Olá amigos, Já estamos naquele clima de “that´s all folks” dos desenhos da minha infância com o Pernalonga e sua turma (íamos até colocar o cartoon na coluna... mas faltou clima com os últimos acontecimentos). Os campeonatos estão chegando ao seu final – de direito – pois de fato, alguns terminaram com algumas provas de antecedência, mas ainda havia e há muita emoção a se decidir na pista... e como é bom quando se decide na pista e não no pitwall ou no escritório do presidente ou dono de alguma equipe ou empresa. O aguado campeonato da GP2 deste ano, que terminou na etapa passada em Monza, com a confirmação do título do insistente (foram 6 anos na categoria) Pastor Maldonado, teve – nas provas em si – apenas a última chance para alguns pilotos mostrarem algum serviço buscando uma vaga de piloto de testes em alguma equipe ou – como o caso do baiano Luiz Razia – para espantar a urucubaca da temporada (o brasileiro ficou sem conseguir um resultado decente desde a 4ª etapa. Na GP2, com a fatura resolvida, Maldonado cumpriu tabela e Sergio Perez fez questão de mostrar serviço para o novo patrão. O campeão parecia não querer muita coisa com a vida, a cabeça já estava voltada para o ano que vem, na Fórmula 1 – graças aos 15 milhões de euros despejados pelo oleoduto da PDVSA, a Petrobras do Hugo Chaves, na conta de Frank Williams – onde vai correr e já testando na semana que vem. O vice, Sergio Perez, outro que foi bancado pelo mecenas – Carlos Slim, dono da TELMEX – não fez corpo mole e ganhou a prova do sábado sob os olhos do seu novo patrão, Peter Sauber. Razia chegou em sétimo e estava esperançoso em terminar a temporada com uma vitória. Na segunda prova, largando na primeira fila a chance de tomar a ponta era real, mas o pessoal da segunda fila aproveitou a má largada do pole para avançar sobre os pilotos da frente. Razia não conseguiu segurar David Vasecchi, apenas Romain Grojean, e ficou em segundo. Pelo menos – parece – a urucubaca foi embora. Yann Cunha e Bruno Andrade: A disputa que apertou na segunda metade da temporada foi parar no tribunal de apelação. Em se tratando de monopostos, tivemos, na preliminar do GP do Brasil de F1 a decisão da fórmula 3 sulamericana... bem, pelo menos era para ser. A distância na pontuação entre Yann Cunha e Bruno Andrade era de 5 pontos em favor do piloto da Bassani Racing indicava que haveria uma disputa das boas, com muita pressão em cima de dois garotos. A corrida do sábado, sob chuva, favoreceu quem tinha mais experiência e Lucas Foresti venceu com tranquilidade. Na sexta-feira, as coisas pendiam para o lado do líder do campeonato, mas a chuva no sábado acabou por atrapalhar a sua vida... e a de quase todos! Quem se deu bem foi Lucas Foresti, calejado de correr com água na F3 inglesa, largou bem, tomou a ponta e sumiu dos olhos da concorrência. Andrade tirou um pouco da diferença, que caiu para dois pontos. Yann Cunha foi desclassificado por uma irregularidade na asa dianteira do carro. Com sol, no domingo, era um outro cenário e depois da largada, o piloto da Cesário Fórmula parecia que teria a vida facilitada, uma vez que seu concorrente direto fora punido e largaria da última posição, enquanto ele, sairia na pole. Após a corrida do domingo, Yann Cunha comemorou muito o resultado que lhe garantia o título. Enquanto isso, a Cesário F3 protestava. Cunha fez uma grande largada, Bruno, evitou disputas. No meio da prova, Yann Cunha colou no carro nº1 de Bruno Andrade e aí a pista ficou estreita. Os dois se tocaram (tocaram é eufemismo... se bateram) duas vezes e Bruno levou a pior. No final, Fabiano Machado, piloto da equipe de Bruno Andrade, comemorava mais uma vitória enquanto Yann Cunha chegava em quarto e Bruno em quinto. O resultado de pista daria o título à Yann Cunha, mas Bruno entrou com um protesto junto à CBA e o título está subjudice. Independente disso, os dois irão fazer um teste na Red Bull. Juízo, crianças, juízo, como diria Raul Seixas. A Fórmula Truck correu em Curitiba para um autódromo lotado como nunca se viu. Nem as estruturas extras deram conta do acesso e a organização calculou em 45 mil pessoas o número de presentes. Em Curitiba, Roberval Andrade confirmou o favoritismo e venceu a penúltima etapa da F. Truck, adiando a decisão para Brasilia. Se para assistir estava um aperto, na pista, em contrapartida, Felipe Giaffone estava folgado. Com uma boa vantagem sobre os concorrentes diretos, o atual campeão chegou à capital Curitibana podendo evitar disputas mais ferozes... se é que isso é possível com os delicados bólidos com que eles correm. Roberval Andrade confirmou o favoritismo que lhe foi imputado desde os treinos e levou o “caminhão do timão” à vitória. Felipe Giaffone, correndo com a cabeça, mas sem aliviar o pé, chegou em segundo e pressionando Andrade. Com isso, manteve uma boa vantagem na pontuação (17 pontos), ampliando-a para os demais concorrentes, agora bem menos concorrentes uma vez que só Roberval pode rouba-lhe o bicampeonato na etapa de Brasília, dia 5 de dezembro. Vai ser de arrepiar. Se na Truck, Felipe Giaffone tem uma mão na taça, na Stock Cars, a decisão em Curitiba terá muitas alternativas. A corrida de Brasília foi um misto de alegria e tristeza para a RC Eurofarma, equipe de Rosinei Campos (que renovou o contrato para 2011 com a farmacêutica e seus dois pilotos). Ricardo Maurício dominou com autoridade todos os treinos. Largou na pole, tomou a ponta e tinha a corrida sob controle... até a trigésima volta. Na Stock, em Brasilia, Ricardo Maurício dominou todo o final de semana... mas um pneu furado tirou-o da prova. A vitória de Ricardo o deixaria numa condição invejável para a etapa final do campeonato em função dos resultados dos demais concorrentes. Seu mai próximo perseguidor, o companheiro de equipe, Max Wilson era apenas o 4° colocado. Contudo, um pneu furado praticamente alijou o piloto do carro 90 da disputa pelo título. Cacá Bueno, que fez uma temporada bem aquém do que vinham sendo as últimas, tendo ficado mais em evidência pelas críticas à organização da categoria do que pela performance nas pistas, venceu a prova e assumiu a vice liderança da tabela, chegando à Curitiba com boas possibilidades de conquista do título. A prova, que será no traçado completo, promete lotar o autódromo como foi na Truck. Na “stock dos hermanos”, a TC 2000, tivemos a corrida de Buenos Aires. Uma festa tamanha que dá inveja de como as pessoas lá comparecem para assistir corridas... mesmo sem ter uma Fórmula 1 ou um “herói nacional” disputando o mundial de pilotos, mais de 50 mil pessoas estavam no autódromo. A Toyota mostrou força nos 200 Km de Buenos Aires, na TC 2000. Desta vez, os favoritos Honda Civic ticaram para trás. Dia 7 de novembro eles correram os 200 Km de Buenos Aires, penúltima etapa do campeonato e, passando longe do domínio dos Honda Civic da equipe Petrobras (que lá usa as cores azul e branca ao invés de verde e amarelo), quem deu as cartas e fez barba, cabelo e bigode foi a Toyota. Por ser uma etapa do campeonato de endurance (três das etapas das 12 tem este formato), os pilotos titulares dos carros correm em dupla com pilotos convidados e, mais uma vez, os nossos hermanos chamaram algumas das estrelas da Stock Car para unir forças com seus pilotos. Na Berta-Ford-YPF, correram Daniel Serra – com Gabriel Ponce de Leon – e Ricardo Maurício – com Norberto Fontana. O ainda (na época) campeão do WTCC, Gabriele Tarquini, correu com Pechito Lopes na Honda-Petrobras. No pódio, festa completa da marca japonesa, com primeiro, segundo e terceiro lugares. Ao final do show de estrelas no autódromo hermanos Galvez, Leonel Pernia, que chegou em 8º, conseguiu sustentar a liderança do campeonato ante a Norberto Fontana, que terminou em 6º. A vantagem é pequena, 119 a 110,5... mas agora a disputa pelo título resume-se aos dois. Mariano Altuna, o terceiro com 85 pontos, não tem mais como alcançar o líder. Já nos Estados Unidos, tivemos o encerramento de mais uma temporada da NASCAR... com o mesmo final dos quatro anos anteriores. Jimmy Johnson é o campeão... o penta campeão consecutivo. Um título inédito! Jimmy Johnson e seu chefe de equipe levantam a taça. A quinta consecutiva! Um feito nunca conquistado por um piloto da NASCAR. Nas últimas provas – as do Chase – o que se viu foi um verdadeiro jogo de xadrez entre Jimmy Johnson e Denny Hamlin. O campeão parecia saber como marcar os passos dos seus adversários, em especial o do mais próximo perseguidor e, com técnica, astúcia e velocidade (quando preciso) colocava-se à frente destes ou, se não era possível, o menos atrás que podia. A tática parecia estar perfeita... até que no Texas Hamlin deu um “drible” no campeão e venceu a corrida. Como Johnson chegando apenas em nono, ele não só assumiu a ponta como abriu 33 pontos para o campeão. Agora era Hamlin que tinha a faca e o queijo na mão. Contudo, parece que eles foram atrás de uma consultoria sobre estratégias com o pessoal da Ferrari e acabaram fazendo bobagem na prova seguinte. Na prova do Texas, Denny Hamlin assumiu a ponta do campeonato e tinha uma boa vantagem... mas não conseguiu mantê-la. Hamlin dominou a prova de Phoenix, liderando boa parte das voltas, mas um erro de planejamento fez com que o líder do campeonato tivesse que entrar nos boxes – com bandeira verde – para não ter uma pane seca. Johnson, com a parada de Hamlin, que vinha em segundo, subiu para sexto e depois para quinto com a pane seca do Montoya (acabaram os hamburgers) e o então líder do campeonato viu sua vantagem encolher para 15 pontos depois de chegar em 12º. Ficou tudo para ser decidido em Homestead. O candidato ao título parece ter sentido o golpe da semana anterior e fez uma classificação pífia... saindo em 37º, de 43 carros (como se na F1, tivesse caído fora no Q1). Kevin Harvick – que ainda tinha chances – saiu em 28º... se bem que, num oval, na NASCAR isso não tem o mesmo peso de ter que passar alguém mais lento em corrida num “Tilkódromo”. Na última etapa, em Homestead, Johnson fez uma corrida soberba, controlando os adversários. Hamlin não conseguiu detê-lo. Johnson usou da vantagem que tinha, largando em quinto e procurando evitar contatos, mas sempre andando entre os primeiros. Harvick e Hamlin avançavam, mas não tanto e tão rápido quanto queriam. O pior aconteceu já na metade final, quando uma parada com suspeita de um pneu “entregando o ouro” impediu-o de avançar mais. Harvick avançou até o terceiro posto... mas Johnson era o segundo e lá ficou até o final, seguindo de perto o líder e último vencedor do ano, Carl Edwards, que com a vitória terminou o chase em 4º. O DTM chegou para as últimas etapas com 3 candidatos ao título, todos da Mercedes, em pé de igualdade... ou quase. Em Adria, na Itália, sob chuva e contando com os problemas de Paul Di Resta, Bruno Sprengler retomou a ponta do campeonato. Paul Di Resta, que fez uma brilhante recuperação e assumiu a liderança após a vitória em Hockenheim teve uma corrida para esquecer em Adrià, na Itália. Correndo na chuva, largando em 6º, com seu principal adversário – o canadense Bruno Sprengler – saindo na pole e podendo recuperar a liderança do campeonato, só restava ao escocês ir com tudo para a frente. Ele bem que tentou, mas no final da primeira volta, na curva de entrada da reta dos boxes, foi “acertado” pelo Audi de Mike Rockenfeller e ficou com o carro muito avariado. Sua sorte foi que, na sequência, um acidente assustador com Alexandre Premat provocou a interrupção da prova. Isso deu tempo para o pessoal da Mercedes remendar o carro como possível e colocar Di Resta no final do pelotão. Norbert Haug estava furioso com a barbeiragem do piloto da Audi. O espetacular acidente de Alexandre Premat paralizou a prova. O piloto saiu ileso, apesar do carro ter ficado destruído. Reiniciada a prova, enquanto Di Resta fazia o que podia para ao menos marcar alguns pontos, Sprengler liderava, seguido de Paffet. Nas paradas obrigatórias, Timo Scheider, atual campeão, mas sem chances de título, alterou a tática e deu certo. Fazendo as paradas bem no final, superou a dupla da Mercedes e venceu a prova. Paffet conseguiu superar Sprengler, completando o pódio e Di Resta não marcou pontos, indo para Shangai com 3 pontos de desvantagem para o canadense na classificação. Na China, quem sofreu contratempos foi Bruno Spengler. Uma batida nos treinos entre os guardrails do estreito traçado de rua em Shangai deixaram o líder do campeonato na última posição do grid para a decisão do campeonato. Pior que isso foi ver a primeira fila dividida pelos outros dois postulantes ao título: Paul Di Resta e Gary Paffet. Em Macau, Paul Di Resta fez sua parte: andou na frente. Enquanto isso, Bruno Sprengler, que largou em último, nem pontuou. Para ser campeão, Paffet precisava de uma combinação de resultados que, além da abstinência de pontos de Bruno Sprengler, precisaria também de um problema com Paul Di Resta. O escocês tratou de não dividir a primeira curva com Paffet e pulou na ponta, perdendo-a apenas por conta de uma parada mais lenta. O segundo lugar, atrás de Paffet e a posição de Bruno Spengler dariam o título a Di Resta, mas seu carro começou a virar mais lento e a ser atacado por dois pilotos da Audi. Timo Scheider e Matin Tomczyk se aproximaram do piloto da Mercedes. Apesar das ruas estreitas, ainda foi possível se ver ultrapassagens na improvisada pista de rua na cidade de Shangai. Faltando seis minutos para o final da prova, a bandeira vermelha foi acionada graças a um acidente entre Mike Rockenfeller e Susie Stoddart. Di Resta conquistou o título depois de ficar no “quase” em 2008 e 2009. Bruno Spengler não conseguiu se livrar do tráfego e terminou numa melancólica 13ª posição. Já no WTCC, o campeonato acabou no tapetão... se bem que a irregularidade houve e não havia o que discutir. Na etapa de Okayama, penúltima do ano, a BMW tinha autorização para utilizar um câmbio seqüencial, de seis marchas da X-Trac, no carro de Alessandro Zanardi – por conta de suas limitações físicas. O dito câmbio foi instalado nos carros de Andy Priaulx e Augusto Farfus. Contudo, a exceção era para Zanardi, dada a sua condição física, e ele já não corre mais pela categoria. Na etapa japonesa do WTCC, a BMW andou na frente... com um câmbio irregular. Foram desclassificados. A Chevrolet celebrou! A BMW teve um bom desempenho na etapa, com Priaulx chegando em segundo na primeira corrida, atrás de Robert Huff, e Augusto Farfus – finalmente – vencendo este ano, na corrida dois. A combinação de resultados adiaria a decisão para a etapa de Macau, mas A Corte Internacional de Apelações da FIA julgou válido o recurso da Chevrolet e considerou que as caixas de câmbio não deveriam de fato ser utilizadas, ainda que os comissários de prova tenham autorizado o uso das peças no fim de semana. Na etapa de Macau, disputada junto com a famosa prova anual de Fórmula 3, os pilotos reviveram alguns dos “bons momentos” da temporada passada onde receberam o apelido de “Mundial de Carros de Combate”. Este ano o pessoal da funilaria teve bem menos trabalho. Logo na largada da primeira corrida, na primeira curva, Andy Priaulx, André Couto e Michel Nykjaer deixaram a corrida. Safety Car na pista e o pole, Robert Huff, escapou ileso. Depois de 4 voltas para os fiscais limparem a pista, Huff manteve a liderança, deixando Yvan Muller, parceiro de Chevrolet, para trás. A dobradinha com Muller deu à empresa o título de montadoras. Tiago Monteiro completou o pódio. Ainda tivemos mais um Safety Car no final da prova. Na prova 2, mais pancadas e uma vitória inédita: o húngaro Norbert Michelisz conseguiu a primeira conquista no WTCC ao triunfar praticamente de ponta a ponta. Na disputa pelo vice-campeonato, Gabriele Tarquini terminou a corrida segundo e garantiu a mesma posição na tabela de pontos, ao superar Robert Huff. Na última prova do ano, em Macau, a combinação de ruas estreitas e pilotos impetuosos deu trabalho ao pessoal da oficina. Michelisz superou o pole do grid invertido, o dinamarquês Kristian Poulsen, logo na largada. O húngaro nem teve chances de abrir na liderança, já que a corrida foi paralisada com a bandeira vermelha por conta do acidente entre Andrei Romanov e Nobuteru Taniguchi na curva da Polícia (sugestivo o nome, não? Deviam batizar uma das curvas de Interlagos de “curva dos sem polícia”). Reiniciada a prova, Michelisz conseguiu alguma folga por conta do assédio de Robert Huff à Gabriele Tarquini. A ultrapassagem valeria o vice campeonato. O inglês não teve êxito, com o italiano terminando em segundo e o húngaro enlouquecido no pódio. Farfus terminou em 5º na prova e, no campeonato foi o 8º, 79 pontos atrás do companheiro de equipe. Se os Chevrolet Cruze “sobraram” no WTCC, no WRC este domínio coube aos C4 da Citroen. Na etapa de encerramento do Mundial de Rally, não houve surpresa: o super Loeb venceu mais uma, apesar de, no primeiro dia, Jari-Matti Latvala ter começado na frente, mas perdido a ponta por um pneu furado. Mesmo com esta ajuda, Loeb fez por onde, pois venceu 5 especiais no segundo dia de disputa. Latvala bem que tentou fechar o ano com uma vitória... mas Sebastien Loeb foi mais uma vez impecável e venceu em Gales. O grande opositor a Loeb acabou sendo Petter Solberg, que terminou a etapa em segundo lugar e, com isso, ficado em 3º no campeonato. Latvala, com o terceiro lugar na prova, ficou com o vice campeonato. O outro “Sebastião” – Ogier – ficou com o 4º e o companheiro de Loeb na equipe oficial – agora excompanheiro uma vez que ele anunciou sua saída da equipe – Daniel Sordo, terminou em 5º. Para lembrar: Sordo foi fundamental na conquista de Loeb no ano passado, roubando preciosos pontos de Mirko Hirvonen no final do campeonato. Quem sabe a saída de Sordo abre na equipe oficial um lugar para Petter Solberg. O norueguês andou se queixando das dificuldades em conseguir patrocínios e falava em desistir da categoria para 2011. Caso isso aconteça, Loeb vai ter mais trabalho no ano que vem. Se no começo de novembro o Brasil foi palco da F1, a principal categoria dos monopostos, no final do mês foi a vez dos super carrões da GT1 acelerar no circuito... que empolgou os pilotos que ainda não conheciam os desafios da acidentada topografia da pista brasileira. Os pilotos estrangeiros que nunca haviam corrido no Brasil elogiaram muito a pista que, mesmo sem ter mais as arquibancadas montadas para a Fórmula 1, ainda oferece bastante acomodação para eventos de menor público (havia 20 mil pessoas no autódromo). Os pilotos da GT1 que nunca haviam corrido em Interlagos se divertiram com o relevo e as características do circuito. A esquadra brasileira foi reforçada com Enrique Bernoldi ganhando um companheiro brasileiro – Xandinho Negrão – e ainda ter a participação da dupla vencedora dos 500 Km de Interlagos, Daniel Serra e Chico Longo. A equipe Mad Croc, com um carro extra, abriu espaço para Sergio Jimenez e Claudio Daruj. De brazucas ainda na pista, tínhamos Ricardo Zonta na Reiter. Na classificatória do sábado, Bernoldi e Xandinho disseram a que vieram, mas uma punição por “arremesso de pneus” nos pits custou-lhes um ‘drive-through’ e a queda para a quarta posição no grid da corrida. Bernoldi estava furioso, dizendo que isso aconteceu diversas vezes com diversas equipes este ano e agora, só ele é que foi o punido. Enrique Bernoldi e Xandinho Negrão foram os vencedores, mas foi com o estreante Xandinho que a liderança foi conquistada. Na corrida, Enquanto Thomas Enge comandava o pelotão, Bernoldi lutava com Clivio Piccione pela terceira posição. Serrinha vinha em 10º e Jimenez, que largou do fim do grid, em 19º. Zonta, vencedor da prova anterior teve um domingo para esquecer. Com problemas, abandonou com poucas voltas. Com 26 minutos de prova os boxes foram abertos e, com eficiência, a equipe de Bernoldi conseguiu colocar Xandinho Negrão em segundo, logo atrás do líder Daren Turner, parceiro de Enge. Na 29ª volta, Xandinho enfiou o carro no bico de pato e despachou o britânico, abrindo uma boa vantagem e não dando chances de ser alcançado pelos competidores mais próximos. Foi a primeira vitória de Xandinho na categoria. Na GT3, o campeonato acabou em Curitiba. Wagner Ebrahim venceu, mas o título ficou com Valdeno Brito e Matheus Stumpf. Na GT Brasil, a etapa de encerramento, preliminar da GT1 foi em clima de festa de fim de ano. O título havia sido decidido na etapa anterior, em Curitiba onde a vitória de Wagner Ebrahim na prova do sábado (Valdeno Brito e Matheus Stumpf chegaram em segundo) e a vitória da dupla no domingo (com a combinação do abandono de Claudio Ricci e Rafael Derani). O campeonato mostrou-se um sucesso, visto que grandes nomes participaram na categoria e o público, ao menos em São Paulo, foi considerável, levando-se em conta a pouca divulgação do evento. Na etapa de Interlagos, na GT4, Cleber Faria assustou a todos com o acidente que sofreu. Felizmente, danos só no carro. No encerramento em São Paulo, Wagner Ebrahim repetiu a dose, tanto no sábado quanto no domingo, vencendo as duas provas, pilotando sozinho pela sua própria equipe (o que obriga o piloto a permanecer parado por dois minutos nos boxes, tempo mínimo para a troca de pilotos para o caso dos que correm em dupla. No sábado, Antônio Pizzonia ainda fez frente, liderando a primeira parte da prova, mas depois da parada nos boxes, Walter Derani não conseguiu manter o ritmo. No domingo, nem isso a concorrência conseguiu. Ebrahim não deu chances a ninguém! O pódio de ambas as provas foi igual, com a dupla Rafael Derani/Claudio Ricci em segundo e Xandy Negrão/Andreas Matheis em terceiro. A prova de Interlagos teve disputas... do segundo lugar em diante. Mais uma vez Wagner Ebrahim dominou o final de semana. E o mundial de F1... ah, como foi bom este campeonato. Foi o melhor dos últimos 20 anos, certamente. As duas últimas etapas acabaram – de certa forma – nos passando algumas lições de vida das quais nem sempre lembramos. Interlagos estava bonito como nunca para a etapa deste ano. Talvez fruto da nova administração, talvez apenas impressão deste colunista que foi, pela primeira vez, assistir uma corrida na pista. O ingresso é de doer no bolso, o rasgar dos carros na reta doem nos ouvidos, mas a emoção é indescritível. A liderança de Nico Hulkenberg acabou antes do final da reta na largada em Interlagos. Vettel tomou a ponta e venceu. A Ferrari e Fernando Alonso chegaram ao Brasil com a mão na taça. Bastava o espanhol ser “o melhor do resto”, atrás das duas Red Bull e contar com a “olímpica postura” – ou seria apenas o fato de não querer beneficiar o ‘forasteiro’ Mark Webber – da equipe de Dietrich Mateschitz, isso sem contar com a falta de sorte – e as vezes de competência – que os austríacos vieram tendo ao longo da temporada, perdendo corridas incríveis. Aconteceu exatamente isso: Vettel venceu, sem fazer jogo de equipe para um nada satisfeito Mark Webber – vide a entrevista após a corrida – que chegou em segundo. Alonso, dentro do que era possível fazer na pista, foi o 3º. Interlagos propicia muitas alternativas, mas as primeiras posições foram praticamente decididas nas primeiras voltas. Apesar de toda a propaganda "oficial" de que Interlagos é a pista e o resto é Tilkódromo, que em Interlagos tem ultrapassagem e nos outros lugares não tem, que é a melhor pista da temporada, etc e tal, convenhamos: mesmo com as ultrapassagens, que aconteceram em bem maior número do que em outros circuitos, com menos de 10 voltas a prova estava definida, salvo alguma quebra ou acidente. Emoção, emoção mesmo foi ver a Lotus preta e dourada com o Emerson Fittipaldi comemorando os 40 anos da primeira vitória Brasileira na Fórmula 1. O campeão – visivelmente emocionado – não cabia em si. A comemoração começou ainda no início da semana, com uma apresentação, no feriado do dia 02, onde Emerson percorreu um trajeto pelas ruas da capital paulista, passando pela ponte estaiada. No final, diante de câmeras, flashes e microfones, a emoção aflorou e o campeão derramou as lágrimas. Já na “coisa pra valer”, os brasileiros, pareciam ter sido todos infectados pelo vírus que reside sob o capacete de Rubens Barrichello – o rubilagus azarodis. Deu tudo errado para a tropa de elite nacional! Pneu furado, roda mal apertada, suspensão quebrada... na classificação até o companheiro de equipe do Barrichello – e não ele – o futuro (naquela altura, agora já) desempregado Hulkenberg, foi quem fez a pole. No final da prova, nem um pontinho para os donos da casa. Celebrando os 40 anos da primeira vitória brasileira na Fórmula 1, Emerson Fittipaldi pilotou a Lotus nas ruas e circuito paulista. Agora, ponto negativo mesmo foi para a segurança pública. A bandidagem fez a festa nas redondezas do circuito. Não foram só o caso de equipes e pilotos sofrendo abordagem. Teve gente que vai ter que se contentar com as imagens na memória ou no you tube... a câmera fotográfica ficou “nas mãos de terceiros” depois da saída em busca do carro ou mesmo pela janela destes. Alô SPTuris... vamos fazer com que a PM paulista tenha uma ação mais ostensiva e repressora. Como pelas leis lá pelas bandas dos Emirados pune os ladrões com a sumária decepação da mão direita na metade do antebraço, os abonados torcedores que compareceram à etapa de encerramento puderam andar tranquilamente pelas redondezas do autódromo, visitar o parque temático da Ferrari e estacionar carrões como os da GT1 sem se preocupar com flanelinhas (Pô, Ciro... a “cotação da flanelada” em São Paulo é um absurdo!). A corrida, que tem seu horário marcado para que o por do sol ocorra durante a mesma e assim permitir mais um show de ostentação da riqueza da região tem na pista um insosso traçado que, apesar da longa reta, sem o advento do kers, que no ano passado permitiu que algumas ultrapassagens ocorressem, neste ano, com os dutos, não foram suficientes para que houvessem maiores mudanças de posição. A corrida de Abu Dhabi iria reservar surpresas muito maiores do que a má largada de Fernando Alonso. Vettel quase se complicou. Alonso chegou com ares de campeão, faltando apenas consumar o fato. A McLaren surpreendeu, andando muito bem nos treinos, mais uma vez, dominados pela Red Bull. Ali começavam as dificuldades do espanhol, que precisava ser o 2º, caso o Webber vencesse e o 4º, no caso do Vettel. Pela primeira vez 4 pilotos chegavam na última prova com chances de título, se bem que o Hamilton precisaria de uma combinação de resultados bem pouco provável. A corrida teria surpresas... a começar pela largada: Alonso, que costuma largar bem, largou mal e perdeu o 3º posto do grid para Jenson Button, o 4º. Vettel quase perdeu a ponta para Hamilton, seu companheiro de primeira fila, mas segurou a ponta. Quem decepcionou foi Mark Webber, que não passou de um 5º lugar na classificação e ficou atrás de Alonso... a corrida inteira. Do jeito que passaram na primeira volta, era só “levar o carro pra casa” que o espanhol conquistaria o tricampeonato... mas o enredo da novela ainda levaria a lances inesperados. A corrida ganhou um fator extra com o acidente do Schumacher logo nas primeiras curvas. A rodada depois do toque com Nico Rosberg deixou o alemão na contramão e este foi acertado de frente pela Force Índia do Vitantonio Liuzzi. Por muito pouco o hepta campeão não teve a cabeça acertada pelo carro do italiano. O safety car entrou na pista e aí deu-se o tempero da corrida: Rosberg, Petrov, Alguesuari e mais alguns do fundo do pelotão trocaram os pneus macios pelos duros durante a procissão. Dificilmente parariam novamente. O acidente entre Schumacher e Liuzzi pode ter definido o título. Se em 2005 e 2006 o alemão não parou Alonso, em 2010 ele o fez! Corrida valendo, Webber, sem conseguir passar Alonso, levou a equipe a tentar o óbvio: antecipar a parada, voltar com pista livre e avançar rápido com as paradas dos outros pilotos. Poderia ter dado certo... mas não deu. Webber perdeu tempo atrás de Alguesuari e a Ferrari, para não correr o risco de perder a quarta posição – após as paradas – que daria o título caso Vettel vencesse a prova... será que ninguém viu que, à frente de Alguesuari, depois de Webber, haviam Petrov e Rosberg andando rápido e que Alonso voltaria atrás deles? A Ferrari errou e errou feio! Alonso voltou atrás do russo, correndo como aquele jogador de futebol que via a bola como um prato de comida (coisas do passado folclórico aqui no Brasil) e precisando mostrar serviço... e lá ficou por 40 voltas, vendo o título escapar entre os dedos. No final, numa arrogância que lhe é peculiar, gesticulou para o jovem russo, como se o garoto tivesse que lhe dar passagem. Tomou um “sai pra lá, Mané”... discreto, mas com personalidade por parte do piloto da Renault. Vettel deixou de lado os azares que o tiraram da liderança de corridas em pelo menos três oportunidades este ano e conseguiu levar o carro até o final, vencendo e sagrando-se o mais jovem campeão de F1 da história (até agora). Alonso, o retrato da decepção, saiu como o grande derrotado, no semblante e nas atitudes (além da ridícula reclamação com Petrov, ainda na pista, foi o único a não ir cumprimentar Vettel pelo título. Alguém se surpreende com este tipo de atitude por parte dele? Surpreendente foi a atitude de Dietrich Mateschitz: o “energético chefão” afirmou, antes mesmo da prova, que perderia o campeonato, mas não daria e nem autorizava Christian Horner a dar a ordem para um possível jogo de equipe. As críticas por isso não ter sido feito no Brasil foram muitas... no final, a atitude mostrou-se acertada. A Ferrari foi vencida na pista, na técnica e na ética! Vettel cruza a linha de chegada para festa e delírio da equipe Red Bull. Vitória da alegria, da juventude e da ética esportiva. Um detalhe para nós, brasileiros, não deve ter passado despercebido: o locutor oficial da televisão oficial referiu-se à equipe como Red Bull! Nada de siglas. Ele falou e falou mais de uma vez o nome da empresa que é dona da equipe. A justificativa é – ou era – que a empresa não poderia fazer propaganda de um produto por este dar nome a uma equipe, fosse qual fosse o esporte. Esta regra deve ser nova... nos tempos da Benetton, ninguém falava BNT ou qualquer coisa estranha. Outro detalhe que também deve ter chamado atenção é que “a voz da F1” (e do Brasil nas transmissões mais importantes) anda rateando como um motor velho. Para a pista, se forem substituir, que vão buscar o narrador da Rede TV que transmite as provas da Copa Montana e da GTBrasil. O Octávio Muniz mostrou ter uma boa noção do que vê na tela da cabine, coloca muito bem o telespectador dentro da transmissão e – importantíssimo – não fica “inventando” ou “enchendo linguiça”! Passada a festa, na semana seguinte, com aquele ar de ressaca, ainda na pista do Emirado, veteranos e novatos se reencontraram para testes de pneus, alguns, com os que estavam despedindo-se – os Bridgestone – e depois, com os novos, a serem utilizados nos próximos 3 anos, pelo menos: os Pirelli. As opiniões variaram... a maioria dos pilotos disse que gostou. O Chefe do desenvolvimento, Maurizio Boiocchi, disse que ficou satisfeito, mas que ainda há muito o que fazer. Alonso, "fora de si" foi reclamar com Kubica... 40 voltas atrás do russo que lutava por sua posiçao na prova e futuro na F1. Na dança das cadeiras, confirmou-se mesmo a entrada de Pastor Maldonado e o dinheiro da PDVSA na Williams (será que vão pintar as efígies de Simon Bolívar e/ou Hugo Chaves nos carros da equipe?), de Sergio Perez e o dinheiro da TELMEX na Sauber e a ida de Bruno Senna para a Lotus da Malásia... que pode perder o nome numa briga que indica ir longe. Dois grupos disputam o nome da mítica equipe que um dia foi comandada por Colin Chapman. De um lado, o pessoal da Próton, dona da Lotus, fabricante de carros esporte, na Inglaterra. Do outro, Tony Fernandes, empresário que comprou o nome da equipe de David Hunt, filho de James Hunt. Para 2011 a Renault vai fornecer motores para a Lotus (de Fernandes) mas a outra estaria negociando comprar a equipe da Renault! Teríamos duas equipes com nomes parecidos no grid e – ao contrário de Red Bull e Toro Rosso – de donos diferentes? Essa pode ser a melhor estória da silly season! O abatimento do espanhol após a prova. A Ferrari errou? Com certeza, Alonso sim. Foi o único a não parabenizar Vettel pelo título. Gostaríamos de encerrar a seção aqui, desejando um Feliz Natal para todos, mas somos obrigados a abrir espaço para a seção policial. Nesta última semana outro velhinho – que não o Noel e nem tão pouco "bonzinho" – teve sérios problemas: Bernie Ecclestone, conhecido também como “Zé das Medalhas”, sofreu um assalto com requintes de violência e covardia. O dirigente de 80 anos estava com sua namorada, a brasileira Fabiana Flosi, foram assaltados quando o casal chegava ao apartamento do chefão da F1 em Londres (já pensou se fosse em São Paulo, o escândalo que ia ser?), depois que o casal retornou do último GP da temporada. Barbarie na Inglaterra. Bernie Ecclestone, de 80 anos de idade é agredido durante assalto a ele e sua namorada, Fabiana Flosi. Fabiana teve seus brincos arrancados à força, além de terem levado o colar, anéis e relógio. Bernie, também teve seus pertences roubados, mas com ele o tratamento foi ainda pior: uma enorme mancha roxa em volta de seu olho direito denunciava a violência com a qual os meliantes agiram para cima de um velhinho, baixinho e franzino. Ecclestone revelou que, após chutes na cabeça, chegou a ficar inconsciente. “Não deu tempo de reagir nem sequer de sentir medo”, completou o octagenário. Se lá na terra da rainha tem disso, aqui no Brasil, onde temos assistido nos últimos dias cenas de guerra urbana daquelas que nos “acostumamos” a ver em Beirute, no Líbano ou em Bagdá, no Iraque aqui “na esquina”, na cidade do Rio de Janeiro, vemos o automobilismo local abalado por mais um escândalo envolvendo um presidente de federação e agora, um piloto. No último dia 24, José Haroldo Scipião Borges, presidente da FCA, Federação Cearense de Automobilismo, foi preso na “Operação Podium”, montada pela Polícia Federal, que prendeu sete pessoas no Ceará, incluindo Scipião, e o piloto Hybernon Cisne, que disputou a Copa Montana este ano, além de uma pessoa no Rio de Janeiro e outra em São Paulo. A ação – realizada em parceria com a Secretaria da Receita Federal – era parte de uma investigação de corrupção, com sonegação fiscal e crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. A PF apurou que a FCA era a depositária de recursos estimados em R$ 50 milhões entre 2005 e 2008. Este dinheiro vinha do caixa de empresas do Ceará, do Rio de Janeiro e de São Paulo. Hybernon Cisne (esq) e Haroldo Scipião (dir): Eles e mais 7 foram presos na "Operação Podium" da Polícia Federal. Moacyr Mondardo Júnior, superintendente da Secretaria Regional da Receita Federal para Ceará, Piauí e Maranhão, informou que o esquema montado fazia parecer que as verbas entravam na entidade sob pretexto de patrocínio e “retornavam” às empresas depositantes. “O que chamou a atenção da Receita Federal foi o comparativo com a FASP, Federação Paulista de Automobilismo, que movimentou no mesmo período apenas 10 milhões. Dos 50 milhões de reais, 14, 15 milhões foram para o exterior. Os nove acusados vão responder pelos seguintes crimes: formação de quadrilha, crime contra o sistema financeiro, contra a ordem tributária, corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro. Os dois últimos presidentes da CBA, Paulo Scaglione e Cleyton Pinteiro tiveram posturas distintas no caso: Scaglionne, o expresidente, defendeu a honra, a honestidade e a fidelidade de Haroldo Scipião, dizendo que o dirigente sabia da investigação e que estava tranqüilo. Scaglionne chegou a oferecer ajuda (o exdirigente é advogado). O atual presidente, Cleyton Pinteiro pediu “um prazo” para se inteirar de todos os detalhes do assunto. Lamentamos muito, da parte dos site dos Nobres do Grid, uma vez que – recentemente – publicamos uma matéria divulgando e enaltecendo a força do automobilismo feito no Ceará, com todas as limitações de espaço, recursos e mídia. Os recursos nós estamos vendo para onde estavam indo e agora, toda a mídia vai expor o lado negativo do que realmente acontecia por lá. Tragédia em Eusébio-CE: Piloto morre em acidente na Fórmula Vê 1.8. Site dos Nobres do Grid havia alertado para o risco no local. O autódromo tem um projeto de reforma, orçado em 4 milhões de reais... nem um tostão destes 50 milhões foi direcionado para transformar o sonho dos cearenses em realidade, com um autódromo remodelado e capaz de receber as grandes categorias do país e do continente. Como se não bastasse tudo isso, neste final de semana fomos abalados com a morte de um piloto no autódromo Virgílio Távora. Daniel Maia, durante uma etapa do regional de Fórmula Vê 1.8 (ver o editorial). Que a próxima seção Hyperlink seja melhor que essa... ou dá pra ficar pior? Colaboraram para esta coluna: Fernando Paiva, Maurício Paiva, Paulo Alencar e Willy Möller. |