 Chegamos!
Tomamos o ferryboat, cruzamos o mar adriático e viemos para a incrível edição do EKO Acropolis Rally Greece e com novidades para os parceiros do Nobres do Grid. Fizemos uma mudança editorial e a partir deste setembro somos o rallyitalia.net. Mas o trabalho continua sendo aquele com a qualidade que vocês já estão acostumados. Voltando para o Rally na mitológica Grécia, estamos com nossa equipe trabalhando neste final de verão europeu neste evento lendário do WRC nas estradas sinuosas de cascalho nas montanhas, combinadas com altas temperaturas e poeira sufocante, proporcionando um enorme desafio. As pistas estão mais suaves do que costumavam ser, mas ainda impõem exigências punitivas aos pneus e carros. Prévia: EKO Acropolis Rally Grécia A luta pelo Campeonato Mundial de Rally da FIA de 2024 continua esta semana, com o EKO Acropolis Rally Grécia (5 a 8 de setembro), um evento com uma reputação histórica como um dos mais difíceis de todos os tempos, sediando a rodada 10 de 13 programadas. Com as pistas rochosas punitivas das montanhas ao norte de Atenas e caracterizadas por temperaturas escaldantes dentro do carro, o “Rally dos Deuses” tem sido um clássico do WRC desde sua estreia na temporada inaugural do campeonato em 1973. Mais de 50 anos depois, a Acrópole ainda impõe respeito à medida que a temporada entra em um estágio crucial. Thierry Neuville, da Hyundai Motorsport, hega carregando uma vantagem de 27 pontos sobre o rival da Toyota GAZOO Racing, Sébastien Ogier, que está atrás de uma nona coroa do WRC que igualaria o recorde de seu compatriota, Sébastien Loeb. Logo atrás deles estão Ott Tänak (Hyundai) e Elfyn Evans (Toyota), atrás de Ogier por apenas quatro e nove pontos, respectivamente. 
Thierry Neuville duelou com a Acrópole em cinco ocasiões, saindo por cima em 2022. O belga liderou o campeonato deste ano desde a primeira rodada em Monte Carlo e continua focado em garantir o que seria seu primeiro título do WRC após terminar em segundo lugar em cinco ocasiões. Neuville e Tänak são acompanhados nos carros i20 N Rally1 pelo experiente espanhol Dani Sordo, o trio também com os olhos postos em defender a liderança de 20 pontos da equipe no campeonato de fabricantes. Takamoto Katsuta pilota o terceiro Toyota Yaris Rally1 da Toyota Gazoo Racing ao lado de Ogier e Evans, depois que o ás japonês prometeu “se acalmar” após um acidente na última etapa na Finlândia. Ogier, que abandonou no ano passado com a suspensão quebrada, não tem ilusões sobre o que o espera. A M-Sport Ford tradicionalmente se deleita com as coisas difíceis, vencendo a Acrópole sete vezes em 10 edições entre 2000 e 2009. Adrien Fourmaux, atualmente em quinto no campeonato após somar quatro pódios até agora neste ano, lidera o ataque ao volante do Puma Rally1 da equipe britânica e é acompanhado por Grégoire Munster e pelo piloto grego Jourdan Serderidis. O rally começa oficialmente na quinta-feira à noite e conta com 15 etapas desafiadoras cobrindo mais de 300 km de ação competitiva antes do término na tarde de domingo. Etapas icônicas do WRC, como Tarzan e Aghii Theodori, estão incluídas no itinerário. História O Rally da Acrópole foi realizado pela primeira vez em 1953 e foi um membro fundador do Campeonato Mundial de Rally da FIA em 1973. Na década de 1970, ele regularmente compreendia mais de 50 etapas e 850 quilômetros competitivos. Além de 1974, quando foi cancelado devido a uma crise do petróleo, e 1995, quando era apenas uma etapa da Copa de Dois Litros da FIA, ele permaneceu na série até 2010. Ele retornou em 2011, mas foi retirado do WRC no final de 2013, após o que se tornou uma etapa do Campeonato Europeu. Em 2005, o Rally da Acrópole foi nomeado Rally do Ano após uma super especial de enorme sucesso em um Estádio Olímpico lotado em Atenas. Colin McRae é o mestre da Acrópole com cinco vitórias entre 1996 e 2002. Ele venceu duas vezes em um Subaru Impreza antes de uma trinca de vitórias em 2000 em um Ford Focus. Outros vencedores incluem os ex-campeões mundiais Walter Röhrl, Björn Waldegård, Ari Vatanen, Miki Biasion, Juha Kankkunen, Carlos Sainz e Sébastien Loeb. A Ford lidera o quadro de honra dos fabricantes com 13 vitórias. 
Desafio Estradas de base dura e altas temperaturas exigem um gerenciamento cuidadoso de pneus e carros. As condições são especialmente complicadas em etapas repetidas, quando rochas e leitos rochosos descobertos durante a primeira passagem podem ser especialmente prejudiciais. Evite problemas mecânicos. Uma etapa de abertura sem serviço e longas seções de manhã e tarde no sábado significam que problemas técnicos serão severamente punidos. Especificações do carro Suspensão de cascalho. Proteção adicional pode ser instalada para proteger os carros das estradas punitivas. Os motoristas podem aumentar a altura do passeio para se proteger contra estradas cobertas de pedras durante a segunda passagem das etapas. Os pneus Scorpion de composto duro da Pirelli serão a escolha do modelo, mas a borracha de composto macio também está disponível. Cada equipe do Rally1 terá no máximo 28 pneus para o evento, incluindo o shakedown. 
Estágios Estradas sinuosas de cascalho nas montanhas combinam com altas temperaturas e poeira sufocante para fornecer um desafio feroz. As pistas estão mais suaves do que costumavam ser, mas ainda exigem muito dos pneus e dos carros. Parque de serviços Localizado na Feira Nacional de Comércio em Lamia, no centro da Grécia, 220 km ao norte de Atenas. Shakedown Takamoto Katsuta liderou o shakedown do EKO Acropolis Rally Grécia na manhã de quinta-feira, mas a estrela japonesa continua cautelosa enquanto se prepara para o que deve ser uma 10ª rodada punitiva do Campeonato Mundial de Rally da FIA. Pilotando seu Toyota Yaris Rally1 com o navegador Aaron Johnston ao lado, Katsuta superou Ott Tänak da Hyundai Motorsport por seis décimos de segundo em sua segunda volta no estágio de aquecimento de 3,62 km em Lygaria. 
Dani Sordo, pilotando um i20 N Rally1 idêntico ao de Tänak, terminou 1.3s atrás do ritmo em terceiro. O Rally da Acrópole deste ano está se preparando para ser tão brutal quanto sua reputação sugere, com condições extremamente secas deixando as pistas de cascalho queimadas pelo sol ainda mais ásperas e rochosas do que nos últimos anos. Tänak, atualmente em terceiro na classificação do campeonato, atrás de seu companheiro de equipe na Hyundai, Thierry Neuville, e Sébastien Ogier, da Toyota, disse que nos últimos dois anos, se você deixar o clima de fora, as estradas têm ficado cada vez mais suaves. Embora a verdade é que algumas etapas são bastante acidentadas e pedregosas. 
O líder do campeonato, Neuville, que terminou o shakedown sete décimos atrás de Sordo, chega à Grécia animado após assinar uma extensão de contrato com a Hyundai, mantendo-o e o copiloto Martijn Wydaeghe com a equipe até 2025. O craque da M-Sport Ford, Adrien Fourmaux, ficou em quinto, à frente do companheiro de equipe, Grégoire Munster, enquanto Ogier, Elfyn Evans e Jourdan Serderidis completaram o contingente do Rally1. Sexta-feira Apesar de oficialmente a abertura da 10ª etapa do Campeonato Mundial de Rally da FIA ter sido feita na noite da quinta-feira, os pilotos e navegadores só começaram a enfrentar os desafios dos mais de 300 km de estradas na manhã da sexta-feira e foi um longo e duro dia. Ott Tänak ultrapassou Sébastien Ogier, com problemas na parte da tarde, para liderar o EKO Acropolis Rally Greece na sexta-feira à noite, coroando um dia agitado que pode impactar significativamente a corrida pelo título do Campeonato Mundial de Rally da FIA deste ano. 
As estradas de cascalho notoriamente acidentadas da Grécia fizeram jus à sua reputação punitiva, com quatro dos cinco melhores pilotos do campeonato encontrando problemas e perdendo tempo significativo. Tänak, no entanto, pilotou seu Hyundai i20 N Rally1 pelo caos ileso, superando um Hyundai dominante 1-2-3 durante a noite. Oito vezes campeão mundial Sébastien Ogier, que começou este rally em segundo nos pontos, ficou 11.7s à frente de Tänak quando Adrien Fourmaux, da M-Sport Ford, abandonou em segundo devido a um braço de direção quebrado na SS4. Mas o desastre atingiu Ogier no final do dia, quando um problema no turbocompressor custou ao francês cerca de dois minutos e meio e o relegou para o quarto lugar. 
O infortúnio de Ogier agravou um dia desastroso para a Toyota. O companheiro de equipe Elfyn Evans caiu quase nove minutos no início do dia com um problema de turbo semelhante, enquanto Takamoto Katsuta abandonou na SS3 com danos na suspensão traseira após ouvir mal uma nota de ritmo. Explicando a situação, o diretor técnico da Toyota, Tom Fowler, disse: que pareceu ter havido uma perda de pressão de reforço do turbocompressor, numa situação semelhante a vista no carro de Elfyn Evans pela manhã com os mesmos sintomas. Em forte contraste, a Hyundai comemorou enquanto Tänak liderava os colegas do i20 N Rally1 Dani Sordo e Thierry Neuville por 21.8 e 45.2 segundos, respectivamente. Do jeito que terminou o dia, a marca coreana foi para o descanso pronta para ampliar sua vantagem no campeonato de fabricantes, mas sabemos bem que não se pode comemorar muita coisa com ainda mais dois dias de competição em condições tão duras. 
Dani Sordo, fazendo sua primeira aparição desde o Rally Italia Sardegna em junho, enfrentou desafios próprios, gerenciando uma unidade híbrida defeituosa durante boa parte da tarde. O líder do campeonato Neuville também encontrou problemas, cuidando de um problema no motor pela manhã que deixou seu carro funcionando com potência reduzida, mas crucialmente liderou Ogier por 1min 41.2seg durante a noite. Em outro lugar, Grégoire Munster da M-Sport Ford foi forçado a parar para uma troca de roda no SS6, permitindo que os líderes do WRC2 Robert Virves e Sami Pajari subissem para quinto e sexto no geral. A dupla também passou à frente de Yohan Rossel, que havia dominado a categoria WRC2 pela manhã antes de perder tempo devido a um furo. Munster terminou o dia em sétimo com Kajetan Kajetanowicz, Fabrizio Zaldivar e Nikolay Gryazin completando o top 10. 
A etapa de sábado promete mais desafios, com seis etapas cobrindo 116,23 km nas estradas implacáveis ao sul de Lamia. Sábado Se a sexta-feira cobrou de vários pilotos um preço alto pelas dificuldades do terreno e das condições da disputa, o dia seguinte não poderia ser diferente e ao final dos 116 km de especiais, as esperanças de título do Campeonato Mundial de Rally da FIA de Thierry Neuville foram reforçadas quando ele emergiu da carnificina de outro dia punitivo no EKO Acropolis Rally Greece com uma liderança dominante. O belga, que entrou neste penúltimo dia em terceiro, subiu ao topo enquanto seus companheiros de equipe Hyundai i20 N, Ott Tänak e Dani Sordo, foram atingidos pelo infortúnio no que provou ser o rali mais brutal da temporada até agora. Ott Tänak liderava por 21.8s após a etapa extenuante de sexta-feira, mas o terreno implacável da Grécia cobrou seu preço no início do sábado. Forçado a parar duas vezes em 10 quilômetros para trocar de rodas, a vantagem do estoniano desmoronou quando ele perdeu quatro minutos e caiu para o quarto lugar. Dani Sordo, fazendo sua primeira aparição de alto nível desde o Rally Italia Sardegna de junho, herdou brevemente a liderança. Mas, como tantos antes dele, ele foi desfeito pelas estradas gregas acidentadas. Uma colisão com uma pedra causou um estouro do pneu traseiro que custou cerca de 50 segundos e destruiu sua vantagem (e parte da lateral do carro) em um instante. 
Mas Neuville, cuja sexta-feira foi marcada por um motor com falha, conseguiu sobreviver à carnificina. Controlando cuidadosamente o ritmo e conservando seus pneus Pirelli, ele evitou o desastre para terminar o dia com uma liderança de 54.9s sobre Sordo. Sébastien Ogier, o desafiante mais próximo de Neuville no campeonato, agarrou-se ao terceiro, 1m19.9s atrás da liderança em seu Toyota Yaris. Com 18 pontos provisoriamente garantidos, Neuville e o Navegador Martijn Wydaeghe estão a caminho de ampliar sua liderança no campeonato, que era de 27 pontos sobre Ogier no início do rally. O estouro de Sordo destruiu a carroceria traseira de seu Hyundai e, sem serviço ao meio-dia, ele e o copiloto Cándido Carrera foram forçados a consertar o carro da melhor maneira possível. Os espanhóis até recorreram ao uso de óculos de esqui para manter a poeira longe enquanto lutavam para manter o segundo lugar. 
Ogier, que venceu três das seis etapas do dia, só conseguia refletir sobre o que poderia ter sido. Depois de liderar no início da sexta-feira, seu rally foi prejudicado por uma falha no turbocompressor que lhe custou mais de dois minutos. Seu companheiro de equipe na Toyota, Elfyn Evans, se saiu muito pior nesta 10ª rodada da temporada; atingido por problemas semelhantes no turbo no primeiro dia, as esperanças de título do galês sofreram um golpe devastador quando ele capotou seu carro na SS11 e foi forçado a se aposentar. Tänak ficou atrás de Ogier por quase dois minutos na quarta colocação geral, enquanto o acidente do jovem Grégoire Munster da M-Sport com seu Ford Puma na SS9 permitiu que as equipes do WRC2 preenchessem o restante da tabela de classificação. Sami Pajari ultrapassou Robert Virves para reivindicar a liderança do WRC2, enquanto Yohan Rossel, Kajetan Kajetanowicz, Georg Linnamäe e Fau Zaldivar completaram o top 10. 
O rally terminaria no domingo, onde as equipes enfrentam mais três etapas totalizando 54,05 km contra o relógio, incluindo o Wolf Power Stage. Domingo Os deuses gregos da velocidade, liderados por Hermes, pareciam esta dedicados a elevar os carros e tripulações da Hyundai ao alto do pódio. Thierry Neuville deu um passo mais perto de conquistar seu primeiro título (será que, finalmente, ele vai conseguir após tantas frustrações já sofridas?) do Campeonato Mundial de Rally da FIA após vencer uma exaustiva edição de 2024 do EKO Acropolis Rally Greece. 
O piloto belga conquistou a carnificina de três dias em Lamia para liderar uma finalização de 1-2-3 da Hyundai Motorsport à frente dos colegas do i20 N Dani Sordo e Ott Tänak, com o principal rival de Neuville no título, Sébastien Ogier, sofrendo uma capotagem dramática no Wolf Power Stage enquanto estava a caminho de terminar em segundo na classificação geral. Sébastien Ogier conseguiu empurrar seu Toyota GR Yaris de volta às rodas e terminar o rally, garantindo crucialmente os 15 pontos marcados na noite de sábado, mas despencou na classificação geral do rally após cair mais de 20 minutos. O francês inicialmente liderou no início do rally, mas ficou para trás quando seu carro foi danificado por uma falha no turbocompressor na tarde de sexta-feira. Tänak e Dani Sordo também sentiram a ira da Acrópole, ambos sofrendo danos nos pneus no sábado, o que destruiu suas próprias esperanças de vitória e catapultou Neuville para a liderança. 
Até mesmo Neuville e o navegador Martijn Wydaeghe não ficaram imunes à brutalidade do rally. Um motor com falha atormentou seu Hyundai i20 N na manhã da sexta-feira, percebida logo após a abertura das especiais, parecia que iria estragar o final de semana, mas a dupla conseguiu gerenciar a situação e aplicar uma estratégia sensata, equilibrando cuidadosamente o risco e a recompensa para evitar mais calamidades nas pistas traiçoeiras. O resultado ampliou a liderança de Neuville na classificação dos pilotos para 34 pontos sobre Tänak, enquanto Ogier caiu para terceiro, com 90 pontos ainda disponíveis nas três rodadas restantes. No campeonato de fabricantes, a Hyundai ampliou sua vantagem sobre a Toyota para 35 pontos. Com Ogier em apuros, Ott Tänak conquistou 11 dos 12 pontos possíveis do Super Sunday. O estoniano também conquistou seu 50º pódio no WRC e agora lidera Ogier por quatro pontos na série de pilotos. 
As aspirações de título de Elfyn Evans foram duramente atingidas quando ele capotou seu Toyota no final do sábado, enquanto a dupla da M-Sport Ford, Adrien Fourmaux e Grégoire Munster, também foram forçadas a retornar sob as regras de reinício após seus próprios incidentes, o que os deixou longe dos pontos regulares da etapa e quebrando a sequência de bons resultados que Fourmaux vinha obtendo. A Acrópole se mostrou tão implacável que os pilotos do WRC2 preencheram as 10 primeiras posições restantes. Sami Pajari não apenas conquistou a vitória na categoria WRC2, mas também garantiu o quarto lugar geral em seu Toyota com especificação Rally2. Pajari superou Robert Virves por pouco, com ambos terminando empatados no tempo, mas o tempo mais rápido de Pajari no SS1 lhe deu a vitória na contagem regressiva. Yohan Rossel, Kajetan Kajetanowicz, Fau Zaldivar, Josh McErlean e Roberto Daprà completaram o top 10, beneficiando-se dos infortúnios dos pilotos de primeira linha. 
O WRC agora segue para a América do Sul para a 11ª etapa do Rally Chile Bio Bío, sediado em Concepción, de 26 a 29 de setembro. Será que conseguimos convencer nossos parceiros do Nobres do Grid a irem cobrir a etapa “in loco” para nós? Arivederci, Redação do RallyItalia.net Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. | 
