E aê Galera... agora é comigo! O final de semana teve festinha da VICAR em Interlagos. A Stock Car fez sua segunda etapa do ano e como o autódromo de corridas (e show de música) da capital paulista, com as aberturas das temporadas da Stock ex-Light e da F4 Brasil (coluna que o Boneco de Olinda vai escrever e eu vou ter que traduzir para o português). O Autódromo Internacional José Carlos Pace, que tem um pequeno busto do piloto falecido tragicamente em um acidente aéreo em 1977, mas que ostenta uma parede gigantesca com uma “pintura” do presuntinho e que no ano passado ganhou também um “cabeção de lata” do falecido ainda é o melhor autódromo do país e quando vejo a comunidade do automobilismo ignorar o Moco, eu fico furioso (o advérbio não era bem esse...). Stock Car Como o meu camarada, o Sinestro, foi escalado pra narrar a F. Black&Decker, tivemos que aturar o Caprichoso na Stock Car... e com pacote completo: Matuzaleme nos derrapantes comentários e o Dr. Smith nos pitacos sem noção. O grid estava “desfalcado”, uma vez que o filho do receptador estava correndo fora do Brasil (o substituto foi melhor que ele na classificação). Gabriel Casagrande fez a Pole position e tinha ao seu lado o Decano Barrichello para puxar o grid com 31 carros. Dada a largada, Gabriel Casagrande não deu chances pra ninguém. O Decano vacilou e caiu pra P4, superado por César Ramos e Bruno Baptista. Casagrande não quis conversa e foi abrindo vantagem enquanto o pessoal veio batendo porta no meio do grid, com direito a 3-wide de Felipe Fraga, Ricardo Mauricio e Allam Khodair. Rafael Teixeira e rodou no Pinheirinho e Gianluca Petecof ficou parado em local perigoso após um enrosco com Sergio Jimenez... daí o diretor de prova – sim, ele, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) – botou pra fora o Safety Car. A relargada foi rápida e os três primeiros mantiveram suas posições. Duas voltas depois os boxes foram abertos para e começaram as estratégias para a combinação de corrida 1 com corrida 2. Cesar Ramos (saindo) e Felipe Fraga (chegando) quase bateram nos boxes. Após as paradas Gabriel Casagrande era o líder com folga. César Ramos era o P2 e Guilherme Salas o P3, bem separados. O Decano Barrichello apostou na corrida 2 e abasteceu muito e era o P10. Daniel Serra estourou o pneu na abertura da última volta no meio da reta, mas não deu Safety Car. Gabriel Casagrande venceu com sobras, seguido de César Ramos e Guilherme Salas. Daí veio o balé do bebum perneta para inverter os 10 primeiros do grid... e nada dos ‘comissacos’ falarem sobre o ocorrido nos boxes entre Felipe Fraga e César Ramos. Na largada da corrida 2, com Ricardo Mauricio e Felipe Fraga puxando o grid, os dois mantiveram suas posições, com o Decano Barrichello na P3. o Decano atacou forte e Fraga defendeu forte e o Caprichoso narrador deu aquela “puxada de saco” no Decano, pedindo punição para o piloto da Blau. Ricardo Mauricio abriu vantagem, seguido de Gaetano Di Mauro, com Felipe Fraga e o Decano Barrichello brigando pela P3. Bruno Baptista atacou e passou os dois, mas a briga não terminou, com 5 carros de enroscando. Ricardo Mauricio entrou logo que o box abriu e os ‘comissacos’ apenas advertiram Felipe Fraga no esfrega porta com o Decano Barrichello. Guilherme Salas acertou o portal inflável da entrada dos boxes, que foi retirado antes de atrapalhar alguém. Após as paradas e o fechamento dos boxes, Ricardo Mauricio e Gaetano Di Mauro tinham uma boa vantagem sobre o Decano Barrichello e a briga peã P3. Enzo Elias e Allam Khodair bateram portas no “S” da Sadia e o piloto da Blau levou a pior, rodou e ficou parado. O diertor de prova, ele, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...), botou pra fora o Safety Car. Ricardo Maurício era o líder, seguido de Gaetano Di Mauro e Julio Campos, mas agora ninguém tinha mais vantagem e na relargada com 5 minutos pro fim, Gaetano Di Mauro errou e perdeu a P2 pra Julio Campos, mas Julio Campos tinha uma punição de 5s. No completar da volta, Ricardo Maurício tinha na sua cola Gaetano Di Mauro e Thiago Camilo (contando com a punição de Julio Campos). Felipe Fraga deu um toque na traseira do Bobby Filho na entrada do “S” da Sadia, fazendo o herdeiro rodar. Na abertura da penuúltima volta, foi Gabriel Casagrande que acertou a traseira de Thiago Camilo no mesmo lugar. Ricardo Mauricio segurou a pressão do punido Julio Campos pra vencer a corrida 2, seguido (considerando a punição) de Rafael Suzuki e Gaetano Di Mauro. Isso foi o que aconteceu na pista. Enquanto alguns pilotos celebravam no pódio sob a potente voz do Chicão ‘Trovão’ Marques, locutor oficial da categoria, a fila na secretaria de prova com protestos dos mais variados, além das lentas – e muitas vezes contestadas – decisões dos ‘comissacos’. Lembram daquele enrosco de César Ramos e Felipe Fraga na parada obrigatória dos boxes na corrida 1? O gaúcho tomou uma punição de 20 segundos e despencou do 2° para o 11° lugar, o que teria mudado a inversão de grid e certamente mexeria com o resultado da corrida 2. Com isso, Guilherme Salas subiu para a P2 e Bruno Baptista para a P3. As punições da segunda corrida não alteraram o pódio, mas mexeram na classificação do campeonato. Stock ex-Light D. Corleone encarou o escorpião do bolso para tentar fazer crescer o grid da Stock ex-Light. Oferecendo uma “Bolsa Vrummmm” (homenagem pra minha câmara Doris Schwartz) de 2 milhões e meio de reais para o campeão da temporada de 2023 conseguirem fazer a temporada 2024 na Stock Car. Ainda assim, o grid não cresceu muito (em números absolutos), apesar de chegar perto de dobrar de tamanho em relação ao ano passado, passando de 7 para 12 carros na etapa de abertura. 12 carros que poderiam ser menos, uma vez que meu piloto, o Zezinho Mugiatti e Gabriel Robe chegaram perto de assinar com alguma equipe da categoria principal do evento... assim como as corridas mostraram que temos nessa temporada mais do que os “café com leite” do ano passado: temos os “café com leite”, os “só leite” e um(a) “leite zero lactose”! Na corrida do sábado, com o grid formado pela segunda melhor volta rápida, meu piloto, o Zezinho, largava na pole do grid de apenas 12 carros, mesmo com “o mundo” oferecido por D. Corleone. Prestigiei a transmissão do Portal High Speed do meu camarada, Pedro Malazartes, que colocou a equipe na cabine, com o Urso do Cabelo Duro na narração e o narigudíssimo Pinóquio nos comentários. Volta de apresentação, carros alinhados dois a dois e bandeira verde para 25 minutos de corrida. Meu piloto mandou bem e contornou na frente o “S” da Sadia, onde todos passaram inteiros. Pietro Rimbano vinha em segundo e na sequência vinham Gabriel Robe e Arthur Gama. Novamente a gente tem aquela galera na pista que estão mais pra “completar o grid” do que pra competir. Em duas voltas os 3 últimos estavam mais de 10s atrás do líder e a última colocada estava com mais de 20s de atraso, e não era coisa de corrida... nos treinos a diferença de tempo já era assim. Os 3 primeiros, que estavam na categoria no ano passado, iam abrindo do restante do pelotão. KaKa Magno rodou sozinha no “S” da Sadia e quase provocou uma entrada do Safety Car enquanto Mathias De Valle abandonava nos boxes. Com 10 minutos de corrida a disputa pela vitória estava entre Zezinho, o meu piloto, e Pietro Rimbano, mas o líder não permitia aproximação. A briga estava pela P3, com Gabriel Robe sendo atacado por Arthur Gama, que passou na abertura da volta 12 com o push nutella. Nos 5 minutos finais Pietro Rimbano tentou uma aproximação sobre o Zezinho, meu piloto. Mas depois de errar e fritar os pneus na freada do “S” da Sadia, a disputa acabou e o Zezinho venceu de ponta a ponta, com Pietro Rimbano na P2 e Arthur Gama na P3. No domingo resolvi prestigiar novamente a transmissão do Portal HighSpeed, do meu Camarada, Pedro Malazartes, com narração do Urso do Cabelo Duro e mudança nos comentários, com Juma Maruá assumindo o lugar do Pinóquio. As duas corridas vieram em sequência, e nessa corrida 2 tem o grid definido pela volta mais rápida e com isso, meu piloto, o Zezinho, era o pole, com Pietro Rimmano a seu lado pra puxar o grid e dessa vez Pietro Rimbano fez o “S” da Sadia lado a lado com o Zezinho pra tomar a ponta na segunda perna. Gabriel Robe veio na P3 e na abertura da segunda volta o Zezinho foi com tudo... e passou reto no “S” da Sadia. Passou, mas teve que devolver a posição. Arthur Gama vinha apertando Gabriel Robe pela P3 enquanto da P5 até a P10 a distância não era grande entre eles. Quem destoava era KaKa Magno, que era 8s mais lenta por volta. Na abertura da volta 4, o Zezinho foi com tudo e sem push nutella para recuperar a liderança. Bruna Tomaselli tomou um toque na traseira de Enzo Bedani e ficou fora da prova. Na volta seguinte foi Felipe Bartz quem apareceu com o pneu dianteiro direito furado, indo para os boxes. Com o push nutella, Arthur Gama tomou a P3 enquanto Zezinho e Rimbano abriam vantagem na briga pela liderança. Enzo Bedani, não satisfeito em ter tirado Bruna Tomaselli da corrida e ficado sem capô, mergulhou na entrada do “S”, entrando na porta do Hugo Cibien, e foi punido com 20s antes ir para os boxes. Na frente, meu piloto, o Zezinho, abriu 5s de Pietro Rimbano e foi de braçada para vitória. Pietro Rimbano e Arthur Gama fecharam o pódio. A corrida 3 teve a inversão nutella do grid com 8 (num grid de 12) tendo as posições invertidas. Com isso, tendo apenas 8 dos 12 carros na pista, os pilotos foram para os boxes para reabastecer. Quem conseguisse recuperar o carro para a corrida 3 ia largar no fundo do pelotão e depois de tudo pronto, na saída dos boxes Vinicius Paparelli ficou parado e foi socorrido pelos mecas. Teve Arthur Gama saindo atrasado e o grid estava bem desarrumado pra largada, com os vazios de quem se atrasou. Dada a largada, a pole, Kaka Magno, foi engolida antes do “S” da Sadia e mesmo largando em 8°, o Zezinho era o líder antes da metade da reta oposta. No laranjinha, Arthur Gama foi espremido por Vinicius Paparelli por fora e Mathias de vale por dentro, indo todos pra fora da pista. No final da primeira volta, Pietro Rimbano já chegava na P3. Gabriel Robe era o P3. Felipe Papazisis passou reto no “S” da Sadia e depois na curva do lago... onde enterrou-se na caixa de brita. O diretor de prova – sim, ele o Piroca (esse é o sobrenome dele) – botou pra fora o Safety Car. Enquanto estava com Safety Car na pista, os ‘comissacos’ puniram Mathias de Valle pela batida tripla na primeira volta com um ‘Drive Thru’. Quando tiraram o carro da caixa de brita mais funda do planeta, faltavam 10 minutos de prova e meu piloto, o Zezinho, não deu chances pra ninguém, foi embora enquanto Gabriel Robe e Pietro Rimbano brigavam pela P2 e com isso, Arthur Gama chegou nos dois, trazendo Enzo Bedani. Com ambos de push nutella, Pietro Rimbano fez a manobra no “S” da Sadia pra pegar a P2 por fora na segunda perna. Com o push descasado, Arthur Gama tomou a P3 do companheiro de equipe na penúltima volta e termos 3 pódios iguais nas três corridas do final de semana e um show do Zezinho. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - A coisa tá muito feia nos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...). Nem com a corrida em Interlagos mandaram o Nhonho peitolas pra São Paulo... nem de ônibus! Nem pra dormir no sofá da casa do piloto-tradutor... O entregador de pizza foi para o autódromo para a transmissão n domingo ao lado do piloto-tradutor. Será que o Nhonho não foi por conta de ser “excesso de bagagem”? Alça todo mundo sabe que ele não tem. Rodinhas não precisa, pode ir rolando! - Eu não tenho assistido muitas coisas nos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...), mas com o Arrelia Jr. e a Chapolim Colorada discutindo moda e sapatos ridículos fizeram minha moleca trocar o canal e provocar uma das minhas gargalhadas que ecoam por toda cidade: ela congelou a imagem e, sem se conter de tanto rir, falou que o Nhonho Peitolas tinha feito harmonização de sobrancelhas... eu não sei que coisa (o aposto não era bem esse...) é essa, mas ficou ridículo! Todo mundo riu, até os Rottweilers! - A foto dedicada aos ‘comissacos’ também caberia aqui se formos falar do trio que fez a transmissão da Stock Car na Band. O Caprichoso estava totalmente perdido na narração. Trocou um sem número de vezes o nome dos pilotos (em especial o do substituto do filho do receptador), não viu o box abrir para as paradas na corrida 1 e ele nem estava mandando tantos beijos e abraços com nas corridas da F1. O Matuzaleme choveu no molhado por uma hora e 20 minutos, repetindo o óbvio e o Dr. Smith, como sempre, perdido no espaço a ponto de não ver no livetiming que Julio Campos e Rafael Suzuki tinham parado nos boxes e insistiu por voltas que eles teriam que parar após a bandeira amarela na corrida 2. - Quando fui ver no youtube para tirar as imagens para ilustrar a coluna, dei de cara com o surreal estúdio de transmissão da narração da internet, com o Filho do Deus do Egito na narração, o goticulante Goteira nos comentários e Chucky, o brinquedo assassino em suas entradas aleatórias (felizmente atrás de um balcão para ninguém vê-lo se coçando ao vivo). Sinceramente, teria sio melhor colocar o triu pra narrar no lugar dos que narraram na Band... - Seria o absurdo dos absurdos se o Bandbola tivesse trocado a corrida em Talladega por algum jogo de futebol, VT de alguma coisa qualquer ou daquelas intermináveis resenhas futebolísticas, só superadas pelos toscos (o advérbio não era bem esse...) dos dublês de narrador e comentarista que só faltaram trocar receita de bolo e métodos de contagem de pregas (não vou explicar a segunda) por não saberem o que falar sobre a corrida. - Sergio Sette Câmara (pai), o pai do piloto da Fórmula Black&Decker, esteve em Interlagos pra fazer marketing de seu projeto para fazer uma etapa da categoria numa corrida de rua em Belo Horizonte, em volta do estádio Mineirão e adjacências. Essas corridas aconteceram nos anos 70, com vários dos Nobres do Grid participando. A ideia é boa e mostra como os autódromos construídos há pouco tempo no estado (o Pequizais e o Viagra Paraguaio) não servem pra corridas de carros, caminhões, motos... talvez servindo para track days. Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |