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Fórmula Truck põe 40 brutos no grid em Guaporé e Turismo 1.4 faz 8 provas no Velopark PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 06 May 2024 23:40

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana em que as categorias de pista não tiveram corridas graças a organização dos promotores Tapuias. Mas teve campeonato brasileiro com carros acelerando. Teve a segunda etapa do campeonato de ejaculação precoce no interior do Paraná, em Toledo.

 

Como não dá pra comentar uma “corrida que tem início meio e fim” em menos de 10 segundos, os fãs dessa coisa que vão procurar ler sobre o assunto em outro lugar que não seja a minha coluna.

 

Pra não matar a minha editora de raiva, guardei a minha análise da segunda etapa da Fórmula Truck disputada em Guaporé antes do dilúvio cataclísmico que tem assolado nossos irmãos gaúchos nos últimos dias (fica aqui a sincera solidariedade do Ogro do Cerrado e nós aqui no Tocantins já nos mobilizamos para enviar ajuda).

 

Fórmula Truck

A verdadeira categoria das corridas de caminhões do Brasil foi para um de seus palcos tradicionais, o Autódromo Internacional de Guaporé, autódromo raiz, pra piloto que não tem medo de muro nem barranco. Tivemos troca na narração. O Mickey Mouse deve ter ficado preso em alguma ratoeira por aí e Elton Cipriani, o Pavaroti, estava de volta para a transmissão ao lado do Cascabulho nos comentários, tanto pela transmissão ao vivo na Rede TV como pelos canais da internet, como o Planeta Caminhão.

 

O treino foi enrolado mas a primeira fila tinha na pole position o inoxidável Pedro Muffato e ao seu lado Taio Agostini, ambos na classe Injeção Eletrônica, e campeões de 2023 e 2022 pra puxar o grid com 40 brutos, mostrando a força da categoria. O Pole da classe Bomba Injetora era Eduardo Conci, com a P5. A comunidade caminhoneira tomou o autódromo por todo o final de semana, com muita festa, muito churrasco fogo de chão.

 

 

Depois da volta de apresentação os brutos entraram lado a lado na reta e largaram para 22 minutos +1 volta, seguidos da entrada do Safety Truck para alinhar os caminhões e termos a relargada para conclusão dos 43 minutos de corrida. Largada autorizada, subiu o fumacê e Pedro Muffato não deu moleza para Taio Agostini e segurou a ponta na largada, mas o campeão de 2022 não estava pra dar moleza para o decano das nossas pistas. Eduardo Conci caiu pra P7, mas ainda era o líder dos Bomba Injetora. Pedro Muffato e Taio Agostini sumiram do pelotão, com Paulo Rampon na P3 e uma briga feroz pelas posições até a P9. Rafael Fleck e Joãozinho Santa Helena, que largaram na 10ª fila em 3 voltas já estavam na P6 e P7. Fechando a volta Taio Agostini foi para os boxes e deu tranquilidade para Pedro Muffato. Paulo Rampon assumiu a P2 e Leo Barramacher assumiu a P3. Eles já estavam 15s atrás do líder. Sem a ameaça direta, o líder deu uma aliviada no pé direito para gerenciar a vantagem. Rafael Fleck voava e na volta 5 assumia a P3. Douglas Collet encheu o muro na curva 2 e desmanchou a barreira de pneus. O diretor de prova botou pra fora o Safety Truck e acabou com a vantagem de Pedro Muffato com o agrupamento do pelotão. Resgate na pista, trabalho eficiente da equipe do pai do Menestrel, que corre na usurpadora. Resgate de caminhão é complicado e com a demora excessiva, a direção de prova deu bandeira vermelha quando faltavam 5 minutos para o final do tempo da primeira bateria. Enquanto o munck ia içando o caminhão de Douglas Collet, o do “Renato Portaluppi” ficou parado no Radiador. O relógio voltou para 30 minutos, dando 8 minutos de corrida para quando relargassem, mas a direção de prova decidiu considerar a primeira bateria como terminada.

 

 

Depois de quase 15 minutos os brutos saíram em fila indiana atrás do Safety Truck e foi uma volta só para termos a relargada e subir o fumacê na reta. Tinha um retardatário entre Pedro Muffato e Paulo Rampon, o que deu uma tranquilidade para o inoxidável piloto cascavelense acelerar tranquilo enquanto Paulo Rampon era atacado por Rafael Fleck. Pedro Muffato pisou fundo e abriu vantagem enquanto Rafael Fleck ganhou a P2 na freada da curva do túnel. Quem vinha vindo com força, mas perdeu rendimento foi Joãozinho Santa Helena, que chegou a estar na P6, mas depois da relargada era o P17. Paulo Rampon ficou lento e foi perdendo posições. Tulio Bendo assumiu a P3. Duda Conci vinha sendo pressionado por Marcio Rampon pela liderança na classe Bomba Injetora enquanto Pedro Muffato tinha colocado uma vantagem confortável sobre Rafael Fleck, mas o filho do tricampeão da categoria mostrou que o DNA é forte e não deixava o líder fugir. O P3, Tulio Bendo vinha muito longe e sendo apertado por Álvaro Bendo e Jorginho Feio. A grande briga era a pela liderança da classe Bomba Injetora, mas Rafael Fleck vinha virando rápido, mas Pedro Muffato mostrava que tinha reserva pra acelerar e abria um pouco quando precisava. Duda Conci passou a ter um problema nas freadas mais fortes e lançando uma fumaça branca, típica do estouro de turbina e faltando 5 minutos para o final da prova o piloto que liderou todas as voltas até então mandou de vez a turbina pro espaço e teve que recolher para os boxes. Na frente, Rafael Fleck “jogou a toalha” e tratou de garantir a P2 uma vez que tinha 35s de vantagem para Tulio Bendo e 5s de desvantagem para Pedro Muffato, que mostrou – mais uma vez – sua categoria para vencer de ponta a ponta. Rafael Fleck foi o segundo e Tulio Bendo o terceiro. Marcio Rampon foi o vencedor na classe Bomba Injetora.

 

Brasileiro de Turismo 1.4

Com a transmissão feita pelo portal Curva do S, com a narração Rodrigo Vicente (o Pink) e comentários do Rei da Choca, Ricardo Pinto, mas que eu assisti pelo Portal do meu camarada, Pedro Malazartes, o HighSpeed. Íamos ter não só a abertura do campeonato brasileiro, mas também do campeonato gaúcho e com isso foram disputadas 8 corridas, com os pilotos dos campeonatos nacional e gaúcho juntos no grid. Em quatro delas, foram para o grid os pilotos das classes B e C e nas outras 4, os pilotos das classes A e Master. Não tinha como fazer um grid só. Outra novidade nesta temporada foi a corrida sob iluminação, na noite do sábado. Para minha Editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia não enfartar, vou resumir o que aconteceu nas 8 corridas disputadas, cada uma delas com 20 minutos de duração. A direção de prova ficou com ele, o melhor do Brasil, o PIROCA (sim, esse é o sobrenome dele...).

 

 

No sábado tivemos quatro corridas e na corrida 1, com os pilotos das classes B e C formaram um grid de 20 carros. A vitória na classe B foi de Rafael Horta, seguido de José Júnior, que venceu na classe C e Neto Datti. A corrida 2 teve o grid com os pilotos das classes A e Master, com um grid de 23 carros, já com bem pouca luz natural. A corrida terminou já sob a iluminação artificial. A vitória ficou com Wanderson Freitas, seguido de Wilton Pena. Thiago Messias foi o primeiro a cruzar a linha de chegada, mas tinha uma punição de 10s que o derrubou para a P3.

 

 

A corrida 3, com os carros das classes B e C já foi sob luz artificial e com faróis ligados e os sobreviventes da corrida 1 alinharam no grid para a corrida noturna. Thiago Boz venceu na classe B, seguido de Otávio Bresolin e Ademar ‘Toco’, que venceu na classe C. A última corrida da noite os pilotos das classes A e Master voltaram pra pista (os que sobreviveram a corrida 2). Depois de 20 minutos de prova a vitória ficou com Fabiano Cardoso, seguido de Eduardo Fuentes e Juca Bassani (tio da Moleca Sensação, Antonella Bassani).

 

 

No domingo tivemos as 4 corridas que concluíram a abertura dos campeonatos brasileiro e gaúcho da Turismo 1.4. A primeira corrida do dia foi com as classes B e C. Como sempre as disputas foram ferozes, e o líder, Neto Datti, suou pra garantir a vitória, seguido de Marcelo Monteiro e Paulo Preto. Na sequência veio a corrida das classes A e Master. A vitória ficou Ike Ramos, seguido de Wanderson Freitas e Wilton Pena.

 

 

Depois do almoço, com aquela costela de chão, os sobreviventes tomaram um Engov ou sal de frutas e firam para as corridas finais. Primeiro vieram os pilotos das classes B e C para os últimos 20 minutos do final de semana. A vitória ficou com Guilherme Tozzi, com sobras, seguido de Neto Datti e Nico Dallagnol. Anderson ‘Beiçola’ venceu na classe C. Passando a régua no final de semana vieram os sobreviventes das classes A e Master. A vitória ficou com Juca Bassani, seguido de Thiago Messias e Eduardo Fuentes.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Se a badalada e propalada usurpadora colocou 35 caminhões em Goiânia, a nação caminhoneira levou 40 brutos para o icônico autódromo de Guaporé e mais uma vez encheu o autódromo (e não os HCs).

- Escravos das grades de programação, os eventos de automobilismo não podem ter “contratempos”. A direção de prova fez o certo ao colocar a bandeira vermelha para o resgate do caminhão de Douglas Collet não consumisse todo o tempo de prova e não frustrasse o público no autódromo. Com isso, a Rede TV teve que cortar o final da transmissão para colocar sua programação. Lastimável (o advérbio não era bem esse...)

- Como era esperado, foi uma semana de debulhamento de lágrimas e homenagens ao Presuntinho. Assisti algumas coisas e ao menos nos meios oficiais não vieram os exageros de costume. A melhor, para mim, foi a do Barbicha com o Tigrinho, nos canais do Pateta, que convidou o Jornalista Roberto Cabrini (um dos melhores do país).

- Chegou por redes sociais que rolou uma treta ao vivo entre Arrelia Jr. e Dr. Smith sobre a pontuação na F1. Se alguém tiver o link e puder me mandar, agradeço.

- Com os olhos voltados para Miami no final de semana teve as corridas da Fórmula Girls (vejam a denominação censurada no meu Facebook...) onde o narrador Pedro Martelo, escalado para narrar as corridas inventou que tinham acontecido duas sessões de classificação, mostrando que o profissional pago não se deu ao trabalho de estudar a categoria.

- A Cadeiruda estava de aniversário e ganhou 2 presentes: a folga da corrida em Miami a não escalação do Jornalista Matador que é mais competente no ofício do que ela. Escalaram um animador de festas infantis no lugar dele.

- Meus protestos começaram quando escalaram o Dr. Smith para uma segunda corrida em sequência. No treino pra corrida Sprint, enquanto o Matuzaleme não descongelava da sua câmara criogênica de formol, Mr. Burns vai consolidando sua candidatura a futuro comentarista efetivo da F1 (assim espero, porque não consigo pensar no Prosdócimo ou – pior – a contratação do Nhonho).

- Como sempre, os rádios com legenda foram salvando o Dr. Smith no final de semana, mas teve alguns que nem com o texto na tela ele conseguiu traduzir corretamente.

- Na corrida Sprint, Dr. Smith tentou explicar como os pilotos poderiam usar pneus macios na corrida principal dado o desempenho dos carros na corrida Sprint, simplesmente invertendo o raciocínio considerando o peso dos carros, que largam com 1/3 do combustível na corrida Sprint e com o tanque cheio na corrida principal.

- A pré-hora Caras é metade comerciais e metade irrelevâncias. Ainda que fosse só metade do tempo, poderiam produzir algo decente... mas com esse trio e o pessoal na retaguarda, fica difícil.

- O pessoal da transmissão estava perdido (não só o Dr. Smith) e até comercial em cima do rádio eles soltaram. Como não tinha legenda, o Dr. Smith fez que não era com ele e nem se atreveu a comentar.

- Na batida do Hulk com o Sargento, ninguém da transmissão viu que os dois bateram e falaram que o Hulk saiu sozinho da pista... enquanto o Matuzaleme cochilava, Dr. Smith e o Caprichoso estavam lendo as mensagens no celular.

- Em mais uma “aula de conhecimento”, o Dr. Smith mostrou que ainda não aprendeu as regras entre o Virtual Safety Car e o Safety Car real... e ele era comissário FIA... o que explica muito das decisões tomadas, na F1 e nas corridas da República Sebastianista de Banânia.

- A “pérola” da corrida foi pra conta do Diretor de Prova, que colocou o Safety Car na frente do 2º colocado (que era o Fugitivo da FEBEM) e não do líder, o Cara de Lua. Volto a conclamar meus seguidores a retomarmos a campanha para levarmos para a direção das corridas da F1 nosso grande Mirnei Antônio PIROCA (sim, esse é o sobrenome dele...) #PIROCAnaF1

- Mas a “pérola” da transmissão ficou para o Caprichoso, que desde atrapalhar (como se ele precisasse) as “traduções” do Dr. Smith, celebrou a vitória de NANDO LORRIS (sim, ele falou isso). Minha gargalhada foi ouvida em todo estado do Tocantins.

- Neste final de semana o Grupo Bandeirantes escalou nas grades da TV aberta e no canal de esportes por assinatura as transmissões da Corrida Sprint e do treino de classificação da F1 em Miami. Tive a esperança de que o pessoal da programação tivesse lido meus pedidos e escalasse para a transmissão do Bandsports o melhor narrador do país, o Sinestro (ainda que fosse com o Prosdócimo nos comentários, mas com o Mr. Burns ficaria perfeito), como faz com a Fórmula Black&Decker, com duas equipes distintas... chamei o Sinestro pelo Whatsapp e ele acabou com minhas esperanças. Usaram a mesma transmissão nos dois canais, com o trio Caprichoso, Matuzaleme e Dr. Smith. Moral da história: osso gordo e carnudo ninguém larga!

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. 
Last Updated ( Monday, 06 May 2024 23:48 )