Olá amigos leitores, As pessoas que leram minhas colunas nas “semanas olímpicas” viram várias das minhas “previsões” sobre o que iria acontecer no mercado de pilotos e nos acordos das equipes acontecendo, como a assinatura do acordo de parceria Meyer Shank Racing com a Ganassi e a assinatura de contrato de David Malukas com a A.J. Foyt, que continuará parceira da Penske para 2025. Ainda tem mais “previsões” para se confirmarem e eu coloco mais uma na conta da assinatura da MSR com a Ganassi: não duvidem se Marcus Armstrong for para lá! Mas agora é hora de falarmos sobre a volta das corridas da NTT IndyCar Series com a dinâmica corrida em Gateway na noite do último sábado. As emoções foram intensas desde a largada e a Penske tinha seus três carros nas 4 primeiras posições, com um surpreendente David Malukas na primeira fila, na P2. Como falei na semana passada, o líder do campeonato, Alex Palou, teria que correr de forma inteligente para marcar o maior número de pontos possíveis para evitar o avanço de seus perseguidores, mas largando no meio do pelotão as coisas não seriam fáceis. Scott McLaughlin fez sua parte e era o líder, Com Will Power superando Josef Newgarden ainda na primeira volta e David Malukas na volta seguinte, que retomou na volta 5, mas a briga foi interrompida pelo toque entre Catherine Ledge e Ed Carpenter na volta 9. Os Penske estavam voando, mas Malukas e Marcus Ericsson estavam entre eles. Já teve gente fazendo mudanças de estratégia, entre eles, Scott Dixon. Bandeira verde na volta 15 e na volta 17 David Malukas tomou a ponta. A 2ª bandeira amarela veio na volta 17 com Kyle Kirkwood acertando Connor Daly, que rodou, não bateu no muro, mas quebrou o bico de Romain Grsjean. Passo a passo Alex Paçou ia subindo... era o P9. Relargada na volta 27 e Will Power tomou a ponta. Pato O’Ward entrou no Top 5 enquanto Alex Palou saiu do Top 10. A alegria de O’Ward durou pouco, que ficou lento na volta 42 e foi para os pits. Abriram a carenagem e a corrida ficou complicada para o mexicano, que teve o carro recolhido para a garagem e logo abandonou. Will Power liderava, seguido de Malukas, McLaughlin, Newgarden e Ericsson. A janela de paradas para quem não mudou a estratégia era em torno da volta 60. As paradas vieram e quem parou na primeira bandeira amarela foi pra frente, com Nolan Siegel assumiu a ponta, seguido de Rossi e Dixon. Siegel parou na volta 68. Rossi liderava com Dixon e Lundqvist. Rossi e Dixon pararam na 69 e Lundqvist na 70. Faltavam parar Graham Rahal e Christian Lundgaard, que pararam na volta 75. Will Power voltava a ser o líder, seguido de Malukas, McLaughlin, Newgarden e Ericsson. Alex Palou era o 9°. Na volta 86 Kiffin Simpson achou o muro sozinho e chamou a 3ª bandeira amarela. Pietro Fittipaldi, que era o P19, escapou de tomar uma volta dos líderes e continuou na mesma volta dos primeiros. Os carros da RLL estavam da P19 a P21 e os 3 foram para os pits, junto com os que estavam mais atrás. A bandeira verde foi agitada na volta 97 e McLaughlin tomou a posição de Malukas, mas Will Power continuava líder. Alex Palou ia passo a passo subindo e era o P6 atrás do companheiro Marcus Armstrong. Na volta 118 David Malukas e Colton Herta abriram a 2ª janela dos pits. Em seguida os demais carros da frente foram parando e quem estava na estratégia diferente foi pra frente, com Alexander Rossi em 1°, seguido de Robb, Ericsson, Dixon e Siegel no Top 5. Na economia, quem era o líder na volta 140? Sim, Scott Dixon, seguido por Siegel, Lundqvist, Ferrucci e Ericsson. Depois de fazer seu ponto de liderança, abriu caminho para o novato da McLaren, mas foram parar na volta 148. Will Power voltou para a liderança, seguido de McLaughlin, Malukas, Newgarden e Rossi. Nolan Siegel e Santino Ferrucci foram punidos por excesso de velocidade nos pits. 10 pilotos estavam na volta do líder e o P11 era Pietro Fittipaldi, que parecia estar com a estratégia funcionando. Nas voltas 169 e 170 os pilotos deram uma antecipada nas paradas que seriam – em teoria – a penúltima parada antes do final para os que seguiam a estratégia inicial Depois da parada de Sting Ray Robb Scott McLaughlin era o líder, seguido por Nwegarden, Power, Malukas e Lundqvist, mas este estava em outra estratégia. Na volta 190 os tres pilotos da Penske estavam separados por menos de 1 segundo e independente das posições no campeonato, além da posição de Alex Palou, não ia ter nenhuma ordem de equipe pra e na volta 196 Josef Newgarden ficou de lado na curva 3 e por um milagre não foi para o muro. Independente disso, tivemos o acionamento da 4ª bandeira amarela com os caminhões de limpeza de pista entrando. A Penske mudou as estratégias, com McLaughlin e Newgarden parando nos pits e Will Power ficando na pista e reassumindo a liderança, com Malukas na P2, seguido de McLaughlin, Newgarden e Rossi. As estratégias estavam em aberto, provavelmente todos ainda iriam parar mais uma vez ou teriam que economizar bastante (sem contar com bandeiras amarelas). Muitos pilotos entraram “no limite do consumo”, faltando 56 voltas. A relargada veio na volta 206. Will Power e David Malukas, que ficaram na pista, com os 8 primeiros na mesma volta. David Malukas e Will Power vieram para os pits com 43 e 42 voltas para o final, respectivamente e teriam combustível para acelerar tudo até o final, sem bandeiras amarelas. Na primeira parte do stint, McLaughlin foi mais rápido que Newgarden, mas a situação se inverteu a 30 voltas do final, com a clara necessidade de um “splash and go”. David Malukas tentou passar Will Power e acabou fechado, tocaram-se levemente, rodou e bateu forte. 5ª bandeira amarela e muitos destroços na pista. Os 2 líderes pararam, colocaram novos pneus e completaram o combustível. Newgarden voltou na frente de McLaughlin, com Colton Herta na P3 e Will Power na P4. A bandeira verde foi agitada na volta 251 depois que os retardatários foram para o final do pelotão. A disputa estava totalmente aberta, mas tivemos uma batida feia, envolvendo muitos carros e Will Power bateu no muro interno. Alexander Rossi subiu na roda traseira esquerda de Will Power. Romain Grosjean acertou os dois. Foi dada a bandeira vermelha e entrevistado pela transmissão Will Power culpou Josef Newgarden pelo efeito sanfona provocado no grid, com uma chuva de críticas nos rádios dos pilotos. Depois da que voltaram à pista, Josef Newgarden controlou as voltas finais para vencer a corrida, com Scott McLaughlin em 2°, Linus Lundqvist em 3°, Alex Palou em 4° e Colton Herta em 5°. Um resultado precioso para Alex Palou no campeonato. Pietro Fittipaldi desde o início da corrida, quanto tivemos uma bandeira amarela com apenas 9 voltas e ele foi para os boxes mudando de estratégia, independente disso o piloto brasileiro foi o melhor dos três pilotos da Rahal Lettermann Lenigan durante tora a corrida, chegando a andar perto do Top 10, mas em ritmo de corrida os carros da equipe mostraram sua deficiência em ovais. As últimas bandeiras amarelas atrapalharam um pouco, mas ainda assim terminou na 14ª posição, à frente de Christian Lundgaard, seu companheiro de equipe. Graham Rahal abandonou. A temporada está se aproximando do seu final e ainda não há uma definição sobre o futuro de Pietro Fittipaldi na categoria. Vamos acelerar! Sam Briggs Fotos: site IndyCar Media Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |