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A volta por cima da Mercedes Challenge PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 20 January 2019 10:48

 

Quando o ano automobilístico de 2018 teve início pilotos e equipes da categoria Mercedes Challenge começaram a por em prática os planos traçados juntamente com o promotor do evento Copa Truck, Carlos Col, que passou a ter na categoria monomarca dos carros alemães que passou a trabalhar com um orçamento bastante restrito e que implicou na necessidade de readequação das estruturas, houve uma redução no tamanho do grid, é verdade, mas a categoria aguentou o tranco e realizou um grande campeonato.

 

No final da temporada fomos conversar com três dos grandes chefes de equipe e lideranças da categoria para fazermos não apenas uma avaliação do ano que passou, mas também para buscar entender os planos que a categoria tem para 2019. E a perspectiva na visão de todos eles é que a categoria pode voltar a crescer para esta temporada e até mesmo pensar em um salto de qualidade com um novo carro.

 

Amadeu Rodrigues – Equipe Hot Car

Foi um ano difícil, certamente. A gente previa mais dificuldades, mas com muito trabalho e inteligência nós conseguimos superá-las com um comprometimento muito grande de todas as equipes.

 

 

 

Foi um trabalho de muita união e dedicação de todos para que a categoria não apenas sobrevivesse, mas que continuasse sendo uma categoria forte, competitiva, tanto que todos os títulos em possíveis (quatro: geral na CLA e C250 e Master na GLA e C250) chegaram em aberto até a última etapa em dezembro.

 

Se somarmos às mudanças que passamos na categoria do ano de 2017 para o ano de 2018 ao que o Brasil com um todo passou nos últimos anos, conseguirmos manter a categoria em alto nível foi um sucesso e como todos pensamos que o país vai melhorar a partir de 2019, teremos um ano ainda melhor para a nossa categoria.

 

 

 

Temos planos bons e até bastante desafiadores. Estamos pensando na vinda de um novo carro para fazer parte do evento, uma categoria diferenciada, que vai se juntar às categorias já existentes no evento, que são a CLA e a C250, que pelo que temos conversado entre nós há uma possibilidade concreta de crescimento do grid e que este novo carro vai ser um algo a mais para o evento e quem sabe com algumas coisas diferentes, onde estamos conversando com o Carlos Col para vermos a melhor forma de fazer.

 

Betão Fonseca – Equipe Centerbus Sambaiba

Eu preciso agradecer antes de tudo. Agradecer ao grupo de pilotos, aos chefes de equipe que deram uma grande demonstração de amizade, companheirismo e comprometimento e mesmo com a menor participação da Mercedes Benz como montadora e com a total responsabilidade nas mãos de Carlos Col, posso dizer que somos vitoriosos, que somos privilegiados. São nove anos de categoria desde a primeira temporada com o modelo C250. Acho que mostramos a força que temos trabalhando juntos.

 

 

 

Para a temporada de 2019 esperamos ter novamente um grid com 38 a 40 carros, com cerca de metade com o modelo CLA e a outra metade com o modelo C250. A categoria fala por si só. Nossa equipe vai continuar investindo e abrindo espaço para pilotos que queiram correr e a temporada de 2019 vai ter novidades. Estamos todos trabalhando para o espetáculo ficar mais bonito, mais sonoro, introduzir um sistema de “push” como tem em outras categorias no Brasil e no exterior, procurar encaixar na grade do evento a realização de duas corridas de 25 minutos, com inversão de grid na segunda prova, ao invés do formato de corrida única... são coisas que estamos conversando entre nós e com o promotor para vermos as possibilidades.

 

Trabalhar com uma pessoa com a visão de automobilismo que tem o Carlos Col é um privilégio e um aprendizado, porque ele sabe como fazer o espetáculo acontecer e a Copa Truck está aí par todos verem como em dois anos ele recuperou o prestigio das corridas de caminhões e com isso todos ganhamos, o automobilismo ganha e quem sabe podemos fazer um projeto dentro da lei de incentivo ao esporte e conseguir com ajuda federal melhorar ainda mais o esporte a motor, não apenas nossa categoria, mas vindo desde o kartismo.

 

Estou conversando com a reportagem do site dos Nobres do Grid depois de um ano, quando conversamos sobre a realidade que se apresentava para nós e as incertezas que tínhamos para a temporada de 2018 e, com muita força, fé e trabalho, as coisas deram certo e até mais certo do que esperávamos. A união em torno do objetivo de manter a categoria foi fundamental e somos vencedores, todos nós. Quem sabe até isso incentive a Mercedes Benz a vir a investir mais na categoria, onde todos sabem que houve uma redução na participação deles, mas eles não nos abandonaram e, num futuro, uma participação maior seja possível.

 

 

 

No ano passado eu cheguei a falar sobre um dia termos um carro ainda melhor, no caso o modelo C63 correndo aqui no Brasil, mas ao longo deste ano foi surgindo uma ideia mais ousada e que só não se concretizou ainda devido ao alto valor do dólar em relação ao real, mas que estamos acreditando que com a mudança nos rumos do país, com a entrada de capital estrangeiro que esperamos, o câmbio vai ficar mais favorável, e eu sou uma pessoa otimista, mas também sou realista. Para dar este passo de trazer um carro GT4 para fazer parte do nosso espetáculo e isso vai necessitar de um novo trabalho de parcerias e comprometimentos, envolvimentos porque ficar apenas na conta dos proprietários de equipes é algo muito difícil. Vamos ver o que conseguiremos.

 

José Cordova – Equipe Cordova Motorsports

Como todos viram e o Nobres do Grid escreveu o ano de 2017 acabou com uma situação bem difícil, com a saída do apoio da Mercedes Benz como era até então, fora do esquema da VICAR e ficamos meio que sem opção e fomos para a estrutura do Carlos Col, que veio buscando levantar novamente a categoria dos caminhões, que estava morta e assim fomos, duas categorias que precisavam fazer algo com uma nova realidade e fomos fazendo.

 

 

 

Não foi um começo fácil. Tivemos que buscar soluções para fazer o evento funcionar. Nas duas primeiras etapas ainda tivemos a chuva para atrapalhar e depois a greve dos caminhoneiros. Tudo atrapalhando, mas fomos conseguindo fazer a coisa engrenar, gente que não começou o campeonato voltou e chegamos no final da temporada com um grid de 32 carros. Claro que precisamos de mais apoio, mais exposição, assim poderemos ter uma categoria mais forte em 2019.

 

Como dono de equipe, eu gostei da mudança para o evento da Copa Truck. Ficamos melhor acomodados, temos mais tempo de pista, não precisamos ficar em barracas e com todos os horários apertados. A figura do Carlos Col é uma tranquilidade e uma garantia de organização bem feita, de canais de comunicação com a CBA e os autódromos com isso a coisa vai pra frente. A Copa Truck cresceu ao longo do ano e em 2019 vai ter mais uma categoria para tornar o evento ainda mais interessante.

 

 

 

Para o futuro estamos trabalhando com a possibilidade de termos um carro da categoria GT4 no evento, nossa equipe tem interesse em ter um carro desses, mas ainda está sendo conversado e estudado como seria a melhor forma de colocar um terceiro carro nos nossos grids. Talvez não consigamos isso para 2019, mas é algo que está sendo pensado e um carro novo é algo importante na categoria. Ter um novo desafio, haver uma evolução e isso não implica que abandonaremos a C250. podemos ter uma “escada” para o piloto subir de grau de dificuldade na categoria. Fora do Brasil correm carros de diversas classes no mesmo evento, podemos ter isso aqui também. Fica sendo um caminho também para diferentes tamanhos de orçamento. Quem tem um orçamento menor vai correr na C250, quem tem mais, vai para a CLA, que seria praticamente o dobro do orçamento e quem puder mais, vamos ter, em breve, espero, a GT4.

 

Vamos ver o que a temporada de 2019 (e as próximas) nos reservam para que acompanha a categoria. Nossa torcida é que ela se torne cada vem mais forte.

 

 

Da Redação