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Lian Duarte PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Thursday, 07 June 2012 19:07

 

 

 

Luiz Lian de Abreu Duarte nasceu em São Paulo no dia 6 de maio de 1945, no bairro da Bela vista. Lian, como ficou conhecido, cresceu ali mesmo no bairro, na região do morro dos ingleses. Segundo de quatro filhos do médico – de formação – e industrial Luiz Diniz Duarte e de D. Lucia de Abreu Duarte, Lian teve a oportunidade de estudar nos melhores colégios da cidade, como o Colégio Americano, o Dante Alghieri. A família era produtora dos óleos vegetais que certamente os nossos leitores mais velhos hão de se lembrar, como o Óleo Maria. 

 

Ainda criança, com apenas 5 anos, Lian deu as primeiras voltas em um carro potente em Interlagos, no Jaguar Mark VII de seu pai, um apaixonado por automóveis. Lian aprendeu a dirigir na fazenda do avô ainda menor de idade e cronometrava os próprios tempos ao redor do bosque. Depois, tornou-se um assíduo espectador das provas noturnas em Interlagos e dos “rachas” no ainda deserto bairro paulistano do Morumbi. 

 

Tendo uma condição financeira privilegiada, em teoria, Lian não precisaria trabalhar na adolescência, contudo, dinâmico e obstinado, começou a trabalhar aos 16 anos, na fábrica de alumínio do avô, em Ribeirão Pires. Devido à distância, era necessário um meio de transporte para que o jovem membro da família se deslocasse até o trabalho (na verdade, tudo foi muito bem pensado por Lian). Então, para tal, ele acabou ganhando seu primeiro carro: um Gordini. 

 

O fato de frequentar um meio tão seleto acabou por colocar no caminho de Lian Duarte, um colega de colégio, na mesma classe, já então no Liceu Paes Leme, que iria mudar completamente o destino de sua vida: Wilson Fittipaldi Jr.  

 

Nesta época as Mil Milhas brasileiras, promovidas e organizadas pelo ‘Barão’ Wilson Fittipaldi eram – sem sombra de dúvidas – a mais importante corrida disputada no país e o automobilismo era um esporte em efervescência, um sonho embalado por toda uma nova geração de jovens... e Lian tratou de sentar ao lado do novo colega de turma (e conscientemente tomar uma overdose do velocitococus, com o qual já havia sido “infectado” dentro de casa!). 

 

Conversa vai, conversa vem, Lian não demorou muito para perguntar como é que fazia, o que ele precisava ou precisaria para correr de carro. Daquele jeito “bem Wilsinho de ser”, o primogênito do Barão falou: “vai lá no automóvel clube, tira a carteira – de piloto – e vai, pô!” E ele foi! 

 

Devidamente “encarteirado”, pegou um DKW que tinha em casa – a fase do Gordini já tinha ficado para trás – e foi correr uma prova de estreantes em Piracicaba. Preparação para o carro: zero! Lian improvisou um “Santo Antônio” no carro de rua, pesado, sem alívio nenhum e pisou fundo, conquistando o segundo lugar logo em sua estréia, numa prova de estreantes. 

 

 

Com um DKW "doméstico", e quase sem preparação, Lian Duarte mostrou talento com um 2º lugar em sua estréia, em Piracicaba. 

 

Mas o “batismo de fogo” ainda estava por vir. Novamente em Piracicaba, mas desta vez com o DKW devidamente preparado na revendedora Serva Ribeiro, berço da equipe Vemag, Lian andou forte, chegando a incomodar Walter Hahn e seu Simca Chambord, mas o motor não aguentou o pé pesado do calouro. Corria o ano de 1964! 

 

Empolgado com o resultado, Lian resolveu “investir no automobilismo”. Vendeu o carro e mais o que podia para conseguir comprar um Renault 1093. Carro novo na mão, levou-o numa das melhores oficinas de São Paulo para prepará-lo – a Torke, de propriedade de ninguém menos que Luiz Pereira Bueno, piloto da Equipe Willys e que conhecia tudo sobre aqueles carros.  

 

Com humildade nenhuma, pretensão além do bom senso e a autoconfiança de que tinha sido “segundo colocado na sua primeira corrida”, Lian “mandou a letra” no Peroba: “quero andar na frente do teu patrão com este carro!” Luizinho riu a beça e falou: “deixa comigo”. Aqueles tempos eram outros. Hoje isso seria algo incabível, mas naquela época já existia rivalidade e, na equipe Willys, a rivalidade era entre Luiz Pereira Bueno e Bird Clemente. Sadia, honesta, parceira, com amizade... mas rivalidade. 

 

Luizinho preparou o carro com tudo que era possível e com todo o seu conhecimento... e o resultado foi que Lian andou na frente dos carros da equipe, pilotados por Carol Figueiredo, José Carlos Pace e Emerson Fittipaldi! Depois disso, através de Wilsinho, Lian foi chamado para uma conversa com Luiz Antônio Greco, que o convidou para pilotar um R8 da equipe em uma prova em Vitória, no Espírito Santo. Lian venceu a prova! Era 1965. 

 

 

Depois de convidado por Luiz antônio Greco, foi para o Espírito Santo e venceu no circuito de rua de Vitória com um Renault R8. 

 

Só então seus pais ficaram sabendo o porque daquele DKW velho na garagem... como Lian havia vendido seu carro para comprar o 1093 e prepará-lo para ser um carro de corridas, não podia chegar em casa com um carro preparado, pintado, com Santo Antônio... com o pouco dinheiro que sobrara, comprou um carro do tipo “o que dava para comprar” para não ficar a pé! 

 

A forma de como ‘seu’ Luiz e D. Lucia ficaram sabendo do feito do filho não foi das mais bem elaboradas... para não dizer o contrário: Pedro Victor Delamare, amigo da família, chegou na residência dos Duarte e disse que eles precisavam saber logo de uma coisa a respeito do filho deles: “O Lian é piloto de corridas, e um baita piloto. Ganhou o Grande Prêmio de Vitória no Espírito Santo correndo pela equipe Willys”! Uma sutileza.  

 

Sendo maior de idade, a família nem tinha mais como dizer se aprovava ou não a decisão do filho, ainda mais que Lian teve o total apoio do Padre Gregório, da paróquia de São Judas Tadeu, que era amigo da família e também frequentador da casa do piloto. Na escrivaninha do padre, tinha uma fotografia do Renault 1093 com o qual Lian corria na Willys e o parte dos prêmios que Lian recebia eram doados à paróquia. 

 

 

Convidado por Paulo Goulart, correu algumas provas pela DACON e fez parte da grande vitória em Brasília, chegando em 3º no 1-2-3. 

 

Naquele ano, pela Willys, Lian dividiu o volante com Emerson Fittipaldi nas 24 Horas de Interlagos. A dupla ficou com a quinta colocação na geral, mas venceu na categoria até 850 cc. Infelizmente a vida de Lian na Willys teve uma curta duração. No final do ano de 1966, estando já em processo de venda para a Ford, a Willys reduziu seus investimentos em corridas e Lian acabou saindo da escuderia.   

 

Ainda em 1966, ele veio a disputar três provas a bordo de um Karmann Ghia Porsche da Equipe Dacon (foi terceiro, nas ruas de Brasília) e outras três dirigindo um Fitti-Vê, ou seja, um Fórmula Vê, desenvolvido pelos irmãos Fittipaldi (na corrida de Campinas, chegou em segundo, logo depois de Emerson). 

 

 

Quando a Fórmula Vê surgiu, Lian Duarte migrou para os monopostos e ao volante de um Fitti-Vê foi um dos destaques da categoria. 

 

Nos anos seguintes Lian correu de Fórmula Vê, chegou a dividir o volante de um Alpine MK1 com José Carlos Pace e Bird Clemente pela equipe Bino e veio a fazer parte da famosa Equipe Z, que viria a tornar-se a Equipe Hollywood. Por várias vezes, fez dupla com Luiz Pereira Bueno. Juntos, venceram as 12 Horas de Interlagos de 1970. 

 

Contudo, o Brasil era pequeno para tanto talento e, no rastro do amigo Emerson Fittipaldi, Lian, assim como vários pilotos daquela geração, também tentou as pistas da Europa... não apenas uma, mas duas vezes. Da primeira vez, ainda em 1969, foi com José Carlos Pace e Fritz Jordan para a Inglaterra, aonde foram apresentados à Jim Russell pelo “prodígio” Emerson Fittipaldi, que terminaria o ano campeão de Fórmula 3. Com um cartão de visitas deste, as portas certamente iriam se abrir. 

 

 

Ainda com Luiz Antônio Greco, teve o privilégio de pilotar um dos melhores carros já produzidos no país, o Bino Mark II. 

 

Tudo parecia encaminhado para mais uma temporada de sucesso dos brasileiros na Inglaterra. No início de 1970, preparando-se para a temporada que iria iniciar, Lian, treinava com o acompanhamento de Jim Russell e do próprio Emerson para estrear na Fórmula Ford. Contudo, às vésperas da estréia, Lian precisou retornar ao Brasil: seu pai havia falecido devido à leucemia. A dor de Lian era dupla: a perda do pai e o sonho frustrado de ter a sua carreira de piloto adiada, interrompida. 

 

Estando de volta ao Brasil e envolvido com os negócios da família, Lian ainda procurava manter a ligação com o automobilismo e, devido a boa relação com o Anísio Campos e com Luiz Pereira Bueno, veio o convite para integrar a poderosa equipe Z, que pouco depois passaria a se chamar Hollywood, devido ao patrocínio da indústria tabagista.  

 

 

Convidado para fazer parte da poderosa equipe Hollywood, Lian, com o Porsche 910 e eventualmente com o 908, venceu algumas provas.  

 

A equipe já tinha a posse de um Porsche 908/2 e em 1971, o carro de Mario Olivetti – um Porsche 910 – no Rio de Janeiro. Lian tinha um barco em sociedade com um amigo no Guarujá e conseguiu vender o barco e, com o dinheiro, comprar o carro. Assim, a equipe passou a ter dois Porsches. Com este carro, venceu – em dupla com Francisco Lameirão – as 6 horas de Interlagos e os 300 Km de Tarumã.

 

Com o 908/2, em parceria com Luiz Pereira Bueno, venceu os 500 Km de Interlagos. Computando todos os resultados do ano, Lian Duarte conquistou o título brasileiro na categoria esporte protótipo. A revista Autoesporte, que fazia um ‘ranking’ dos pilotos analisando seu desempenho, alçou-o ao primeiro lugar de uma lista com os maiores nomes das pistas brasileiras. 

 

 

Em provas não apenas no Brasil, mas também na Argentina, tendo companheiro Luiz Pereira Bueno, Lian era um duro adversário.  

 

Em 1971, durante o processo de homologação pelo qual Interlagos passava para receber a Fórmula 1, foi realizado no final daquele ano um festival de Fórmula 2 no Brasil e, na época, diversos pilotos que disputavam a Fórmula 1 também disputavam o campeonato de Fórmula 2, como Graham Hill, Clay, Regazzoni, Ronnie Peterson, Tim Schenken, Henry Pescarolo, Mike Hailwood, entre outros vieram correr em São Paulo.  

 

Com um March 712, cujo chefe da equipe – Max Mosley... é, ‘ele’ – estava no Brasil. O carro era um carro defasado tecnicamente, e sem nunca ter sequer testado um carro da categoria na vida (na verdade, ligaram para ele na sexta-feira à tarde para que ele fosse até Interlagos e ‘levasse o capacete’), Lian estava sendo ‘convocado’ a substituir Luiz Pereira Bueno – olha a responsabilidade – que estava adoentado e não poderia correr.  

 

 

No festival de Fórmula 2 realizado no Brasil, em 1971, Lian Duarte enfrentou alguns dos melhores pilotos do mundo. 

 

Na primeira bateria, conquistou um 8º lugar após uma acirrada disputa com Graham Hill, que, segundo Lian, tinha uma guiada perfeita, que não permitia ataques no ponto em que ele mais se aproximava, na freada do sargento.    

 

Para segunda prova, ainda extasiado pelo fato de estar guiando e disputando posição com uma ‘lenda’, foi “chamado à realidade” por seu amigo e piloto Antônio Carlos [Totó] Porto. “Vai ficar vendo o cara correr? Dá um jeito de passar ele logo na largada!” Lian conseguiu largar melhor que Hill e chegou a andar em 5º, mas a queima de um condensador na última volta, na subida dos boxes condenou-o a ficar apenas com o décimo lugar depois de ter até empurrado o carro (mas sem desmaiar como aconteceu com o Mansell). Aquelas performances eram a injeção de ânimo que ele precisava para tentar novamente a carreira internacional. 

 

 

Na sua segunda incursão pela Europa, Lian apostou as fichas em um projeto novo e revolucionário. Infelizmente o projeto era ruim. 

 

Projetando-se para o ano de 1972 Lian fez sua segunda investida na Europa: Depois de alguma negociação, fechou contrato com a equipe britânica BE Racing para disputar o Campeonato Europeu de Fórmula 2. José Carlos Pace , o Moco, já vivendo na Inglaterra desde 1970, também assinou com a mesma equipe, a Banting & Earle Racing Team... mas os resultados simplesmente não vieram.  

 

O monoposto, fabricado na França pela Pygmée, era muito bonito e tinha a parceria de uma empresa aeroespacial. O regulamento da categoria sofrera alterações para aquele ano, com os motores passando de 1.6 para 2.0 litros. Além disso, a organização da equipe deixou a desejar, deixando muitas vezes os pilotos na mão, apesar do chassi ser muito bom. O resultado do mal trabalho da equipe acabou por vitimar tanto os pilotos franceses como os brasileiros, que amargaram maus resultados durante todo o ano. 

 

 

Lian ainda voltou a correr de monopostos, no campeonato sulamericano de Fórmula 2. Contudo, o foco não parecia ser o mesmo. 

 

De volta a São Paulo, Lian participou do torneio brasileiro de Fórmula 2, mais uma vez contando com diversas estrelas co campeonato europeu. Ao invés de usar o carro da Pygmée, partiu para o uso de um Surtees TS-10, com o qual José Carlos Pace conseguira correr no final da temporada e conquistado resultados decentes. Teve como melhor colocação um 10º lugar nas 3 provas realizadas. 

 

Nos dois anos seguintes, correu esporadicamente, quase foi para os Estados Unidos correr na Fórmula 5000, categoria de monopostos, mas foi novamente com Luiz Antônio Greco que Lian voltou a sorrir nas pistas, guiando o Royale, um carro difícil de ser acertado mas que era muito rápido, mesmo sem ter um motor muito potente. Além disso, participou de algumas provas do campeonato brasileiro de turismo... até a “primeira parada”, em 1975. 

 

 

 

Pelas mãos do amigo Greco, Lian voltou as pistas nos anos 80. Foi campeão brasileiro de marcas e pilotos e ganhou um novo ânimo. 

 

Contudo, Luiz Antônio Greco parecia não gostar de ver Lian fora das pistas e o convidou para pilotar um Ford Escort no Campeonato Brasileiro de Marcas. Tirou o ‘velocitococus’ da hibernação. Lian estava com 40 anos àquela altura quando formou dupla com Paulo Carcasci e, depois, com Fábio Greco. Como quem sabe, sabe e quem sabe não desaprende, que sagrou-se campeão brasileiro de marcas e pilotos em 1985, com quatro vitórias e deu uma enorme contribuição para a formação de Fábio Greco como piloto!  

 

Correu no brasileiro de marcas até 1987, mas com participações na Stock Cars e até corridas fora do país, nos Estados Unidos, com apoio do amigo Emerson Fittipaldi, e que acabou sendo responsável direto pelo lançamento da carreira de Fábio Greco no automobilismo norte americano. 

 

 

Na segunda metade da década de 80, Lian disputou algumas corridas nos Estados Unidos, impressionando donos de equipe. 

 

Depois de uma série de telefonemas os dois foram para os Estados Unidos, conseguiu agendar um teste com um Mustang da equipe Sallen em um autódromo convencional, não um oval, uma pista de testes da própria Ford. Estava lá o caminhão da equipe do campeão da categoria, o dito campeão, uma piloto que estava fazendo um teste por conta do patrocinador. Depois de fazer o reconhecimento da pista, o campeão foi lá e cravou 49,8s. Era a referência... Lian, sem conhecer a pista, sem conhecer o carro, marcou 49,6s! O pessoal da Ford e o chefe da equipe disseram, na reunião após o teste que “o Emerson tinha razão”! Que palavras o Bicampeão do mundo falou, não importa, o que importava é que, Lian ainda tinha muito o que dar nas pistas! 

 

Os dois correram algumas provas e conquistaram excelentes resultados. Além desta experiência, ele também correu com o Volkswagen Golf de Luiz Evandro Águia em um evento em que o amigo fora disputar uma prova com um Corvette em outro estado. Os treinos e a corrida foram com chuva e, acostumado com as chuvas e garoas paulistanas, os dois deram um show! Em teoria, este poderia ter sido a despedida – com chave de ouro – de Lian Duarte das pistas de corrida... é, poderia. 

 

 

No final dos anos 90, um telefonema e um convite do tricampeão de F1, Nelson Piquet, levou  Lian de volta as pistas. 

 

Em 1999, Lian atende o telefone e, do outro lado da linha, uma voz irreverente pergunta: ‘Eu queria saber se velho guia?’, conta Lian, as gargalhadas! Quem falava era Nelson Piquet Souto Maior, tri campeão do mundo de F1! Piquet estava convidando-o para participar dos 1000 Km de Brasília, com um protótipo equipado com motor BMW. Lian aceitou, mas não sem antes dar uma “desenferrujada” andando de kart , até de indoor, uns dias para não fazer feio. 

 

Chegando em Brasília, Piquet tratou de tranquilizá-lo, dizendo que estavam ali para se divertir e que, quando eles achassem que estavam virando rápido, ele ia passar o carro para o outro piloto do time, o jovem Ricardo Sperafico (espero que ele tenha noção do que foi correr com estes dois) para pista mostrar que “eles estavam velhos”, ri Lian.  

 

 

Lian Duarte, mesmo longe dos cockpits desde a prova em Brasília, pode ser encontrado eventualmente em Interlagos, revendo amigos. 

 

Diversão ou não, Lian ficou surpreso com o “espírito de competição” de Piquet, lembrando que, entre uma piada e outra, o tricampeão trabalhava à vera. O carro era “praticamente um F3 carenado, com um donwforce absurdo”. Tão absurdo que o chassi trincou durante a prova e ele testemunhou a insólita cena de ter um campeão de F1 trabalhando como soldador! Eles acabaram abandonando a prova, mas Lian pôde se divertir mais uma vez. 

 

Tendo trabalhado vários anos junto com Emerson Fittipaldi, tendo como uma de suas funções “cuidar da imagem” do amigo, trabalho que ele diz ser um tanto quanto simples, tamanha é a imagem e o carisma de Emerson, mas que precisa ser preservada dos fatores que envolve o fato de se ser uma celebridade nos dias de hoje. Lian tem dedicado estes últimos anos a projetos pessoais. Com um pouco de sorte, é possível encontrar com o também carismático e acessível Lian Duarte nos finais de semana em Interlagos, reencontrando os amigos e – quem sabe – aguardando um outro convite.  

 

 

Fontes: Revista Quatro Rodas, Revista Autoesporte, CDO, site Puma Classic, Depoimentos do piloto.

 

 

 

Last Updated ( Wednesday, 15 November 2017 19:16 )