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Interlagos conhece os campeões da Stock Car e da Stock Series: Rubens Barrichello e Vitor Baptista PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 12 December 2022 20:02

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana do “tudo junto” em pleno velório da copa (quem leu a coluna da semana passada sabe o que estou falando) teve direito a um “engarrafamento de corridas em Interlagos” – graças a aposta furada da VICAR em encerrar a temporada 2022 em um autódromo que não estava pronto – e que ainda teve “ajuda externa”.  

 

Tivemos as corrida de encerramento do calendário nacional da Stock Car, da Stock ex-Light (que eu vou comentar nessa coluna), além da Copa HB20 e da AMG Cup (ex-Mercedes Challenge), que veio no pacote com 14 categorias do metropolitano de automobilismo paulista. Em Londrina, teve a etapa final da agora NASCAR Tapuia.

 

Stock Car

No domingo, depois de uma sexta e um sábado com sol, a decisão da Stock Car tinha céu nublado e possibilidade daquelas chuvas típicas das tardes em Interlagos. A decisão do título estava entre Rubens Barrichello, Gabriel Casagrande, Daniel Serra e nuestro hermano assador, Mathias Rossi. A narração na Band ficou com o mala sem alça do Ligadíssimo Caprichoso, acompanhado do Matuzaleme e Dr. Smith para os comentários. Eu desliguei a TV e fui assistir no youtube com o Filho do Deus do Egito na narração mais poderosa do universo, os comentários goticulantes do Goteira intermitente e os pitacos sem freio do Chucky, o brinquedo assassino e coçador de saco ao vivo na TV.

 

 

Um olho no peixe o outro no gato e o outro no céu (não me perguntes qual está aonde...) e na pole, puxando o grid com 32 carros, o moleque Felipe Baptista e ao seu lado o nuestro hermano assador argentino, o melhor colocado pra largar entre os candidatos ao título, só que logo atrás estavam Daniel Serra e Rubens Barrichello. Gabriel Casagrande largava na P8. Volta de apresentação feita atrás do Safety Car, galera alinhada e na bandeira verde. Milagrosamente os 32 passaram ilesos pelo S da Sadia. Felipe Baptista manteve a ponta e os 4 primeiros mantiveram suas posições. Gabriel Casagrande ganhou um pouco, mas perdei na curva do lago quando escapou, mas ainda conseguiu fechar a primeira volta na P7, mas conseguiu superar Allam Khodair e foi pra P6. Na segunda volta começou a esculhambação dos push nutella pra criar ultrapassagens. Foi assim que nuestro hermano assador tomou a ponta na abertura da volta 4. Daniel Serra acompanhava a balada dos dois enquanto Rubens Barrichello ficava mais pra trás e segurava a galera, com Gabriel Casagrande já na P5. Na volta seguinte, Felipe Baptista voltou pra ponta com o push nutella. Teve gente esfregando porta e com o carro de Thiago Vivaqua passando reto e ficando parado na área de escape do S da Sadia o diretor de prova, ele, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) botou pra fora o Safety Car no início da volta 6 (interessante... no início do ano, com um carro parado praticamente dentro da pista em Goiânia, ele não fez isso. Essa coisa de diretor de prova “padrão FIA” é algo a ser estudado). A relargada veio na abertura da volta 8 e mexeu com as estratégias de parada. César Ramos se meteu na briga do candidatos ao título ocupando a P6. Os boxes já estavam abertos e dos 4 candidatos, o primeiro a ir foi nuestro hermano assador. Na saída da parada, aquela coisa de respeito pra quem sai e entra, o hermano bateu quando saiu da parada no carro de Denis Navarro que estava no caminho e derrubou a grelha com todas as carnes no carvão e ainda foi considerado culpado pelos “comissacos”, levando 20s de punição. Ali ele deixou a briga pelo campeonato. Na volta 10 os 3 que restavam ocupavam as 3 primeiras posições, com Serra na frente, Barrichello na P2 e Casagrande na P3, um “marcando” o outro. Na volta 11 entraram Barrichello e Casagrande. Na volta seguinte Daniel Serra parou e quando voltou, saiu na P2, na frente de Barrichello. Felipe Baptista era o líder e com uma boa vantagem para Daniel Serra. Allam Khodair perdeu a P4 para Gabriel Casagrande que usou o push nutella, mas tínhamos um pelotão do P2 ao P5. Nas voltas finais, a briga pela P2 apertou e foi no push nutella que a disputa acabou. Felipe Baptista venceu sua primeira na categoria seguido de Daniel Serra, Rubens Barrichello e Gabriel Casagrande.

 

 

Aí veio o balé do bebum perneta, com a inversão nutella dos 10 primeiros para o grid da corrida 2. A pole ficou para Ricardo Maurício e Felipe Lapenna completando a primeira fila. Na disputa do título, Rubens Barrichello, largava na P8 e Daniel Serra na P9, com Barrichello tendo ainda 4 pontos de frente na pontuação do campeonato. Gabriel Casagrande, largando na P7, precisava de uns azares dos dois para ser bicampeão. Carros alinhados e dada a bandeira verde no PSDP... e deu tudo errado quando os três entraram no S da Sadia em um 3-wide. Barrichello foi por cima da zebra interna bateu em Daniel Serra e rodou sozinho. Na curva do sol um esfrega mais forte entre Gabriel Casagrande e Daniel Serra, que empurrou Gabriel Casagrande pra fora e na volta, Casagrande deu na roda traseira esquerda de Daniel Serra, que ainda foi acertado por Allam Khodair. Rubens Barrichello conseguiu voltar aos boxes e dar uma “arrumada” no carro. Daniel Serra, com uma quebra na suspensão, teve que abandonar. O PIROCA  (esse é o sobrenome do diretor de prova...) botou pra fora o Safety Car. A relargada veio na abertura da volta 4 e com 22 minutos no relógio. Rubens Barrichello era o P22 e Gabriel Casagrande o P7. Com certeza ia ter punição pra Casagrande. Mesmo com o carro avariado, Rubens Barrichello vinha escalando o pelotão e na volta 6 era o P15. A punição de Gabriel Casagrande tinha que haver, mas bandeira preta? Se dão um “Stop and Go”, jogavam o cara pra “P último” e não ia mais ganhar o campeonato. Se a chuva não veio na pista, dentro do carro do Rubens Barrichello, aquele característico dilúvio de lágrimas lavou tudo por dentro. O título estava decidido! A corrida não acabou e os boxes foram abertos na volta 7 e faltando 11 minutos de corrida. Depois das paradas a liderança era de  Ricardo Mauricio, com o Macarroni na P2 e o simpático filho do piloto de uber de fuga de miliciano na P3, mas não demorou pro Macarroni perder a P2 para o “salve simpatia” e depois a P3 para César Ramos. Ricardo Mauricio sofreu uma pressão final do “salve Simpatia”, mas o prêmio de consolação da equipe Eurofarma foi a vitória de Ricardo Mauricio, com o “salve simpatia” na P2 e César Ramos na P3. Aos 50 anos de idade, quase desidratado de tanto choro, Rubens Barrichello é bicampeão da Stock Car.

 

Stock Series

A decisão da Stock Ex-Light teve duas corridas e a primeira foi na sexta-feira. Tive que buscar o VT no youtube e nessas horas eu sempre prestigio o portal High Speed, do meu camarada Pedro Malazartes e dessa vez com a narração do Urso do Cabelo Duro, que precisou sentar bem longe do comentarista, o camarada que tem um nariz maior do que o Toninho Narebão e o Fabio Oráculo Seixas juntos.

 

 

Na ensolarada sexta-feira, Vitor Baptista largava na pole puxando o grid raquítico de 7 carros para os 30 minutos de prova. Na largada lançada, após apenas 1 volta atrás do Safety Car. Com apenas 7 carros ia ser difícil um enrosco no S da Sadia, mas não as ultrapassagens e enquanto o pole Vitor Baptista segurou a ponta, meu piloto, o Zezinho, tomou a P2 de Rafa Reis e foi pro ataque pela liderança, pois precisava vencer para ter mais chances no campeonato. Com apetite demais, Zezinho errou e travou pneus no bico de pato, perdendo um pouco de contato com o líder e na sequência foi ficando mais para ser atacado por Rafa Reis. Vitor Baptista agradecia e ia virando voltas mais rápidas e abrindo frente. O terceiro candidato ao título, Arthur Leist, que vinha na P4 e estava mais perto de cair pra P5, atacado por Lucas Kohl, do que entrar na briga pelas primeiras posições. Zezinho conseguiu por uma vantagem sobre Rafa Reis e a corrida foi ficando morna como a tarde da sexta-feira em Interlagos. Na metade da corrida os 5 competidores de verdade estavam separados aproximadamente pela mesma distância, mas com o líder abrindo alguns décimos por volta até receber a bandeira quadriculada com uma vitória de ponta a ponta e as posições entre os 5 primeiros foi a mesma ao longo de toda a corrida.

 

 

No fim da tarde do domingo os pilotos voltaram à pista para a última corrida do ano e Vitor Baptista tinha o título nas mãos, bastando concluir a corrida para sagrar-se campeão. A única chance do meu piloto, o Zezinho, seria vencer e ter um abandono de Vitor Baptista. A inversão nutella do grid colocou os dois ‘café-com-leite na primeira fila, com Guilherme Backes na pole e Vinícius Papareli ao seu lado. Volta de apresentação, bandeira verde e os ‘café com leite que faziam a primeira fila foram engolidos antes mesmo do final da reta dos boxes. Meu piloto, o Zezinho, Lucas Kohl e Arthur Leist fizeram um 3-wide na primeira perna do S da Sadia, mas a molecada se comportou melhor que os postulantes ao título da categoria principal e todos saíram vivos no final da curva com meu piloto, o Zezinho, tomando a ponta e fazendo a sua parte para tentar tirar o título de Vitor Baptista, que era só cautela. Ele só tinha que ficar na pista, fechando a primeira volta na P6. Zezinho ia abrindo frente enquanto Vitor Baptista ia avançando devagar na classificação. Na volta 6, faltando 20 minutos de corrida, Vitor Baptista assumiu a P2 e foi abrindo, mas estava a 6s do meu piloto, o Zezinho. Só que o virtual campeão não parecia se contentar com a P2 e foi tirando a diferença. Na volta 12, com 20 minutos de corrida, a diferença era de 1,3s e diminuindo. Uma neblina de fim de tarde, daquelas coisas que só Interlagos oferece chegou nas voltas finais. Na volta 16 Rafa Reis superou Lucas Kohl pra tomar a P3 enquanto Meu piloto, o Zezinho, veio se segurando na frente. Na penúltima volta Baptista colou no Zezinho e o que o meu piloto não contava é que Vitor Baptista tinha um push nutella na manga pra usar na última subida do café. O campeão botou de lado, tomou a ponta 200 metros antes da linha de chegada e venceu a corrida, com Zezinho ficando com o gosto amargo da P2. O P3 foi Lucas Kohl, que recuperou a posição em cima de Rafa Reis.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Quero dar os parabéns ao Filho do Deus do Egito, também conhecido como Osires Junior, pela excelente narração e por superar os gritinhos histéricos do Chucky, o brinquedo assassino, especialmente na corrida 2 da Stock Car.

- Vergonhoso o desrespeito da TV Bandeirantes com o melhor narrador do automobilismo brasileiro, o Sinestro. Meu protesto foi desligar a televisão e assistir a corrida pela internet, com o a narração do filho do Deus do Egito e os comentários do Goteira Intermitente. Todas as vezes que a Band fizer isso, eu repetirei o boicote.

- A coisa ficou tão estranha que meu moleque, foi assistir a corrida no quarto e quando eu soltei um “Meu Jesus Cristo” (a expressão com três palavras não era bem essa...), quando deram bandeira preta pro Gabriel Casagrande, alguns minutos depois ele veio pra fora às gargalhadas dizendo que o Dr. Smith concordava comigo... que a punição foi exagerada. Quase desliguei tudo e fui ver o SBT!

- A galera que me acompanha nas redes sociais passou o serviço: O Caprichoso totalmente perdido, como sempre, Matuzaleme contando historinhas durante lances decisivos da prova e o Dr. Smith, perdido no espaço! (Roberto Moreira).

- Outra do Caprichoso foi com a transmissão mostrando o replay do carro do Thiago Vivaqua passando reto e batendo no final da reta dos boxes e o Caprichoso não entendendo porque o PIROCA (esse é o sobrenome do diretor de prova...) botou pra fora o Safety Car. Essa eu critiquei no texto. Critério ZERO em relação a corrida de abertura do campeonato em Goiânia.

- Essa coisa de ficar pedindo chuva em Interlagos está torrando a paciência. Esse mala do Caprichoso devia contratar aquela coisa do Cacique Cobra Coral pra encomendar a chuva no dia e hora que eles querem.

- Encerrando as pílulas futebolísticas, depois de “desclassificar a Alemanha” com uma rodada de antecedência e de vaticinar a eliminação da seleção do Tite, não tenham mais dúvidas: eu sou o “Pai Dinah”!

- No sábado tivemos a final da copa, com vitória da França sobre a Inglaterra. O resto é história, estatística e choro.

- Bem que a Band podia deixar o Arrelia Jr. e a Chapolim Colorada no Catar pra sempre... a TV brasileira ia ficar muito grata, especialmente os telespectadores do canal aos domingos.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.