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O Infernal GP do Catar PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 09 October 2023 22:39

Faltando cinco corridas (Estados Unidos, México, São Paulo, Las Vegas e Abu Dhabi), os Campeonatos Mundiais de Pilotos e Construtores foram conquistados pelo holandês Max Verstappen e pela austríaca Red Bull. A dupla foi imbatível. Ficam agora as definições para as demais posições, com brigas bem interessantes.

 

O GP do Catar, no circuito de Losail, deveria ser banido do calendário da Fórmula 1. Por três motivos: a areia transportada pelos ventos em maior ou menor intensidade, mas sempre presentes, a possibilidade de temperaturas acima dos 40o e um traçado construído todo praticamente no mesmo nível, o que o torna monótono tanto para guiar quanto para assistir. Não parece nada desafiante, como Interlagos, por exemplo, além de outras pistas europeias.

 

Max Verstappen exerceu seu domínio desde os treinos livres em Losail. Na qualificação foi 0s441 mais rápido que os carros da Mercedes. Virou 1m23s778, sendo o único a registrar tempo abaixo de 1m24s. Na sequência do grid: George Russell (Mercedes) com 1m24s219, Lewis Hamilton (Mercedes) com 1m24s305, Fernando Alonso (Aston Martin) com 1m24s369, Charles Leclerc (Ferrari) com 1m24s424, Oscar Piastri (McLaren) com 1m24s540, Pierre Gasly (Alpine) com 1m24s553, Esteban Ocon (Alpine) com 1m24s763, Valtteri Bottas (Alfa Romeo) com 1m25s058 e Lando Norris, que ficou sem tempo no Q3. Carros de sete equipes entre os dez primeiros. Alonso, quarto colocado, voltou a figurar no primeiro pelotão do grid. Os Mercedes parecem cada vez mais rápidos.

 

A prova Sprint serviu apenas para consolidar o título de Verstappen. Sempre fomos contra a realização desse tipo de corrida. Não acrescenta nada de muito interessante no fim de semana de Grand Prêmio. A largada é um dos principais atrativos de uma corrida. Deve acontecer uma única vez por evento. Somos favoráveis também ao teto máximo de 24 etapas por temporada. É o máximo suportável para todos os profissionais da categoria. Além desse limite a situação começa a ficar mais arriscada, pela maior possiblidade de cometimento de erros mais graves.

 

Na corrida Verstappen sumiu na frente, só pra variar. A televisão, acertadamente, mostra as melhores disputas. Os dois carros da Mercedes se tocaram logo após a largada e Hamilton, que assumiu a culpa pela batida, ficou fora da prova. A McLaren, com Piastri (segundo) e Norris (terceiro) mostrou que, em condição de corrida, só está perdendo para um dos carros da Red Bull. Russell ainda conseguiu chegar em quarto, à frente de Ocon, Bottas, Zhou e  Perez. Difícil de entender o que está acontecendo com o mexicano.

 

O mais relevante acontecimento da corrida foi o desgaste físico que atingiu em cheio todos os pilotos. Eles enfrentaram temperatura entre 50 e 60o dentro do cockpit. Chega a ser desumano competir nessas condições. Vários casos de quase desmaio. Alguns sofreram por confusão visual, como foi o caso de Perez. Sargeant pediu autorização para parar, Ocon vomitou no capacete, Albon, Stroll, Norris e Zhou precisaram de atendimento médico. Os demais também reclamaram do excesso de desgaste físico por causa do calor.

 

Se o GP do Catar permanecer no calendário deve ser deslocado para o final do ano, quando ocorrem temperaturas mais amenas na região.

 

Situação do Campeonato Mundial de Pilotos: 1º) Max Verstappen – 433 pontos (campeão), 2º) Sergio Perez – 224, 3º) Lewis Hamilton – 194, 4º) Fernando Alonso – 183 e 5º) Carlos Sainz – 153.

 

Situação do Campeonato Mundial de Construtores: 1º) Red Bull – 657 pontos (campeã), 2º) Mercedes – 326, 3º) Ferrari – 298, 4º) Aston Martin – 230 e 5º) McLaren – 219.

 

Próximo encontro: GP dos Estados Unidos, circuito de Austin, no dia 22 de outubro.

 

Luiz Carlos Lima

 

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Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.