Encerrado o Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2023 vale a pena relembrar alguns aspectos relevantes da disputa, para simples comparação do leitor. Em relação ao desempenho das equipes basta comparar a pontuação final. Acrescentamos uma comparação das temporadas 2023 e 2022, para determinar o nível de evolução, ou de involução, de cada uma. A Red Bull atingiu 860 pontos em 23, mais que a soma de Mercedes (409) e Ferrari (406). A equipe havia conquistado 759 pontos em 22, um sensível progresso. A Mercedes piorou em relação ao ano anterior, quando somou 515 pontos. O mesmo ocorreu com a Ferrari: 554 em 22 e 406 em 23. A McLaren chegou aos 302 pontos no presente ano contra 159 do ano passado. Entre todas as equipes a que mais evoluiu foi a britânica Aston Martin, que somou 280 pontos em 23 (5ª colocada) contra 55 em 22 (7ª colocada). A Alpine somou 120 em 23 (7ª) contra 173 em 22 (4ª), piorando sensivelmente. A Williams saiu da 10ª) colocação em 22 (8 pontos) para 28 em 23, melhorando muito. Alpha Tauri piorou demais, somando 16 pontos em 23 contra 35 em 22, permanecendo no 9º lugar. Em notório retrocesso a Haas somou 12 pontos em 23, muito menos que os 37 de 22. Em relação ao desempenho dos pilotos entre os 8 melhores colocados, nos dois últimos anos, Max Verstappen reinou absoluto, estabelecendo o mais vitorioso resultado da história. O holandês somou 575 pontos este ano contra 454 de 22, se superando e somando mais que o dobro dos pontos do 2º e o 3º colocados somados. Sergio Perez foi vice-campeão com 285 pontos, menos que os 305 do ano anterior. Lewis Hamilton é o atual 3º colocado com 234 pontos, próximo dos 240 de 22. Fernando Alonso surpreendeu, com o Aston Martin, ao somar 206 pontos em 23, considerando que somara apenas 81 pontos em 22, quando ainda guiava para a Alpine. Com os mesmos 206 pontos do espanhol ficou Charles Leclerc, piorando o resultado do ano anterior, quando acumulou 308 pontos. Muito próximos em pontos fecharam o campeonato Lando Norris com 205 (122 em 22), Carlos Sainz com 200 (246 em 22) e George Russell com 175 (275 em 22). Com a finalidade de verificar como cada piloto se saiu em relação a seu companheiro de equipe na formação do grid de largada, um resumo: Na Red Bull, Verstappen 20x2 Sergio Perez; na Mercedes o maior equilíbrio: Lewis Hamilton 11x11 George Russell; na Ferrari, Charles Leclerc 15x7 Carlos Sainz; na McLaren, Lando Norris 16x6 Oscar Piastri; na Aston Martin, Fernando Alonso 19x3 Lance Stroll; na Alpine, Pierre Gasly 14x8 Esteban Ocon; na Williams um banho de Alexander Albon 22x0 Logan Sargeant; na Alfa Romeo, Valteri Bottas 15x7 Gunyu Zhou; na Alpha Tauri, Yuki Tsunoda 17x2 Nick Devries, 2 Daniel Ricciardo, 1 Liam Lawson e na Haas, Nico Hulkenberg 15x7 Kevin Magnussen. As médias horárias atingidas pelos vencedores, durante cada corrida: 1º) Monza (Itália) – 240,318 km/h, 2º) Djeddah (Arábia Saudita) – 227,783 km/h, 3º) Spa-Francorchamps (Bélgica) – 224,017 km/h, 4º) Silverstone (Reino Unido) – 215,424 km/h, 5º) Spielberg (Áustria) – 214,903 km/h, 6º) Losail (Catar) – 211,250 km/h, 7º) Miami (EUA) – 211,092 km/h, 8º) Yas Marina (Abu Dhabi) – 211,055 km/h, 9º) Barcelona (Espanha) – 209, 561 km/h, 10º) Las Vegas (EUA) – 208,637 km/h, 11º) Suzuka (Japão) – 202,787 km/h, 12º) Bakou (Azerbaijão) – 198,074 km/h, 13º) Sakhir (Bahrein) – 196,862 km/h, 14º) Montréal (Canadá) – 194,910 km/h, 15º) Austin (EUA) – 194,055 km/h, 16º) Hungaroring (Hungria) – 187,457 km/h, 17º) Singapura (Singapura) – 172,275 km/h, 18º) Interlagos (Brasil) – 157,110 km/h, 19º) Hermanos Rodriguez (México) – 149,545 km/h, 20º) Monte Carlo (Mônaco) – 143,453 km/h, 21º) Zandvoort (Holanda) – 127,679 km/h e 22º) Melbourne (Austrália) – 120,332 km/h. As ocorrências de chuvas ou Safety Car na pista em período prolongado causam queda sensível da média horária. Na semana que vem trataremos da prática esportiva de alto nível técnico. Luiz Carlos Lima Visite o site do nosso colunista Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |