Max Verstappen vinha numa sequência de três vitórias e pole positions, de 2021 a 2023, em sua casa, na Holanda. Esperava repetir em Zandvoort o mesmo resultado em 2024. Teve que se contentar com um segundo no grid e a mesma posição na classificação final. No GP da Holanda, 15ª etapa da temporada, as quatro maiores equipes se destacaram das demais, seguindo a tendência do que assistimos até aqui na atual temporada. A Red Bull venceu sete provas, contra três da McLaren, três da Mercedes e duas da Ferrari. Nos últimos cinco GPs não vimos o Red Bull de Verstappen cruzar a linha de chegada em primeiro, fato que não ocorre desde o início do domínio do tricampeão mundial. A proximidade de tempos de volta entre os carros que observamos desde o ano passado só podia resultar em equilíbrio nas disputas. O principal motivo é relativamente simples: A Red Bull bateu no teto de sua evolução, enquanto as demais ainda têm um pequeno espaço para aperfeiçoamentos. È justamente o que está ocorrendo na Fórmula 1, devido a ausência de alterações significativas nos regulamentos. Na qualificação para a corrida holandesa Lando Norris (McLaren) registrou um tempo que muitos nos boxes não acreditaram: 1m09s673, único a virar abaixo de 1m10s, superando Max Verstappen (Red Bull) que marcou 1m10s029, 0s356 de Lando e Oscar Piastri (McLaren) com 1m10s172, seu companheiro de equipe, 0s499 mais lento que Lando. Os tempos na sequência: George Russell (Mercedes) com 1m10s244, Sergio Perez (Red Bull) com 1m10s416, Charles Leclerc (Ferrari) com 1m10s582 e Fernando Alonso (Aston Martin) com 1m10s633. Os sete primeiros colocados separados por 0s960. Lando Norris guiou como um autêntico campeão em Zandvoort. Perdeu a ponta para Max na largada e, sabendo que tinha o melhor carro nas mãos, logo superou o holandês e administrou a liderança até o final. Verstappen foi o segundo e Leclerc em terceiro. Carros de três equipes no pódio: McLaren, Red Bull e Ferrari. Na sequência chegaram: 4º) Oscar Piastri (McLaren), 5º) Carlos Sainz (Ferrari), 6º) Sergio Perez (Red Bull), 7º) George Russell (Mercedes), 8º) Lewis Hamilton (Mercedes), 9º) Pierre Gasly (Alpine) e 10º) Fernando Alonso (Aston Martin). Um acontecimento muito interessante: Os 20 carros que largaram terminaram a corrida, sendo que oito completaram as 72 voltas, 10 atingiram as 71 voltas e outros dois chegaram às 70 voltas. Uma marca histórica. Em 15 etapas cumpridas oito vencedores diferentes. Se pesquisarmos sobre o favorito a vitória no GP da Itália, próxima corrida a ser disputada, a que conclusões chegaremos? Vários nomes serão apontados, o que aumenta a expectativa sobre o que vai acontecer em Monza. Só lamentamos que esse equilíbrio tem data para acabar: o final da temporada de 2025. Em 2026 profundas alterações serão introduzidas no regulamento técnico da Fórmula 1. Situação do Campeonato Mundial de Pilotos: 1º) Max Verstappen – 295 pontos, 2º) Lando Norris – 225, 3º) Charles Leclerc – 192, 4º) Oscar Piastri – 179 e 5º) Carlos Sainz – 172. Situação do Campeonato Mundial de Construtores: 1º) Red Bull – 434 pontos, 2º) McLaren – 404, 3º) Ferrari - 370, 4º) Mercedes – 276 e 5º) Aston Martin – 74. Próximo encontro: GP da Itália – 1 de setembro Luiz Carlos Lima Visite o site do nosso colunista Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |