Olá amigos leitores, A NTT IndyCar Series retornou nesta última semana à West Allis, Wisconsin. A Firestone realizou um teste de pneus no circuito que estará de volta ao calendário da categoria em 2024 utilizando dois carros: um pilotado pelo experientr Will Power, da equipe Penske, e o outro com o novato na categoria, Linus Lundqvist, da Chip Ganassi Racing, antes do retorno da Milwaukee Mile, que acontecerá em rodada dupla, no sábado, 31 de agosto e domingo, 1º de setembro. A Milwaukee Mile, que inicialmente realizou uma corrida automobilística em 1903 e começou a sediar corridas da IndyCar Séries (da época, claro, algo muito diferente do que é hoje) em 1939. Quando a categoria correu pela última vez em Milwaukee, em 2014, os carros usavam o mesmo chassi Dallara, mas com kits aerodinâmicos diferentes. Os carros também acrescentaram o aeroscreen desde a última temporada, alterando tanto o equilíbrio quanto o peso. Certamente trazer a experiência e o sangue fresco foi algo intencional por parte da Firestone e também foi algo interessante para a categoria. Will Power, bicampeão da IndyCar Series, que venceu em em Milwaukee na última corrida disputada naquele oval de 1 milha e Linus Lundqvist, campeão da Indy NXT em 2022 teve a chance de acelerar em um oval relativamente plano pela primeira vez. Evidentemente as impressões foram bem distintas. Depois da primeira saída dos pits, ao retornar, Will Power disse que a pista não mudou muito, que parecia muito semelhante à última corrida aqui, há quase 10 anos. Para Lundqvist, que fez sua estreia no oval da IndyCar no oval “Gateway” do World Wide Technology Raceway de 1,25 milhas, Milwaukee mostrou-se um tipo de oval muito rápido, e perigoso com suas ondulações no asfalto. Bem diferente de suas experiências na Indy NXT e no teste coletivo para novatos, realizado em Indianápolis. Embora Will Power, nativo da Austrália, tenha dado milhares de voltas em Milwaukee durante sua carreira e o fato do piloto sueco Linus Lundqvist nunca ter estado no Mile antes da última quarta-feira. Ele teve ao seu lado como orientadores e conselheiros ninguém menos que Dario Franchitti, que venceu duas vezes em Milwaukee, e do companheiro de equipe Scott Dixon, também vencedor na pista, em 2009. A Firestone ficou satisfeita com o teste realizado, bem como os dois pilotos, concordando em afirmar que a corrida em Milwaukee deveria ser ultracompetitiva. É um oval muito legal porque tem inclinação baixa, o que deve intensificar as disputas de posição nas corridas e com duas corridas no final de semana, ainda mais sendo na reta final do campeonato. Vai ser algo certamente interessante. Para os brasileiros, que pareciam inclinados a ficarem carentes de um piloto representando o país em uma temporada regular da categoria, vão ter para quem torcer no próximo ano com o anúncio da Rahal Letterman Laningan de que Pietro Fittipaldi será piloto da equipe para toda a temporada de 2024. Assim o sobrenome Fittipaldi, que tornou-se um sinônimo de vitórias e sucesso com o avô de Pietro, Emerson Fittipaldi, e seu primo, Christian Fittipaldi, voltará a ser representado na IndyCar Series. Nascido em Miami, Flórida, Fittipaldi foi criado entre os Estados Unidos e o Brasil, e depois de provar seu talento em uma das séries de desenvolvimento da NASCAR, sagrando-se campeão ainda adolescente, voltou sua atenção para as corridas europeias de monopostos e obteve considerável sucesso nas categorias juniores, vencendo a Fórmula Renault 3.5 e obtendo a superlicença para pilotar na Fórmula 1 antes do grande decisão para fazer sete corridas da IndyCar com Coyne. Dividindo a corrida com o canadense Zacharay Claman De Melo, ele claramente tinha talento, o que resultou em nono lugar em Portland. Gene Haas e a equipe Haas F1 viram valor em suas habilidades e contrataram Fittipaldi como piloto de testes e reserva, mas 2019 foi um ano passado na difícil categoria de carros esportivos na Alemanha, o DTM. Ele acrescentaria mais corridas ao seu calendário durante a entressafra e no início de 2020 no Campeonato Asiático de F3 e faria suas duas primeiras partidas na F1 pela Haas no lugar do lesionado Romain Grosjean, mas no contexto da atividade ao longo da temporada, ele estava ficando aquém das milhas de corrida com monopostos, apesar de estar se consolidando no WEC, o campeonato Mundial de Endurance na categoria LMP2, conquistando vitórias e pódios. Ele está de volta em um ambiente que já conhece e agora com uma equipe sólida e um contrato que vai dar tranquilidade para ele mostrar todo o seu potencial. Vamos acelerar! Sam Briggs Fotos: site IndyCar Media Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |