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Muro das lamentações PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 25 June 2019 23:23

O primeiro semestre de 2019 chega ao fim. E que semestre! De férias no início de junho, tentei me desligar um pouco, relaxar e por a leitura em dia. Um dos artigos que li e me chamou muita a atenção, está no TAB, um dos canais do portal UOL, e que eu deixo aqui o link, pois vale muito a pena a reflexão.

  

Sem dúvida, esse começo de 2019 foi marcado por notícias tristes, especialmente no Brasil. Brumadinho, a morte dos jovens jogadores do Flamengo, assassinato em rede de supermercado, entre outras, e, em nosso meio, duas mortes no Superbike Brasil.

 

Esse texto do TAB debate uma postura comum e cada vez mais utilizada em “incidentes” assim, já que vivemos na época da hipercomunicação. Analisa as notas emitidas por empresas, entidades, governos “lamentando profundamente” algo ruim ocorrido.

 

https://tab.uol.com.br/edicao/desculpas/#mil-desculpas

 

Às vezes, ainda nem se sabe a dimensão da tragédia, mas a nota já está produzida. Em alguns casos, fazendo parecer que o causador de tudo aquilo é também vítima. É bem interessante os aspectos levantados neste texto, principalmente, com relação ao “conceito pessoa jurídica”.

 

A tragédia em Brumadinho foi culpa da Vale. Mas quem é a Vale? Um CNPJ? Ou as pessoas que deveriam vistoriar a obra? Os contratos? Com as notas de esclarecimentos, as empresas tentam responder o mais rápido possível para acalmar os que clamam por respostas. E vão empurrando até que um novo escândalo surja e outra nota de “lamentação” seja divulgada.

 

Em 2015, quando a cidade de Mariana, em Minas Gerais, também foi tomada pela lama, a Samarco – mineradora que também é controlada pela Vale – lamentou profundamente o ocorrido. Menos de quatro anos depois, lamentar apenas não salvou as vítimas de Brumadinho.

 

Claro que a justiça está trabalhando, as pessoas envolvidas sendo julgadas, algumas presas, mas é preciso fazer mais do que lamentar.

 

Voltando às pistas, também torço muito para que não vejamos mais nenhuma nota lamentando a morte de um piloto, por questões que poderiam ter sido evitadas.

 

Automobilismo, motociclismo são esportes de risco, fatalidades acontecem. Mas é preciso minimizar e trabalhar pela segurança. Não consigo ver com naturalidade a morte de quatro pilotos nas três últimas temporadas do Superbike, sendo duas em 2019, campeonato que ainda está na metade.

 

Li que a categoria já criou uma Comissão de Segurança e espero que realmente tomem todas as medidas cabíveis para que o esporte nos traga notícias de vitórias, superação, sem mais notas de lamentação.

 

Fernanda Gonçalves

 

Fernanda Gonçalves é Diretora Executiva da FGCom Assessoria em Comunicação

Quer saber mais? Conheça o nosso site: www.fgcom.com.br