigatórias com todas as novas regras pra tentar aumentar a segurança. Depois das paradas – que não tiveram problemas – devolveram os 3 primeiros nas mesmas posições, com César Ramos na liderança. Quem se atrapalhou foi o Simpático filho do piloto de fuga de uber do planalto com uma parada enrolada e caiu para 10° lugar. Não tivemos grandes disputas depois das paradas e César Ramos venceu sua primeira corrida na categoria praticamente de ponta a ponta, exceção pela janela das paradas. Ricardo Zonta foi o P2 e Ricardo Mauricio o P3.

 

 

Aí veio o balé do bebum perneta para inverter em movimento os 10 primeiros do grid. Quem foi pra pole da corrida 2 foi Bruno Baptista. Ao lado dele largava o nuestro hermano assador sênior, Mathias Rossi. O pessoal que ficou mais pra trás na corrida fez outra estratégia de abastecimento e, depois de duas volta pra arrumar o grid o diretor de prova, ele, o PIROCA (sim, esse é o sobrenome dele...) apagou as luzes vermelhas. Bruno Baptista fez uma largadaça e segurou a ponta. O Hermano Assador veio em segundo e o filho do piloto de fuga de uber do planalto segurou a P3 depois do ataque de Rubens Barrichello. Teve um enrosco com poeirão na saída da curva 2, mas foi quando o piloto bancador de equipe ficou preso na caixa de brita que o PIROCA (sim, esse é o nome do diretor de prova...) botou pra fora o Safety Car. Retirado o carro, bandeira verde e as posições dos primeiros se mantiveram até a abertura da janela de paradas obrigatórias, que fica diferente com o tempo de abastecimento de cada um. Depois das paradas, o líder da corrida era o simpático filho do piloto de fuga de uber do planalto, com Bruno Baptista, Ricardo Zonta e Ricardo Maurício no seu encalço. Ricardo Zonta tomou a P2, no miolo, sem ‘push nutella’, de seu companheiro de equipe, Bruno Baptista e começou a tirar diferença para o líder nos 2 minutos finais da prova. Ricardo Mauricio tomou a P3 de Bruno Baptista, que também tomava sufoco de Galid Osman, que ganhou a P4 no miolo, mas Baptista recuperou na reta com um ‘push nutella’. Na pista, vitória do Simpático filho do piloto de fuga de uber do planalto, com Ricardo Zonta na P2 e Ricardo Mauricio na P3. Mas como os ‘comissacos’ estão sempre lá para atrapalhar, puniram Ricardo Mauricio na corrida 2 com 20 segundos de acréscimo no seu tempo por ter acionado o ‘push nutella’ na relargada antes do carro passar pela linha de partida (por uns 2 palmos!). Perdeu a P3 para Bruno Baptista.

 

 

O nutellismo continuou e a organização desistiu (ainda no sábado) de fazer a corrida no anel externo. Corrida no traçado convencional e Ricardo Mauricio fez a pole, levando Thiago Camilo ao seu lado e – na teoria – puxando o grid com 33 carros. Só que 3 largavam dos boxes (o Macarroni, Julio Campos e Cacá Bueno). Calor típico de Goiânia, asfalto quente pra fritar um ovo e a melhor narração do automobilismo nacional pelo Sinestro, meu camarada, e os comentários (sem peitolas e sem noção) do Dr. Smith, que na Stock se defende. Ricardo Mauricio segurou a P1 enquanto César Ramos tomou a P2 de Tiago Camilo. Dessa vez, sem confusões na primeira volta. Os três primeiros abriram vantagem do restante, enfiando 3 segundos no P4 Guilherme Salas. Antes da abertura da janela de paradas César Ramos atacou Ricardo Mauricio com o push nutella e na volta seguinte, perdeu a P2 para Thiago Camilo. Ricardo Mauricio se deu bem e abriu dos dois. Guilherme Salas puxava uma fila de 10 carros quando os primeiros pilotos foram para os boxes... e ninguém respeitou o regulamento de liberação dos carros que foi assinada depois da complicação (o advérbio não era bem esse...) de Santa Cruz do Sul. Depois da parada dos 3 primeiros, Thiago Camilo ficou na frente de Ricardo Maurício com um push nutella, mas na volta seguinte ele retomou a liderança. Quem mandou bem foi Rubens Barrichello, que estava no meio da fila do Guilherme Salas e saiu na frente de todo mundo pra pegar a P4. Ricardo Mauricio e Thiago Camilo foram trocando push nutella e a liderança. César Ramos vinha tranqüilo na P3 e pela P4, briga entre Átila Abreu e Rubens Barrichello. Pela P10 a briga era emtre Daniel Serra, Ricardo Zonta e Nuestro Hermano Assador Sênior, Mathias Rossi, valendo a pole da corrida 2. Ricardo Mauricio venceu com Thiago Camilo na P2 e César Ramos na P3 (até os comissacos estragarem tudo).

 

 

Aí veio o balé do bebum perneta, onde Daniel Serra que segurou a P10, teria a posição da pole, com Gabriel Casagrande do seu lado pra puxar o grid. Duas voltas de arrumação e ele, o PIROCA (sim, esse é o sobrenome do diretor de prova...) apagou as vermelhas com Daniel serra deixando Gabriel Casagrande e o Simpático filho do piloto de fuga de uber do planalto. Dessa vez teve confusão na entrada do miolo com meia dúzia de carros envolvidos, com os dois da Matheis, o Hermano Assador ficando fora da corrida. Na volta 5, com um push nutella na reta, tomou a ponta, mas Daniel Serra recuperou na saída da curva 2 e entrada do miolo. O Simpaticão (vamos resumir, né) tentou ir na carona e quase deu problema (o advérbio não era bem esse...). Na volta 6 um pega entre Digo Baptista e Felipe Baptista deixou os dois em posição perigosa. O diretor de prova, sim, ele o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) teve que botar pra fora o Safety Car, juntando o pelotão e embolando as estratégias. A bandeira verde veio e a abertura da janela também. Ao fim da janela, os três primeiros eram Diego Nunes, Daniel Serra e Gaetano Di Mauro, mas a briga mais atrás estava pegada. Di Mauro tomou a P2 na volta 16 com um push nutella, mas teve troco na mesma moeda na volta seguinte. Na abertura da última volta Gaetano Di Mauro tomou a P2 novamente. Diego Nunes venceu a corrida 2, com Gaetano Di Mauro na P2 e Daniel Serra na P3 (pelo menos na pista). Como de costume, depois vem o boletim dos comissacos, pasmem, sem alterações no pódio!

 

Stock Series

A Stock ex-Light foi pra Goiânia com o campeonato aberto e mesmo com o grid pequeno, muito equilíbrio entre os competidores (os de verdade) pelas vitórias. Com uma corrida no sábado e uma corrida no domingo debaixo de um sol pra fritar ovo no asfalto. A narração era a celestial e poderosa com o Filho do Deus do Egito e os goticulares comentários do Goteira. Na pista, antes da corrida, tensão: o assessor de imprensa trocou de câmera e a edição de imagem correu um enorme risco de por no ar imagens impróprias para menores.

 

 

No grid, o pole era de Vitor Baptista puxando o grid de 7 carros, com 5 pilotos e 2 ‘café com leite’. Uma volta atrás do Safety Car, largada lançada nas mãos do PIROCA (esse é o sobrenome do diretor de prova...) e Arthur Leist tentou dar o bote pela ponta, mas Vitor Baptista se deu bem e meu piloto, o Zezinho, tomou a P2 de Arthur Leist. Na primeira volta Zezinho foi pra cima tomou a ponta, levou um X e devolveu o X pra se garantir no miolo... e sem push nutella! Na volta 3 começaram os push nutella, mas Zezinho e Vitor Baptista foram abrindo de Rafa Reis, que se recuperou com um push nutella e ganhou a P2. Meu piloto estava dando um show enquanto a briga pela P2 continuava. Os ‘café com leite’ estavam andando bem e Gui Backes passou Lucas Kohl. Rafa Reis tirou a diferença e encostou no Zezinho. De push nutella tomou a ponta na volta 9. Ele vinha liderando com solideze um furo de pneu na volta 13 fez Rafa Reis abandonar, devolvendo a ponta pro Zezinho. Três voltas depois foi Lucas Kohl quem abandonou com o motor não entregando potência na reta. Zezinho, o meu piloto, venceu com categoria, seguido de Vitor Baptista e Arthur Leist.

 

 

No domingo a corrida era pra ser no anel externo, mas a chuva na madrugada e o risco de chuva na previsão meteorológica, a direção de prova e a VICAR optaram por fazer a corrida no traçado regular. Lucas Kohl era o pole na insana inversão total de grid. Lucas Kohl segurou a ponta depois de ser atacado por todos os lados. Kohl liderava com Leist na P2. Meu piloto, o Zezinho, já era o P3 na passagem da primeira volta. Com um pacote de push nutella no bolso. Na volta seguinte, levou na entrada do miolo pra pegar a P2 com direito a uma esfregada de porta. Mesmo sem push nutella o Zezinho encostou no líder e segurou o push de Arthur Leist. Zezinho nem esperou a reta pra tomar a ponta. Na reta, meteu um push nutella pra abrir. Meu Jesus Cristo (a expressão com 3 palavras não era bem essa...)! Os ‘comissacos’ colocaram a disputa entre meu piloto e Arthur Leist? Vão ser ‘comissacos’ de concurso de croché”! Zezinho ia abrindo e Rafa Reis também deixando a briga pela P3 pra trás, tentando chegar no Zezinho, o que conseguiu na volta 9. Na volta 11 Rafa Reis tomou a ponta do meu piloto e foi abrindo vantagem na frente. Rafa Reis venceu com sobras. Meu piloto, o Zezinho, ficou na P2 e Vitor Baptista foi o P3.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

- Não adianta o Tropeço, o Chucky e o departamento de marketing querer falar o contrário: o autódromo em Goiânia estava vazio! O valor do ingresso nem estava salgado (110 reais a inteira), mas com a sequência de corridas nos últimos finais de semana “saturou o público”. A falta de visão dos promotores Tapuias (como diria meu camarada e colunista do site, Alexandre Gargamel) cobra seu preço por calendários mal planejados.

- Por falar em cobrar, o Sinestro e o Dr. Smith foram falar de gaúchos vencedores na Stock Car e... faltou a pesquisa! Nessa hora apareceu o meu Mestre e Inspirador, Miltão Carranca, que faz o Almanaque da Stock Car (ainda estou esperando o envio do meu exemplar autografado e com dedicatória) para informar que Vitor Genz já tinha ganho corrida e César Ramos iria ser o segundo.

- A galera que me segue não vale nada... mandaram um print de tela do canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...) com o Nhonho pagando as peitolas sem sutiã. Não vou por a foto aqui. Não posto pornografia!

- Foi dureza (o adjetivo não era bem esse...) aturar os palhaços mais sem graça da TV, Arrelia Jr. e Chapolim Colorada, antes da F1. Senso de ridículo zero!

- Esse filho do “El Matador” (Carlos Sainz recebeu esse apelido quando corria no WRC) está mais pra touro do que para toureiro.

- Que o pessoal de humanas já assumiu que não sabe fazer contas faz tempo a gente sabe, mas o Matuzaleme tentou explicar que os pilotos que fizessem a troca de pneus com o Safety Car na pista não ganhariam tempo uma vez que gastavam o mesmo tempo entre a entrada e a saída nos boxes... ele só “esqueceu” que os carros na pista estão muito mais lento!

- Outra do Matuzaleme: o Princepezinho devia deixar de abrir asa atrás do Fugitivo da FEBEM... para não se aproximar demais! Meu Jesus Cristo (a expressão com 3 palavras não era bem essa...), tem muito fusível queimado embaixo daquele cabelo pintado!

- Foi por pouco que o Neguim não ganhou a corrida (com ajuda dos boxes da Red Bull). O Caprichoso ia enfartar ao vivo (era outra coisa, mas a Editora não deixou...) se isso acontecesse.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.