E aê Galera... agora é comigo! Em um final de semana com 5 corridas em três das principais categorias do país, precisamos parabenizar os narradores e comentaristas que trabalharam muito bem no sábado e no domingo. A alta qualidade das narrações do Sinestro, que passou o final de semana em Mogi-Guaçu a gente já conhece, assim como os picantes comentários do Tabasco. Eu não lembrava do Eduardo Serratto como comentarista, mas ele foi seguro e não tentou inventar, coisa que uns medalhões gostam de fazer e falam bobagem (a interjeição não era bem essa...). Na abertura do brasileiro de endurance, sem a presença do Alexi Lalas, agora narrador da Fórmula Indy na TV Cultura, com a transmissão pelo Bandsports tivemos a ótima narração de Octávio ‘Tatá’ Muniz, que não é auxiliar de almoxarifado e mandou bem nas 4 horas de transmissão e que teve os comentários do sobrinho torto do patrocinador, que não comprometeu a transmissão. Parabéns dados, vamos às corridas. Na GT Sprint Race tivemos um grid com 20 carros e muito medalhão se envolvendo na categoria. Se no ano passado tivemos a chegada de Thiago Camilo e dos irmãos Sperafico, em 2021 o time de pilotos ganhou reforços com a chegada de Gabriel Casagrande e Julio Campos, que no sábado estava em Goiânia, no brasileiro de endurance. Na corrida 1, Gabriel Casagrande fez a pole, mas perdeu a ponta depois de um three wide na reta após a bandeira verde. Teve esparramo, gente na grama e quem se deu bem foi Marcelo Henriques, que foi por dentro na primeira curva e tomou a ponta. A liderança só durou 4 voltas, pois no início da 5ª volta, Gabriel Casagrande recuperou a liderança e deixou o pelotão pra trás, vencendo na classe PRO. Na classe PROAM, depois do enrosco na primeira curva da primeira corrida, um acidente levantou poeira na pista, deu uma embolada no pelotão intermediário e muita gente teve o desempenho comprometido, mas teve quem levou vantagem e Pedro Costa foi um destes que aproveitou o momento para colocar bem seu carro na disputa e chegar em primeiro na classe. Na Classe AM, Bruno Campos confirmou o que fez nos treinos onde fez a pole para as duas corridas e recebeu a quadriculada em 1°. Com vinte carros no grid e alguns pilotos de categorias nacionais, a GT Sprint Race abriu a temporada 2021 (imagem: youtube) Cerca de quatro horas depois, Sérgio Ramalho, que faz dupla com Eduardo Trindade, venceu a segunda corrida da etapa de abertura da temporada. Pedro Ferro (que é piloto na Stock Light), e faz dupla com Lourenço Beirão, chegou em segundo na geral da prova e venceu pela classe PROAM. Julio Campos teve que largar na última posição por não ter participado dos treinos, mas deu um show na pista pra chegar em terceiro. Bruno Campos voltou a vencer na classe AM. As próximas corridas da GT Sprint Race, que serão disputadas no formato “Special Edition”, estão previstas para o dia 23 de maio, no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia, que receberá a categoria pela segunda vez. A Copa HB20 teve início com um grid recorde, reunindo 40 carros no Velocittà e com algumas novidades. A maior delas foi a criação de uma nova classe: a “Elite”. As antigas classes foram mantidas, sendo a “Super” destinada aos estreantes e pilotos com menos experiência e a “Pro” para pilotos profissionais e com resultados relevantes em outras categorias. A “Elite” foi focada para pilotos com alguma experiência, que buscam vaga na Pro. A etapa de abertura fez um homenagem a Marcos Mocci, colaborador da categoria e que faleceu no último mês de março e a programação reservou uma corrida para a tarde de sábado e a segunda para a manhã do domingo. Nos treinos, quem chamou atenção foi a piloto da categoria “Super”, Thaline Chicosky, que cravou a pole position na sua categoria. Na corrida do sábado, o pole posiion geral, Raphael Abate, largou bem, contornou a primeira curva na frente e deixou o pelotão para trás, fugindo das disputas que foram prá lá de acirradas. A piloto do carro 23 que o diga. Não teve essa coisa de “gentleman drivers” com ela, que tomou bordoada de todos os lados e aprendeu – assim espero – que não dá pra ser “lady driver”. Tem que ser casca grossa, chutar os (a anatomia humana do sexo masculino que todo mundo sabe qual é, mas eu não posso escrever aqui) dos pilotos e não deixar barato. No top 3 na geral, tivemos Raphael Abate, Bruno Testa e Kleber Eletric. Na categoria “Elite” o vencedor foi Edgar Colamarino (12° na geral) e na “Super” ganhou Enzo Gianfratti (23° na geral). A Copa HB20 começou a temporada 2021 com 40 carros no grid divididos em 3 categorias e muita disputa (Imagem: youtube) No domingo, com a largada onde o grid da “Pro” deveria ter a inversão dos 5 primeiros e o “lastro do sucesso” para os vencedores, mas o Sinestro corrigiu a informação passada no sábado. Apenas os dois primeiros estavam com as posições trocadas (a troca depende do tempo de volta na corrida 1 e pode ir de 2 a 10 carros). Bruno Testa, que largou na primeira posição controlou a corrida e recebeu a quadriculada na frente. Raphael Abbate, vencedor da prova de sábado, não demorou pra assumir a segunda posição, mas não teve vida fácil, tendo que se defender dos ataques de Alberto Cattucci para cruzar a linha de chegada em segundo. Cattucci foi o terceiro, com Leonardo Reis em quarto e Luiz Sena Jr fechando o pódio da Pro. Na categoria “Elite”, Daniel Nino voltou a se destacar. Após dominar os treinos de sexta e conquistar a pole position no sábado, o piloto se envolveu em uma confusão na largada e perdeu a liderança, mas conseguiu terminar em segundo. Hoje a sorte mudou e Nino venceu a corrida 2 no Velocitta. Destaque na prova de ontem, Colamarino terminou em segundo, com Juba Giarreta em terceiro. Pela “Super”, Enzo Gianfratti mostrou novamente ser um dos principais destaques da categoria e venceu pela segunda vez no final de semana. O jovem competidor, de 18 anos de idade, concluiu a prova 2 na 16ª posição no geral, entre os 40 carros do grid. A Copa Shell HB20 segue agora para Goiânia, palco da segunda etapa do ano. A rodada dupla acontecerá nos dias 22 e 23 de maio. O Campeonato Brasileiro de Endurance deu sua largada no sábado, no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia. A categoria começa o ano turbinada com a chegada de vários pilotos de peso, como Cacá Bueno, pentacampeão da Stock Car, além de novos carros reunindo-se ao grid e que conta com os carros mais rápidos do Brasil (os protótipos AJR) e super máquinas como Mercedes, Porsche, McLaren, Audi, Aston Martin. Henrique Assunção, Fernando Fortes e Fernando Ohasi conquistaram neste sábado a vitória da Geral e da P1 na etapa de abertura da temporada 2021 do Império Endurance Brasil. A corrida teve quatro horas de duração, mas foi decidida na última hora de prova, quando Fortes assumiu o comando do protótipo AJR #175 e realizou uma fantástica ultrapassagem sobre Pedro Queirolo para cruzar a linha de chegada na primeira colocação. O pódio da geral ainda teve Nilson e Beto Ribeiro na terceira colocação, o trio formado por Emílio Padron, Lucas Kohl e Marcelo Vianna em quarto, e Ricardo Maurício e Marcel Visconde em quinto. Resultado que deu à dupla do Porsche 911 preparado pela equipe Stuttgart a vitória na GT3. Com um elenco de pilotos reforçado e novos modelos de GT, o Brasileiro de Endurance acelerou em Goiânia (imagem: youtube) O pódio da GT3 ainda teve os estreantes Ricardo Baptista e Cacá Bueno (Mercedes) na segunda posição, Allam Khodair e Marcelo Hahn (McLaren) na terceira posição, Guilherme Figueroa e Julio Campos (Mercedes) em quarto e Xandinho Negrão e Andreas Mattheis (Mercedes) em quinto. A próxima etapa do Império Endurance Brasil está marcada para o dia 05 de junho, novamente em Goiânia. Teve uma coisa nessa corrida que não me desceu a garganta. Não só a minha como a de muita gente: na primeira parada dos boxes, mais da metade do grid foi punida por excesso de velocidade nos pits. Teve piloto que saiu e, comunicado da punição, entrou para pagar... e foi punido novamente. Um ou outro piloto ser punido por isso é uma coisa, mais da metade do grid, não. O que será que os iluminados da torre de controle aprontaram desta vez? Não saiu uma explicação até o fechamento dessa coluna. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - Pessoal na transmissão dos treinos da F1 na Band anda saudoso da casa antiga... na sexta-feira quem falou que estava no ex-canal por assinatura foi o Caprichoso. Na manhã do sábado foi o Matuzaleme quem falou que estava no ex-canal de sinal aberto. Corrigiram rapidinho, mas a gente não deixa barato. - Mas, como sempre, o Dr. Smith foi insuperável: segundo ele, os pilotos treinaram pouco na pré-temporada e estavam com dificuldade para se entenderem com a eletrônica... é que em 2020 não tinha eletrônica, coitados... o Goleiro de Pebolim estava em Goiânia, correndo na abertura do Brasileiro de Endurance. #voltagoleirinho. - Sacanagem vergonhosa da TV Cultura, que transmitiu a rodada dupla da Fórmula Indy pela internet. Duvido que o que quer que seja transmitido na programação original tenha mais audiência que a Fórmula Indy. Mas eu e a galera da velocidade prestigiamos o Alexi Lalas e o Taquara Rachada na ótima transmissão, tanto no sábado como no domingo. - E no ‘Show do Esporte’, a super dupla, Palhaço Carequinha e Chapolim Colorada chamaram, ao vivo, a Copa Truck de Fórmula Truck! HUAHUAHUAHUAHUAHUA eles nunca decepcionam! E a galera que me segue nas redes sociais “tá no clima” e também não decepcionam, inclusive já me corrigiu: não é o Palhaço Carequinha, é o filho do Arrelia... Arrelia Jr. HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA - A nossa categoria gourmet, a Porsche Cup, deu uma reorganizada forçada no calendário por conta da pandemia e tivemos a divulgação das novas datas, com a abertura acontecendo no Velocittà nos dias 29 e 30 de maio. Que nada mais atrapalhe porque só tem corrida boa. - Pelo visto o Thiago Marques, que também é leitor da minha coluna, se ligou nas paradas. O safety car, lindo pra caramba (a interjeição não era bem essa...) ganhou um ‘giroflex’ na capota (discreto, mas visível) e acabaram com aquela coisa do assistente com meio corpo de fora na janela do carona agitando uma bandeirinha. - E com um final de semana cheio de corridas, com Fórmula 1, NASCAR, Fórmula Indy, Moto GP, além das categorias nacionais, não tivemos NENHUMA transmissão pelos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...). - Ser o “pobrinho” da turma é mesmo uma porcaria (o adjetivo não era bem esse...), né? Fui fazer nesse domingo, 02/05, passada uma semana das duas corridas de abertura e a parte referente à Stock Light, uma pesquisa na página do site e... não tem coisa (o advérbio não era bem esse...) nenhuma! Está tudo em branco! Eu tenho certeza que a assessoria de imprensa não trabalha de graça e se não trabalha de graça, porque não faz seu trabalho? Se liga nas paradas, assessoria, porque eu tô de olho e vou cobrar até as informações sobre os pilotos, classificação, equipes (essa está incompleta), etc. aparecerem no site. - Adorei a novidade da nota de rodapé! HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |