 Olá amigos leitores,
Analisando a temporada 2024 com um pouco mais de calma e olhando adiante para o teremos na temporada 2025 da NTT IndyCar Series, nem tudo foi positivo (perfeito, nem perto). Além do escandaloso episódio do push-to-pass que alterou resultados e provocou a suspensão Presidente da Penske Racing, Tim Cindric, a etapa sem valer pontos no The Thermal Club deixou uma má impressão para todos os fãs da categoria. Esperando fortemente que os diretores da categoria e os administradores do The Thermal Club esteja progredindo em seu planejamento para sediar o retorno da NTT IndyCar Series para um evento de campeonato completo no circuito privado no sul da Califórnia, onde tive a oportunidade de estar na etapa extraoficial deste ano, tenho acompanhado cada passo de perto. A IndyCar fez sua primeira visita às instalações no Vale Coachella em 2023 para testes de pré-temporada, voltou em março de 2024 para uma exibição num tipo de All Star by IndyCar, sem pontos para o campeonato, e está programada para receber em 2025 para o The Thermal Club IndyCar Grand Prix, onde a propriedade em estilo country club expandirá suas ofertas do início do ano com uma etapa valendo pontos para o campeonato. 
Conversei na última sexta-feira com Nicholas Rhoades, o Manager do The Thermal Club e ele afirmou que a IndyCar tem sido ótima para lidar e trabalhar, que Jay Frye e toda equipe da categoria têm sido muito úteis para poderem proporcionar uma grande etapa e que toda a equipe do The Thermal Club está muito animada por poder trazer muito mais espectadores no ano que vem e que eles aprenderam muito com as lições tomadas este ano para fazer as coisas funcionarem de forma eficiente. Este aprendizado será a base para construir a etapa mais atrativa, inclusive tentando trazer mais alguns espectadores e fazer com que faça sentido para nós e, esperançosamente, divertido para todos. De forma crítica, questionei-o quando ele afirmou ter tido a impressão de que todo mundo gostou do evento realizado no início desta temporada (não, não foi e de forma polida disse isso para ele com o respaldo de ter uma coluna lida nos Estados Unidos, no Brasil e em todo mundo como são as colunas no Nobres do Grid). Ele acabou reconhecendo que a atmosfera no The Thermal Club tem uma vibração um pouco diferente de uma etapa em outros autódromos que recebem a IndyCar e, sabendo de onde sou, usou como referência os enormes públicos que enchem arquibancadas em Long Beach. 
Recordando o que aconteceu este ano, o Desafio de US$ 1 milhão, sem pontos válidos para o campeonato, foi o primeiro para a Thermal em dois aspectos, pois a rede de televisão foi levada às instalações para transmitir o evento e, com a necessidade de incluir os seguidores da IndyCar no empreendimento, o circuito abriu seus portões para os fãs pela primeira vez, disponibilizando no máximo 2.000 ingressos para compra. Inicialmente listados a US$ 2.000 cada, poucos ingressos foram vendidos, mas semanas antes do evento, uma queda de 75% no preço foi aplicada, pois as novas vendas passaram a US$ 500 por ingresso; aqueles que compraram ingressos no nível total de US$ 2.000 foram reembolsados pela diferença de US$ 1.500. Embora os números de público não tenham sido fornecidos, uma quantidade razoável – acho que menos de 1000 pessoas fora os sócios do Club – foi vista no evento, e com muitas lições tiradas da experiência. A gerência do The Thermal Club está mirando a venda de 5.000 ingressos de admissão geral que, a princípio, podem ter o valor fixado em US$ 450 cada para o evento de sexta a domingo marcado para 21 a 23 de março. Se todos forem vendidos, isso permitiria ao clube gerar mais de US$ 2 milhões e cobrir a maior parte da taxa paga à Penske Entertainment e outros custos operacionais específicos do evento. 
Rhoades acredita que 5.000 pessoas é um número administrável dentro do The Thermal Club, e dependendo de como as coisas funcionarem eles poderão analisar se será possível aumentar gradualmente este número. Para a direção do The Thermal Club o objetivo é que a experiência de quem comparecer o evento seja melhor para todos e que por isso não trazer muitas pessoas e não conseguir entregar o que elas querem é algo que precisa ser evitado. Para quem conseguir comprar ingressos para a etapa será liberado o acesso ao paddock e aos food trucks instalados nas curvas finais do circuito de três milhas de extensão e 17 curvas. Há planos de oferecer uma outra opção: Ingressos com valores mais altos também serão disponibilizados para aqueles que desejam passar os três dias em ambientes mais exclusivos na propriedade, com alguns Hospitality Centers um pouco diferentes, mais perto do que onde todos os outros espectadores estarão, instalados na área com vista para toda a pista na “Berma”, complexo das curvas 15-17. 
As arquibancadas naquela área também serão ampliadas, oferecendo uma melhor visualização porque naquele ponto é possível ver os carros passarem quatro ou cinco vezes por volta, não é apenas vê-los passar uma vez como na maioria das pistas, então a experiência dos fãs será melhor. Uma coisa que Nicholas Rhoades deixou claro que não retornará do evento de 2025 é o pódio gerador de memes que foi universalmente criticado pelas equipes da IndyCar (e pelo público em geral), mas – mesmo sem revelar – disse estar trabalhando com a IndyCar para fazer algo diferente. Vamos acelerar! Sam Briggs Fotos: site IndyCar Media Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. | 
