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Porsche faz grande corrida de Endurance na Argentina. Na pista: Turismo 1.4 e NASCAR Brasil PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 11 September 2023 20:31

E aê Galera... agora é comigo!

 

Depois de deixar minha Editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, a beira de ter um acidente vascular cerebral (A mulher ‘rodou a baiana’) com o textão da semana passada (Que voltou a superar as 50 mil leituras. Valeu Galera!), prometi pra ela que tentaria fazer algo mais compilado...

 

Acho que vou me candidatar pra ser vereador aqui em Palmas, uma vez que quem faz promessas e não cumprem são os políticos. Com a Porsche Gourmet naquela festa de gente rica lá em Termas de Rio Hondo fazendo a sua segunda corrida de endurance e tendo aqui no Brasil, o Ogro na Pista com a NASCAR Tapuia (Obrigado Gargamel) na pista de track day de Mogi-Guaçu – com convidado ilustre – e o automobilismo raiz do Brasileiro de Turismo 1.4 no autódromo mineiro Viagra Genérico (não dá pra ter Potenza num circuito sem retas decentes).

 

Porsche Cup

Tudo bem que a Porsche Gourmet é ainda mais gourmet nas corridas de endurance e uma corrida cheia de convidados (dentro e fora da pista), acontecendo no domingo e coincidindo com as “datas FIFA” para eliminatórias da Copa do Mundo e Euro Cup de Seleções poderia atrapalhar uma transmissão ao vivo, mas a Band não transmite os jogos das seleções e na hora da corrida da Porsche, o Bandsports estava passando a NASCAR Tapuia enquanto o canal aberto passava o Show de Horrores, com o Arrelia Jr. – agora na companhia da Ex do Decano – que não é chegada a palhaçadas. Falei com meu camarada, o melhor narrador de automobilismo do Brasil, o Sinestro, e ele estava em Mogi-Guaçu, pra tocar a sua categoria (ele também é promotor), a Gold Classic. Assim, a transmissão ficou com o Rodrigo Pitaco na narração e bem apadrinhado Prosdócimo nos comentários. Os canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) não traziam a corrida na programação, mas colocaram no lugar do surf, segundo avisou meu moleque. Continuei na internet!

 

 

Com 300 Km de duração (63 voltas ou 2 horas e 30 minutos) e muito sol, a pole position era da dupla Miguel Paludo e Alan Helmeister, tendo a seu lado a dupla Lucas Salles e Rafael Suzuki para puxar o grid com 34 carros. Após a volta de apresentação o Massaranduba (o diretor de provas) deu a largada – com direito a flash no “Show de Horrores” – e Rafael Suzuki largando melhor pra tomar a ponta, mas Miguel Paludo se recuperou e manteve a liderança até entrarem na retona. E Rafael Suzuki não só ganhou a ponta com Marçal Muller mergulhou pra ganhar a P2 e por pouco não conseguiu, com Miguel Paludo conseguindo se segurar. Na volta 2 Luiz Landi e Luiz Souza se tocaram na curva na curva 7 a bandeira amarela local virou entrada do Safety Car. Na relargada, na volta 6, os 3 primeiros mantiveram suas posições, mas no meio do pelotão a briga por posições era intensa (o advérbio de modo não era bem esse...). Na volta 13 tivemos a abertura dos boxes para as trocas de pilotos e Rafael Suzuki tinha uma voa vantagem na disputa pela P2, com Miguel Paludo segurando Marçal Muller e Ricardo Zonta. O regulamento determina que o piloto com mais handcap, normalmente os profissionais da dupla, só pode andar 32 voltas e as paradas obrigatórias tem duração mínima de 6 minutos. Alem disso, dependendo do “nível da dupla”, há algum acréscimo de lastro.

 

 

Rafael Suzuki parou na volta 17, Assim, ele teria mais 15 voltas no final da corrida. Os 4 primeiros pararam e a janela fechou exatamente na volta 17. Após todos voltarem na pista, o líder era Lucas Salles, com Alan Helmeister na P2 por pouco tempo, com a pressão, Lucas Sales errou e cedeu a liderança. Na briga pela P3, Enzo Elias superou Werner Neugebauer. Guilherme Salas veio voando e veio avançando posições até chegar à P2 volta 23. No regulamento há uma pontuação intermediária. Na volta seguinte Enzo Elias, parceiro de Werner Neugebauer tomou a P3 de Lucas Salles. Na volta 25 Danilo Dirani perdeu a traseira, rodou e ficou na caixa de brita próximo a abertura da segunda janela de parada. A briga pela P5 estava feroz com Luiz Razia, William Freire, Decano Barrichello e Bobby Filho I. O Massaranduba (o diretor de provas) colocou apenas bandeira amarela local para a retirada do carro de Danilo Dirani, mesmo com uma pick-up de reboque no local. Na volta 28 veio o sinal da bandeira que indicava a pontuação intermediária. Na volta 29 teve a abertura da segunda janela obrigatória, onde pode – ou não – haver troca de pilotos.

 

 

Na volta 33 Eduardo Menossi e Nelson Monteiro se tocaram na curva 1 e a janela de paradas estava fechada. Marçal Muller vinha atacando Alceu Feldmann e tomou a posição. O Massaranduba não colocou o Safety Car na Pista, que só foi colocado depois que Miguel Paludo voltasse pra pista, numa posição irresponsável!  foi fechada e depois de todas as paradas a liderança era de Miguel Paludo, seguido de Marçal Muller, Alceu Feldmann e Rafael Suzuka. A relargada aconteceu na volta 37 e Rafael Suzuki tomou a P3 com abriga de Miguel Paludo com Marçal Muller, o piloto da Stock Car colou na briga e não precisou se esforçar: No tinal do retão, Paludo fechou, Muller tocou, Paludo rodou, os dois foram para a área de escape e Rafael Suzuki agradeceu o presente e foi embora na liderança, com Ricardo Zonta na P2 e Bobby Filho II passando por Alceu Feldmann, que caiu pra P4. Paludo abandonou, mas tirou o carro da pista. Marçal Muller perdeu algumas posições. Na volta seguinte, o carro de Rafael Suzuki ficou lento na pista com o pneu traseiro esquerdo furado. Werner Neugebauer, se recuperando, tomou a P2 de Bobby Filho II. O líder era Ricardo Zonta. Na volta 47 foi aberta a janela de parada. Werner Neugebauer e Alceu Feldmann foram os primeiros dos líderes a ir para os boxes. Marçal Muller parou na volta seguinte.  

 

 

Após o fechamento da janela dos boxes na volta 50 e do retorno de todos à pista o líder era Enzo Elias era o líder, com Werner Neugebauer na P2, colado nele e mais atrás, Bobby Filho I e Guilherme Salas. Três pilotos da Stock Car nas 4 primeiras posições faltando 13 voltas para o final da corrida. Enzo Elias foi abrindo vantagem na liderança enquanto Bobby Filho I colava em Marçal Muller. Gulherme Salas não conseguia se aproximar, mas a briga dos dois o favorecia e bastou menos uma volta Guilherme Salas entrar na Briga. Marçal Muller foi superado pelos dois. Isso ajudou Enzo Elias a abrir 6s de vantagem na ponta e deixar a briga pela P2 animar as voltas finais da corrida. Os retardatários interferiram na disputa pela P2 e –na Pista – Enzo Elias/Marçal Muller venceram a etapa. Os filhos do Decano Barrichello ficaram com a P2 e Guilherme Salas/Alceu Feldmann ficaram com a P3. Choveram protestos e reclamações, mas as procedentes não interferiram no pódio.

 

 

O Ogro tá na Pista

Lá no autódromo mineiro Viagra Genérico (não dá pra ter Potenza num circuito sem retas decentes), tivemos a 4ª etapa do Campeonato Brasileiro de Turismo 1.4, Não fazendo desta vez sua etapa junto com o Marcas Brasil Racing, que correu no final de semana passado em Campo Grande. Assisti as corridas prestigiando, como sempre procuro fazer, meu camarada Pedro Malazartes e seu Portal High Speed. Foram duas corridas no sábado e duas corridas no domingo. A narração foi dos locutores do site Curva do S, com Rodrigo Vicente e Elon Radi. E o diretor de prova era ele, o PIROCA (Sim, esse é o sobrenome dele e tudo combinando com o apelido do autódromo)!

 

 

Na corrida 1, Wilton Pena era o pole position, com João Cardoso ao seu lado para puxar o grid de 29 carros. Junto com a categoria nacional também correram os pilotos do campeonato mineiro. Na largada, parada, o pole largou muito bem e deixou a encrenca da primeira curva (que é complicada aqui no Viagra) para João Cardoso e foi embora. João Cardoso segurou a P2, seguido de Wanderson Freitas. As brigas ficaram para o meio do pelotão, com os primeiros colocados se manteve tranquilo, a exceção de Wanderson Freitas, que foi pressionado por toda a prova por Eder Melhorim, todos pilotos da Classe A. O vencedor da Classe B foi Marcelo Mendes.

 

 

Pausa para o almoço e o pessoal voltou para o grid – invertido em 6 posições – pra corrida 2. O pole position era de Bernardo Cardoso e ao seu lado estava Rodrigo Moreno, puxando o grid com os 29 pilotos. Dada a largada, Bernardo Cardoso segurou a ponta, mas era apertado por Rodrigo Moreno e Eder Melhorim. Todo mundo veio junto e num traçado com uma reta pequena e sinuoso, pra passar alguém, só quem está na frente errando que o de trás passa. Foi assim que Wilton Pena ganhou a P3. Bernardo Cardoso venceu, seguido de Rogério Moreno e Wilton Pena. O vencedor na Classe B foi, novamente, Marcelo Mendes.

 

 

No Domingo pela manhã tivemos a corrida 3 e com mais uma inversão de grid – com os 6 primeiros da corrida 2 no sábado, pelo decimal da volta do 10° colocado – Peter Tubarão Gottcsalk era o pole position com Guto Rotta (mesmo com o pulso machucado) ao seu lado. Na largada parada, Peter Tubarão manteve a ponta, mas Guto Rotta perdeu a P2 para Eder Melhorim. Quem veio forte também foi Wilton Pena que tomou a P3 na entrada da reta oposta e Guto Rotta foi despencando. Depois de duas voltas a briga era pela P2, com Wilton Pena em cima de Eder Melhorim nó não era melhor do que a pela P4, com Guto Rotta e Wanderson Freitas. Uma panca entre Marcelinho e Horta obrigaram o diretor de prova, ele, o PIROCA, a botar pra fora o Safety Car e o Tiago Escobar conseguiu bater nos carros parados na entrada da reta oposta. Victor Borges encostou o carro quando ia ser dada a relargada e o tempo ia passando. Só tivemos uma volta de bandeira verde e o Tubarão relargou mal, espalhou na curva 1, Eder Melhorim colocou por dentro e com o Tubarão tentando voltar, Melhorim fechou a porta e os dois se tocaram. A liderança caiu no colo de Wilton Pena. Eder Melhorim manteve a P2, com Wanderson Freitas na P3 para receberem a quadriculada. Marcelo Mendes venceu de novo na Classe B.

 

 

A última corrida do final de semana teve a inversão dos 9 primeiros e a pole position era de Rodrigo Moreno, com Eduardo Cavalli para puxar os sobreviventes da acidentada corrida 3. Dada a largada, Rodrigo Moreno se defendeu bem na curva 1, Marcelo Mendes pegou a P2 e Bernardo Cardoso a P3. Na volta 3, num mergulho sensacional, Bernardo Cardoso tomou a P2 e foi pra cima do líder. Na volta seguinte ele fez um ataque kamikaze, fez meio miolo lado a lado com Rodrigo Moreno e Eduardo Cavalli tomou a P3 de Marcelo Mendes. Com 7 carros brigando pela P3, os dois primeiros passaram a ter uma disputa particular. No bate porta pela P3 Guto Rotta assumiu a P3 na volta 5, mas estava tudo aberto. Rodrigo Moreno foi parachoque gigante enquanto deu, mas na volta 8 não deu mais pra segurar. No final, Guto Rotta também chegou e tirou Rodrigo Moreno da P2 numa ultrapassagem à lá Piquet em cima do Presuntinho na Hungria. Os três fizeram o pódio, com Juca Bassani vencendo na Classe B.

 

No circuito mais chique para Track Day do país, aquele em Mogi-Guaçu, tivemos mais uma etapa da NASCAR Tapuia, em sua Special Edition, com três corridas disputadas no final de semana e com um convidado especial: Paul Tracy, ex-piloto da Fórmula Indy e gordo como uma leitoa (devem ter colocado lastro em todos os outros carros pra compensar), mesmo tendo perdido – disse ele – 17 Kg antes de vir para o Brasil.

 

 

Na corrida do sábado, o canadense mostrou que peso não é documento e, largando da segunda fila mostrou que o talento não se perde com o tempo (nem a “delicadeza”, com a portada que deu nas disputas para assumir a liderança na segunda metade da corrida e receber a bandeira quadriculada como vencedor da Classe PRO, numa disputa dura entre os três primeiros colocados da corrida, que contou com 22 carros.

 

Na Classe PROAM, mostrando que tem condições de levantar voos mais altos, o vencedor foi Jorge Martelli, segundo colocado na classificação geral e atrás de Paul Tracy por apenas 649 milésimos. Na Classe AM, o vencedor foi MC Gui – o P8 na classificação geral, resistindo a pressão de Dorivaldo Gondra, 576 milésimos atrás dele.

 

 

No domingo pela manhã tivemos a corrida 2 e as coisas não foram flores para o ilustre convidado. Paul Tracy arrumou uma “confusão à lá Paul Tracy e acertou o carro de Lourenço Beirão, tirando o português da corrida e levando mais alguns com ele. Como tirou um competidor da corrida, o convidado foi desclassificado da prova. Enroscos à parte, Gabriel Casagrande veio escalando pelotão e foi o vencedor da corrida, como divide o carro com Gui Backes, é classificado como PROAM. Na Classe PRO o vencedor foi Rafael Dias. Na Classe AM o vencedor foi Edson Reis.

 

 

Com transmissão pelo Bandsports e narração do melhor narrador de automobilismo do Brasil, meu camarada, o Sinestro, aconteceu a corrida no final da Special Edition e escorado na competência da fera da Stock Car, Gabriel Casagrande, que venceu novamente. Vitor Genz ficou em segundo e foi o vencedor da Classe PRO. Brendon Zonta foi o vencedor da Classe AM. O convidado largou na P6, mas fez das suas, encheu a traseira de Léo Torres, danificou a frente do carro depois deu outra no Antônio Junqueira e terminou de arrancar a frente do carro. Tomou um drive thru, terminou com uma volta de atraso, mas fez sua presença no sábado. Valeu pela festa.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Neste final de semana de feriadão e sem F1 e com calendário tranquilo no Brasil, assisti na íntegra as 6 Hs do Japão no circuito de Fuji (milagrosamente sem chuva) pelo Bandsports com a narração do Tenente Mironga e os comentários do trio Taquara Rachada, Empanado e Meia Boca, todos precisando de fonoaudiólogos.

- Que diferença – positiva – ter um narrador que não atropela rádios e entradas da transmissão internacional e um comentarista que sabe o que fala e fala inglês.

- Parabéns pro Taquara Rachada que, educadamente, deu um tapão no Pateta, puxou as orelhas do Mickey, assou o Donald e mordeu o rabo do Pluto.

- Troquei mensagens com o Sinestro no Whatsapp depois que não vi a Porsche Gourmet na grade de programação da emissora m nenhum canal, assim como não aparecia nos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) Ele estava na pista chique de Track Day com sua categoria (a Gold Classic) e narrou a NASCAR Tapuia.

- Assisti a corrida pela internet. A Band fez uns “flashes” durante o “Show de Horrores” do Arrelia Jr. (pobre ex do Decano...) e me avisaram que um dos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) decidiu transmitir a corrida. Nem vi.

- Vergonhosa a falta de ação do diretor de prova na Porsche Gourmet que, com carros em posição perigosa (mais de uma vez) e não acionou o Safety Car.

- E teve a corrida de encerramento da F. Indy 2023 (foi o Armagedon!). Os canais do Pateta tem SEIS canais transmitindo esportes simultaneamente. 2 deles estavam passando VTs e ao invés de transmitir a corrida ao vivo, passaram um VT às 21 horas.

- Restou a transmissão pela TV Cultura onde o Alexi Lalas se esforça pra dar moral pra Mamabia, mas ela não colabora. Ao longo da transmissão ela sofreu ao tentar explicar o problema dos carros na pista e teve uma hora que eu mandei um “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) daqueles pro estado inteiro ouvir. Ou a pista tem muito Grip ou tem pouco Grip, Mamabia... as duas coisas ao mesmo tempo não dá!

- Ficou menor, mas a Chica da Silva vai surtar de novo!

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.