 Olá amigos leitores,
A sexta-feira, 11 de outubro foi dia de testes das equipes da da NTT IndyCar Series do Indianapolis Motor Speedway com os carros equipados com o sistema híbrido, envolto em muitas expectativas e desconfianças por pilotos e equipes. O teste também deveria tomar a quinta-feira, mas a chuva não permitiu. Na sexta-feira, com tempo seco, no período da manhã, foi Santino Ferrucci quem liderou os 11 pilotos que foram pra pista. Depois foi Josef Newgarden quem levou o a melhor média e, no final, foi Alex Palou, da Chip Ganassi Racing, que foi para a frente após produzir uma volta de 224,342 mph no carro #10 da Chip Ganassi Racing com motor Honda para liderar o teste no final do dia, o primeiro para o novo trem de força de especificação híbrida da IndyCar no oval de 2,5 milhas. Newgarden ficou em segundo no carro #2 do Team Penske com motor Chevy (223,973 mph) e uma surpresa em terceiro — Rinus VeeKay, pela Dale Coyne Racing, que concordou em testar o carro 24 horas antes — no carro #18 com motor Honda (223,383 mph). Graham Rahal foi o quarto carro #45 da Rahal Letterman Lanigan Racing com motor Honda (222.650 mph), Marcus Ericsson foi o quinto carro #28 da Andretti Global com motor Honda (222.324 mph), e Helio Castroneves foi o sexto no carro #06 da Meyer Shank Racing com motor Honda (222.075 mph). 
Estreando pela Ed Carpenter Racing, Alexander Rossi ficou em sétimo no com o carro #20 de motor Chevy (220,504 mph), à frente de Ferrucci carro #14 da AJ Foyt Racing com motor Chevy (220,149 mph), Conor Daly da Juncos Hollinger Racing no carro #78 com motor Chevy (219,997 mph), Ryan Hunter-Reay no carro #23 de motor Chevy da Dreyer & Reinbold Racing (219,955 mph) e Christian Lundgaard da Arrow McLaren, que ficou em 11º e último no carro #5 com motor Chevy (219,566 mph). Apesar de ser algo preliminar, os carros com motores Honda se saíram melhor. O sistema de recuperação de energia, que adiciona 60 cv sob demanda e um aumento de peso com um aumento de 105 libras no peso mínimo do chassi Dallara DW12, foi introduzido em Mid-Ohio em julho e fez sua tão esperada estreia no Speedway na sexta-feira. Os pilotos usaram as borboletas em seus volantes para coletar energia com o ERS baseado em supercapacitor de carregamento rápido nas retas — geralmente enquanto estavam em um reboque — para obter os 60 cv extras para implantar no momento de sua escolha. O mais novo tricampeão da IndyCar, polesitter na Indy 500 de 2023, disse que não percebeu o arrasto mecânico causado pelo ERS na aceleração do motor nas longas retas, que causou questionamentos prévios nas equipes antes da ida para a pista. As novidades das equipes na “Inter Season” Rinus VeeKay não esperava ficar sem emprego na NTT IndyCar Series, mas o jovem holandês está surpreendentemente otimista depois que a Ed Carpenter Racing decidiu substituir o veterano de cinco anos pelo vencedor da Indianápolis 500 de 2016, Alexander Rossi, no final de setembro. O vencedor do Grande Prêmio de Indianápolis de 2021 está encorajado pelas negociações que estão sendo realizadas com equipes em potencial. Ele ficou em Indianápolis após a reunião desta semana entre a IndyCar e seus pilotos para participar do teste de quinta a sexta-feira no Indianapolis Motor Speedway. 
A decisão foi benéfica, já que a Dale Coyne Racing o colocou em seu carro na sexta-feira. “Houve muitos interesses compartilhados”, disse VeeKay. “Há algumas conversas muito boas. E acho que estamos indo muito bem, honestamente.” E o resultado em pista na sexta-feira foi muito positivo. Adicionar alguns eventos do IMSA WeatherTech SportsCar Championship ao seu próximo calendário de corridas continua sendo uma opção bem-vinda, mas VeeKay está focado principalmente em voltar à competição de monopostos. Com Louis Foster contratado pela Rahal Letterman Lanigan, poucas vagas permanecem abertas para o ano que vem. A RLL ainda não anunciou quem pilotará seu terceiro carro, que foi ocupado por Pietro Fittipaldi na temporada passada, e a partir daí, é a Dale Coyne Racing com dois carros não reivindicados e a Juncos Hollinger Racing com um par de inscrições que não têm pilotos nomeados para 2025. A PREMA Racing tem seu segundo piloto para anunciar após confirmar Callum Ilott, mas a princípio não está aberta para a contratação de VeeKay. 
O novo campeão do Indy NXT, Louis Foster, se tornará o mais novo piloto em tempo integral da Rahal Letterman Lanigan Racing na NTT IndyCar Series para 2025, já que o britânico assinou um contrato de vários anos. A equipe não especificou qual carro Foster pilotará e o patrocínio para a inscrição será identificado posteriormente. O jovem de 21 anos deve ser uma adição de qualidade à organização de três carros; Foster é o segundo piloto confirmado pela RLL junto com o veterano da equipe Graham Rahal. A Rahal Letterman Lanigan Racing, que trouxe a rede de supermercados do Centro-Oeste Hy-Vee para a NTT IndyCar Series como patrocinadora de sua equipe movida a Honda, está se despedindo da empresa após informar ao esquadrão de propriedade de Bobby Rahal, Mike Lanigan e David Letterman que não apoiará mais sua inscrição no carro #45. A Hy-Vee, no entanto, continuará a patrocinar sua corrida dupla no estado natal, Iowa Speedway, mas patrocínios de veículos e patrocínios de outras corridas — como fez com o retorno da IndyCar a Milwaukee — não seguirão adiante. 
A contratação de Louis Foster e a saída da Hy-Vee da Rahal Latterman Lenigan são dois fatores com influência direta sobre a permanência (ou não) de Pietro Fittipaldi na equipe. Apesar do bom feedback que apurei com membros da equipe sobre a capacidade de contribuição do brasileiro da equipe, a performance – especialmente em qualificação – trabalha contra ele. A chegada de um piloto com um pacote financeiro tão bom quanto o de Pietro e com potencial de performance melhor pode comprometer seu futuro na equipe e mesmo na categoria. Vamos acelerar! Sam Briggs Fotos: site IndyCar Media Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |
