Fala aê, moçada! Nosso colunista, o grande Jornalista Milton Alves, ainda está sofrendo com seu perrengue eletrônico e, enquanto isso, a conversa é comigo aqui na coluna Papo Reto, que para quem não sabe, tem esse nome por sugestão minha. O Milton Alves, estamos juntos nessa... mas não abusa! Passada a rodada dupla – Singapura/Malásia – a temperatura está subindo nos bastidores em torno da única posição disponível razoavelmente interessante no grid da Fórmula 1 para 2018... a Williams que hoje carrega o número 19 e o brasileiro remanescente entre os 20 pilotos da categoria, nostro Macarroni! Até o momento a equipe inglesa não se manifestou sobre a permanência ou não do nosso brasileirinho e tem dado mostras de que não só não está muito interessada como tem buscado alternativas para ocupar o segundo carro, que pode vir de um piloto com um bom pacote de dinheiro, um desconto nos motores Mercedes ou qualquer outra vantagem ao invés de pagar do bolso o salário do piloto, que no caso do atual companheiro de Lance ‘Riquinho Rico’ Stroll, recebeu 6 milhões de dólares este ano. Falando sobre o menino do pai da carteira grande, este parece preferir um piloto experiente e em fim de carreira, que não vai ser um “competidor” contra seu filhinho e que ainda pode ser um bom guru. É o melhor dos mundos para Lance Stroll (que já se acertou com o carro e já está andando na frente do “mestre”) neste início de trajetória na categoria. A questão é até onde vai o poder da grana do papai ricão para definir o futuro da equipe inglesa. Ele já mostrou força barrando um teste que Robert Kubica iria fazer no Japão duas semanas atrás com o carro da equipe de 2014 que ele preparou para seu filho treinar entre um GP e outro, tudo a custo zero para a equipe, deixando o polaco chupando dedo. Mas de bobo o pessoal da Williams não tem nada e preparou outro carro de 2014 para fazer um teste privado com Robert Kubica em um treino em Silverstone, no dia 11 de outubro, para que o polonês possa se familiarizar com o carro antes de um teste mais sério, que será feito em Hungaroring logo na semana seguinte, onde ele vai testar por dois dias e depois o piloto reserva do time e comentarista da BBC Sports, Paul di Resta, assumirá o carro nos dias seguintes. Agora tem mais um jogador na parada: Pascal Wehrlein, piloto Mercedes que vai perder o lugar na Sauber, prestes a virar a “equipe B” da Ferrari, ainda tem como ter uma chance para mostrar que não ganhou o campeonato do DTM por acidente e nem é um braço duro. Tendo os motores da Williams para usar como “argumento”, Toto Wolff pode fazer o alemãozinho descer goela abaixo dos ingleses. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos, mas pelo visto, o Macarroni é a última opção.
Felicidades e velocidade, Paulo Alencar
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