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Nobres do Grid - Hyperlink (Setembro/2011) PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 31 August 2011 13:28

 

 

Caros amigos, Neste mês que termina tivemos a celebração dos 50 anos da CBA. Independente das polêmicas sobre o custo da festa e caberia uma celebração com a pompa vista diante do momento político vivido pela entidade, a estada de Jean Todt no país teve mais do que “apenas” a presença do presidente da FIA em uma festa.  

 

Alguns meses atrás, falamos aqui sobre o destino do que seria feito na curva do café. Eu disse que, no meu entender, dificilmente a FIA endossaria uma alteração no local. Se a F1 não seria afetada, pra que se fazer uma obra de afastamento do muro, criação de área de escape e diminuição da arquibancada? 

 

Mais do que uma colocação sobre a não necessidade de se fazer uma obra, o francesinho bicudo deu uma bela cutucada na CBA, na VICAR e na JL quando salientou a necessidade de se melhorar a segurança dos carros como a Fórmula 1 fez após o acidente que vitimou Ayrton Senna. Em outras palavras: Que se melhore a segurança, que se aprimorem regulamentos técnicos, que os carros sejam mais seguros e que o autódromo está bem, obrigado! 

 

O presidente da FIA aproveitou a vinda ao Brasil para difundir a campanha pela segurança no trânsito, instituída pela ONU em 150 países, e que ele é representante. "Há uma enorme diferença entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento. Fiquei preocupado quando vi estes números. Vimos que em países como França, Estados Unidos Alemanha e Canadá os acidentes graves e fatais diminuiram pela metade e nos países em desenvolvimento como Brasil e o México, os acidentes dobraram. Esta é a razão pela qual queremosque os governos destes países invistam em ações urgentes", declarou Todt. A vinda do baixinho teve (ao menos) um ponto muito positivo.


 

Jean Todt veio ao Brasil para as comemorações dos 50 anos da CBA. Falou de trânsito, de segurança dos carros e "sem café". 

 

Já sobre a “chicane do milhão”, essa vai ficar e os pilotos que aprendam a contorná-la. Existe espaço para se fazer algo melhor do que aquela “meia boca” que fizeram, ou melhor, refizeram pois já haviam feito aquela “meia argola” ali há alguns anos atrás. O Paulo de Tarso até deu uma idéia interessante, com uma alteração radical na curva do café, mas pelo que o Jean Todt deu a entender, melhor esquecer. 

 

Se na Europa tivemos um mês “de férias” para a grande maioria das categorias, fora do velho continente as competições seguiram normalmente. 

 

Na Stock Cars aqui no Brasil, tivemos a “Corrida do Milhão”, em Interlagos, com chicane e sem bandeiras. Após a “gritaria geral” em relação a tosca obra feita inicialmente, com cimento e com jeitinho trataram de “arredondar o murinho”. Com isso, os bandeirinhas deixaram de fazer o trabalho de “boneco de posto” que vinham fazendo. 

 

 

Allam Khodair contorna a "chicane do milhão"... acho bom o pessoal que corre aqui começar a sw acostumar com ela. 

 

Na corrida, o pole Marcos Gomes vacilou e perdeu a posição para Daniel Serra. A corrida foi equilibrada até começarem as paradas nos boxes e as diferentes estratégias que equipes e pilotos assumiram darem certo ou não. Isso proporcionou até uma breve passagem pela liderança do convidado especial da prova, o canadense Jaques Villeneuve, que dentre as declarações que deu no final de semana, disse que o carro da Stock era pouco potente! 

 

Quando a disputa voltou aos que realmente brigavam pela ponta, Thiago Camilo conseguiu escapar na ponta enquanto Marcos Gomes segurava um “trenzinho” atrás de si, lutando para manter-se em segundo, o que não aconteceu. O líder do campeonato agradeceu bastante e seguiu para a bandeirada com tranquilidade. 

 

 

E o "milionário deste ano" foi Thiago Camilo, que parece estar "sobrando" no grid e é sério candidato ao título de 2011. 

 

Faltando apenas uma prova para definir quem serão os pilotos que seguirão para o playoff nas quatro últimas etapas, Thiago Camilo lidera com fola, 122 pontos e 35 de vantagem para Max Wilson, com 87. Cacá Bueno e Atila Abreu vem em 3º, com 83. E na luta pelo Playoff, tem Duda Pamplona em 10º, com 42, 1 ponto à frente de Luciano Burti. A próxima etapa será dia 4 de setembro, no traçado urbano de Salvador. 

 

Na Copa Petrobras de Marcas, depois das etapas do Rio de Janeiro, no final do mês passado e do Velopark, no Rio Grande do Sul. 

 

Se no Rio de Janeiro a Chevrolet continuava mandando e dominando a categoria, com Valdeno Brito e Thiago Camilo, na etapa gaúcha os carros que dominaram as 3 primeiras rodadas duplas não conseguiram atingir o topo do pódio. Nem mesmo com o grid invertido da segunda corrida, que acabou colaborando para a primeira vitória de um Ford Focus. Na primeira prova, a vitória foi do Honda Civic de Daniel Serra, que lidera o campeonato depois de quatro rodadas. 

 

 

No brasileiro de marcas, Daniel Serra e Allam Khodair protagonizaram as melhores disputas em ambas as baterias. 

 

O campeonato tem uma disputa sensacional, com Daniel Serra à frente, com 109 pontos, apenas 3 de vantagem para Valdeno Brito. Thiago Marques vem em 3º, com 102 e Thiago Camilo tem 101. A próxima etapa será dia 25 de setembro, em Brasília. 

 

No WTCC, na etapa que aconteceu antes dos valentes pilotos do mundial de Carros de Combate enfrentaram a chuva e as dificuldades da pista alemã de Oschersleben. Mais uma vez a Chevrolet dominou com facilidade a primeira prova, mas desta feita, não teve 1-2-3: Apenas Yvan Muller e Robert Huff mantiveram a escrita. 

 

 

Desta vez os pilotos da Chevrolet foram mais comedidos, mas a sequência de vitórias de Muller já são uma ameaça para Huff. 

 

A escrita que eles não mantiveram foi a de trocarem as tintas na pista (deve ter rolado um “sossega leão” daqueles depois da etapa de Donnington Park, talvez em parte pela escapada de pista que Huff deu quando perseguia Muller ainda na primeira metade da prova. Mesmo com uma grande corrida de recuperação, não deu para alcançar o francês. Tarquini foi o 3º. 

 

Na corrida do grid invertido, uma grande surpersa: Franz Engstler conquistou sua primeira vitória na categoria. Ele que é o dono da própria equipe também levou um BMW ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez este ano. Foi uma corrida um tanto atípica, é verdade, sem que os Chevrolet atropelassem a concorrência e voltassem aos primeiros lugares. Quem chegou mais perto foi Alain Menu, que não andou bem na primeira corrida e terminou em segundo, com Tarquini novamente em 3º. 

 

 

Franz Engstler é um cara que corre por prazer. A equipe é sua, é um dos personagens mais "desencanados" do grid. 

 

O campeonato terá a sua última etapa européia no próximo dia 5, em Valência, na Espanha, mas no circuito dos arredores da cidade, não aquele em que corre a F1. No campeonato, a liderança ainda é de de Robert Huff, com 289 pontos, mas Yvan Muller já está na cola, com 283. Alain Menu vem longe, com 220 e Gabriele Tarquini ainda mais, com 145.  

 

Já no DTM, tivemos uma prova realmente surpreendente em Nurburgring. Depois de cravar um tempo absurdamente melhor que os dos demais concorrentes para conquista a pole position, o sueco Mattias Ekstrom venceu com tranquilidade a corrida que, diante de tamanha superioridade, chegou a ser monótona.  

 

Ekstrom largou bem e disparou na ponta sem ser ameaçado. Jamie Green largou mal, e Mike Rockenfeller e Bruno Spengler disputaram o segundo lugar, situação que perdurou até o fim da corrida, quando, na penúltima volta, o canadense da Mercedes passou o adversário na curva 1, garantindo mais um bom resultado na temporada e sua permanência na liderança do campeonato. Spengler terminou a 5 segundos e meio atrás  do vencedor. Rockenfeller teve de se contentar com o terceiro lugar no pódio de Nurburgring. 

 

 

Na prova de Nurburgring, Matthias Ekstrom parecia estar correndo em outra categoria durante todo final de semana.  

 

O “mico” da etapa ficou por conta dos dois exF1 da categoria. Ralf Schumacher disputava posição com David Coulthard, quando ainda na segunda volta, na curva 2, o irmão do heptacampeão mundial foi acertado pelo escocês, depois deste ter sido tocado pelo adversário algumas curvas antes. Enquanto o ex-piloto da McLaren ainda conseguiu retornar à pista, o alemão deve de abandonar a prova.  

 

Os comissários da categoria decidiram punir os dois pilotos com a perda de três posições no grid de largada da próxima etapa da temporada, em Brands Hatch, na Inglaterra, que vai acontecer no dia 4 de setembro. Segundo o comunicado, os pilotos infringiram o artigo 30 do Código Desportivo do DTM. Coulthard disse que não teve intenção de acertar Ralf e lembrou que foi a primeira sanção recebida em mais de 20 anos de carreira. Pode até ser, mas de uns anos para cá não foi a primeira lambança! 

 

O campeonato tem a liderança de Bruno Spengler, com 47 pontos, seguido por Martin Tomczyk, com 40 e Timo Scheider com 29. Spengler que, caso conquiste o título, leva a coroa para a “casa do inimigo”. Para surpresa geral, certamente de Norbert Haug também, o canadense vai passar a integrar a equipe da BMW em 2012. Com Andy Priaulx e agora Bruno Spengler, a vida de Augusto Farfus Jr. não vai ser fácil. 

 

 

DEpois de um grave acidente e um tornoselo quebrado, nada como uma vitória para levantar o moral de Brad Keselowsky. 

 

A NASCAR Aproxima-se do fechamento do ciclo de provas para dar início ao “Chase”, que é como eles chamam os playoffs por lá. Os 10 pilotos melhor classificados na tabela e mais dois, que obtiveram vitórias ao longo das 26 etapas do campeonato vão se degladiar nas 10 etapas restantes para decidir o título. Faltam apenas duas! 

 

A etapa de Pocono teve um “q” de heroísmo. Brad Kaselowsky que sofrera um grave acidente em um treino alguns dias antes da prova, correu no sacrifício, com uma fratura no tornozelo e ainda assim, conquistou sua segunda vitória na temporada, segurando a pressão de Kyle Bush. Se levarmos em conta que foi uma corrida de 500 milhas, o feito tem que ser muito considerado. 

 

 

Dois "David", nenhum "Golias" e Reutimann enroscou-se com Ragan e acabaram provocando uma batida daquelas "de oval".

 

A segunda prova em circuito misto da temporada teve aquelas “pancas” do tipo, “pra oval nenhum botar defeito”. Depois de três anos “na fila”, Marcos Ambrose espantou a “zica” (só o Dale Jr. não consegue fazer isso) e venceu sua primeira corrida da carreira na Nascar. O australiano ultrapassou Kyle Busch e Brad Keselowski na penúltima volta e se segurou na ponta (e longe das confusões) para receber a bandeira quadriculada. 

 

A prova, como é comum na NASCAR, teve seus acidentes, suas bandeiras amarelas, mas no final, todos primeiros colocados estavam praticamente dentro da mesma tática e como a corrida foi para “prorrogação”, artifício para não encerrar as corridas em bandeira amarela, e ali, naquelas voltas finais, teve de tudo. 

 

 

Ambrose precisou de três voltas de "prorrogação" para conquistar a vitória e acabar com o "jejum" de mais de três anos.  

 

O líder, Ambrose patinou, Kyle Busch foi pra cima, Kaselowsky também e os 3 entraram lado a lado na curva 2!!! Loucura total. Com um “totó elegante”, daqueles típicos da categoria, Ambrose desestabilizou Busch e retomou a liderança, recebendo a bandeira branca. 

 

Mais atrás, na curva 2, Boris Said tocou em David Ragan, que foi direto ao guard-rail interno, mas não sem antes “catar” uma vítima: David Reutimann. Os dois seguiram para a mureta do lado oposto, com o Toyota de Reutimann capotando sem parar até encontrar o alambrado. Robby Gordon, Ron Fellows e Mark Martin também se envolveram na batida. Um “big one” em circuito misto.  

 

Não bastasse isso, Tony Stewart deu de cortar a chicane de maneira grosseira e acertar em cheio Clint Bowyer e Carl Edwards, rodando no final da bagunça. Como era a última volta e o líder não passaria pelos locais novamente, a NASCAR “deixou rolar” a corrida até a bandeirada de chegada. 

 

 

Kyle Busch disputou uma dura batalha contra o pentacampeão Jimmie Johnson em Michigan. O hexa não vai ser nada fácil.  

 

Em Michigan, Kyle Busch finalmente conseguiu vencer depois de ficar “na boca” nas provas anteriores. Mas não foi fácil! Na batalha pela vitória, Busch teve como adversário o pentacampeão Jimmie Johnson, superando-o por meio segundo, depois de mais uma prova com direito a “prorrogação”, por conta de uma bandeira amarela causada por Kurt Busch, que “bancou o Caim” na estória. 

 

Na hora do “pega”, em Bristol, pode até parecer gozação, mas parece que o acidente que o Brad Keselowsky sofreu fez bem para ele. Repetindo o que fez em Pocono, o piloto do carro número 2 voltou a vencer e, considerando as três últimas provas, são 3 provas entre os 3 primeiros, algo que ele nunca tinha conseguido.  

 

Quem também se seu muito bem nesta prova foi o pentacampeão Jimmie Johnson, que com o segundo luar na prova empatou na liderança do campeonato, apesar de ter apenas 1 vitória contra 4 de Kyle Busch. 

 

 

Os cronistas que acompanham a NASCAR estão dizendo que "o acidente fez bem para o Keselowsky". 2 vitórias em 3 provas.

 

O mês terminou com Kyle Busch, Jimmie Johnson, Matt Kenseth Carl Edwards, Kevin Harvick, Jeff Gordon, Ryan Newman, Kurt Busch, Dale Jr e Tony Stewart entre os 10 primeiros. Kaselowsky subiu para 11º, mas com 3 vitórias praticamente se garantiu no “chase”. Se terminasse hoje, o outro convidado seria Denny Hamlin, que ocupa a 13ª posição na tabela. Faltam 2 provas para a definição do “chase”: Atlanta e Richmond. 

 

Voltando ao Brasil, a má sorte continua perseguindo o campeão Roberval Andrade. Na etapa de Londrina, o piloto do “caminhão do Timão” parecia ser o único em condições de desafiar Felipe Giaffone, que largava na pole. Nas primeiras voltas, os dois se destacaram na luta pela vitória, mas depois de assumir a ponta e começar a consolidá-la, um problema na turbina do Scania tirou – mais uma vez – o campeão da disputa. 

 

Sem Roberval Andrade, mais uma vez, para incomodar, Felipe Giaffone não teve maiores problemas para vencer em Londrina. 

 

Felipe Giaffone, mesmo com esporádicas ameaças, não teve dificuldades para conduzir o caminhão da Volkswagen para pais uma vitória. Beto Monteiro foi o segundo e Leandro Reis, no “caminhão do Mengão” foi o terceiro. Esta etapa foi pelo campeonato brasileiro e o mal desempenho dos caminhões da Mercedes recolocou Giaffone na briga pelo campeonato, que tem Geraldo Piquet como líder, com 69 pontos, seguido de Felipe Giaffone com 66 e Wellington Cirino com 64. A próxima etapa será em Buenos Aires, dia 4 de setembro, pelo sulamericano. 

 

No Itaipava GT Brasil, a dupla Valdeno Brito e Matheus Stumpf venceu as duas provas da rodada dupla disputada em Interlagos e dispararam no campeonato.  

 

No final de semana, o grande nome da dupla foi o Gaúcho Matheus Stumpf. Se Valdeno manteve o Ford GT 40 perto dos líderes, foi depois da troca de pilotos que o piloto de Washington Bezerra foi pra cima de Chico Longo e Bruno Garfinkel, tomou a ponta e lá ficou até a bandeirada. Xandy Negrão foi o 2º e Paulo Bonifácio o 3º. 

 

No domingo, desta feita largando para fazer o primeiro trecho, Stumpf foi pra cima de Wagner Ebrahim e depois do líder, Pedro Queirolo. Quando da parada para troca de pilotos, entregou o Ford GT40 na liderança. A segunda metade da prova foi bem mais tranquila e Valdeno brito seguiu rumo à bandeirada.

 

 

Valdeno Brito e - principalmente - Matheus Stumpf sobraram na etapa de Interlagos do Itaipava GT Brasil. Título? É cedo. 


Com os resultados da 6ª rodada, Matheus e valdeno abriram 19 pontos para a dupla Claudio Ricci e Rafael Derani (152 a 133). A família Negrão vem em terceiro, com 121. A próxima etapa vai ser no moribundo Jacarepaguá, no dia 11 de setembro.

 

E já que entramos no assunto das coisas mortas, a etapa do FIA GT de Curitiba foi cancelada! O motivo exato ninguém esclareceum, mas certamente foi a falta de quem "bancasse", ou seja, as quotas de publicidade e patrocínio não foram vendidas. A Argentina continua no calendário e para não ficar com uma etapa a menos, uma semana após a prova em Ordos, vai acontecer uma em Beijing.

 

Se a F3 na Inglaterra teve férias, aqui no Brasil o novo calendário reservou 3 rodadas triplas nas últimas 4 semanas.   

 

Fabiano Machado acabou sendo o grande vitorioso desta verdadeira maratona, que passou pelo Rio de Janeiro, Caruaru e Campo Grande. Foram sete vitórias em nove corridas disputadas e uma vantagem de 130 pontos para o segundo colocado no campeonato. 

 

 

Em Campo Grande, Fabiano Machado foi arrojado para cima de Gabriel Silva. O piloto da Cesário Fórmula venceu 7 em 9 provas! 

 

Infelizmente as provas da categoria tem sido um verdadeiro deserto, tanto dentro como fora da pista. Se em Caruaru, que sempre levou um bom público em qualquer categoria que passa por lá, desta vez, com tão poucos carros no grid, as arquibancadas estavam vazias. Nem mesmo o apelo de ter como “piloto convidado” o piloto da Truck, Beto Monteiro, foi suficiente para levar público ao autódromo. 

 

Em Campo Grande, na terceira das três provas, um duelo aberto e direto entre Gabriel Silva e Fabiano Machado mostrou que, basta ter condições melhores, mais pilotos, mais carros e, com um bom trabalho de divulgação, é possível voltarmos a ter uma categoria emocionante e competitiva. 

 

Saindo das pistas, tivemos mais uma edição do Rally dos Sertões, e mais uma vitória do carioca Guilherme Spinelli. A disputa poderia ter sido mais dura entre ele e Paulo Nobre, o Palmeirinha, mas um acidente sofrido pelo paulista na segunda etapa que o jogou para 12º na classificação. 

 

 

Se não fossem os problemas no início, a disputa entre Spinelli e Nobre poderia ter sido ainda maior. Mas o título foi justo.  

 

Ao longo das etapas seguintes, Paulo Nobre veio tirando a diferença, vencendo etapas, mas não foi o suficiente para alcançar o piloto da Mitsubishi, que conquistou sua quarta edição do "Sertões" 

 

No mundial de Rally da FIA, o WRC, não adianta trocar o piso, trocar o país, trocar o continente: a Citroen continua dominando o campeonato com o modelo DS3. Desta feita, a vitória foi Sebastien Ogier, mas a grande “vitória” da equipe foi a renovação do contrato do “quase octacampeão” Sebastien Loeb, que foi segundo na etapa alemã. 

 

 

Não adianta mudar o piso: ninguém para os DS3 da Citroen. Desta feita, foi Sebastien Ogier que liderou a dobradinha do time.

 

A boa nova foi a terceira posição de Daniel Sordo com o carro da Mini, surpreendendo os pilotos da Ford, mas mesmo assim, foi só com a vitória de Ogier e apenas o 4º lugar de Mikko Hirvonen, que o finlandês perdeu a vice liderança do campeonato. Loeb tem 192 pontos, Ogier vem com 167 e Hirvonen tem 156. A próxima etapa do campeonato será na Austrália, no segundo final de semana de setembro. 

 

E acabou a “festa” na GP2. Depois de um início meio vacilante, umas bobagens nas primeiras etapas, Romain Grosjean consolidou, logo na corrida do sábado, sua condição de melhor piloto do grid e, sem correr muitos riscos em uma pista exigente como Spa e, com um terceiro lugar somado a largada enrolada do Giedo Van Der Garde, levou o francês para um pódio onde o vencedor da prova, Christian Vietoris, acabou como coadjuvante. 

 

 

Christian Vietoris venceu, mas isso foi apenas um detalhe na brilhante conquista do título por Romain Grosjean na GP2.

 

Mais uma vez o brasileiro Luiz Razia foi vítima dos “impetuosos” pilotos da categoria e acabou “atropelado” na Source, a complicada primeira curva de Spa. Na segunda corrida, no domingo, o fato voltou a se repetir e em mais uma rodada o baiano ficou zerado. A prova do domingo, pra cumprir tabela, foi vencida por Luca Filippi. 

 

Se Razia passa por problemas na GP2, na outra categoria de base do bom velhinho, um outro “abandono” foi definitivo: Pedro Nunes, que vinha disputando o campeonato da GP3 anunciou que estava se desligando do campeonato. Nunes disputou seis provas da categoria e não conseguiu marcar pontos. O piloto alegou “falta de desenvolvimento”... 

 

 

Não foi só na GP2 que o representante brasileiro "comeu o pão que o diabo amassou". Pedro Nunes desistiu da GP3. 

 

Na categoria principal, a F1, a volta das férias recolocou, digamos, as coisas de volta em seus devidos lugares. Os touros voltaram a mostrar força e conquistaram uma grande dobradinha, permitindo que Sebastian Vettel ampliasse ainda mais sua vantagem para os demais pilotos da tabela. 

 

A prova teve “vencedores e derrotados”. Os vencedores foram os pilotos que ocuparam o pódio, não pelo fato do 1-2-3, mas pelas corridas que fizeram e como chegaram a este resultado. O problema da cambagem dos pneus dianteiros da Red Bull pareciam ter condenado a equipe a perder a prova. Com paradas precoces de seus dois carros e o risco de uma parada a mais, isso para não falar no risco do pneu “se desmanchar”, quase levou os carros a largar dos boxes.  

 

 

Não adianta: seja com chuva, seja no seco, a corrida de Spa sempre é emocionante e com as regras atuais, foi mais ainda. 

 

Jenson Button teve problemas nos treinos e na prova, logo no início, teve que trocar o bico. A corrida estava morta, mas a condução do piloto e a entrada do safety car mudou tudo e não só resgatou Button, mas permitiu a Red Bull mudar sua estratégia e recolocar Vettel em condições de vencer. 

 

Entre os derrotados, o maior foi sem dúvidas Lewis Hamilton. Desde o sábado, num entrevero nada profissional com Pastor Maldonado e que apenas – e erradamente – o venezuelano foi punido com perda de posições para largada, na corrida, depois de ultrapassar o kamikase Kobayashi, achou que a pista era toda sua e acabou envolvido num acidente grave e ao mesmo tempo tolo. Passando zerado na prova, viu seus 4 adversários terminar nas 4 primeiras posições. 

 

 

No início, um temeroso desempenho de Vettel com a cambagem excessiva no eixo dianteiro. Poderia ter dado tudo errado. 

 

Felipe Massa e Fernando Alonso poderiam estar entre os derrotados no degrau abaixo deste “pódio invertido”. Alonso fez uma grande largada, mostrou-se competitivo na primeira metade da prova (antes do safety car), chagando a liderar a prova, mas a Ferrari não foi rápida como a Red Bull e Alonso não trocou pneus naquele momento. Ali ele perdeu para os dois carros da Red Bull. 

 

Já Felipe Massa, mais uma vez sofreu da “depressão pós Alonso”. Enquanto está na frente do espanhol, ele anda bem, é rápido e combativo, mas basta o “mister faster than you” chegar e o peso do contrato obrigar a ultrapassagem, a corrida acaba. Depois disso o brasileiro cai de rendimento e tem sido assim prova após prova. Para “ajudar” ainda teve um pneu furado... 

 

 

Bruno Senna cometeu um erro na largada, mas não podemos deixar isso apagar sua grande atuação no final de semana. 

 

Talvez seja um pouco duro incluir Bruno Senna nessa lista dos derrotados. Afinal, ele fez um treino brilhante, conquistou um Q3 e um 7º lugar, à frente do Alonso. Contudo, a largada foi complicada e ele acabou sendo o protagonista do acidente que tirou o Jaime Alguersuari, que também largava muito bem na prova e por pouco não sobrou para o Alonso. Além do bico quebrado, o brasileiro ainda foi punido pela batida e aí a corrida acabou. Que as coisas corram por melhores caminhos em Monza. 

 

Quem vem investindo firme em novos caminhos é Lucas Di Grassi. O piloto que já criou um “kart-monstro” e que já fez desenhos de alguns kartódromos acabou se associando na ninguém menos que Hermann Tilke, o “arquiteto dos autódromos”. A parceria dos dois vai ter peso direto nos projetos que o escritório do alemão anda fazendo aqui no Brasil (o complexo do Beto Carreiro – leia sobre o assunto na seção “Brasil de Norte a Sul, onde mostramos o automobilismo catarinense – e no projeto do novo autódromo de Goiânia). 

 

 

Hermann Tilke e Lucas Di Grassi,,, quem sabe o piloto ajuda (ou ensina) o alemão a fazer autódromos e não "Tilkódromos". 

 

E falando em autódromos, o “comandante do ‘zeppelin’”, aquele que “manda na Genii” andou falando em comprar Spa! Não, não é um “spa”, é o circuito mesmo! Se isso não for só um daqueles ‘factóides’, estilo do ‘exprefeito maluquinho do Rio’, pode vir a ser a redenção da melhor pista da F1. Os franceses andam com uma idéia de estabelecer um “revezamento” com a pista belga, usando Paul Ricard. Melhor seria se revezassem com Valência, onde ninguém passa ninguém. Melhor ainda, substituísse o insosso circuito do porto onde o bom é ver a mulherada de biquíni nas varandas. 

 

Ainda sobre autódromos, o negócio do tal “Circuito das Américas” anda meio enrolado... ou, no mínimo, nebuloso. Primeiro teve a questão das denúncias públicas em que acusaram a cidade de Austin de estar entrando com dinheiro no negócio. Abafado o bafafá, veio a questão do adiamento da prova para novembro, para “escapar do calor escaldante no mês de julho, quando a prova seria próxima do GP do Canadá. Agora vem a notícia de que as obras estão praticamente paradas...  

 

 

E lá na terra da cobiça do bom velhinho, algumas coisas "estranhas" estão acontecendo durante as obras em Austin, Texas. 

 

O administrador da obra tratou de “explicar” que, devido ao bom tempo na região, as obras adiantaram e como a liberação de recursos é por prazos, é necessário esperar a próxima remessa de dinheiro para continuar tocando a obra (Aprendam políticos brasileiros... essa desculpa é inédita!). Independente disso, a FIA divulgou outro rascunho de calendário, com os EUA como penúltima corrida (quero ver se o campeonato já estiver decidido como estará esse ano...), o Brasil fechando e quem dançou foi a Turquia. Quem sabe muda mais alguma coisa.

 

E já que “voltamos à terra do tio Sam”, as três etapas da Indy em agosto tiveram de tudo um pouco... mas antes de falar das corridas, a mulher mais marrenta do planeta, a piloto Danica Patrick anunciou que está de malas prontas para correr na Nationalwide (a segunda divisão da NASCAR). Honestamente, a categoria não vai perder muito! 

 

 

Os brasileiros Tony Kanaan e Helio Castro Neves andaram sofrendo com os acidentes no mês de agosto na Indy. 

 

A prova de Mid-Ohio mostrou uma coisa raríssima: os pilotos estavam tão comportados que ninguém se “acertou” na primeira curva! A corrida foi monótona, mas valeu pela combatividade de Scott Dixon, que não teve essa de jogo de equipe com Dario Franchitti e, partiu para a vitória. A Penske deu uma de “Ferrari do Massa” e ferrou com a corrida do Will Power. Com a dobradinha da Ganassi, a distância entre Franchitti e Power aumentou, mas se faltarem pontos no final do ano...  

 

 

Oriol Servia ganhou... mas não levou. Os comissários da Indy fizeram uma bela confusão na etapa de New Hampshire. 

 

Na prova seguinte, em New Hampshire, podemos ver uma coisa inédita: os comissários da categoria cancelaram uma relargada e deram a vitória a Ryan Hunter-Reay, o “Hi Hunter”. Tudo isso por causa da chuva que interrompeu a prova na sua parte final. Quem não gostou nada foi o vencedor cassado, Oriol Servia, que fez a parte dele e tomou a ponta na relargada que foi anulada. 

 

É certo que a pista estava úmida e os acidentes na bandeirada verde foram a prova de que os comissários “forçaram a barra”, mas o Will Power, que foi acertado na relargada e que estava com ótimas condições de recuperar parte da distância para Dario Franchitti, que tinha abandonado, ficou transtornado a tal ponto que não aliviou nada com os organizadores da prova, mandando impropérios e “dedopropérios” para o pessoal da torre de controle. Dias depois, tomou uma multa de 30 mil dólares. 

 

 

Will Power estava completamente fora de si depois de ter sido abalroado por Danica Patrick. Essa aí acima ele mandou "ao vivo". 

 

A prova foi acidentada mesmo no seco e os brasileiros Tony Kanaan e elio Castro Neves ficaram fora da prova, assim como o líder do campeonato.  

 

Fechando o mês, em Sonoma, a Penske deu um verdadeiro banho de eficiência (coisa cada vez mais rara). Alinhou os três carros nas três primeiras posições e durante a corrida, manteve-os sempre na frente, sem dar chances para a dupla da Ganassi. Will Power venceu e diminuiu ainda mais a diferença para Dario Franchitti, que ficou apenas em quarto, atrás de Helinho e Briscoe. 

 

 

Enquanto as provas forem em circuitos mistos, Will Power pode levar alguma vantagem, mas as últimas provas tem mais ovais. 

 

O campeonato tem Franchitti ainda líder, com 475 pontos, seguido de Will Power com 449 e Scott Dixon com 400. Entre os brasileiros, Tony Kanaan ainda é o sexto, com 282 e Helio Castro Neves o oitavo, com 277. Em setembro teremos a prova de Baltimore e a despedida de Montegi. 

 

No mês que fem, mesmo com o final do verão no hemisfério norte, a temperatura promete subir! 

 

Até a próxima,

 

Colaboraram para esta coluna: fernando Paiva; Paulo Alencar; Willy Möller e Mauricio Paiva. 

 

 

Last Updated ( Tuesday, 27 September 2011 00:43 )