Olá pessoal que acompanha o site dos Nobres do Grid, Olhe, parece que foi transmissão de pensamento com o Mauricio Paiva. Nem tinha visto ainda a coluna dele quando comecei a escrever a coluna desta semana depois das corridas lá de Curitiba que assisti nesse final de semana. Sei que o campeonato de Gran Turismo, que tem status de sulamenricano, mesmo sendo disputado somente aqui no Brasil sofreu um baque muito grande com a saída do pessoal do Antônio Hermann, que foi disputar o Mundial de FIA GT. A gente tem que sonhar grande mesmo e buscar crescer cada vez mais. Lição que aprendi em casa, com meu pai e minha mãe. Muita coisa mudou no Brasileiro de Gran Turismo. A organização agora é de uma empresa nova, a Loyal, que está tentando encontrar o caminho certo... e eu acho que está encontrando. A presença do público nas arquibancadas em Curitiba são a prova disso, apesar de eu ter ficado sabendo que a divulgação nos canais de televisão e rádio foi bem pequena. Isso é o tipo de coisa que me entristece. É tudo comércio! Se não pagar, não sai. É com música, é com filme, é com corrida... Quem foi ao autódromo viu uma corrida sensacional, com 10 minutos de briga direta pela liderança entre Wagner Ebrahim e Allam Khodair, na GT3. Na GT4, quatro carros diferentes brigavam pela ponta separados por menos de 2 segundos. Isso é corrida! Pouco antes, assisti uma corrida da World Series, em Moscou, onde “ninguém passou ninguém” em 40 minutos! A organização do evento, que teve meu chefinho querido (apesar de pernambucano) presente, foi excelente. A narração da corrida, na TV Bandeirantes, também por uma pessoa que já merecia ter mais espaço, o Luc Monteiro. Sem errar ou trocar nomes de pilotos e carros. Bem comentada também. Já a transmissão do Sportv... meu Deus! Começou antes com a “Fórmula Mercedes”. Depoisfalou que o campeonato da GT é brasileiro... Sinceramente, como é que um profissional vai fazer um trabalho na televisão e não sabe o nome das categorias que está transmitindo? Ele devia estar com uma lista com o nome dos pilotos onde só aparecia o sobrenome, pois ele não sabia o nome de quase nenhum, chamando todos pelo sobrenome. Foi a mesma coisa na GT, que vi o VT na segunda-feira quando cheguei do trabalho. Só mesmo pedindo socorro! Uma categoria como a GT precisa ter mais projeção e a mídia esportiva não pode ficar presa apenas a valores financeiros pra fazer isso. Precisamos fazer mais por ela para que ela seja uma competição capaz de atrair grandes nomes e trazer de volta outras grandes marcas como os Ford GT40, a Mercedes SLS e a Ferrari 458, como já teve há pouco tempo. Que os organizadores acreditem no sucesso da categoria, que arrastem cada vez mais público para os autódromos, que o campeonato tenha cada vez mais carros no grid, em todas as suas categorias e que aqueles que acreditam no automobilismo como evento, como esporte, como negócio e como prazer consigam fazer cada vez mais. Até semana que vem e muito axé pra todo mundo, Maria da Graça |