O GP do Canadá ficará registrado por algumas marcas históricas atingidas. Foi a 41º vitória de Max Verstappen, igualando o número de vitórias de Ayrton Senna, a 100º vitória da equipe Red Bull, a quarta vitória consecutiva do piloto holandês e o 10º GP que Max liderou do princípio ao fim. Para Verstappen está tudo dominado. A luta interna das equipes, na tentativa de superar as rivais, os acontecimentos se sucedem numa velocidade superior aos carros da Fórmula 1, na forma de atualizações, que cada uma lança procurando manter sigilo absoluto. Mercedes e Aston Martin, tudo indica, foram as mais assertivas em suas decisões. Diante de um tempo de 1m25s858 estabelecido por Verstappen sob chuva, 1s244 à frente do surpreendente Hulkenberg e seu Haas, Alonso marcou 1m27s296, com Aston Martin e 1m27s627 de Hamilton, com Mercedes. Será cada vez mais comum ver casos como o da Haas, devido à proximidade dos carros, em condições normais, se meterem entre os primeiros na qualificação. Mas em situação de corrida não acompanharão o ritmo dos líderes. Digno de nota é o fato da Mercedes e a Aston Martin darem a impressão de que já superaram a Ferrari, que marcou o oitavo (Sainz) e 11º (Leclerc) tempos. Depois de Hamilton se qualificaram Russel (Mercedes), Ocon (Alpine), Norris (Mclaren), Piastri (Mclaren) e Albon (Williams). Foi uma qualificação confusa, com chuva leve, que foi aumentando gradativamente até a média intensidade no Q3. A corrida foi totalmente disputada em tempo seco. Para variar, o holandês pulou na frente, enquanto Hamilton superava Alonso e se manteve até a 20ª volta, quando Alonso assumiu a vice-liderança para não mais perder. Os dois carros da Ferrari nessa corrida acertaram a estratégia, o que levou Leclerc e Sainz aos quarto e quinto lugares. Sergio Perez chegou num melancólico sexto lugar, para quem tem um Red Bull nas mãos. Tudo porque o mexicano mais uma vez cometeu um erro na qualificação, largando no 12º posto. Quem deu um verdadeiro show no GP do Canadá, tanto na qualificação quanto na corrida, foi Alexander Albon. Pilotando um Williams, um dos piores carros do grid, começou a se destacar assim que a pista para o Q2 foi liberada. A chuva começava a aumentar a intensidade, lentamente. Ele pediu para sair com pneus slick, apostando na zebra. O tailandês estava certo, tanto que registrou o melhor tempo no Q2. Na corrida, Albon lutou muito para manter a sétima colocação, com vários carros tentando tomar sua posição durante toda a corrida. Foi considerado o melhor piloto do GP. Assistir corrida de Fórmula 1, mesmo com um carro dominante, sempre vai ser interessante. Existe muito a ser visto na luta por todas posições, quando se reúnem alguns dos melhores pilotos do mundo em empolgantes disputas. Situação do Mundial de Pilotos: 1º) Max Verstappen – 195 pontos, 2º) Sergio Perez – 126, 3º) Fernando Alonso – 117, 4º) Lewis Hamilton – 102 e 5º) Carlos Sainz – 68. Situação do Mundial de Construtores: 1º) Red Bull – 321 pontos, 2º) Mercedes – 167, 3º) Aston Martin – 154, 4º) Ferrari – 122 e 5º) Alpine – 44. Próximo encontro: GP da Áustria, dia 2 de julho. Luiz Carlos Lima Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |