Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge! Acho que nesse final de semana vou acabar contrariando as editoras do site, pois estamos no período pré-férias de verão da Europa, quando muita coisa para no automobilismo e tivemos muitas corridas envolvendo os pilotos brasileiros, aspirantes ao topo da carreira nas categorias mais importantes do automobilismo mundial. Neste final de semana tivemos Rafael Câmara e Pedro Clerot em ação pela Fórmula Regional Europeia no circuito de Mugello, que também recebeu a FIA Fórmula 4 Itália, onde temos Matheus Ferreira e Filippo Fiorentino. Em Zandvoort, Emerson Fittipaldi Jr. acelerou pela Eurocup-3 e nos estados Unidos, Caio Collet enfrentou seu primeiro oval pela Indy NXT em Iowa. Vou tentar ser o mais objetivo possível para evitar um mega textão. Indy NXT O oval de 7/8 de milha (1.408 metros) foi o primeiro desafio de Caio Collet em circuitos ovais nesta temporada como corrida. Apesar de ter feito treinos neste tipo de circuito, como diz aquele mestre do futebol, “treino é treino jogo é jogo”... no caso, corrida é corrida. Em todo caso, a corrida começa com os treinos livres e no treino livre 1 Caio Collet foi muito bem, marcando a P2 com a volta em 19,1617s na sexta-feira, com todos os carros tendo acesso à pista por 75 minutos. Já no sábado as coisas não correram tão bem. Com os carros saindo um a um para marcar duas voltas rápidas, metade do grid melhorou seus tempos de volta e o piloto brasileiro não apenas deixou de melhorar seu tempo como piorou em relação ao tempo conquistado algumas horas antes, ficando com sua passagem em 19,1976s na primeira volta rápida e 19,2029s na segunda volta, colocando-o no meio do pelotão, com a P12, para a largada da corrida que foi disputada no sábado. No sábado os pilotos enfrentaram o calor do início do verão e tinham 55 voltas programadas para a corrida. Caio Collet estava pela linha externa na 6ª fila e teria que fazer uma corrida de recuperação para avançar, não permitindo que atacassem a sua P3 no campeonato e precisava pensar em encostar nos líderes. Após algumas voltas para aquecimento dos pneus o safety car saiu e a largada foi abortada por mal alinhamento. Em seguida tivemos a bandeira verde e Caio Collet ganhou a P11, mas tomou uma fechada de Reece Gold, mas ainda assim, ele subiu pra P10 antes da volta 5, superando Reece Gold e foi pra cima de Bryce Aron. Jacob Abel, P2 no campeonato era o P8. Na volta 9 o piloto brasileiro tomou a P9 e foi pra cima do vice líder do campeonato e fez a volta mais rápida do campeonato, mas que tinha vindo no mesmo ritmo o campeão da PRO2000, Miles Rowe, que provocou o cancelamento da largada. Na volta ... o norte americano tentou uma manobra por fora sobre o brasileiro, que perdeu a traseira na tomada da curva, atravessou na pista, foi acertado por Rowe e ambos foram parar no muro, abandonando a corrida antes da volta 15, quando teríamos uma “bandeira amarela de competição”. Acabava ali a corrida do brasileiro. O abandono na volta 13 das 55 da corrida só não foi pior porque Jacob Abel não terminou bem a corrida, mas Louis Foster foi o vencedor. Caio Collet saiu da Iowa ainda na P3 do campeonato com 328 pontos, 32 a menos que Jacob Abel e 76 a mais que Callum Hedge. A próxima etapa será somente em agosto, depois dos jogos olímpicos, no WWTR em Illinois, mais um oval para desafiar o piloto brasileiro. Fórmula Regional Europeia A categoria europeia de monopostos foi para sua 5ª etapa, que foi disputada em Mugello, na Itália com direito a estreia brasileira: Álvaro Cho, que disputa a FIA Fórmula 4 Brasil era um dos 33 inscritos para a etapa, substituindo Jesse Carrasquedo. Na sexta-feira, dia 12, tivemos os treinos livres e pela manhã Rafael Câmara ficou com a P5, marcando 1m43,276s Pedro Clerot ficou com a P11, com sua melhor passagem em 1m43,547s. Álvaro Cho ficou com a P31, marcando 1m45,304s. A proximidade dos tempos de volta era muito grande, apontando para uma classificação bem apertada no sábado e no domingo. Na segunda sessão de treino livre, realizada na tarde da sexta-feira com forte calor de mais de 30°C e asfalto a 56°C, a Prema apostou em buscar um setup de corrida. Com isso seus pilotos não ficaram entre os 10 primeiros da sessão. Rafael Câmara foi apenas o P17, com sua melhor volta em 1m45,869s. Pedro Clerot fez uma ótima P3, com 1m44,015s e Álvaro Cho foi o P33 com 1m48,107s. Na manhã do sábado tivemos a sessão de classificação para a corrida de logo mais a tarde, com o Grupo A indo para a pista onde estavam Rafael Câmara e Álvaro Cho. Após as voltas para condicionar os pneus os pilotos começaram a virar voltas rápidas nos 8 minutos finais dos 15 minutos destinados a cada grupo. Em sua primeira passagem rápida Álvaro Cho Marcou 1m45,912s, mas Rafael Câmara fez 1m43,218s. Na segunda passagem, Rafael Câmara melhorou para 1m42,597s. Álvaro Cho era o P16. Todos foram para uma volta de resfriamento dos pneus para uma última tentativa nos minutos finais. Álvaro Cho conseguiu em sua passagem 1m44,676s. Giovanni Maschio rodou na sua tentativa e provocou uma bandeira amarela que atrapalhou Rafael Câmara, impedindo uma 3ª volta rápida com a bandeira amarela no setor, ficando com a P2 no grupo. Álvaro Cho melhorou para 1m44,624s, ficando com a P16. No Grupo B Pedro Clerot veio pra pista e vimos o mesmo procedimento de aquecimento de pneus para as voltas rápidas na metade final do tempo. Pedro Clerot marcou em sua primeira passagem rápida 1m43,187s, mas os tempos iriam entrar na casa de 1m42s. Na sua segunda passagem o brasileiro conseguiu 1m42,480s. Após uma volta de resfriamento dos pneus os pilotos foram para uma última tentativa. Pedro Clerot tinha a P2 provisória e não melhorou sua volta, ficando atrás de Tuukka Taponen. Sol, muito calor e com o asfalto a mais de 50°C os pilotos retornaram à pista para a corrida 1. A 2ª fila era do Brasil, com Pedro Clerot na P3 e Rafael Câmara na P4. Álvaro Cho ganhou algumas posições nas decisões pós-treino dos comissários e largava na P30. Após a volta de apresentação eles retornaram às suas posições e, apagadas as luzes vermelhas para os 30 minutos +1 volta eles largaram. Pedro Clerot e Rafael Câmara largaram bem, fizeram a reta e a San Donato lado a lado, se respeitaram e mantiveram suas posições. Álvaro Cho foi prudente e manteve sua P30 longe de confusões. Aberta a volta 2 estava liberado o “push to pass”, com 5 acionamentos durante a corrida. Numa pista onde passar não é fácil, usar no momento certo seria crucial. Rafael Câmara vina sob pressão de Ivan Domingues. Giovanni Maschio passou reto na San Donato com a suspensão quebrada por bater em Nicola Lacorte e provocou a entrada do safety car. A relargada veio com 22 minutos para o final e abrindo a volta 5. Pedro Clerot relargou bem e foi pra cima de Brando Badoer enquanto Rafael Câmara foi atacado e superado por Ivan Domingues. Álvaro Cho, que havia subido para a P29 com o abandono caiu para a P31 após a 1ª volta após a relargada. Michael Belov vinha tentando pressionar Rafael Câmara enquanto Brando Badoer deixou Pedro Clerot pra trás e o brasileiro ficou sob pressão do português. O pelotão do P3 ao P6 estava andando junto. Álvaro Cho subiu para a P30. Nos 10 minutos finais Ivan Domingues foi pra cima de Pedro Clerot e com o brasileiro fazendo um traçado defensivo, aproximou Rafael Câmara e Michael Belov para a briga. Nos minutos finais o conseguiu tirar o brasileiro do pódio usando o “push to pass” na reta surpreendendo Pedro Clerot, que não conseguiu dar o troco. Pedro Clerot terminou a corrida na P4, Rafael Câmara na P5 e Álvaro Cho ganhou mais uma posição e terminou na P29. Na manhã do domingo tivemos o treino de classificação para a corrida 2 e desta vez o Grupo B foi o primeiro a ir para a pista, onde estava Pedro Clerot. Pela manhã o assalto estava cerca de 25°C mais frio do que no horário da corrida. Após condicionarem os pneus os pilotos foram para as voltas rápidas nos 8 minutos finais e na sua primeira passagem, Pedro Clerot marcou 1m43,817s. A disputa parecia estar entre o brasileiro, Tuukka Taponen e Ivan Domingues. Pedro Clerot marcou 1m43,086s até Nikita Bedrin e James Wharton entrarem na briga. Os pilotos foram para uma volta de resfriamento e uma nova tentativa nos instantes finais. Pedro Clerot estava com a P5 provisória, mas numa volta voadora o brasileiro fez 1m42,642s. Pegou a P1 provisória, mas caiu para P3 superado por Wharton e Taponen. Ainda tínhamos alguns segundos e Pedro Clerot abriu outra volta e melhorou para 1m42,423, tomando a P2 de Tuukka Taponen. Em seguida veio o Grupo A, onde estavam Rafael Câmara e Álvaro Cho. Após as voltas de condicionamento dos pneus os pilotos começaram a fazer suas voltas rápidas e Álvaro Cho marcou 1m44,436 em sua primeira passagem. Rafael Câmara marcou 1m46,113s, atrapalhado por um carro mais lento, mas em seguida cravou 1m42,400s. Após uma volta para resfriar os pneus os pilotos partiram para uma nova tentativa nos minutos finais. Rafael Câmara melhorou para 1m42s335s e pegou a P2 abriu nova volta, mas não melhorou seguiu para os boxes. Álvaro Cho terminou na P16 conseguindo melhorar sua volta para 1m44025s. Domingo à tarde os pilotos voltaram ao grid para o fechamento da etapa de Mugello. Novamente os brasileiros faziam a 2ª fila com Rafael Câmara largando na P3 e Pedro Clerot na P4. Álvaro Cho largava na P31. Após a volta de apresentação os pilotos voltaram às suas posições no grid e, apagadas as luzes vermelhas, largaram para 30 minutos +1 volta. Rafael Câmara e Pedro Clerot largaram bem e mantiveram suas posições. Rafael Câmara tomou a P2 de Brando Badoer na chicane, mas era pressionado por Badoer, que tinha os carros da Van Amersfoort bem acertados para Mugello. Álvaro Cho manteve a P31. Na volta seguinte Brando Badoer deu o troco em Rafael Câmara e recuperou a P2 e não demorou para o brasileiro da Prema ficar sob ataque de Pedro Clerot. Rafael Câmara conseguiu algum espaço para evitar Pedro Clerot, que tinha Tuukka Taponen a uma distância tranquila com 1/3 de prova surpreendentemente sem entrada do safety car. Álvaro Cho continuava na P31, mas seguia no ritmo dos carros da frente. Os 2 primeiros – Wharton e Badoer – tinham boa vantagem para Rafael Câmara, que parecia controlar a corrida para se manter à frente de Pedro Clerot e Tuukka Taponen e garantir mais um pódio, mas na metade da corrida Pedro Clerot se aproximou muito de Rafael Câmara, trazendo com ele Tuukka Taponen, e Álvaro Cho subiu para a P30. A alta temperatura do asfalto poderia fazer a diferença no terço final da prova. Pedro Clerot, buscava o pódio e a liderança entre os novatos e foi pra cima de Rafael Câmara, obrigando Rafael Câmara a fazer uma linha mais defensiva e trouxe Tuukka Taponen com ele. Pedro Clerot tentou um ataque, ficou exposto e foi superado por Tuukka Taponen, que quando atacou Rafael Câmara na San Donato, espalhou e abriu a porta para Pedro Clerot recuperar a P4... tudo isso a 3 minutos do final. Rafael Câmara era o mais lento dos 3 e logo a briga dos 3 estava de volta. Eles entraram na volta final nessas posições e se – na pista – Rafael Câmara segurou a P3, os comissários de prova o puniram com 2s por considerarem que ele empurrou Tuukka Taponen pra fora da pista. Isso derrubou o líder do campeonato para a P5 e colocou Pedro Clerot no pódio. Álvaro Cho terminou na P30. A categoria deixou Mugello com Rafael Câmara ainda líder, com 179 pontos e Pedro Clerot na P6, com 61 pontos. Eurocup-3 O campeonato da Eurocup-3 também chegou à 5ª etapa do campeonato em Zandvoort. Não há transmissão dos treinos nesta categoria e mesmo as informações do site deixam a desejar. Em todo caso, sigamos em frente e Emerson Fittipaldi Jr. classificou-se para a corrida 1 com a P11, marcando o tempo de 1m45,241s. Na segunda sessão de qualificação, para a corrida do domingo. O piloto brasileiro ficou com a P10, marcando o tempo de 1m44,886s. Na tarde do sábado tivemos a corrida 1 e Emmo Fittipaldi Jr. abria a 6ª fila. A condição de pista era aquela “melada”, com um pouco de umidade, com céu nublado e possibilidade de alguma chuva durante a corrida, mas – a princípio – todos largavam de pneus slick. A direção de prova deu a largada quando eles saíram para a volta de apresentação e fazendo a largada lançada para os 30 minutos +1 volta. Quando o safety car deixou a pista e foi agitada a bandeira verde, já tínhamos mais de 3 minutos de corrida disputada. Emmo Fittipaldi Jr. manteve a P11 e fez a curva Tarrzã por dentro, o que foi uma opção não muito boa. Ele caiu pra P12, mas na volta 3 recuperou a P11 sobre Jose Garfias antes do grave acidente com Michael Shin e Alexander Abkhazava que provocou a entrada do safety car e a bandeira vermelha. Foram 30 minutos até os carros voltarem à pista para retomarem a corrida... e começava a chover como se via nas lentes das câmeras e teve gente rodando na volta pra pista. Luciano Morano rodou na volta de retorno e o safety car ficou na pista. Alguns pilotos foram para os boxes e colocaram pneus de chuva. A bandeira verde veio com menos de 8 minutos para o fim da prova. Emmo Fittipaldi foi agressivo e ganhou a P9 de Isaac Barashi e tinha Jose Garfias ainda colado nele. Na última volta o brasileiro Dario Cabanelas escapou e bateu, provocando a volta do safety car e Emmo Jr. era P8. Quem colocou pneus de chuva fez a aposta errada e se deram mal. A corrida terminou sob safety car. No final da manhã do domingo tivemos a corrida 2 e desta vez Emmo Fittipaldi Jr. estava um pouco mais à frente, largando na P10. As coisas estavam melhores. Tínhamos sol, mas ainda assim muitas nuvens no céu. Após a volta de apresentação os pilotos voltaram ao grid e, apagadas as luzes vermelhas para os 30 minutos +1 volta, Emmo Fittipaldi Jr. foi empurrado pra brita na saída da Tarzã, caindo pra P11, mas melhor do que Alexander Abkhazava, que tocou rodas, foi reto na curva 4, bateu e provocou a entrada do safety car. A relargada veio 3 voltas depois e Emmo Fittipaldi Jr. manteve a P11, mas na passagem seguinte na reta dos boxes, quando atacou Garrett Berry pela P10, o brasileiro foi empurrado pra fora na curva Tarzã e perdeu várias posições, voltando na P22. O brasileiro tinha 19 minutos para fazer uma corrida de recuperação fora do normal visando retornar aos pontos. O brasileiro lutou muito, mas não conseguiu ir além da P17. A categoria deixou Zandvoort com Emmo Fittipaldi Jr. na P7 do campeonato com 61 pontos. A próxima etapa será em Aragón, na Espanha. FIA Fórmula 4 Itália A 4ª etapa do FIA Fórmula 4 Itália foi disputada em Mugello, na mesma programação da Fórmula Regional Europeia, com a participação de Matheus Ferreira e Filippo Fiorentino. Na sexta-feira pela manhã foram realizados dois treinos livres e no primeiro, Matheus Ferreira ficou com a P6, enquanto Fillippo Fiorentino foi o P34 entre os 37 inscritos. Na segunda sessão, Matheus Ferreira ficou apenas na P15 enquanto Filippo Fiorentino foi o P35. Na parte da tarde tivemos os dois treinos de classificação para as corridas 1 e 2, lembrando que a corrida 3 tem seu grid definido pelos resultados da corrida 1. Aparentemente sem encontrar o acerto da primeira sessão, Matheus Ferreira voltou a ficar distante dos primeiros e marcou o 16° tempo, ficando a 1,2s de dois companheiro da equipe. Filippo Fiorentino Ficou com a P34 no único carro da equipe Cram. Na segunda sessão, Matheus Ferreira melhorou um pouco e ficou na P13 enquanto Filippo Fiorentino repetiu a P34. Na manhã do sábado tivemos a primeira corrida da rodada tripla e Matheus Ferreira precisaria de uma boa prova de recuperação para marcar pontos saindo da P15 (graças a uma punição de um adversário). Filippo Fiorentino iria continuar seu aprendizado largando na P34. Após a volta de apresentação os pilotos retornaram para o grid e, apagadas as luzes vermelhas para 30 minutos +1 volta de corrida, Matheus Ferreira não largou bem e caiu pra P18. Filippo Fiorentino largou bem e fechou a primeira volta na P31. Matheus Ferreira ganhou a P17 de Ethan Ischer e foi pra cima de Kabir Anurag, mas o comportamento dos carros era muito parecido e as ultrapassagens difíceis, mas Matheus Ferreira tomou a P16. Mais atrás, Filippo Fiorentino brigava para escalar o pelotão, ganhando a P30. A briga pela P10 estava enroscada com 6 pilotos envolvidos, todos perdendo tempo para o top-9 e brigando por apenas 1 ponto. A briga de Filippo Fiorentino com Wiktor Dobrzanki terminou mal para ambos com um toque do polonês no brasileiro. Os dois ficaram fora da corrida e provocaram a primeira bandeira amarela com entrada do safety car, momentos depois que Matheus Ferreira tomou a P15 de Enea Frey. Na relargada, a 10 minutos do fim, Matheus Ferreira se livrou da confusão com a lenta relargada do líder e pulou pra P13 e foi pra cima de Maxim Rehm e Dion Gowda, que não segurou a pressão e o brasileiro foi pra P12. Na última volta, Matheus Ferreira aproveitou a briga de Maxim Rehm com Luca Viisoreanu para passar os dois e terminar na P10. Na tarde do sábado tivemos a segunda corrida e nesta Matheus Ferreira começava na P13, mais perto da zona de pontos. Filippo Fiorentino largava na P32, beneficiado por punições. Após a volta de apresentação os pilotos retornaram ao grid para os 30 minutos de prova +1 volta sob 30°C e 40°C no asfalto. Apagadas as luzes vermelhas, Matheus Ferreira teve que desviar de Nakamura Berta que ficou parado na sua frente e escapou das confusões para salvar uma P15. Quem não se salvou foi Filippo Fiorentino, que comprou pronto de Omar Aldereyaane, acertou Kabir Anurag e sequer completou a volta. Safety car na pista para a retirada dos carros da brita e a relargada veio apenas na volta abertura da volta 5 e com 1/3 do tempo de corrida consumido. Matheus Ferreira relargou bem, manteve sua posição e foi pra cima de Enea Frey, que escapou e se enroscou com Andrija Kostic, beneficiando o brasileiro que foi para a P13, mas o safety car voltou pra pista com 15 minutos de corrida. O resgate foi rápido e na nova relargada, Matheus Ferreira atacou Gianmarco Pradel e Reno Francot, passando o francês e tomando a P12. À frente de Matheus Ferreira estava agora Thomass Stolcermanis. Os dois superaram Jack Beeton e o brasileiro subiu pra P11, mas faltando menos de 2 minutos de corrida, ainda precisava ganhar ao menos mais uma posição para pontuar. Foi só na última volta que os dois superaram Dion Gowda e Matheus Ferreira terminou a corrida em nova P10 antes de irem para a última corrida do final de semana no domingo. O encerramento da 4ª etapa do campeonato aconteceu no final da manhã do domingo com Matheus Ferreira largando na P20, tendo um grande desafio pela frente para pontuar mais uma vez e Filippo Fiorentino largava na P33, precisando evitar problemas e terminar bem a corrida. Após a volta de apresentação os pilotos retornaram às suas posições no grid e, apagadas as luzes vermelhas para os 30 minutos +1 volta, Matheus Ferreira largou bem e ganhou duas posições antes de metade da volta ser completada. Filippo Fiorentino caiu para a P35 tentando evitar contatos. Reno Francot recuperou a P18 em cima de Matheus Ferreira, mas o brasileiro continuava colado no francês e, quando tentou retomar a P18, ficou vendido e foi superado por Alvise Rodella e caiu pra P20. Filippo Fiorentino vinha num bom ritmo e era o P34 com 1/3 da corrida disputada enquanto Matheus Ferreira era superado por Andrej Petrovic. Algo não parecia bem, pois o brasileiro não conseguia acompanhar o pelotão à frente e ele acabou parando e abandonando depois de ficar lento. Filippo Fiorentino herdou a posição e estava na P32 na altura da metade da corrida. O piloto brasileiro da Cram Motorsport ainda conseguiu avançar mais duas posições para receber a bandeira quadriculada na P30. A categoria despediu-se de Mugello com Matheus Ferreira na P12 do campeonato com 34 pontos e Filippo Fiorentino era o P28, mas ainda sem pontos. A próxima etapa é em Paul Ricard, no próximo final de semana. E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando as categorias de base com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em qualquer dos continentes pelo mundo e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. Um abraço a todos, Genilson Santos Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
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