E aê Galera... agora é comigo! O final de semana de velocidade para mim ficou apenas no domingo, depois de voltar de uma semana de gastronomia antológica em um Resort All Inclusive em Santo Domingo, República Dominicana, onde quase os levei à falência (imaginem esse Ogro movido a lagostas, camarões VG e espumantes...). É claro que eu não podia ficar distante por tanto tempo e voltei a tempo de acompanhar a etapa transferida e antecipada da Usurpadora, que deveria acontecer no “Parque de Eventos Multiuso de Interlagos”, que tem um pequeno autódromo dentro dele, e foi para Goiânia. Junto com ela, tivemos também uma nova etapa da Nascar Tapuia (meus agradecimentos ao meu camarada e colunista aqui do site, Alexandre Gargamel). Para desespero dos promotores e do Chucky, assessor de imprensa e coçador de bolas ao vivo na TV, cheguei em casa a tempo de assistir a corrida. Copa Truck A rodada da Usurpadora deveria acontecer apenas na semana seguinte, mas devido a algum show musical (ou algo que chamam de música), track day, evento religioso, piquenique de políticos, feira de artesanato, etc. a empresa promotora da Usurpadora correu pra Goiânia e lá realizou a etapa que seria no início de agosto segundo o calendário inicial (mas tinha um asterisco). Consegui chegar em casa da viagem de férias a tempo de acompanhar ao vivo pela Band, com narração do meu camarada e melhor narrador de automobilismo do Brasil, o Sinestro. Dureza (o advérbio não era bem esse...) é ter que aturar o mala sem alça do Prosdócimo, mas antes ele que o Nhonho Peitolas. A pole position na classe PRO para a corrida 1 foi do Coach Cabeleira e tinha a seu lado o Cabra e puxando um grid de 31 caminhões, sendo 15 da classe PRO e 16 da classe Super que tinha na pole MamaBia, mas deu um curto no Kleber Eletric e quebrou o câmbio. Estava aquele calor típico na cidade pra derreter os caminhões na pista e quando o amigo do Adoniran (o diretor de provas, o Ernesto...) deu a largada, o fumacê subiu e o Coach Cabeleira segurou a ponta, mas o Cabra veio colado nele. Na P3 vinha o Abbatido. MamaBia segurou a ponta na classe Super. O corintiano Fake tomou a P3 antes de completarem a primeira volta e o Caipira Quebrado já ficou pelo caminho com seu caminhão se desmanchando. O Cabra perdeu rendimento na volta 2 e foi ficando. Beatu Salu era o P4 e o Sucateiro o P5. MamaBia chegou na briga da Muié do Véio da Kombi com o Laminado pelo rabo da cobra da classe PRO, trazendo o Tozzado com ele. O primeiro a ser pego pelo radar foi o Quasímodo enquanto lá na frente o Coach Cabeleira vinha sendo atacado pelo Corintiano Fake, Jojo Todinho misturou tintas com MamaBia e atrapalhou a corrida da ex-lider da classe Super. Falando em fumacê, o Campeão Retornado foi pego por baforadas excessivas. Não demorou para o Corintiano Fake tomar a ponta. MamaBia deixou pra trás a Muié do Véio da Kombi, que tinha o caminhão todo desbeiçado. Os três primeiros tinham uma vantagem tranquila para o Beato Salu. O piloto ‘Plim-Plim’ tentou passar onde não se passa e atravessou o caminhão na pista, deixou o motor morrer e com isso o Amigo do Adoniran (o diretor de provas, o Ernesto...) botou pra fora o Safety Truck a 6 minutos do final dos 25 minutos. A bandeira verde veio nos segundos finais da corrida, dando 2 voltas para os pilotos acelerarem e o Corintiano Fake estragou a frente do caminhão escapando pra grama, mas nem assim o Coach Cabeleira chegava pra brigar pela ponta, mesmo quando o pára-choque caiu. Pior: o Abbatido tomou a P2 na curva 1 na última volta. A MamaBia perdeu o rumo e rodou sozinha na última volta. Vitória do Corintiano Fake, seguido do Abbatido e do Coach Cabeleira. O Gari da Conlurb passou o Tozzado no finalzinho pra levar a classe Super. Aí tivemos o balé do bebum perneta e a pole ficou para o Dr. Smith, que deu paz a todos na transmissão da Fórmula 1, tendo do seu lado o Azinabrado. na classe Super, o Pivete era o pole com o Quasímodo ao seu lado. Na largada, o Dr. Smith fez a curva 1 na frente e o Menestrel tomou a P2 do Azinabrado, que não desistiu da briga e tinha o Beato Salu fazendo sua reza. Na classe Super o líder era o Quasímodo. Quem vinha escalando o pelotão era o Corintiano Fake, que passou o Sucateiro, o Beato Salu e vinha pra cima do Azinabrado e do Menestrel. Dr. Smith tinha uma vantagem confortável na liderança enquanto o Bala Perdida rodou sozinho depois de estourar o radar. PPPaizão tomou a ponta do Quasímodo e na frente, o Corintiano Fake azinabrou o piano do Menestrel, que também perdeu a P3 pro Azinabrado. Na P2, o Corintiano Fake foi pra cima do Dr. Smith, mas não dava mais tempo pra chegar no espaço sideral e com isso, o Véio da Kombi conseguiu comemorar a vitória de um piloto seu. O Corintiano Fake ficou com a P2 e o Azinabrado segurou a P3 PPPaizão ‘broxou’ (libera essa, Chica) na última volta e o Bruce Banner com o Tigre de Bengala levou na classe Super. O Ogro tá na Pista. A Nascar Tapuia fez o que eles chamam de Special Edition e foi o equivalente à quinta etapa do campeonato, e que aconteceu no anel externo do Autódromo Ayrton Senna, em Goiânia. No sábado, fazendo sua estreia na categoria, Kiko Porto, piloto da Indy PRO2000, venceu uma corrida alucinante no sábado com uma diferença de 20 centímetros para o segundo colocado. O equilíbrio dos carros da categoria e o bom nível dos pilotos garantiu uma disputa intensa e emocionante por todo final de semana. Na tarde do domingo, o piloto baiano, Diogo Moscato valeu-se de uma boa estratégia e de regularidade para conseguir resultados constantes no final de semana, largou da pole e resistiu aos ataques à sua posição, cruzando a linha de chegada na primeira posição e se sagrando campeão da etapa na classe PRO. Na classe PROAM Antonio Junqueira voi o vencedor e travou com Diogo Moscato uma grande disputa, chegando a um décimo de segundo de Moscato. Alexandre Kauê, oitavo na geral, subiu pela primeira vez no mais alto do pódio na classe AM. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - Mais uma vez agradeço à galera que colaborou bastante com as pílulas do final de semana, dando um show de criatividade e bom humor. Valeu demais. - A senilidade do Matuzaleme estava no “modo andador” no final de semana. No sábado ele celebrou a vitória de Caio Collet na Fórmula 3 “na chuva”... quando a corrida foi sem chuva, com pista úmida e os carros usando pneus slick. A cola do genro não chegou a tempo! - Na sequência, ele vendo o Jack Ickx nos boxes da Ferrari, trocou as bolas com o Jackie Stewart e gaguejou igual a seu amigo narrador caquético, tentando lembrar o número de curvas de Nurburgring (são 175) que – reza a lenda – Jackie Stewart (e não Jack Ickx) sabia de cabeça. #aposenta - Pra completar, ele viu uma comissária nos boxes e decidiu fazer uma homenagem para o “Sr. Bastos”, ex-presidente da FASP e contou uma história dobre o cartola ficar soprando um apito pra botar moral. O Goleiro de Pebolim foi na onda e elogiou o cartola também. Só esqueceram de falar que o “Sr. Bastos” faleceu há alguns anos! - Meus respeitos e condolências a quem teve que assistir as corridas da Fórmula 2 e Fórmula 3. Aquilo que já costuma ser ruim, com Ivan o Terrível, Pedro Martelo e Celsinho Vai-te Catar narrando, com Mr. Burns na Copa Brasil de Kart escalaram pra falar bobagens (o advérbio não era bem esse...) ao lado dos narradores e fazer companhia pro Prosdócimo o dublê Paria de comentarista da Nascar. Felizmente fui poupado disso no retorno ao Brasil. - Na prova da Nascar Truck a Band convidou o Empanado pra ser o comentarista. O novatão de TV quis inventar a roda e, irremediavelmente acometido da síndrome de “Galvanização” (não eletrolítica) falou sem parar e atravessou o Kojak inúmeras vezes. A “cereja do bolo” foi na relargada do 2º segmento, quando fazia comentários irrelevantes e impediu o narrador de soltar o seu bordão “Bandeira Verde”, que saiu com uns 4 ou 5 segundos de atraso... Sugiro que, urgentemente, tirem o microfone do cara e o coloquem apenas como produtor das transmissões de Endurance. - O Prosdócimo (que só está onde está por ser genro de que é) entre as bobagens (o advérbio não era bem esse...) de sempre, chamou os caminhões de carro algumas vezes. O Sinestro, que é gente benevolente, deu aquela “passada de pano” pra aliviar a cara do incompetente, mas eu não aliviei e mandei a letra no whatsapp dele. Como ele tentou defender, vai entrar nas pílulas também por passar pano pra apadrinhado. - Pararam a corrida da F. Black&Decker por excesso de chuva (e risco de curto circuito?)... eu até pensei em ver alguma coisa, mas quando vi a transmissão e os dois tentando encher linguiça, desisti! - Meu moleque, assistindo a corrida da Fórmula Black&Decker chegou pra mim as gargalhadas e disse que a comentarista da transmissão “descobriu um novo piloto brasileiro”... um tal de “Bruno Nars”. Seria o cantor Bruno Mars, um brasileiro enrustido e piloto tipo o Corredor X do Speed Racer? Minha gargalhada foi ouvida em toda Palmas, que ficou assim, sabendo do meu retorno à cidade. Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |